quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Aviso

Por motivos de estar ainda a adaptar ao novo ano e motivos de estar cansada da noite de passagem do ano aviso que esta semana não irá haver episódio de Uma História...A nossa História...Magia e Imaginação.
Não se preocupem porque para a outra semana já vou voltar.

Peço desculpa
Iruvienne

Bom ano 2009

Bom Ano 2009




Bem hoje é um dia especial.

Estejam onde estiverem, com quem estiverem peçam um desejo porque hoje mais do que nunca tudo pode acontecer.

Desejo a todos um excelente ano 2009 com todas as surpresas possiveis e imaginar, cheio de sorte, cheio de magia.

Neste fim de ano agradeço mais uma vez, sem vocês nada disto era possivel.

Bom ano 2009



P.S.

No proximo ano a história vai continuar cheia de surpresas, espero que continuem comigo a dar a vossa opinião e ajudarem-me a torna-la ainda mais fascinante.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Uma pequena anotação

Ocorreu um problema ao editar a história, ela aparece por baixo da mensagem de natal
Espero que gostem.
Iruvienne

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal

FELIZ NATAL CHEIO DE COISAS BOAS
CHEIO DE MAGIA
E SEM FALTAR MUITOS DOCES E CHOCOLATES!





Hoje vou só deixar uma mensagem rápida desejando o melhor a vocês todos.

O melhor do Natal é estar com os amigos festejando cada minuto na alegria deles, e nunca esquecer de cada momento. Cada prenda, cada objecto pode ser muito bonito ou muito feio mas o que conta é a indenção e o sentimento de quem dá.

Sejam felizes e tenham muita sorte.

Sem mais para dizer

Bom Natal

Iruvienne

Uma História...A nossa História...Magia e Imaginação / Episódio Natal



Bem este episódio devia ser para sábado mas sendo assim escrevo hoje.




Destino errado


Viagem no mar




A primeira coisa que notaram de errado foi que estava tudo muito silêncioso, a outra foi um calor abrasador que se abateu sobre eles. Ao olharem em volta viram que estavam no meio do nada...bem não exactamente nada, antes mais um deserto.


- Acho que precisas de pratica. - riu-se Miliane ao dar uma palmada nas costas de Siena ainda meio espantada com o seu feito.


Siena ainda assim não compreendia o seu erro, tinha visto Miliane fazer aquilo montes de vezes.


- Com erros ou não temos sair deste sol omais depressa possivel senão algo de grave vai acontecer - disse Aran já a transpirar por todos os poros.


Miliane olhou para eles com uma ideia. Concentrando toda a sua energia transformou-se num elefante. Era seu poder transformar-se no que quisesse, a sua alma ainda não tinha assumido uma forma.


Cada um sorriu, começavam a habituar-se àqueles pequenos fenomenos. Todos subiram para as costas de Miliane, Nicleido fez um feitiço onde uma pequena nuvem aparecia sobre as suas cabeças refrescando-os de momentos a momentos com pequenas gotas de água.


O sol foi-se deitar mais cedo do que habitual, ou assim pareceu aos nossos amigos. Estavam todos a cair quase mortos de sono. Miliane parou e transformou-se novamente em rapariga, estava estoirada.


- Miliane está tudo bem? - perguntou Siena preocupada com ela oferecendo-lhe o odre de água.


- Só cansada, extremamente cansada.


- Alem disso está a começar a ficar frio. - afirmou Nicleido ao fazer desaparecer aquela nuvem.


- Acho que posso tratar disso.


Aran espantou-os com aquela oferta de serviços. Levantou-se e estalando os dedos uma fogueira surgiu no meio daquela roda. Era uma fogueira agradecida pelos quatro uma vez que no deserto as oscilações de temperatura faz parecer que estão num outro planeta.


Cada um se aconchegou em redor da roda e sem saberem adormeceram. Bem, quase todos Nicleido permaneceu acordado fazendo de vigia. A noite pode ser muito perigosa, ou assim parecia desde que Liliane se tinha ido embora.


Aquela desculpa dada por Miliane não o convencia, deveria haver uma outra desculpa, uma outra razão por a sua amiga ter ido embora sem dizer nada a ninguém. Tencionava interrogar Miliane mais tarde, agora ia deixa-la descansar.


Quase a amanhecer Aran acordou oferecendo-se para fazer agora ele o turno de vigia. Nic agradeceu, não sabia muito bem como Aran se tinha tornado tão simpático. Que mudanças é que aquele grupo já tinha mudado realmente?


Começou a nascer o sol, parecera-lhe logo mais vermelho do que o habitual. Começou a ouvir guizos, assustado acordou imediatamente os seus colegas.


- O que é? - perguntou um tanto ou quanto confusa Miliane.


- Alguem se aproxima. - sussurrou Aran


Siena tentou fazer algo que há muito tempo não fazia. Tentar ouvir os pensamentos dos outros. Normalmente não usava este dom pois não gostava de ouvir os pensametos dos seus amigos, achava que era uma invasão de privacidade, e ouvir os pensamentos das outras pessoas era tão chato!


Mas daquela vez achou-o util. Com um tentaculo mental perscutou o ambiente em redor. Sentia a consciencia de minusculos seres, animais e pequenas plantas que tentavam sobreviver àquele abrasador inferno.


Mas quando se virou para o outro lado deu-se conta da presença de outras mentes bem protegidas atrás de muros fortificados. Uma voz mental interpelou-a


"Quem és?"


"Siena, e quem são vocês?"


"Povo do deserto, vocês não são daqui"


Siena enviou uma imagem de onde estavam. Sentiu a concordancia do outro lado e abriu os olhos, não os lembrava de os ter fechado, mas isso agora não importava tinha de avisar os seus companheiros de que eram amigos.


- São apenas o povo do deserto, convidei-os a virem até aqui, não os tratem mal.


Sentaram-se à espera do povo do deserto. Entretanto meteram as suas capas pelas costas e o capus na cabeça, isso protegia-os do calor parecendo um pequeno frigorifico ambulante.


Um a um surgiram o povo. Cada um estava como eles enrolado em várias mantas. Pareciam espantados ao encontrarem quatro jovens sozinhos no meio do deserto.


- Que fazem aqui? Sozinhos no meio do deserto? - perguntou o que estava mais à frente.


- Tivemos um pequeno problema no nosso meio de transporte.


- Então sigam-nos.


Os quatro levantaram-se e subiram a duna. Ficaram espantados do que encontraram do outro lado. Uma enorme caravana de camelos e mulas cobertas de malas e tendas. Aquele povo sorriu perante o espanto deles e guiaram-nos a dois camelos.


Ajudaram-nos a montar e caminharam o dia todo não falando para poupar energias. Siena estava espantada ao perceber que Miliane e Nicleido estavam a comunicar pelas mentes e sem querer intrometeu-se na conversa.


"Vocês também sabem falar com a mente?"


"Siena!" exclamaram Miliane e Nicleido nas suas mentes.


"Desculpem, pensava que só eu sabia fazer isso."

"Foi o meu avô que me ensinou quando era pequeno, durante algum tempo tive a ensinar Miliane, Aran e Liliane, só que soube desde logo que tu conseguias falar por isso não me incomodei, pensei que já sabias isso?"

"Oh! Está bem. Mas o que é que estavam a falar, esta viagem está a adormecer-me e está falta de Natureza a matar-me"


"Bem estava a contar a verdade sobre Liliane, sabes que eu não podia contar o que sabia à frente de Giudito, uma vez que já começava a desconfiar dele"


"Conta quero saber tudo?"


Miliane contou sobre o que acontecera entre Liliane e Galbierena, contou-lhe tambem o que sabia sobre os verdadeiros pais de Liliane, melhor dizendo quem era a sua mãe.


"Oh meu deus!" exclamou Siena, ouviu-se tambem um om de espanto de Aran, afinal tambem ele estava a ouvir a conversa.


"Pois mas isso não deixa de ser nossa amiga"


Quando deixaram de prestar atenção à conversa e apreciar o que estava em redor notaram que tinha passado muito tempo. O sol já se estava a começar a por e estavam quase a chegar a um acampamento maior.


Um homem muito velho vestido apenas com roupas pretas e pequenos pormenores em ouro esperava-os muito direito.


Cada um desmontou e fez uma vénia àquele senhor. Os nossos amigos chegaram à sua frente e também fizeram vénias.


- Bem vindo Guardiães, estava à vossa espera. Bem vindos à terra das memórias.


Liliane encontrava-se já em alto mar. Os marinheiros tratavam-na bem e gostava de sentir o vento à noite ao luar. O capitão vinha por vezes falar com ela contando histórias e lendas do mar.


- Peço desculpa de me intrometer mas tem a certeza do que vai fazer.


Liliane que estava a olhar para o mar olhou-o nos olhos. O capitão estremeceu. Ela tinha tido tempo para se lavar e mudar de roupa. O seu vestido azul escuro confundia-se com o mar e o ceu. Os seus olhos estavam agora mais calorosos do que no dia da chegada.


- O senhor tem uma filha no porto à sua espera, tem a minha idad, 15 anos, é pura em alma e corpo, qual é a sua pergunta realmente?


O capitão olhou espantada. Aquela rapariga sabia muito, nunca tinha contado aquilo aos seus marujos nem a ninguém. Como podia uma estranha saber aquilo? Aquela atitude também o assustava, ela era directa, percebia quando andava com rodeios ou quando queria apenas diverti-la.


Apreciava muito essa caracteristica, não suportava aquelas pessoas que andavam com muitos rodeios para contar a verdade. Alem disso parecia-lhe uma rapariga culta, não daquelas raparigas futeis.


- Para onde irá a seguir? O que vai fazer àquela ilha?


Ela sorriu.


