sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação


Olá

Aqui estou para mais um episodio. Tenho uma surpresa preparada para a batalha mas não se preocupem, quando chegarmos lá logo verão do que se trata.

Sabem, acho que hoje não vai precisar de nenhuma apresentação especial, apenas que vou escrever hoje um episodio, que eu espero que fique do vosso agrado, e ainda não tenho nenhuma ideia. Hão de surgir à medida que vou escrevendo.


No episódio anterior:

Liliane encontrou o povo elfico, povo Eyliam. Contaram-lhe lá que podiam retirar-lhe a maldição em troca de algo. Mas o que é que ia sacrificar mais? por outro lado o resto do grupo chegou finalmente ao campo de batalha. O que acontecerá por lá?


Iniciando o treino

Treinando para a batalha



Liliane acordou com uma pessoa a bater-lhe à porta. Levantou-se rapidamente e vestiu o seu roupão à pressa. Ao abrir verificou que era Valye, a rapariga que a acompanhara ao quarto, que trazia um tabuleiro nas mãos.

- Peço desculpa em acorda-la mas o rei mandou-me chama-la e eu vim ajuda-la a arrumar-se.

- Com certeza. O que achas que devo vestir? - perguntou Liliane abrindo as portas do roupeiro do quarto. Valye parecia pensativa mas acabou por escolher um vestido verde escuro com bordados em dourados.

- Simples mas com um pouco de requinte. - Sorriu ao passar-lhe o vestido. Vestiu-o rapidamente e pegando num pequeno pão de leite que ela lhe tinha trazido e foi quase a correr para o salão. Ainda disse um breve obrigado a Valye à medida que avançava no corredor.

Quando chegou à porta do salão parou ao pé dos guardas.

- Estás cansada - comentou um. Aquele comentário valeu um breve sorriso.

- Vim o mais rápido que podia. Podem avisar o rei Kian que eu já me encontro aqui.

- Com certeza.

Um guarda abriu a porta e anunciou que ela ali estava. Fazendo sinal Liliane entrou. Tudo parecia estar igual ao dia anterior, porem tudo estava mais luminoso e animado. Ao lado do rei estava uma mulher que ela supôs e muito bem ser sua mulher. Do outro lado estava um rapaz jovem, que aparentava serem da mesma idade,e ... muito bem aparentado.

Liliane adorava saber quem seria.

- Bom dia Liliane - saudou o rei.

- Bom dia sua majestade - disse Liliane fazendo uma vénia de cortesia.

- Tal como foi combinado pensaste na proposta que te fiz ontem

- Concerteza - afirmou Liliane pensando na proposta de remoção da maldição - estou apta para fazer for o que for para retirar a maldição, porém não sei o que dar em troca.

O rei reflectiu, mas depois o jovem sussurrou algo ao ouvido do rei com que ele pareceu concordar. A rainha porem não desviava os olhos de Liliane.

- Tens uma coisa que podes dar e fazer. Este jovem, Adkerson, vai ser teu instrutor e vai dizer-te o que precisas de fazer para pagares a tua divida para connosco, também é ele que te vai treinar.

Liliane sentia-se grata.

- Quando é que começamos? - perguntou Liliane em geral.

- Quando tu quiseres. - respondeu o tal Adkerson - Queres ir ver as vistas?

Ele fez aquela pergunta como qualquer pessoa daquela idade faria, mas isso valeu um severo olhar do rei e um riso da rainha. Depois de um assentimento os dois sairam para a rua. Ali Liliane pode ver melhor como era Adkerson. Tinha uns cabelos castanhos e uns olhos castanhos e tinha uma cara de estar quase sempre a sorrir.

- Já agora como te chamas? - perguntou sorridente encaminhando-se para um caminho de pó que seguia até uma serra proxima.

- Liliane. - tinha a noção que iam ser bons amigos.

Quando chegaram ao topo avistaram todo o vale até ao horizonte. Era uma vista absolutamente fantastica e que dava a Liliane a vontade de voar. Sabia porem que estava na presença de um estranho, e que tecnicamente era superior a ela, era seu professor.

