sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação


Ufa! estava a ver que esta semana nunca mais acabava. Ouvir uns profs para aqui a mandarem tpc e a não nos deixarem tempo livre...


Bem mas isso agora não interessa. O que realmente interessa é a nossa história. E que tal se eu hoje resolvesse um enigma? Não sei, se calhar devia esperar, mas sem nada de importante a acontecer...

Mas como irei revela-lo, será que vocês ainda se lembram?

Bem vou conta-lo...


O primeiro despertar

A revelação de uma alma


Aran estava a passear pela templo, mais concretamente pelo sotão do templo. Não aguentava mais aquela humilhação que eram as aulas de artesanato. A professora a embirrar com ele, as colegas a olharem-no de lado como se tivesse uma doença contagiosa.

Fugira mais uma vez. ali era o unico sitio onde não o encontravam.

Começou a esplorar as centenas de caixas com as mais variadas coisas. Foi para a zona mais antiga. encontrou uma caixa escondida no meio das outras, uma caixa que lhe transmitia a ideia de algo que necessitava avidamente.

Puxou-a para a unica janela existente, para poder ver o conteudo.

Estava tudo cheio de pó. Ao colocar lá a mão reparou que a primeira coisa que tocou foi um livro. Ao tira-lo notou que estava cheio de autocolantes e anotações do genero "proibido a estranhos".

Curioso, Aran abriu-o. Era um livro de fotos. Eram um grupo de amigos, cinco no total. Sorriu ao notar a união deles mesmo naquela foto. Notou que cada folha era quase um ano que passava, era a historia daquele grupo.

Ansioso para ver como aquele grupo tinha acabado abriu na ultima pagina.

Foi um choque para ele ver as unicas seis fotos.

A primeira mostrava uma rapariga ainda jovem debaixo de uma arvore, por baixo da foto estava "Para sempre ficarás uma flor" numa inscrição do autor.

A segunda era um jovem descontraido a olhar para o mar "Que o som da água faça relembrar todas as pessoas de ti"

A terceira era uma rapariga a dançar no meio de muita animação "Que o teu sorriso se espalhe pelos mundos"

A quarta era um rapaz assustado perante uma aranha apenas tinha escrito "brincadeira de mau gosto" dava perfeitamente a entender que era o autor do livro.

e a quinta e ultima era uma rapariga com uma espada na mão a olhar para uma batalha que se desenrolava à sua frente "Que a coragem nunca te falte" "A ultima batalha"

Notou que mais abaixo numa letra diferente estava outra anotação.

"infelizmente já não pode comentar nem colocar mais fotos, a ultima batalha foi derradeira"

Percebeu que aquela ultima queria dizer mesmo ultima. Quando ia a fecha-lo mergulhado nos seus pensamentos, voltou a fechar o livro e começou a sair dali. Depois de ver o triste destino daqueles cinco amigos não lhe apetecia ficar sozinho.

Encontrou-se como habitualmente no salão de entrada com Siena e Miliane que saiam das suas aulas

- Hey! Aran - chamava Miliane com a sua alegria enquanto se aproximava dele - não me digas que te escapaste novamente.

- Sabes que eu não gosto muito disso. - concluiu ele ficando voltado para o primeiro retrato do grupo de amigos que vira naquele lugar, ficou serio.

- O que se passa Aran? - perguntou Siena notando algo de diferente nele. Aqueles meses estavam a muda-lo.

- Este grupo era o nosso à um mês e meio, estou cheio de saudade como ficará depois desta distancia.

- Pois...o treino já está quase a acabar. Não sei o que fazer depois disso. - confessou Miliane ficando tambem ela abatida.

- Não desanimem, tal como Nicleido diria, "muita água ainda tem que correr"

Todos se riram ao verem Siena a imitarem o seu amigo.

Entretanto Aran notava que algo dentro de si sentia necessidade de se libertar. Algo grandioso, poderoso queria sair.

- Que se passa Aran? Tens a certeza que está tudo bem? - perguntou Siena notando que algo não estava bem.

- Tenho que sair daqui, está muita gente, claustrofobia...

Ele saiu a correr. Pensamentos atolavam-se no seu cerebro perguntando-se, interrogando-se se tudo aquilo, aquela dor, a saudade, a alegria e tudo o mais valeria a pena.

Ao chegar cá fora e de ter percorrido sozinho a floresta deu livre curso ao seu sentimento de ansia de ser libertado. Sentiu esse poder a libertar-se. A tomar conta do seu corpo. Sentiu que não era humano.

Sentiu que era fogo e ar, agua e terra com a energia a percorre-lo. Abriu os seus sentidos como nunca tinha feito e sentiu a Natureza a rodea-lo. Quando sentiu que tudo tinha terminado começou a correr em direcção a um lago.

Sentia o vento a percorrer com uma rapidez anormal. Ao chegar sentiu medo, medo de olhar e descobrir um novo ser. Mal sabia ele o que estava para acontecer.