- O destino é incerto. Estou certa que já ouviu a lenda dos guardiões, estou certa.


- Concerteza, é uma lenda muito falada entre os marinheiros.


- Bem preciso de ir à ilha para esclarecer umas duvidas com os deuses, nem que para isso tenha de dar a minha alma, e depois vou reunir-me com os guardiões.


- Isso quer dizer que os guardiões ainda estão vivos?


- Não, quer dizer que isto é uma nova era e prepara-te que tudo aquilo que conheces estás prestes a mudar.


Ficaram ali a olhar para o horizonte onde um novo dia nascia.


O episódio fica por aqui. A imagem é Miliane no deserto.

Espero que gostem

Até breve

Iruvienne

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Extra história / O passado / Um Natal part 1





Bem, isto é uma epoca natalicia e nada como tentar escrever todos os dias.


É nesta epoca que nos lembramos mais do que fizemos ao longo do ano que está quase a terminar e de quando eramos pequeninos, por isso pensei, como era o natal dos nossos 5? Bem é nisso que hoje vou escrever, Dois episodiossobre o natal de Siena e Liliane, um natal em que cada uma já possuia um pequeno poder...


Divirtam-se neste natal.




Siena


O Natal em familia




Siena está sentada num banco ao pé dos seus amigos recordando o Natal de quando tinha seis anos...




- Siena trás a travessa que tem o peru. - pedia a mãe


Siena correu para a cozinha entusiasmada, era a noite de consoada, a noite em que toda a familia se reunia, mas que o que mais gostava Siena era os doces.


Com muito esforço pegou na enorme travessa. O peru cozido cheirava deliciosamente.


Ao entrar na sala, observou tudo com muito interesse. A lareira enfeitada com imitação de ramos de pinheiros e fitas aquecia o ambiente, a árvore de Natal parecia cada vez mais pequena de cada ano que passava.


Procurou a sua mãe com os olhos e encontrou-a sentada no sofá com a sua pequena prenda ao colo. A mãe contava-lhe muitas vezes a história de como o Pai Natal trouxera uma irmãzinha.


- Deixa-me ajudar-te - disse o pai pegando na travessa colocando-a na mesa, entretanto ouviu-se a tocar a campainha - Siena podes ir ver quem é.


Como sempre que ouvia a campainha, Siena correu para a porta. Ao abri-la viu os seus outros familiares, familiares que não estava à espera.


- Avó! - gritou de entusiasmo abraçando-a. A sua avó, tios e primos tinham vido da china só para os ver. Como ela traziam vestidos os seus kimonos coloridos proprios para a época.


- Olhem só como a minha pequena neta cresceu. Daqui a nada já és uma senhora. - elogiava a avó.


Siena chegou para o lado deixando todos passarem. Quando estava a fechar a porta viu que alguem ainda não tinha entrado. Era um rapazinho envergonhado tinha ficado à porta com um embrulho nos braços.


Ficou a olhar para ele um pouco espantada.


- Olá. - disse ela, o rapaz olhou para ela assustado, Siena repetiu a palavra em chinês com medo de que ele não tivesse entendido. Aí a cara do rapaz iluminou-se com um sorriso.


- Olá. - mesmo assim ele era timido.


- Entra. - Siena, nem sempre tinha sido envergonhada, mas isso é algo para vos contar noutra altura. Siena pegou na mão do rapaz e puxou-o para a sala. - como te chamas?


- Ren


Aquela noite tinha sido maravilhosa, cheia de tradiçoes e de lembranças. Lembra-se vagamente de que a comida tinha sido muito boa. Siena sorriu ao lembrar-se melhor daquela noite.


Depois daquele jantar vinha a parte convivio. Aí a sua avô tinha contada uma história muito gira sobre a china, dizia que as lendas ainda caminhavam sobre a terra e que as pessoas que tinham um papel na teia do destino nunca morriam, voltavam e ajudavam os vivos.


Na altura não compreendia bem o que aquilo mas agora que revivia aqueles momentos lembrava-se que naquele momento tinha conseguido entender o que pensava a avó, o que é que ela queria dizer com aquilo.


À meia noite foi hora de abrir os presentes. Cada um fez a troca de presentes. Recebera uma boneca nova e umas fitas para o cabelo muito giras. Olhou para os pais à espera de um reconhecimento, mas tudo o que encontrou foi os pais a bajularem a sua irmã.


Na altura ficara invejosa e saira da sala a correr.


- Siena, não fiques triste. - dissera aquele rapaz que a seguira.


Siena olhou para ele espantada. Consegiu perceber ao olhar para o fundo dos seus olhos castanhos que queria que ela se alegrasse.


- Toma aqui está a tua prenda. - disse ele estendendo aquela pequena caixa presente


Siena pegou nela com muito cuidado e ficou sem folego. Dentro daquela pequena caixa estava uma folha de plátano em cristal, cristal que brilhava à luz do candeeiro. A primeira reacção que teve foi de o abraçar.


E depois ele foi-se embora e nunca mais o viu. Siena seguiu o seu caminho e encontrou novos amigos, mas aquele colar com uma folha de platano permanece sempre junto dela, dentro daquela pequena caixa como recordação.


A imagem é de Siena nesse natal.




Liliane


Um Natal sozinha




Liliane está num barco a recordar o Natal, uma noite de Natal de quando tinha dez anos, um natal especial para ela.


Estava quase toda a familia e amigos da escola em sua casa, bem, amigos seus não, fingiam ser seus amigos. Todos ali a sorrirem e a fazerem coisas bonitas uns para os outros e ela ali deixada de parte.


Estava com uma folha de papel onde rabiscara algumas palavras e frases. A sua tabua de adivinhação. Por vezes não precisava daquilo para adivinhar alguma coisa, era como naquele momento, uma aragem de vento veio ao abrirem a porta e veio uma visao.


Uma amiga, uma rapariga chamada Joana estava prestes a receber uma noticia inesperada, ia mudar de casa algo que ela não queria fazer por nada deste mundo.


- Está tudo bem Liliane? - perguntou a mãe ao vê-la pálida e parada.


- Sim mãe.


Depois correu pelo meio da festa à procura de Joana. Viu-a feliz no meio do seu grupinho de amigas. Nunca gostara dela, mas era seu dever informa-la. Tomando coragem foi para perto dela.


- Joana? - perguntou Liliane timidamente.


- Que foi?


- vais mudar de casa - disse baixinho.


- Não te oiço


- Vai mudar de casa para outra cidade diexando isto tudo para trás. - disse Liliane quase gritando. Aquela frase deixou Joana espantada.


- Como sabes isso? O meu pai apenas me disse isso hoje de manhã e ainda não disse a mais ninguem.


- Soube-o pelo vento.


Aquilo fez todos rirem-se e começaram à sua volta a cantarem que ela era uma anormal. Liliane não aguentou aquilo e saiu porta fora pela noite dentro.


Correu e correu pela planicie que se estendia atrás da sua casa. Aquilo era de mais, já não chegava na escola agora tambem em sua casa? Ela não conseguia suportar mais. Depois parou, sentou-se e olhou para as estrelas.


Sonhava em voar.


"Vento desta vez fiz da boa"


"Fizeste o que estava certo" sussurrou ele.


Não se lembra o que aconteceu a seguir. Deve ter acontecido algo porque quando acordou estava no seu quarto deitada na sua cama com a janela aberta. Perguntara aos seus pais o que tinha acontecido mas eles disseram que ela tinha saído mas quando foram ver se ela estava no quarto encontrava-se já a dormir.


Naquele natal não se abriram presentes, não sabe onde é que eles estam agora. Apenas que aquele Natal que julgava que ia ser o melhor tornara-se o pior. Liliane sorriu ao recordar-se, agora que tinha amigos a sério talvés quando tudo acabasse podessem ter um natal feliz.



A imagem é Liliane quando fugiu naquele Natal



Bem vou escrever para a proxima os restantes.


Espero que estejam a gostar desta semana.




Iruvienne




segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Noticia / Comunicado / Uma surpresa de Natal antecipada


Olá malta.

Não se assustem, isto não vai dizer nada de desagradável muito pelo contrario.

Primeiro queria agradecer muito pelas dicas, ainda sou muito inexperiente a escrever este tipo de histórias assim tão longas e por isso é optimo ter ajudas.

Quero agradecer tambem aos meus amigos (que são todos vocês) por manterem em mim o desejo de continuar a escrever e motivar o meu sonho de um dia conseguir fazer como alguns de vocês e editar um livro.

Mas já chega de agradecimentos, não foi para isso que vim aqui.

Comecei a escrever o nome das personagens e a historia num caderno para não me esquecer (obrigada mais uma vez por essa dica).

Queria apenas dar a conhecer uma ideia que vou por em pratica mais à frente na história, digamos uma das surpresas de Natal. Aviso já que a ideia pode ser alterada ou posso nem coloca-la na história, aviso também que quem não gostar de saber pelo menos uma coisa da história mais à frente, não continue a ler.


Bem dadas as indicações vou dar esclarecimentos.

A razão pela qual não tenho falado de Yena, a rapariga que vivia com Aran.

- Pura e simplesmente tenho uma ideia para a voltar a por na história (é aqui que eu começo a dizer o que pode vir a acontecer, dando ou juntando apenas alguns pormenores já contados)


Nuns episodios atrás revelei que Liliane era filha da Escuridão, herdeira do trono das sombras, entre outras coisas.


Noutro episodio, mais atrás, disse que Yena era filha da Luz e que vinha à terra, cumprindo as ordens da sua mãe, para procurar e matar a filha da Escuridão, pessoa essa que ela ainda não sabe.


E agora o nosso grupo não tem para onde ir.




