
Liliane começou a ir pelo caminho contrário aos seus amigos com Alsan ao seu encalço. Viu na cara de Alsan aquela ansia que ela também sentira quando primeiro aprendera a pegar numa espada.
- Acalma-te, isto não é algo que depois nos orgulhamos.
Chegaram a uma unica porta. Liliane não se importou e abriu-a, lá dentro estavam alguns guardas a comer e a beber, mas mal viram aquela estranha rapariga de cabelos soltos mas com uma espada na mão pegaram imediatamente nas suas armas.
Alsan queria passar à frente de Liliane, mas ela fez sinal para que não, mas fixou alarmado quando viu eles a avançarem para ela e ela sem reagir, sem levantar a sua espada.
- Queria falar com o mago - disse Liliane com uma voz calma mas fria.
Os guardas afastaram-se assustados. Alsan não compreendia aquela reacção, mas se ele tivesse visto os seus olhos frios como a morte ou então tivesse sentido aquela pontada de poder negro que ela mandara não se atreveria em questionar-se.
Ela avançou com Alsan atrás dela impressionado. Agora sentia-se mais orgulhoso em te-la como professora. Continuaram a subir, aquilo devia ser uma torre enorme. Mais uma porta, ela atravessou-a sem interromper a sua marcha. Alsan começava a questionar se ela não temia o que estava do outro lado.
Desta vez a sala era muito mais luxuosa e maior. Tinha uma forma retangular e de um lado havia muitas janelas deixando passar um sol radioso. Alsan afastou-se um bocado.
- Não te afastes muito - disse como um sussurro Liliane - e não deixes a guarda em baixo, isto vai ser a tua luta e não minha.
Alsan olhou para ela, compreendeu a grande responsabilidade que ela estava a por sobre os seus ombros, mas pareceu-lhe uma coisa simples.
- Voltamo-nos a ver não é Liliane? - perguntou um homem que estava a olhar lá para fora. Ao ter aquela preocupação com a segurança de Alsan nem sequer tinha visto que por entre aqueles raios de sol que entravam pelas janelas estava um homem.
- Parece que não foi à muito tempo.
- Num entanto foi numa outra era. A era das lendas ou lá como se chamava.
-Desta vez não vou ser eu a lutar contigo mas sim o meu amigo Alsan.
Liliane empurrou Alsan que avançava com a espada erguida mas a tremer como varas verdes. Ela soube que seria um combate perdido, mas foi ao ouvir o riso do mago que ela decidiu tomar alguma atitude.
Avançando também pegou melhor na sua espada fina e afastou Alsan do caminho.
- Mas o que..?
- Vais observar e aprender, isto é algo muito grande para ti, ainda..
Alsan fez uma cara feia mas encostou-se a ver como Liliane e o mago se olhavam. Agora que observava Liliane ela parecia um pouco diferente do que aquela que encontrara lá em sua casa na america.
- As coisas entre nós não ficaram bem esclarecidas como da ultima vez. - disse Liliane
- Nem sequer tivemos oportunidade de lutar.
O mago retirou uma espada e colocou-se em posição de combate, mas Liliane decidiu à ultima da hora testar os seus poderes de Senhora da Escuridão e da Morte. Ao ver ela avançar novamente para Alsan o mago ficou desconcertado.
- Guarda-me a espada, e tudo o que vires fica para ti.
Ele segurou na espada e viu como ela se afastava.
- Então como vais lutar? - perguntou o mago
- És mago não és? Vou mostrar-te quem realmente sou.
Ele avançou com uma esfera de energia em riste, mas viu que Liliane sorriu e invocou o seu poder. Alsan assustou-se quando viu as sombras da sala a alongarem-se e a segurarem o mago pelos pulsos parando-o.
Ele nem soube o que se passou olhando para ela. Viu que Liliane sorria e que os seus olhos transmitiam morte.
- Quem és tu? - perguntou um pouco assustado
Ela segurou com a mão a cara do mago e disse suavemente
- Sou a senhora da escuridão meu querido. Alsan acaba com ele.
Ela virou costas enquanto Alsan avançava tremulo com a espada na mão. Colocou-a debaixo do pescoço e olhou para Liliane. Ela não deveria estar à espera que ele cortasse aquele pescoço. Ela olhava para ele espectante.
- Desculpa Liliane mas não consigo.
Liliane não disse nada. Mas avançou retirando a espada da mão de Alsan e espetou-o no coração do mago fazendo com que o sangue se espalhasse pelo chão. Alsan estava aterrorizado, nunca tinha visto alguem ser morto.
- Isto é um trabalho sujo mas é o que te respera se vieres connosco. Agora vamos embora.
E saiu da sala deixando Alsan plantado a olhar para o sangue no chão.
"será que é isto que eu quero?"
1 comentário:
Sim, o olímpio ainda anda por perto, era só para dizer que ainda seigo esta (maravilhosa) hist´roia :D no fim de ler este episodio , lembrei-me de como tudo começou, o nosso blog, e a nossa reacção aos primeiro comentários da tua hisotira e principalmente de como eramos tão unidos para manter este blog em pé, tens nas tuas mãos um dos nossos maiores tesouros (á Liliane, Siena, Nicleidio, Arane, Miliane .. por todos )continua(*)
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