Olá malta
Vou explicar a situação em que me encontro e que decisão tomei. Na semana passada escrevi que a batalha final ia ser dasemana passada a dois dias. Para isso acontecer ou eu escrevo muito depressa e avanço com os acontecimentos muito depressa ou então dedico este episodio ao que se passa junto de Liliane e do povo de Eyliam e o outro episodio conto só o começo da batalha e o que se passa lá.
Eu escolhi a segunda opção, pois eu quero desenvolver o que se passa junto do estranho povo dos elfos. Peço desculpa se desagradei alguem.
Em relação à enquete sobre uma nova história... essa ideia vai ficar por enquanto suspensa, se houver novidades eu aviso.
Agora o episodio...
Um treino estranho

Liliane estava agora vestida de branco sentada debaixo de uma queda de água. Sentia a água a cair-lhe lá do alto e a molhar-lhe os cabelos caidos pelas costas. Adkerson observava-a também ele meditando à beira do lago. Tinha-lhe dito que aquilo ia purificar-lhe a alma e retirar-lhe a maldição mantendo-a pura, mas Liliane não estava muito convicta.
Ao abrir os olhos sentiu então a diferença, sentia-se em equilibrio com o que a rodeava. Adkerson pareceu também notar a diferença e fez sinal para ela sair. Ela levantou-se e foi ter com ele à sombra onde lhe colocou uma toalha pelas costas.
- A primeira tarefa está concluida. Tens a maldição retirada agora vais ter de aprender a controlar os teus poderes alem de teres uma divida para connosco.
Liliane não estava particularmente satisfeita com a segunda parte. Tinha medo dos seus poderes, sempre que utilizara realmente os seus verdadeiros poderes fora de forma quase instintiva.
- O que se passa? - perguntou Adkerson vendo que se enconlhia na toalha.
- Há medos em mim que não consigo evitar. - sussurrou Liliane como se estivesse a confessar algo.
Para seu espanto viu como o seu professor e companheiro se ria. Devia ser algo relacionado com a parte seguinte do seu treino. Ele pegou na sua mão retraindo-se quando a sentiu fria e levou-a para uma gruta escura, uma gruta muito parecida com uma em que dera a sua alma para se encontrar com a Escuridão.
Adkerson tinha nas suas mãos a espada de Liliane.
- Vai lá dentro, enfrente os teus medos e reconsilia-te com o passado. Deixa a tua espada como quem deixa os problemas para trás das costas. Demora o tempo que precisares.
Liliane pegou na sua espada, a espada que tanto lhe custara a ganhar. Deu-lhe a toalha e entrou na caverna. Assim que foi abraçada pelas sombras começou a ouvir os seus medos. Parecia pior que os seu pesadelos, mais realisticos.
Lembrou-se desde os momentos antes de conhecer os seus colegas em que era rebaixada apenas por ser diferente e por ter sonhos diferentes, depois conheceu uns amigos espectaculars e esses não foram mais os seus problemas. Fantasmas desapareceram.
Suspirou continuou em frente.
Viu pouco depois viu uma restia de luz. Provinha de uma fenda pode constatar. Desembainhando a espada, viu como ela reflectia a luz.
"Tu desde mais trabalho, foste-me fiel, agora está altura de seguir o meu caminho"
Ela enterrou-a e viu como a luz esmoreceu um pouco. O vento assolou por momentos antes de se acalmar novamente. Liliane levantou-se à espera que fosse Adkerson a vir dizer que estava pronta para continuar, mas ficou pálida quando viu a surgir das sombras a sua antiga inimiga e entretanto amiga Galaduine.
-Liliane, tu mataste-me. - acusou ela
Liliane pôs-se de joelhos e colocou-se à sua frente.
- Eu não queria... por favor perdoa-me...
Viu como a sua amiga a segurava pelos ombros e abraçou-a.
- Desculpa eu Liliane, não queria que fosse obrigada a matar-me. Não te preocupes comigo, eu estou bem.
- Vais estar sempre no meu coração.
A sombra esfumou-se e ela saiu. Parecia que o seu coração estava mais leve e não era só o seu coração mas sim toda aquela tensão que o seu corpo parecia guardar. Começou a ver a luz a surgir ao fundo da caverna.
Tudo parecia mais claro e mais reconhecivel, até mesmo Adkerson parecia diferente, mais nitido. Como se um véu tivesse de repente tivesse sido retirado.
Liliane ia tentar mais tarde perceber o que lhe dera, mas mal se viu livre daquela gruta correu e abraçou Adkerson.
- Por favor diz-me que não vou ter de voltar ali. - murmurou Liliane sentindo que ele retribuia o abraço tentando consola-la
- Não, nunca mais vais ser obrigada a entrar novamente ali. Mas agora - separou ele olhando para ela - está na hora de começarmos o outro treino. Mas primeiro vamos comer.