E se por alguma razão o nosso grupo for a casa de Aran, com Liliane incluida e lá estar Yena?

O que acontecerá quando a Filha da Luz se encontrar frente a frente com a Filha da Escuridão?

Como reagiram os nossos amigos?

E Aran? Continuará a ser amigo de Yena sabendo quem ela é e a sua missão? Matar a sua amiga?

E se no fim, mesmo no fim, se descobrissem que afinal as duas são irmãs, Yena e Liliane? Que uma das deusas escondeu a verdade e que afinal uma não é mesmo filha da Luz ou Escuridão?




Bem isto serviu para vos por a pensar, ao longo desta semana vou tentar fazer outras surpresas deste tipo ou talvez um episódio extra.


Bem não vos vou chatear mais. Continuem a dar ideias e opiniões em como tornar esta história ainda mais extraordinária.


Bom Natal

Iruvienne

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação



Oi malta.


Finalmente férias, bem pelo menos para mim, espero que vocês estejam tambem a beneficiar deste tipo de tempos livres. Vou tentar escrever mais vezes por semana, não prometo nada.


Votem para saber para onde mandar os nossos amigos, porque eu não tenho ideia nenhuma.




Traçando um plano

Partida para a Ilha





Nicleido andava apressado pelas ruas com a mala às costas. Atrás dele seguiam os seus amigos Miliane, Aran e Siena. Ninguém falava, todos estavam emersos nos seus pensamentos. A descoberta de que Giudito era um dos antigos guardiães ainda estava presente nas suas mentes.


Siena queria ir embora dali o mais depressa possivel. Por isso pensava para onde ir. Não queria ir para casa, explicar tudo aos seus pais, mas tinha saudades da sua irmã. Miliane queria ir ter com Liliane e fugir com ela para longe não se importando quem ela era ou o quanto perigosa poderia ser, Aran só queria ficar com Nic.


A noite já ia longa e as pessoas estavam já a recolher-se para o calor das suas casas, no entanto aquele grupo continuava a andar com rumo incerto.


- Para onde vamos? - perguntou Siena já cansada de muito andar.


- Para longe, pelo menos por enquanto - respondeu Nicleido.


Miliane olhou para a lua, queria usar as suas chaves para ir embora, mas para onde? Não podia escolher, não ainda, queria fazer tantas coisas ao mesmo tempo.


Cansados sentaram-se num banco num jardim agora escuro apenas iluminado por candeeiros de luz branca. Cada um agradeceu por aquele pequena paragem. Nic porem ficou em pé durante um tempo antes de se sentar no chão à sua frente visto não caber no banco.


Parecia agora triste, a raiva que sentira esvaira-se deixando a tristeza. O homem em quem ele sempre considerara um heroi,um homem bom, tinha-se vendido à escuridão e estava a tentar mudar o seu destino.


Um destino que ele queria, cheio de aventuras e descobertas. A morte não o assustava assim tanto, só queria viver o suficiente para concretizar os seus sonhos.


- Então como estás? - perguntou Aran preocupado com Nicleido.


- Penso que vai passar, foi mais a surpresa do que outra coisa.


- Eu sempre suspeitei que ele fosse algo mais do que dizia - concordou Miliane - acho que vou começar a seguir o exemplo de Liliane, a desconfiar de todos.


- Pois essa tambem nunca aceitou muito bem o teu avô. - afirmou Siena - mas agora para onde vamos?


- Penso que deveriamos ir para um sitio onde nos mantivessemos ao corrente do que se passa do mundo. Há muito tempo que nos encontramos isolados, como se estivessemos num mundo à parte.


Tentaram encontrar num lugar assim mas nada saía, nenhuma ideia, nenhum nome.


Miliane pegou nas suas chaves e fez sinal para que todos se juntassem.


- Sei qual é o lugar ideal.


- Sabes?


- Sei, juntem-se todos, vamos viajar.


Pegando novamente nas malas, o grupo de amigos juntou-se e Miliane pegou na sua chave mais pequena e abriu uma pequena porta, uma porta que mal chegava para passarem.


- Estás a perder qualidade nestas viagens instantaneas.


- Nem tu sabes o esforço que faço para as abrir.


Cada um passou e ficaram muito espantados com o que encontraram. Estavam num aeroporto, mais precisamente no aeroporto de Itália. Com que então qual era o plano de Miliane, não podiam viver num aeroporto.


- Porque nos trouxeste para aqui? - perguntou Aran.


- Aqui podemos escolher bem o local para onde vamos, alem de eu gostar mais de viajar de avião do que pelas chaves.


Siena e Nicleido estavam a ver uns panfletos indecisos, deixando atrás de si uma discussão entre Aran e Miliane sobre o método mais confortavel de viajar.


Estavam divididos entre três destinos, Nova Iorque, Paris e Tóquio.


Nova Iorque parecia a cidade ideal cheia de moviento e sempre a primeira a saber as novidades, no entanto visitar Paris não parecia mau de todo a cidade luz mas Tóquio era a mais avançada em tecnologia.


- Penso que deveriamos ir para Nova Iorque.


- E o mais depressa possivel, aqueles dois já estão a fazer escandalo.


Era verdade que Aran e Miliane já estavam a atrair a atenções de muita gente. Então Siena aproximando-se de Miliane que bracejava com as chaves na mão, retirou-as e abriu ela propria um portal deixando todos de boca aberta.


- Só tomei atenção.


Então cada um passou muito admirados com aquela situação rumo ao seu destino.


Liliane caminhava ainda com as roupas que partira. Aquele vestido azul sofrera algumas modificações com magia. O seu destino era ir até ao mar e aí apanhar um barco para a Ilha das Almas ou a Ilha da Morada dos Deuses, algo que os conselheiros disseram.


Estava a caminhar à muitos dias e estava cansada, mas finalmente tinha chegado.


Dali, do topo do penhasco, conseguia ver os barcos à vela, a lua e as estrelas reflectiam-se naquela superficie espelhada que era o mar.


- Finalmente cheguei.


Começou a descer rumo à cidade portuária. Caminhava sozinha e sem medo. A sua espada, a espada que ganhara no final dos ensinamentos, a espada que lhe custara muito estava presa à sua cintura.


Queria encontrar um barco e partir. Aí nesse ser que navega o mar ao sabor do vento, do seu adorado e amigo vento, poderia descansar finalmente.


Encontrou um barco que acabava de chegar. Estavam a descarregar a mercadoria, e pararam logo que a viram aproxiamar.


Era estranho ver uma rapariga assim tão bonita de curvas esbeltas cabelo negro ao vento e uns olhos violetas brilhantes. Vestida assim com aquele vestido comprido pensaram que estavam a ver uma miragem.


- Posso ajuda-la menina? - perguntou o capitão ao surgir do topo do barco todo vestido de luxos, sedas e ouro.


Liliane voltou-se para ele.


- Queria entrar a bordo e viajar para uma pequena ilha chamada a Ilha dos Deuses, conhece-a?


- Todos os navegadores vão lá fazer o casamento com o mar, os cavaleiros pedem ajuda para a batalha e a menina? Para é que quer ir lá?


- Digamos que preciso falar com deusas precisamente com duas em particular, principalmente esclarecer algumas coisas com a minha mãe.


O capitão ficou um bocado espantado, nenhum ser humano vivia naquela ilha a não ser a guardiã do local.


- Só lá vive a guardiã, não tentes enganar-me miuda.


Liliane já estava à espera, nada se conquistava com facilidade naquele mundo. Com uma rapidez incrivel encontrava-se atrás do capitão com a sua espada azul esbranquiçada como gelo. Ele assustou-se.


- Digamos que és mais rapida do que julgava. Pronto podes vir mas com uma condição, diz-me quem és.


Ela entrou pelo barco inspeccionando-o com os olhos, à luz da lua Liliane parecia bela sem igual e ao mesmo tempo perigosissima.


- Sou Liliane, filha da Escuridão.


Pronto hoje fica por aqui.

Tenho uma surpresa para vocês no Natal. Vou fazer um especial, o primeiro especial, vou falar da aventura de Liliane na ilha e como os nossos amigos se vão dar na nova cidade.

A imagem é Liliane a contemplar o mar.


Espero que gostem

Até sábado ou talvés antes

Iruvienne

domingo, 14 de dezembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação



Não pude escrever ontem pois houve um corte de luz geral que durou até às 22:30. Mas isso não importa porque hoje vou tentar fazer alguma coisa bem. Estamos quase no Natal e quando entrarmos de férias vou tentar escrever mais do que uma vez por semana.

Espero que se divirtam.


Eles, no ultimo episódio, descobriram o destino dos seus antepassados, como reagiram eles? Será que tudo o que o povo Vierno contou é verdade? Será que morreram mesmo todos os guardiães e que o actual grupo dos cinco não pode mudar o destino?


A descoberta

A verdade de Giudito



Os quatro continuavam sentados nos mesmos sitios estaticos por descobrirem o que se tinha passado há quase 500 anos, aquilo que era o seu suposto destino no futuro.

- Sabem, preciso de ir dar uma volta. - disse Siena levantando-se

Com ela os outros três levantaram-se. No acampamento tudo estava silêncioso, sem se aperceberem estaviram todos atentos àquela história, era a sua cultura. No entanto o ambiente que se vivia naquele grupo de amigos não era assim tão alegre.

Caminharam de volta à cidade devagarinho, não tinham pressa para nada, nem para falarem nem para irem para casa. As pessoas que passavam por eles pareciam-lhe apenas meros fantasmas, sombras sem identidade sem nada.

Sentaram-se numa esplanada com uma bebida quente entre as mãos. Aquilo não era nada do que estiveram à espera.

- Então? o que acham do nosso futuro? - perguntou Aran descontraidamente sorrindo - pelo menos vocês os dois sabem que vão viver até ficarem velhos e mirrados.