Ele parecia olhar para o vale com o mesmo olhar ansioso que ela. Nenhum deles quebrou o silêncio até que Adkerson falou.

- Aprendeste bem o valor da paciencia, isso é bom. Mas como é obvio tens tanto desejo de voar como eu.

- Isso é bem verdade. Mas se não me engano também tu desejavas voar.

Ele sorriu, Liliane tinha acertado em cheio.

- Deram-me a missão de te ajudar porque tal como tu posso voar e tenho alguns dons bem poderosos na área da magia.

- Então e como é que isto vai processar-se?

- Quais sãos os teus medos? Os teus principais medos e fraquezas?


Aran estava a descarregar os seus alforges na tenda a que lhe estava destinado. A ele e a Nicleido. Encontrou no meio das suas coisas a espada que Liliane lhe tinha dado para treinar, havia tanto tempo que não praticava...

Doroteia entrou. Trazia na mão um punhal um pouco maior do que era habitual e parecia tão calma com o que se passava como se estivesse a passear num jardim. Pareceu espantada ao vê-lo com a espada na mão.

- Quando te vi não vi essa espada, quem ta fez? - perguntou curiosa

- Foi Liliane, fez uma arma para cada um de nós.

- Vim perguntar se quererias ir treinar comigo, acho que o confronto vai ser daqui a dois dias se os do outro lado não mudarem as suas decisões.

- Pode ser. Onde estão as outras?

- Miliane está a treinar com as outras jovens no tiro ao arco, Siena está a treinar com o meu irmão Helidoro e Nicleido está com os guardiães a colaborar na elaboração do plano de ataque.

- Ok eu vou contigo treinar.

Doroteia saiu com Aran para uma pequena arena onde alguns soldados treinavam e outros ficavam apenas a ver. Começaram a olhar para Doroteia com um bocado de incredulidade e sorrisos manhosos.

Onde é que uma rapariga, uma dama ia para o campo de batalha? E quando é que combatia com um punhal com um rapaz e numa arena publica? Mas depressa mudaram as opiniões mal começaram a combrater.

Aran podia ser rápido e ter golpes certeiros, mas Doroteia com os dons de prever o futuro previa todos os ataques de Aran bloqueando-os. Aran ficou surpreso quando passado pouco tempo já tinha o pequeno punhal no seu pescoço.

- Penso que vais ter de treinar mais nestes proximos dias, não queremos que este pequeno pescoço seja manchado de sangue.

- Não penses que vais levar a melhor da proxima vez. Quero a desforra.

Depressa começaram outra vez a lutar e a combater até que quando o sol já se estava a por pararam. Estavam estoirados mas mesmo assim tinham feito progressos. Aran já conseguira vencer pelo menos três vezes Doroteia, se bem que ainda estava para descobrir como.

Foi cada um para a sua tenda, mas quando Aran entrou na sua encontrou Nicleido com a sua lança, Miliane com o arco e um seta e Siena com aquela estranha espada. Pareciam prontos para um ataque não fossem as roupas um bocadinho mais arranjadas que o esperado.

- O que se passa? - perguntou Aran intrigado.

- Houve uma alteração no padrão tempo e espaço.

- O que queres dizer com isso? - perguntou intrigado.

- Segundo a lenda do povo Vierno a batalha passava perto do antigo templo do equilibrio numa planicie árida e que apenas três dos cinco estavam presentes - recordou Miliane

- O que não acontece. Além de que sinto que daqui a dois dias os padrões do Tempo vão ser muito fortes. - adiantou Siena agarrando a sua ampulheta

- O que quer dizer que vamos ter uma oportunidade de regressar - concluiu Nicleido - porem falta Liliane e não me apetece deixa-los sem a nossa ajuda.

- E ainda não descobrimos nada daquilo que queriamos.

Ficaram ali no silencio da tenda de Aran sem mais nada a adiantar. Aquilo era uma opção dificil e que só com muita calma e ao analisar todas as situações podiam chegar a uma decisão.


Hoje fica por aqui. Não tenho mais tempo, se bem que eu adoraria estar aqui a noite toda a escrever. A imagem é de Liliane com o povo Eyliam. Espero que gostem

Até sexta ou sábado

Iruvienne



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