Juntos caminharam para o salão do palácio. Agora Liliane conseguia sentir ainda mais o equilibrio em que tudo se encontrava. Via também como o seu professor a olhava pelo canto do olho sorrindo com os resultados dos treinos.
No salão já estavam um grupo de elfos sentados à mesa. Liliane ficou espantada como eles se comportavam em sociedade, como um gesto parecia fazer parte de uma dança. Sentou-se ao lado de Adkerson e começou a falar com um elfo que estava a seu lado e ela começou a comer silenciosamente.
Apercebeu-se de uma energia que estava ao seu lado e pronta a ser usada. Ao roçar nela viu que era uma energia escura. Com medo deixou-a ficar lá quietinha antes que fizesse asneira. Viu que Adkerson olhava para ela e depois acenou-lhe com a cabeça fazendo sinal que tinha feito bem.
Depois de comer Adkerson foi falar em privado com o rei regressando com um embrulho nos braços, pareceu-lhe um tanto ou quanto carrancudo como se tivesse recebido uma má noticia e que não lhe agradasse minimamente.
Fez-lhe sinal para o seguir indo para o meio da aldeia.
Ele conduziu-a até perto de uma loja de roupa.
- O que se passa? - perguntou Liliane espantada.
- Vais arranjar-te e depois vamos viajar. A batalha vai começar dentro em breve e precisas de ir bem preparada, vais lutar com os nossos costumes e com as nossas armas por isso vou buscar as minhas coisas encontramo-nos aqui.
Liliane ficou ali a ve-lo afastar-se e depois entrou dentro da loja. Viu várias raparigas a rirem-se e a falarem umas com as outras, mas calaram-se ao ver Liliane entrar.
- Desculpem, mas é que Adkerson mandou-se entrar ele falou de uma vez que vou para uma...
- Nós sabemos, anda. - ela reconheceu Valye junto delas e com sorrisos puxaram-na para a parte de trás da loja.
Minutos mais tarde....
Liliane saiu da loja com uma capa a esvoaçar um pouco. Tinham conseguido convence-la a vestir um kimono mas de mini-saia e uns calções por baixo. Ainda estava para descobrir como é que ia lutar num campo de batalha sem protecções.
Quando saiu para a rua viu que Adkerson a esperava com um saco às costas. Quando a viu abriu um pouco a boca apressando a fecha-la.
- Está pronta Adkerson, vê se te cuidas que eu quero voltar a ver-te inteiro. - disse Valye que tinha saído atrás de Liliane e que olhava para o saco de viagem de Adkerson um tanto ou quanto duvidosa.
- Está descansada eu vou voltar.
Depois de se despedirem voltaram-se para um caminho que conduzia para fora da aldeia. A noite ia tomando lugar no vale. Liliane não sabia porquê mas tinha a sensação que seria a ultima vez que voltava a ver aquela aldeia, aquele vale.
Olhou para as estrelas, elas pelo menos podiam dizer que o que vinha aí ia ser um pouco melhor do que deixava para trás das costas. Seguiu Adkerson até ele parar.
- A partir de agora vou ser teu amigo, não teu professor nem teu superior, apenas um amigo. - declarou ele sorridente. Tinha também um pressentimento que não ia estar muito tempo perto dele.
Sorri e fui ter com ele.
- Ainda não me disseste como podia controlar os meus poderes.
- Antes de tudo, quero dar-te algo. - ele passou-lhe aquele embrulho para as mãos. Ao desembrulhar viu que era uma espada enorme, um pouco maior que a anterior. A bainha era toda azul, muito bonita e quando a desembainhou viu que a lamina era finissima.
- Tu deixaste-nos a tua espada e nós damos-te uma. A lâmina vai ser sempre a mais fina e foi feita de proposito para o teu poder. Vais poder controla-la bem
- É linda. Obrigada - disse Liliane segurando-a bem.
- Quanto ao teu poder, tu já o controlas bem, mas se te deixares levar pelo instinto também não há problema, o poder pertence-te por isso agora sem maldição já deves conseguir controlar.
Liliane sorriu e deixou-se envolver por aquela magia negra que há muito mantinha guardada para alguma emergencia. Era maravilhoso.
- Vá não te canses, vais ter uma batalha pela frente e vais ter de andar todo o caminho. - sugeriu ele.
A espada tinha uma tira e Liliane colocou-a à tiracolo enfrentando de cabeça erguida o proximo caminho.
O episodio fica por aqui. Desculpem a demora, não tenho tido muito tempo. Espero mesmo assim que gostem.
Até sexta ou sábado
Iruvienne
1 comentário:
Desculpa crida, mas acho que tas num momento muito decisivo, entao acho que a historia deveria (na minha openião) estar numa reta final - desenvolve, mas nao deixa de ter a sua graça, acho que estou mais entusiasmada na nova historia , será k é da surpresa? talvez...
kiss
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