- Pois, isso anima muito, ver vocês morrerem à minha frente. - retorquiu Miliane de mau humor.

Nicleido continava calado a olhar para o coliseu romano ao fundo da rua. Estava com a mente milhas e milhas mais longe que os seus colegas. Não acreditava que aqueles dois sobreviventes tivessem morrido, não com aqueles poderes mágicos que possuiam.

- Nic? Estás por cá ou já estás a dormir? - perguntou Siena.

- Não só estava a pensar noutras coisas.

De repente consegiu captar a atenção de todos. Não aguentando mais começou a dizer o que pensava.

- Só acho que algop não bate certo.

- Não bate certo como? - perguntou Aran chegando-se mais perto da mesa, conseguia perceber que ali havia algum mistério, e ele gostava de mistérios.

- Bem, vocês ouviram que eles, os outros cinco, tinham muitos poderes, como puderam eles deixarem-se simplesmente morrer?

- Então tu pensas que eles os dois ainda estão vivos? É isso? - perguntou incredula Siena.

Miliane que assistia àquilo começou a pensar, havia alguem de quem desconfiava, alguem com enormes poderes mágicos e que parecia ter sempre algo a dizer sobre o que eles estavam a fazer, alguém que tinha contactos com alguém envolvido no destino, poderia isso ser?

- Nic o que sabes tu sobre o teu avô? - perguntou ela.

- O quê? - de repente fez-se luz, a peça que faltava para o puzzle ficar completo fora-lhe dada por Miliane - Giudito!

Levantaram-se queriam partir o mais depressa possivel.

Começaram a correr por aquelas ruas, as pessoas afastavam-se para deixarem-nos passar.

- Tens mesmo a certeza? - perguntou Aran novamente.

- Tenho uma suspeita.

- É nesta altura que tenho saudades de Liliane - afirmou Miliane já cansada - ao menos ela podia transformar-se num dragão e levar-nos rapidamente para a casa de Giudito.

Ao chegarem à praça onde estava localizada a casa de Giudito a torre do relogio marcou doze horas.

Aquele som ribombante persegiu-os até chegarem a casa. Entraram de rompante.

- Avô onde andas? - gritou Nic

- Estou aqui, porque é que queres?

- Queremos falar contigo.

Aquela cara serena de sabedor enrugou-se ao ver a cara seria daqueles quatro jovens. Percebeu que a coisa não era boa.

Conduziu-os à sala e sentou-se à espera.

- Queremos saber tudo. - exigiu Nicleido.

- Tudo, tudo acerca do seu passado. - completou Aran

- Então descobriram. - recostou-se preparando para contar


Naquele tempo tudo parecia correr bem, eramos um grupo mais unido que o vosso, gostavamos de aventuras, ainda me lembro bem da doce Siue e da valente Lin, mas depois tudo acabou. Morreram nos meus braços e eu não mais podia fazer.

Aquela batalha, nunca mais me esquecerei do seu sangue nas minhas mãos e eu sem os conseguir salvar por falta de conhecimento. E depois fiquei sozinho com Gium, ensinamos os mais novos, e fingimos morrer.

Cada um depois cansados segimos caminhos diferentes. Eu encontrei-me com a Luz anos mais tarde que me ofereceu a eternidade, no inicio pensei que fosse algo bom mas depois passei a odiar cada ver mais.

Não podia fechar os olhos e morrer, voltar a ver os meus amigos, nada. Nunca mais soube de Gium nunca mais soube de ninguém a não ser da minha familia. E agora passados quase 500 anos vejo o meu tetra tetra neto com aquela mesma centelha de poder o mesmo papel no destino.

Não caias no mesmo erro que eu, não te quero com a mesma maldição em cima.


Nicleido levantou-se e foi ter com a sua mochila, eles nunca a mantinham desarrumada, na eventualidade de alguma coisa correr mal e de terem de fugir. Miliane, Siena e Aran seguiram o exemplo de Nic mas estavam atentos à sua reacção.

- Vou-me embora.

- Não podes, não tens para onde ir - protestou Giudito

- Já interferiste o suficiente na minha vida. - olhou para o avô nos olhos - nunca mais, mesmo, nunca mais voltes a tentar mudar o meu destino, isso é uma escolha minha.

Dito isto Nic saiu disparado para a rua seguido de Siena, Miliane e Aran. Sem terem um destino, apenas queriam escapar dali para fora.

- Algo me diz que isto vai mudar muita coisa. - disse para si Giudito
A imagem é a imagem do antigo grupo


Espero que gostem

até sabado

Iruvienne



sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação

Oi malta


Estou de volta para mais um episódio. Tal como vos prometi hoje não vou ter Liliane como centro da acção, hoje vou desenvolver outra parte.


São vocês e os vossos comentarios que me dão animo para continuar.


Não vou chatear mais. Divirtam-se.





Povo Vierno
Uma história antiga, um destino possivel


Miliane regressava a casa do avô de Nicleido um pouco triste. Tinha de contar aquilo aos outros e não lhe agradava a ideia de ver como é que eles reagiriam perante aquela noticia. A chuva abrandara para a noite.

Ao entrar em casa encontrou os outros três reunidos a falarem em torno de Giudito. Falavam sobre qualquer coisa relacionado com a magia. Mas ao entrar todos ficaram calados a observarem, à espera.

- Então achaste-a? - perguntou imediatamente Aran um tanto ou quanto ansioso. Miliane antes de dizer qualquer coisa notou que Giudito, avô de Nicleido que entretanto se tinha levantado para se ir embora, parou tentanto ouvir tambem a resposta.

- Ela foi-se embora, precisava de estar sozinha, vamos ter noticias dela apenas daqui a algum tempo.

Olhou para o avô intencionalmente vendo o comportamento dele, pareceu detectar algo naquela postura que o denunciava, de parecer saber algo e que escondia debaixo daquela sua hospitalidade tão conveniente...

Depois tentou virar o olhar e ver a reacção dos seus amigos, eles parecia já er entendido o que se passara mesmo sem terem pedido explicações, era como se algum laço invisivel houvesse ligado os seus destinos muito mais profundos do que eles desejariam.

Miliane sentou-se em frente deles e em silêncio pensou sobre o que aquele seu amigo do povo Vierno lhe dissera sobre os papeis principais que eles tinham na trama do destino. Sabia que tinham de reunir em breve e quanto mais depressa melhor.

Comeram em silêncio e depois foram logo dormir.


O dia amanheceu claro por isso todos acordaram cedo. Miliane pensou que aquele era o dia ideal para irem ter com o povo Vierno. Por isso vestiu o seu vestido mais colorido que tinha e incentivou Siena a fazer o mesmo.

Queria fazer uma surpressa aos seus amigos, não lhes contou o seu plano queria que fosse um dia perfeito.

- Onde vamos? - perguntou Nicleido ao ver Miliane colocar a sua flauta num saco.

- Vamos visitar uns amigos meus. Não és o unico a conhecer pessoas por estes lados - sorriu Miliane não tendo bem a certeza de onde os encontrar, mas tinha a certeza que as suas chaves não a deixariam ficar mal.

Quando estavam todos prontos, Miliane e os outros sairam sem acordar Giudito e mal se viram sozinhos abriu logo uma porta e passaram por ela.

Ao abrirem os olhos estavam num campo todo ele relvado cheio de flores, plantado aqui e ali via-se uma tenda colorida e crianças a brincar.

- Bem vindos ao acampamento do Povo Vierno - saudou uma voz atrás de si. Era Lionel que os vinha saudar - pelos vistos tens utilizado muito bem a chave.

Miliane sorriu-lhe

- Tem-me sido muito util.

- E vieste-nos fazer apenas uma visita de cortesia?

- Não. Quero saber tudo sobre o antigo grupo de guardiães e como terminou a sua história.

- Bem isso é uma história muito longa, vamo-nos sentar.

Siena e os outros compreenderam porque é que Miliane os trouxera ali. Todos eles queriam saber a verdade, a verdadeira verdade sobre eles e sobre o que tinham que fazer.

Sentaram-se junto a uma fogueira há já muito apagada. Todos se acomodaram confortavelmente para ouvir a longa narrativa de Lionel


Primeiro têm de entender uma coisa. Por vezes uma pessoa nasce com um determinado dom. Vocês os cinco e os cinco do passado nasceram sob influencia de dons da Natureza: ar, terra, água, fogo e energia ou espirito.

Acho que agora, nesta altura do campeonato, vocês já sabem qual é o vosso dom.

Nic, és a água; Miliane é o espirito; Aran o fogo; Siena a terre e Liliane o ar ou vento.

Ora os cinco antes de vocês surgiram quando os donos da teia do destino, a Luz e a Escuridão, começaram a jogar um com a outra e as rivalidades começaram. O mundo começouentão a conhecer pela primeira vez o que era a guerra.

Naquela altura os cinco chamavam-se: Lin, Siue, Gium, Biel e Hayl. Encontraram-se por mero acaso e começaram a conversar. Descobriram que cada um era muito dotado para alguma coisa, mas ambos tinham qualidades comuns para a magia.

Formaram-se então também rivais na terra e tentaram elimina-los por várias vezes, mas de todas elas escaparam. Construiram no meio de uma floresta semeada pela propria mão de Siue e a magia de Biel, um templo que ainda hoje lá se encontra e começaram à procura de professores para ensinarem todos os que possuissem dons.

O grupo podia parecer forte, mas tambem tinha as suas crises. Por exemplo Lin tinha o dom do vento não gostava de se sentir presa e por isso partia muitas vezes pelo mundo fora para explorar e descobrir coisas novas, Siue era demasiado apegada às plantes e estava sempre a reclamar com Hayl.

