terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Extra história / O passado / Um Natal part 1





Bem, isto é uma epoca natalicia e nada como tentar escrever todos os dias.


É nesta epoca que nos lembramos mais do que fizemos ao longo do ano que está quase a terminar e de quando eramos pequeninos, por isso pensei, como era o natal dos nossos 5? Bem é nisso que hoje vou escrever, Dois episodiossobre o natal de Siena e Liliane, um natal em que cada uma já possuia um pequeno poder...


Divirtam-se neste natal.




Siena


O Natal em familia




Siena está sentada num banco ao pé dos seus amigos recordando o Natal de quando tinha seis anos...




- Siena trás a travessa que tem o peru. - pedia a mãe


Siena correu para a cozinha entusiasmada, era a noite de consoada, a noite em que toda a familia se reunia, mas que o que mais gostava Siena era os doces.


Com muito esforço pegou na enorme travessa. O peru cozido cheirava deliciosamente.


Ao entrar na sala, observou tudo com muito interesse. A lareira enfeitada com imitação de ramos de pinheiros e fitas aquecia o ambiente, a árvore de Natal parecia cada vez mais pequena de cada ano que passava.


Procurou a sua mãe com os olhos e encontrou-a sentada no sofá com a sua pequena prenda ao colo. A mãe contava-lhe muitas vezes a história de como o Pai Natal trouxera uma irmãzinha.


- Deixa-me ajudar-te - disse o pai pegando na travessa colocando-a na mesa, entretanto ouviu-se a tocar a campainha - Siena podes ir ver quem é.


Como sempre que ouvia a campainha, Siena correu para a porta. Ao abri-la viu os seus outros familiares, familiares que não estava à espera.


- Avó! - gritou de entusiasmo abraçando-a. A sua avó, tios e primos tinham vido da china só para os ver. Como ela traziam vestidos os seus kimonos coloridos proprios para a época.


- Olhem só como a minha pequena neta cresceu. Daqui a nada já és uma senhora. - elogiava a avó.


Siena chegou para o lado deixando todos passarem. Quando estava a fechar a porta viu que alguem ainda não tinha entrado. Era um rapazinho envergonhado tinha ficado à porta com um embrulho nos braços.


Ficou a olhar para ele um pouco espantada.


- Olá. - disse ela, o rapaz olhou para ela assustado, Siena repetiu a palavra em chinês com medo de que ele não tivesse entendido. Aí a cara do rapaz iluminou-se com um sorriso.


- Olá. - mesmo assim ele era timido.


- Entra. - Siena, nem sempre tinha sido envergonhada, mas isso é algo para vos contar noutra altura. Siena pegou na mão do rapaz e puxou-o para a sala. - como te chamas?


- Ren


Aquela noite tinha sido maravilhosa, cheia de tradiçoes e de lembranças. Lembra-se vagamente de que a comida tinha sido muito boa. Siena sorriu ao lembrar-se melhor daquela noite.


Depois daquele jantar vinha a parte convivio. Aí a sua avô tinha contada uma história muito gira sobre a china, dizia que as lendas ainda caminhavam sobre a terra e que as pessoas que tinham um papel na teia do destino nunca morriam, voltavam e ajudavam os vivos.


Na altura não compreendia bem o que aquilo mas agora que revivia aqueles momentos lembrava-se que naquele momento tinha conseguido entender o que pensava a avó, o que é que ela queria dizer com aquilo.


À meia noite foi hora de abrir os presentes. Cada um fez a troca de presentes. Recebera uma boneca nova e umas fitas para o cabelo muito giras. Olhou para os pais à espera de um reconhecimento, mas tudo o que encontrou foi os pais a bajularem a sua irmã.


Na altura ficara invejosa e saira da sala a correr.


- Siena, não fiques triste. - dissera aquele rapaz que a seguira.


Siena olhou para ele espantada. Consegiu perceber ao olhar para o fundo dos seus olhos castanhos que queria que ela se alegrasse.


- Toma aqui está a tua prenda. - disse ele estendendo aquela pequena caixa presente


Siena pegou nela com muito cuidado e ficou sem folego. Dentro daquela pequena caixa estava uma folha de plátano em cristal, cristal que brilhava à luz do candeeiro. A primeira reacção que teve foi de o abraçar.


E depois ele foi-se embora e nunca mais o viu. Siena seguiu o seu caminho e encontrou novos amigos, mas aquele colar com uma folha de platano permanece sempre junto dela, dentro daquela pequena caixa como recordação.


A imagem é de Siena nesse natal.




Liliane


Um Natal sozinha




Liliane está num barco a recordar o Natal, uma noite de Natal de quando tinha dez anos, um natal especial para ela.


Estava quase toda a familia e amigos da escola em sua casa, bem, amigos seus não, fingiam ser seus amigos. Todos ali a sorrirem e a fazerem coisas bonitas uns para os outros e ela ali deixada de parte.


Estava com uma folha de papel onde rabiscara algumas palavras e frases. A sua tabua de adivinhação. Por vezes não precisava daquilo para adivinhar alguma coisa, era como naquele momento, uma aragem de vento veio ao abrirem a porta e veio uma visao.


Uma amiga, uma rapariga chamada Joana estava prestes a receber uma noticia inesperada, ia mudar de casa algo que ela não queria fazer por nada deste mundo.


- Está tudo bem Liliane? - perguntou a mãe ao vê-la pálida e parada.


- Sim mãe.


Depois correu pelo meio da festa à procura de Joana. Viu-a feliz no meio do seu grupinho de amigas. Nunca gostara dela, mas era seu dever informa-la. Tomando coragem foi para perto dela.


- Joana? - perguntou Liliane timidamente.


- Que foi?


- vais mudar de casa - disse baixinho.


- Não te oiço


- Vai mudar de casa para outra cidade diexando isto tudo para trás. - disse Liliane quase gritando. Aquela frase deixou Joana espantada.


- Como sabes isso? O meu pai apenas me disse isso hoje de manhã e ainda não disse a mais ninguem.


- Soube-o pelo vento.


Aquilo fez todos rirem-se e começaram à sua volta a cantarem que ela era uma anormal. Liliane não aguentou aquilo e saiu porta fora pela noite dentro.


Correu e correu pela planicie que se estendia atrás da sua casa. Aquilo era de mais, já não chegava na escola agora tambem em sua casa? Ela não conseguia suportar mais. Depois parou, sentou-se e olhou para as estrelas.


Sonhava em voar.


"Vento desta vez fiz da boa"


"Fizeste o que estava certo" sussurrou ele.


Não se lembra o que aconteceu a seguir. Deve ter acontecido algo porque quando acordou estava no seu quarto deitada na sua cama com a janela aberta. Perguntara aos seus pais o que tinha acontecido mas eles disseram que ela tinha saído mas quando foram ver se ela estava no quarto encontrava-se já a dormir.


Naquele natal não se abriram presentes, não sabe onde é que eles estam agora. Apenas que aquele Natal que julgava que ia ser o melhor tornara-se o pior. Liliane sorriu ao recordar-se, agora que tinha amigos a sério talvés quando tudo acabasse podessem ter um natal feliz.



A imagem é Liliane quando fugiu naquele Natal



Bem vou escrever para a proxima os restantes.


Espero que estejam a gostar desta semana.




Iruvienne




1 comentário:

Anónimo disse...

koemntei,te o comunicado, e acho que já disse tudo, espero que leias, e , parabens, força continua!

p.s(espero, que o pai natal te encha o sapatinho cheio de prendinhas! ok?)