Então a guerra começou a alastrar-se e quase chegou ao templo. Nessa altura decidiram então intervir nela os cinco, começaram a reunir pessoas e treina-las a prepara-las para a batalha final, vocês já devem ter ouvido a tal de Guik Jiam.

Nessa altura apenas três dos cinco estavam no templo, Hayl, Biel e Gium. Partiram juntos para a planicie do fim, uma planicie arida nos confins do mundo ali perto.

Do outro lado do campo estava o exercito negro, o exercito da propria escuridão, pronto para matar tudo o que surgisse pela frente, e do campo dos cinco em desvantagem numeria estava o exercito que servia a luz, pequenos camponeses entre outros.

Ao som da trompa de ouro a batalha começou.

Foi muito violento o confronto. Estavam a perder quando surgiu Lin com mais apoiantes para ajudar o exercito da Luz, um apoio que seria decisivo para a vitoria.

Mas tambem foi nessa altura que a Luz e a Escuridão apareceram pela primeira vez neste mundo. A Luz lutou com a Escuridão e foi derrotada nesta dimensão retirando-se para o seu palacio de luz.

Então para surpresa de todos uma mortal tomou o lugar da Luz e lutou contra a imortal Escuridão. Era uma dos cincos, e para incrivel que pareça venceu, mas a Escuridão enraivecida ao retirar-se para a sua dimesão de escuridão levou consigo a sua alma.

Gium dom do espirito ainda tentou fazer o seu espirito regressar mas tudo o que conseguiu fazer foi liberta-la das garras da escuridão com uma maldição em cima, que na sua proxima vida teria de a servir.

Foi tambem naquela ultima batalha que a maioria pareceu. Lin como disse morreu a lutar com a escuridão. Hayl morreu a lutar contra o exercito. A doce Siue foi envenenada dois meses depois e Gium e Biel que tinham sobrevivido continuaram a ensinar no templo até morrera mas sem nunca mais sorrirem desde a batalha.

E agora passado tantos anos reencarnaram novamente em corpos novos, vocês são os novos cinco guardiães e os antigos guardiães ao mesmo tempo, as vossas antigas memorias estão ainda no vosso cerebro, só têm de relembrar o que autrora foi esquecido.

É isso que vos torna unicos.


Todos ficaram espantados, conheciam a sua história e como tudo terminou. Compreenderam porque é que Liliane estava sempre a ir embora e porque por vezes Aran e Siena não se suportavam, porque Nic parecia saber tanto sobre magia e porque Miliane conseguia falar com os espiritos.

Sabiam tambem qual era um dos destinos. Morrerem. Mas isso era uma coisa que não queriam por isso tinham de ter em atenção às decisões que tomavam.

- Eu não quero morrer assim! - reclamou Siena

- É o destino - confirmou Lionel

- O nosso antigo destino - emendou Miliane

- Nós vamos alterar o destino - afirmou Aran - nem que para isso tenhamos ser nós proprios a tecer.

- Nem que tenhamos de matar com as nossas proprias mãos a Escuridão e a Luz


Por hoje o episódio fica por aqui. Tenho porem a comunicar-vos que já tenho um fim em vista, mas não se preocupem ainda vai acontecer muita coisa alem disso depois desta aventura vem outra, continuidade ou não.

A imagem são os três que estavam no templo antes da batalha final


Espero que gostem

Até Sabado

Iruvienne

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Olá pessoal

Espero que a vossa semana tenha sido boa.

Bem eu hoje não vou pedir desculpa pelo episódio anterior, mas quero que saibam que não foi perfeito.

Ao longo da semana fui reparando num lapso da minha parte, quando houve a evocação do espirito de Galbierena contei-vos que Liliane se foi embora. Depois contei como Miliane achou Liliane e ela disse-lhe o que tinha feito e que iria seguir os Conselheiros.

Mas o que aconteceu quando Liliane se viu frente a frente com Galbierena? Como é que ela descobriu os Conselheiros? O que a levou a ir-se embora? Bem isso é o que vou contar hoje alem de contar quem são os verdadeiros de Liliane.

Agora (eu sei que prometi não pedir desculpa) mas desculpem-me estar a centrar-me um pouco em Liliane, queria desenvolver outra parte mas fiquei um pouco obcecada por essa personagem, mas eu depois deste episodio, ou daqui a doi começo a trabalhar a sério noutra personagem e deixo Liliane descansar um pouco.

Então aqui vai...


Uma revelação

A escuridão está a chamar-te


Liliane ouvia atentamente a sua amiga a cantarolar uma lengalenga que ela conhecia desde criança. Sabia que a conhecia mas não se lembrava onde a aprendera, de repente parecia que a sua melhor amiga já não conseguia continuar e quase logo aquelas palavras sairam-lhe pela boca.

Os seus olhos fixaram-se naquela nuvem que ia tomando forma, sentia que algo vinha aí algo com consciencia. Pediu por tudo que não fosse a pessoa que a fizera recolher-se no mais profundo do seu ser.

Mas parecera que as suas preces não foram ouvidas pois Galbierena surgiu à sua frente. Sem saber muito bem o que fazer fugiu, não queria que ela contasse aos seus amigos o que lhe fizera, não tina coragem de olhar nos seus olhos depois de todos os segredos contados.

Nem reparava que saltava de telhado em telhado. Só queria era fugir dali o mais depressa possivel não interessava para onde apenas queria fugir.

Parou quando não tinha mais para onde saltar, à sua frente apenas se estendia uma enorme praça com um pilar ao meio. Parou dando pela primeira vez pelo que tinha feito. Tinha deixado os seus amigos, mas estava totalmente perdida.

Sentou-se para observar melhor à sua volta.

O sol começava a nascer iluminando aquele rosto palido e um cabelo negro, gostou de sentir o sol, mas mal pensou nisso o sol foi totalmente encoberto por uma nuvem. Abriu imediatamente vendo ao longe um prenuncio de mau tempo.

"Tenho de me abrigar mas para onde?"

Começou a tentar descer, mas não achou nenhuma escada, por isso desistiu e saltou.

Não estava nada à espera de cair tão suavemente, mas depois lembrou-se do treino que recebera na academia.

"Eu nunca devia ter ido para aquele templo"

Começou a caminhar no meio da praça ainda vazia, os turistas ainda estavam a dormir chegando apenas mais ao meio da manhã.

- Liliane? É você? - perguntou uma voz melodiosa atrás dela, uma voz que ela não conhecia, mas tambem ela uma voz muito familiar.

ela virou-se e viu a mesma pessoa que lhe contara que era adoptada, por um momento apeteceu-lhe bater-lhe por tudo o que a fizera sofrer.

- tu! o que é que andas por aqui a fazer a seguir-me?

- Não. Sei que andas perdida mas eu quero dizer qual é o teu caminho.

Aquilo era um pouco estranho, como é que ele sabia que que ela não sabia o seu caminho. Mas em vez de o perguntar directamente fez-lhe outra pergunta que lhe entrou no espirito.

- Quem é que te mandou?

- vossa verdadeira mãe, é claro.

Ele sabia toda a verdade. Mas é claro é claro que ele sabia a verdade, toda a santa verdade. Virou costas e começou a andar.

- Para onde vais?

- Tentar tomar um rumo.

- Então vai ter com os conselheiros.

Liliane ficou a pensar, quem seriam aqueles conselheiros? Como podiam eles ajudarem a dar um rumo à sua vida?

Virou apenas a cara. Começava a acha-lo apenas um mero empecilho. Só tinha vontade de ter uma espada na mão para por termo àquilo. Ficou espantada apenas com aquele pensamento, nunca na sua vida desejara tirar a vida a alguém.

- Diz-me apenas onde. - disse disfarçando aquela raiva por uma calma inexplicavel.

- Numa igreja na cidade do Vaticano.

- Obrigado.
- Mas sabes? - disse ele baixinho - a Escuridão está a chamar-te.

Começou a andar agora com passo firme e decidido, quem quer que fossem aqueles conselheiros tinham de lhe dar uma resposta.

Atrás das suas costas pareceu ouvir aquele sujeito ainda a murmurar algo mas não ligou, não fosse dar o caso de não conseguir refrear o seu temperamento.

Naquelas ruas intemporais começava-se já a notar a rotina diaria onde padeiros forneciam as pessoas com o seu pão fumegantes, pessoas a abrirem as suas lojas.

Ao começar a sentir os primeiros pingos de chuva começou a correr em direcção aquele templo. Viu como aquelas cupulas se erguiam à sua frente, como aqueles santos e anjos a olhavam com aqueles olhos severos.

Recorrendo àqueles dois meses a aprender a ser discreta consegiu enganar os guardas e entrar lá para dentro. Mesmo a tempo, lá fora um rimbombar de um trovão fez estremecer da cabeça aos pés.

Lá dentro o aspecto sombrio dava a sensação de ter entrado numa daquelas casas fantasmas. Lá mais no fundo perto da cupula estava um altar com uma bacia cheia de água cristaliza cuja utilização desconhecia.

Avançou até ficar em frente do altar, à espera. Era ali que deveria encontrar os conselheiros, mas agora estava sozinha. Depois começou a ouvir um murmurio.

"Liliane, vieste finalmente"

eram umas vozes que pareciam vir das profundezas da terra.

"Sois vós os conselheiros?"

"Aqui hoje, ontem e futuramente"

Boa, eles falavam por adivinhas e metáforas, só lhe faltava isso.

"O que devo fazer? Quem são os meus verdadeiros pais? Quero saber o que fazer."

Estas eram apenas algumas da imensa lista de perguntas que quereria fazer aqueles senhores divinais.

"Tal mãe tal filha, tão impacientes e directas como o tempo"

"Vão responder-me?"

"Uma rapariga vai dizer-te a verdade acerca dos teus pais, depois vai até à ilha de Murandin, ao altar do sacrificio, oferece a tua alma e depois procura-nos novamente"

Aquilo que eles estavam a dizer era impossivel. Ela oferecer a alma? Não queria morrer, não ainda.

Ouviu uma porta a abrir-se e alguem a entrar. Quase como por instinto escondeu-se na escuridão, na acolhedora escuridão. Viu ao longe a sua amiga Miliane.

Foi ter com ela. Pareceu ficar surpreendida por a encontrar ali. Contou-lhe porque viera a li, o que fizera e o que tensionava fazer.

Sentiu-se logo aliviada quando contou o que lhe ia na alma. Pensava que Miliane a ia tentar impedir mas surpreendeu-se ao ver ela a desejar-lhe boa sorte.

Quando ia à porta ouviu Miliane a chamá-la

- Liliane, tenho de te contar uma coisa acerca dos teus pais.

Era ela a rapariga que a ia contar acerca dos seus pais, compreendeu de repente. Afinal a sua melhor amiga sabia a verdade acerca dela.

- Por favor Miliane, diz-me quem são os meus pais.

Miliane olhou-a um pouco envergonhada, não sabendo como dizer aquilo.

- A tua mãe pois só conheço a identidade da tua mãe, ela é a Senhora da escuridão.

Liliane ficou de boca aberta


Bem por hoje ficxa por aqui por falta de tempo


Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne


sábado, 22 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação

Olá pessoal


Quero começar por agradecer a todos os que seguem a história e aos comentadores e amigos que me dão o alento e a capacidade de continuar a escrever e me lembram de coisas que já me quesci (obrigada por me lembrarem dos pais e professores, esqueci completamente essa parte).


Bem mais algumas notas que eu me lembre estão no final, vamos mas é a história que é isso que interessa.





Os nossos amigos estavam agora mais esclarecidos sobre o que era o Guik Jiam através da conversa com a especie de espirito de Galbierena. Liliane não se sabe bem porquê (ponto de vista do grupo pois nós sabemos bem porquê) fugiu a correr mal viu a figura da sua ex-rival.


O avô de Nic tem uma conversa estranha com alguem. Quem será esse alguem?





A verdade de Liliane


Uma partida




O dia amaneceu um tanto ou quanto chuvoso naquela cidade eterna. Os quatro amigos já estavam levantados mas preocupados pois não sabiam aonde a sua amiga Liliane tinha passado a noite.

- Temos que dividirmo-nos e ir procura-la. - sugeriu Aran

- Aquela miuda só nos dá é problemas. - resmungou Siena. - eu digo-vos mais, ela está muito diferente desde que voltou dos estudos.

- Não foi a unica, tu que nunca resmungavas e que só sugerias coisas estás neste momento a comportar-te como Aran - reconheceu Nic fazendo enruburizar Siena.

Estavam todos já prontos para se irem embora da casa de Giudito com umas capas impermeaveis que acharam bem no fundo das suas malas quando ouviram barulho de passos vindos do corredor.

A pessoa de quem eles mais queriam passar despercebidos apareceu mesmo à sua frente com uma caneca de chocolate quente fumegante nas mãos. Usava um robo roxo e notava-se pelos seus olhos que não tinha dormido mais do que eles.

- Aonde vão tão matutinamente? - perguntou ele meio desconfiado. Eles olharam um tanto ou quanto repticentes uns para os outros e Miliane tomou conta da situação.

- Então mas o que isto senhor Giudito? Nunca ouviu dizer que as gotas de chuva da manhã são magicas para a inspiração?

O avô olhou espantado para ela e recuou como se tivesse sido picado por uma abelha. Eles aproveitaram aquela reacção para se poderem escapar. Ao chegarem à rua felicitaram Miliane por aquela desculpa e aconchegando-se melhor nas suas capas separaram-se.

Andar sozinhos pelas ruas daquela enorme capital não os assustava, estavam diferentes, sentiam-se como se pudessem mudar o destino, mal sabiam eles a veracidade dos seus pensamentos.

Miliane caminhava em direcção à pequena cidade do Vaticano, estava um tanto ou quanto ceptica de ir encontrar Liliane ali, não fazia o seu género no entanto era um caminho a ir.

Olhou em redor. No meio daquela rua estreita apenas iluminada pela pequena claridade do sol filtrada atraves das nuvens escuras sentia-se um bocado sozinha, sentia falta da alegria dos tempos em que vivia na sua casinha e que se escapava de noite para perto do povo Vierno, povo de alegria e música, dos seus amigos...

Foi de encontro a uma outra pessoa com uma capa. Pediu desculpas imediatamente só depois é que se lembrou que ali não se falava português mas sim italiano. Ia para repetir em inglês lingua universal, quando reparou que conhecia aquele rapaz.

O seu amigo do povo de Vierno, Lionel (**não me lembro como se chamava por isso este é o novo nome dele, amigo de Miliane que lhe deu as chaves com o chefe do acampamento de Vierno, primeiros episódios**) .

- Lionel! O que fazes aqui? - perguntou um pouco surpreendida. Abraçando o seu amigo.

- Miliane? És tu? O que fazes aqui? - perguntou ele um tanto ou quanto surpreendido.

- É uma longa história, vou ao Vaticano à procura de uma amiga, queres vir? - perguntou de repente Miliane, não era nada de mau ter alguma companhia naquele dia sombriu.

Lionel aceitou.

Pelo caminho conversaram sobre a tradição de lua de Yena a quem o povo Vierno prestavam a sua homenagem, contou-lhe as aventuras que vivera com o seu povo. Por sua vez Miliane contou-lhe as aventuras que vivera com aquele pequeno presente daquele estranho povo, as chave dos mundos.

- então sempre conseguiste encontrar o teu lugar no mundo. - afirmou Lionel um tanto ou quanto feliz pela sua amiga.

- nem por isso, sei que tenho um papel importante nesta trama mas por vezes gostava que isto nunca me tivesse acontecido.

- nós sabemos um pouco sobre isso, vem ter conosco e trás os teus amigos, temos que falar sobre isso.

Ela ficou a olhar para ele. Aqueles olhos castanhos estavam diferentes. Algo tinha acontecido, já não tinha a mesma alegria nos olhos, a mesma animosidade, algo tinha acontecido. Pararam ao pé do rio. A chova caia agora acompanhada por vento.

Ela olhou directamente para ele.

- O que se passou Lionel? - perguntou ela directamente. Agora tinha a certeza de que tinha algo haver com o problema que afectava o mundo, um problema que se tecia à volta deles, os cinco guardiães como um emaranhado casulo.

Ele olhou-a tambem nos olhos, notou o quanto ela tinha crescido, notou que ela sabia qual era o problema. Soube então quase com a certeza absoluta que ela pertencia a algo.

- Quem és tu? - perguntou Lionel examinando-a bem - quem é essa amiga que andas à procura?

Miliane olhou para o rio estava escuro e a corrente notava-se forte. Sabia que contar tudo a Lionel era um risco mas ela já não estava a aguentar mais.

- Sou Miliane portadora da chaves do mundo, uma dos Guardiães, portadora da chama do espirito e da energia.

Lionel ficou totalmente boquiaberto, uma lenda estava à sua frente. A história já estava a correr

- então tudo começou. Mais uma vez.

Ela afastou-se e ficou de repente zangada, não era aquilo que queria ouvir. Começou a andar para atravessar a ponte, sentiu o capuz da capa a cair mas tambem não se esforçou para voltar a ergue-la.

Sentiu que ele tentava alcança-la a correr.

- O que se passa? Não te queria chatear.

Ela voltou-se furiosissima levantando um dedo espetando-o com força no peito do amigo.

- Tu e todos os outro dizem a mesma coisa, começo a ficar farta. "Começou outra vez" ou talvez "recomeçaram a jogar" o que somos nós então? Peões prestes a ser sacrificados? Vocês não nos conhecem, nem a mim nem aos meus companheiros.

- Conheces realmente os teus companheiros? - disse ele com uma voz grave.

Miliane entendeu então que ele sabe mais sobre eles do os próprios amigos.

- Liliane está ali na cidade do vaticano, mais precisamente dentro daquela igreja, utiliza os teus poderes para conseguires entrar sem seres vista, hoje está fechada ao publico.

Ficou surpreendida com a amabilidade repentida de Lionel. Começou a correr pela avenida. Pelo caminho retirou do seu colar as chaves mágicas. Eram algumas as pessoas que se afastavam do seu caminho ficando a olhar para ela.

Sentia dentro de si que algo de mal se passava. Abriu a porta de luz ali no meio da rua e passou imediatamente por ela.

Notou no meio daquela luz que começava a ficar habituada, que estava completamente encharcada em água. De repente como de costume viu-se no local pretendido. A igreja estava totalmente às escuras. A claridade provinha apenas da abobada e das janela.

Todo os espaço era muito grande e fazia eco dos seus passos. Retratos de santos e anjos pareciam observa-la com espectatica como se algo que ela fizesse pudesse alterar aquela condição de pinturas.

- Liliane? - chamou baixinho, no entanto aquela voz fez um eco estranho aumentando exageradamente de volume.

Um movimento atrás dela chamou-lhe à atenção. Correu pela coxia central e colocou-se à frente do altar. Ouviu algo, um som inesperado, uma voz, uma voz que não era de Liliane a chama-la.

- Quem está aí? - perguntou assustada.

- Também os ouves? - aquela sim era Liliane.

Voltou-se e viu ali a sua amiga, tinha as suas faces cheias de lágrimas. Parecia assustada e ao mesmo tempo muito triste. Ao aproximar-se dela notou que ela tinha um vestido azul fora do vulgar.

- Chamam-se os Conselheiros - anunciou Liliane - pessoas de todo o mundo vêm aqui para rezarem e estas vozes dão orientação para a vida.

- O que se passa Liliane? - perguntou preocupada Miliane sentando-se num banco ali perto.

- Eu tenho-vos mentido, Glabierena e eu fomos amigas durante o nosso treino, notamos que tinhamos coisas em comum e que afinal não era tão má como isso.

- Não gostaste de a ver novamente? Não estava com saudades?

- Não entendes. No final do treino o nosso professor Dyelmo mandou-nos fazer um duelo, um duelo até à morte.

Miliane ficou um tanto ou quanto horrorizada, que professor mandava as suas alunas lutarem até à morte?

- Eu matei-a - confessou Liliane - lembro-me desse dia como se fosse hoje. Senti-me perdida mas depois encontrei-vos e tudo voltou a ser o que era de antes, mas eu preciso de partir.

Ela ficou a olhar para Liliane, não queria que a amiga se fosse embora no entanto sentia que era algo que ela devia fazer, mas tambem deveria contar-lhe algo. Sentiu então uma força algo ali dentro que as movia naquela teia do destino.

De repente começou a trovejar algo que não era nada de bom prenuncio.

- Liliane levanta-te. - ordenou Miliane à amiga que se levantava à sua frente.

Primeiro mirou-a. Aquele vestido azul fazia-a parecer outra pessoal, aqueles olhos liláses brilhavam misteriosamente naquela dia, o cabelo negro que caia pelas suas costas parecia mover-se com uma brisa inexistente transportando consigo uma escuridão estranha.

- Liliane, promete-me que nos voltamos a ver.

- Prometo Miliane, não contes aos outros aquilo que te disse, não ainda. Prometo que voltarei e que vos encontrarei sempre.

Liliane abracou Miliane e voltou-se para se ir embora. Miliane ficou a ve-la abalar. Tinha que ir ter com os outros e dizer-lhes o que Liliane tinha decidido. Tinha de preparar com os seus amigos as questões a colocar ao Povo Vierno acerca do seu futuro.

De repente incentivada pelas vozes misteriosas, os tais Conselheiros, correu em direcção à entrada onde Liliane ainda estava.

- Liliane - gritou - tenho de te contar uma coisa acerca dos teus pais.

Ela voltou-se imediatamente olhando-a um tanto ou quanto na espectativa, demorou um pouco de tempo a perceber o que é que a amiga lhe dizia, foi aí que a agarrou pelos pulsos e exigiu saber quem eram os seus pais.

- Por favor por tudo o que é de mais sagrado diz-me quem são os meus pais? - perguntou Liliane exasperada.

Lá fora a chuva continua a cair, um ou outro trovão dava um efeito um tanto ou quanto terrorifico ao dia. Um dia marcado por encontros e despedidas, descobertas de noticias esperadas e inesperadas.

Duas amigas prestes a separarem-se a esclarecerem todos os segredos entre elas. Um inicio de algo novo, de uma caminhada de descoberta e redescoberta de uma vida vivida na mentira.


Bem por hoje o episódio fica por aqui. Para a proxima vez conto quem são os pais de Liliane e o que o povo de Vierno sabe sobre o grupo.

A imagem é Liliane a ir embora


Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne


sábado, 15 de novembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação

Olá malta


Prontos para mais um episódio? Não sei como vai correr desta vez. Bem queria começar por dizer que tambem estou com saudades de Miliane, há meses que não nos vemos nem falamos e espero que esteja a correr tudo bem por aí.


Mas chega de conversas, não estou aqui para falar com uma colega que não vejo há muito tempo, mas sim para falar de cinco jovens que se encontram em Roma.





Como viram no ultimo episódio, Nicleido teve um pequeno encontro com Destino que lhe revelou algumas partes do futuro que ele não entendeu, ele voltou para junto de Aran que ficou espantadissimo com o que se sucedera.


Agora foram para a casa do avô de Nic onde se vão encontrar com as raparigas





Um segredo? Talvez
Invocações, reencontros




Liliane vinha a sorrir com as outras. Aquela tarde tinha sido demais e estavam exaustas. Todas tinham conseguido fazer aquilo que era esperado delas, Liliane transformara-se num dragão branco, Miliane podia transformar-se em tudo o que quisesse e Siena num cinzento gato persa.

Ao entrarem em casa do avô de Nic encontrou logo os seus outros dois amigos sentados no sofá com uma cara não muito animadora. De Giudito, nem sinal. Começaram a ficar preocupados, algo devia estar a acontecer.

- Aran, o que se passa? - perguntou Siena preocupada.

Ele olhou para elas e em redor tentando perceber se estavam sozinhos. Só passado um bocado é que fez sinal para que elas se sentassem à sua frente para lhe falarem frente a fremte.

- Nicleido teve encontro com uma pessoa chamada destino.

- A serio? - perguntou espantada Miliane - e o que é que ele disse?

- Conhece-lo? - perguntou espantado Nic ao perceber que a sua amiga sabia mas do que suposera.

- Estudei a sua personagem. Aparece de tempos a tempos, enviado pela Luz para guiar os Principais na teia do destino - agradeceu os imensos livros que lera enquanto estivera no templo do equilibrio.

- Falou sobre uma Guik Jiam, nem sei o que isso é.

Ouviram-se passos e calaram-se imediatamente. Viram o avô de Nic a entrar cuidadosamente para não ser ouvido, mas fora obviamente frustado ou encontrar aquele grupo de jovens á sua espera.

- O jantar está na mesa, no terraço.

Foram em silêncio por umas escadas estreitas. Chegaram a um terraço com plantas apenas com uma mesa ao meio posta. No céu viam-se as primeiras estrelas. Do sol já não havia nem sinal.

Lá do fundo na praça já se ouvia um pouco da confusão das pessoas a visitarem a praça dos pintores e a irem beber o se cappucino ou um tartufo (bolo de chocolate com uma cereja e gelado de chocolate como recheio).

Sentaram-se na mesa ainda em silêncio e comeram uma maravilhosa lasagna. Ninguém falava, tinham a noção de se terem envolvido com algo demasiado grande e perigoso para eles. De vez em quando algum olhava para os outros tentando perceber algo mais sobre aquele topico de conversa.

No fim do jantar todos ficaram ali a olhar para o fundo estrelado. Giudito apareceu com taças de chocolate quente.

Ao começarem a beber o avô perguntou, não aguentando mais aquele silêncio.

- O que se passa? Nem vos reconheço assim tão silenciosos.

Eles estremeceram assustados. Cada um estava imerso nos seus pensamentos, nem sequer estavam a ligar ao que rodeava.

- O que você sabe sobre a Guik Jiam? - perguntou directamente Liliane fitando-o como se não o conhecesse bem.

A primeira reacção de Giudito foi de espanto absoluto. Como é que eles sabiam...isso? Não estavam preparados para saberem o que significava, além disso uma vez envolvidos nunca mais poderiam sair, no entanto eles eram os protagonistas.

- Guik Jiam é um acontecimento muito importante, e por agora chega. - a sua voz saiu mal humorada - e agora já é tarde vão-se deitar, imediatamente.

Eles seguiram, não compreendendo a reacção de Giudito. Miliane sabia mais ao menos o que fazer, como se uma luz se tivesse acendido no seu espirito, tinha que falar com os outros. Liliane estava a olhar para ela, com um sorriso deu a entender que tinha percebido a ideia.

As luzes apagaram-se e eles fingiram que estavam a dormir. Mas passado pouco tempo já estavam todos reunidos no terraço com as suas capas pelas costas, começava a fazer frio.

Estavam todos em redor da mesa a olhar uns para os outros como num ritual.

- Sabem por que estamos aqui? - perguntou Miliane

- Queremos saber mais sobre essa Guik Jiam - respondeu Nicleido olhando para ela.

Em cima da mesa ela pousou uma bola transparente. Reflectia a luz da lua e das estrelas.

- O que vou tentar fazer nunca fiz na minha vida e pode não resultar. - esclareceu Miliane.

Aran parecia começar a ficar assustado.

Miliane começou a recitar uma formula estranha, uma formula que fez Liliane começar a ficar com um arrepio, não estava a gostar nada daquilo. Da esfera começou a surgir uma nuvem meio brilhante e a tomar a forma de um corpo.

Miliane terminou a meio assustada com o resultado, no entanto os outros ficaram ainda mais surpreendidos quando Liliane deu um passo em frente e acabou de recitar a formula.

A forma esfumada começou a tomar a forma de uma rapariga que eles conheciam, era Galbierena.

Liliane assustou-se muito, não queria dar de caras com uma pessoa amiga e que fora a responsavel por ela ter morrido. Ela abriu os olhos e fitou-a

- Olá Liliane. Não julgava seres tu a chamares-me, depois de tudo. - disse aquele espectro de fumo.

Liliane não aguentou e fugiu saltando de telhado em telhado afastando-se daquele local, era apenas seguida pelos olhares preocupados dos seus amigos.

- o que é que se passou? - perguntou Aran estupefacto.

- nada de interesse Aran, nada que tenhas a ver com isso. Mas por que é que me chamaram?

- Queriamos saber mais sobre a Guik Jiam. - respondeu Miliane ainda não muito certa se aquela estranha Galbierena tinha habilitações para responder a tal questão.

- Ah! Bem era sobre isso que tinha andado a pensar. Essa Guik Jiam, começou à algum tempo...


O próprio tema é um enigma. Guik Jiam significa o inicio e o fim de algo, normalmente o fim de um ciclo é uma desgraça. Já várias vezes aconteceu uma Guik Jiam, mas as pessoas que não contactam com o mundo da magia, chamam a esses acontecimentos desastres naturais, mas quem possui formação no campo da magia é uma batalha imensa.

Nos ultimos cem anos não tem havido nenhuma Guik Jiam, catastrofe, mas isso não tranquiliza a sociedade, muito pelo contrário, quer dizer que algo ainda mais terrivel está para chegar.


- Disses-te que essa catastrofe já tinha começado.


Isso é verdade. Começou quando vocês nasceram.

O mundo nunca tinha visto nada assim. Existe uma maldição e uma profecia sobre vocês. Conhecem a história do ultimo grupo dos Guardiães, mas ninguem escreveu sobre como acabou a sua história. Mas isso não é para aqui chamado.

O meu tempo aqui está a acabar, mas tenho apenas de vos pedir que não se esqueçam do que Destino vos disse. É muito importante.


Aquele espectro fundiu-se na noite deixando os amigos ali.

- Bem aquilo foi a coisa mais estranha que me aconteceu - afirmou Aran ainda meio atrapalhado.

- Ainda assim estou preocupada com Liliane, o que a terá acontecido entre ela e Galbierena que a perturbou assim tanto? - perguntou Miliane

- Não sei, mas acho que é melhor irmos deitar. Já é tarde e acho que faziamos bem ir descansar. - sugeriu Siena

Ao descerem as escadas silenciosamente ouviram o avô de Nic a falar baixinho no seu quarto. Pararam instantes para tentarem ouvir o que dizia.

- Sim, eu sei, mas elas voltaram a jogar e isso está a tomar proporções enorme.

Ouve um silêncio.

- Mas o meu neto já está envolvido.

Eles olharam para Nic. Ele fez sinal para se irem deitar, se calhar só estava a imaginar coisas, mas por outro lado se calhar o seu avõ já não era o mesmo do que da ultima vez que o vira. Tinha que pensar.


Hoje o episódio fica por aqui.

A imagem é Miliane a começar a invocar espiritos, um dos seus poderes.

Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

saudades

olá guardiães tenho saudades nem sabem quatas desculpem não ter andado a escrever mas como sabem o tempo não é muito emfim resumindo e concluindo....... TENHO MUITAS MAS MUITAS SAUDADES ... ADORO-VOS A TODOS (liliane, aron, siena e nickleidio) xD beijão do meu tamanho ( na é que eu seja muito grande ) muah gande da MILIANE

sábado, 8 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Olá malta

Isto é apenas um visual temporario até eu achar um diferente.

Como verde é a esperança achei a cor deste tema um bom sinal para esta história.

Hoje vai ser os rapazes.


Destino

Uma mensagem
Uma previsão



Aran seguia ao lado de Nicleido. Tinham decidido depois de muito conversado irem visitar um jardim a norte da praça.

Nicleido tinha ainda um sorriso de alegria no rosto por rever todo o esplendor daquela cidade. Aran compreendia aquela alegria, no entanto não confiava totalmente naquele velhote que dizia ser avô do seu amigo.

Não dissera isso a Nic pois podia estar a errar profundamente.

Ao olhar para as pessoas viu nas suas caras um misto de admiração e entusiasmo, no entanto Aran sentia que eles nada sabia sobre a realidade, que apenas aquele grupo é que sabia o problema que o afectava.

"Há algum problema com este mundo não nota mas o quê?"

Aran deu por si de olhos fixos nas cupulas da cidade. Tinham chegado ao miradouro onde começava o jardim. Ali via um sol a por-se, e os telhados a brilharem como por magia.

- Isto tem uma vista fantástica daqui. - comentou Nicleido

O seu amigo virou-se para ele, pelos vistos ainda não tinha notado o pequeno problema, o pequeno segredo do mundo. Não ia ser ele a contar-lhe. Ficaram ali a contemplar a paisagem até que Aran apontou para um lado.

- Olha ali. parece ser uma criatura gigantesca.

Ao longe algo parecia elevar-se nos céus.

- É Liliane! Ela conseguiu fazer o que o meu avô pediu. E se ela conseguiu as outras tambem conseguiram.

Calou-se de repente e voltou-se para o interior do jardim agora a começar a ficar escuro. O sol estava quase a por-se e as muitas arvores frondosas existentes lançavam longas sombras para os vários caminhos tornando-o sombrio.

- O que foi Nic?

- Pareceu-me ver e ouvir algo, se calhar é só minha imaginação.

- É nestas alturas que sinto falta de Liliane ou de Siena. Elas saberiam o que seria.

- Pois mas desta vez estamos por conta propria. Transforma-te.

Yerim olhava em redor, as pessoas já se tinham ido embora deixando aquilo tudo vazio, Aran ao seu lado sentindo-se mais seguro transformou-se no tigre (não me lembro se era um tigre ou um lince, passa a ser tigre).

Assim podia caminhar e sentir o que o rodeava de uma maneira diferente. Yerim primeiro ficou um pouco admirado, nunca tinha presenciado uma transformação do amigo. Por momentos sentiu-se um pouco invejoso, gostava de poder transformar-se com tanta facilidade.

Começou a caminhar para o interior do bosque, sentia que era ali que encontraria algumas respostas sobre o que se passava. Começou sem querer a correr no meio daquela escuridão. Conseguia distinguir por vezes arvores e pequenos olhos amarelos de gatos.

Não sabia bem por onde ir, Aran seguia-o com passos ligeiros e confiantes. Não o interrogava e ele agradeia.

Parou de correr.

Estavam em frente a um lago com um pequeno templo romano no meio. Um lago que curiosamente emitia um pequeno brilho azul claro. Aran roçou nas suas pernas chamando a atenção de Yerim.

"Que foi?" perguntou mentalmente Yerim.

"Isto é estranho, vamos embora"

"Não, acho que temos de ir aquele templo"

"Estás doido?"

"Não."

Eles procuraram algo para atravessar aquele lago brilhante até que Aran indicou um barco. Um antigo barco a remos.

Com a ajuda dos dois conseguiram coloca-lo na água. Ele deslizou levemente. Yerim saltou para dentro do barco esperando por Aran, como ele não entrava Yerim fixou o olhar em Aran, ele permanecia sob aquela forma de tigre.

"Vai tu eu fico depois conta"

Yerim assentiu e pegando nos remos começou a remar em direcção ao templo. Começou a ouvir uma especie de cantilena estranha que aumentava à medida que aproximava-se.

Olhou para o frontão do templo. Umas palavras em grego descreviam algo, algo que ele não sabia. Apenas sentia que estava ligado ao templo.

Ao chegar à margem da ilha olhou à sua volta. Notou que nada além do seu destino existia. Um estranho nevoeiro que entretanto se levantara ocultava tudo o resto.

Subiu os primeiros degraus do templo. A cantilena estranha calou-se e tudo ficou em silencio.

- Filho das águas aproxima-te - uma voz estranha chamava-o do interior daquele local, chamara-o por outro nome mas ele sabia que se destinava a ele.

No interior tudo parecia maior. O tecto abobado e cheio de desenhos, as colunatas de pedra, tudo inspirava sabedoria antiga e um misterio para lá da era presente, invocava uma era longinqua, uma era onde lendas ainda povoavam a terra.

Chegara ao coração do templo onde uma mesa. Do outro lado um ser, um rapaz de pé com umas enormes asas negras esperava-o olhando-o serenamente. Até os olhos azuis quase roxos frios eram inquietantes mas mesmo assim familiares.

No tecto, um buraco redondo deixava passar o luar de uma lua cheia, dando um ambiente um tanto ou quanto misterioso.

- Quem és? - perguntou

- Os nomes são coisas poderosas neste reino, e muitas coisas já me chamaram, mas podes nomear-me de Adivinho ou Destino

- Chamaste-me e aqui estou. Agora podes dizer-me o porquê?

- a teia do destino vai sofrer algumas alterações, este grupo vai ser um tanto ou quanto irregular.

- O que queres dizer? Não vamos ser iguais?

- Já nada é igual ao que era antes, há mais do que um segredo no ar, além de que cada um vai ter um papel na Guik Jiam.

- O que é isso? - que nomes tão estranhos, que conversas tão estranhas. Aquele sujeito olhou para a lua.

- Tenho que ir. Mas antes vou dizer algo do futuro. Nessa Guik Jiam vai haver um herói, um sacrificio, uma herança, uma traição e verdades descobertas, todos os laços vão ser desfeitas e uma nova era irá recomeçar.

Yerim ficou ali como que petrificado. Não sabia o que aquela mensagem quereria dizer, mas quando ia começar com as perguntas já ele estava sozinho naquele sitio, sem lua, sem mesa, sem nada de grande. Apenas um pequeno templo cheio de pó e teias de aranha

Apressou-se a ir para a rua. Lá tambem estava tudo diferente. O jardim voltara a ser normal onde os cucus cantavam e pequenos morcegos voavam. À volta do templo havia agora pequenas flores cor-de-rosas.

Na outra margem Aran agora na forma humana esperava-o intrigado. Pegando novamente nos remos voltou para junto dele.

- Então? - perguntou Aran

Não lhe apetecia contar o que acontecera pelo que deixou as memórias fluirem para a mente do amigo. Ele arquejou de surpresa, não sabia tambem o que Guik Jiam quereria dizer mas parecia algo muito grave.

- Não sei o que quer dizer mas vamos voltar. Já é noite e precisamos de contar o que descobrimos esta noite às outras.

Eles caminhavam agora mais calmamente, notando a vida nocturna era imensa mesmo no meio de uma cidade como aquela.


Peço desculpa por este episódio, não saiu como queria e tive muito tempo a escreve-lo, tive uma semana dificil e por isso foi dificil pensar em algo. Espero que mesmo assim gostem do episódio.


Espero que gostem

Até sabado

Iruvienne