Ao olhar, viu a sua nova aparencia, era um lince, um tigre, um lobo com uns enormes olhos vermelhos, era poderoso, era tudo o que tinha sonhado e tudo o que tinha temido.

Ficou ali a olhar para si mesmo até ouvir vozes.

- Aran! Onde estás? - perguntava uma voz que ele identificou pertencendo a Miliane

- Aran! Vá lá aparece! - lá estava Siena preocupada.

Tinha de ir ter com elas. Mas antes de poder voltar à forma humana sentiu-as atras de si. Recuaram até tropeçarem uma na outra e ficarem a olhar para ele. Miliane foi a primeira a reagir.

Aproximou-se e tentou fazer-lhe festas.

- Cuidado Miliane. É um animal selvagem. - avidou preocupada Siena.

- Está tudo bem. é Aran.

Siena olhou-o espantada e com outros olhos.

- Aran? És tu?


Por hoje fica por aqui. Para a semana vou falar de Nicleido.

Acho que depois desta volta não vou voltar aos treinos, estou a ficar farta de treinos e quero avançar. Peço desculpa pela imagem representa Aran.

Sem vocês nada disto era o que é.


Até sabado

Espero que gostem

Obrigado

Iruvienne





sábado, 20 de setembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Desculpem por não ter escrito esta semana, mas este inicio de aulas tem-me dado volta à cabeça, ainda por cima tive de mudar de escola foi um bocado estranho separar-me de tudo o que conhecia.

Bem como agora não tenho tempo livre vou ter mesmo de escrever apenas uma vez por semana e vai ser ao sabado ou ao domingo. Peço imensa desculpa por isso.

Voltando à história que é isso que interessa, acabamos de ver a primeira volta descobrindo o que cada um fazia.

Vamos voltar a repetir o ciclo começando por Miliane (que tinha viajado para outro mundo), depois Aran (que tinha tido a sua primeira aula de artesanato), a seguir Siena (que descobrira o poder do tempo), Nicleido (que tinha chegado ao local de aprendizagem) e por fim Liliane (que tinha formado umas treguas com Galbierena e começado a treinar).

Hoje vou voltar a falar de Miliane


O segredo das trevas


Miliane andava encantada ao viajar de mundo em mundo, no entanto ela tinha de suportar as aulas chatas dadas pelo professor mais chato que conhecia. Tinha aulas na biblioteca. Ela era grande cheia de livros e muito poeirenta.

Tinham como principal função ler os livros, arruma-los, organisa-los entre outras tarefas, o que Miliane achava muito chato. Tinha saudades do velho grupo, das partidas que por vezes faziam, da alegria que os enchia.

Mas tinham de crescer e estavam cada um a viver da sua maneira esquecendo-se por vezes uns dos outros. Siena muitas vezes esquecia-se que tinha combinado encontrar-se com ela, Aran só discutia e... agora pensando bem ele tinha-se andado a comportar de maneira muito estranha, de Nicleido já só lembrava a serenidade e de Liliane os seus sorrisos meigos.

Que triste... e hoje, bem hoje tinha de fazer o costume, andar sozinha pela biblioteca tentando não ser apanhada pelo professor e fingino que lia algum livro.

Foi para o lado norte da biblioteca onde estava os livros mais antigos e alguns dos quais proibidos para algumas pessoas. Ainda não entendera porquê. Alguns que ela conseguira "pedir empresatado" não lhe pareceram nada de especial.

Como sempre estava tudo em silencio, nem os seus colegas chatos que compartilhavam o amor aos livros do professor, se ouviam.

Olhou para a estante como se já conhecesse o que encontraria lá. Mentira claro, ela nunca se dignara a ler um livro de uma ponta à outra, apenas páginas soltas.

Naquele dia, porém, ouve um livro no topo da estante que lhe chamava á atenção. Era um volume grosso mas não a intimidava. Com muito esforço e subindo para uma cadeira retirou da estante o livro deixando cair um bocado de pó.

A capa era preta e de couro rijo, sentando-se a um canto escondida um pouco pelas sombras abriu-o.

Ficou desde logo fascinada, as letras eram escritas com um movimento fluido e muito elegantes, com uma cor vermelha brilhante. Ficou um pouco inquieta, o vermelho parecia-se a sangue.

Contava uma história ainda mais ancestral do mundo em que vivia do que aquela que se aprendia na escola...


Tudo era escuro, e uma pessoa reinava nesse mundo, um mundo onde a guerra e a frieza reinava, onde a identidade de uma pessoa tinha de andar escondida e onde tudo o que se dizia tinha de ser pensada antes de sair da boca para fora.

Num outro mundo, um mundo de luz, uma outra pessoa reinava, chamavam-na Divina, era um mundo onde tudo vivia em paz e onde todos falavam alegremente sem logros nem nada.

Um dia surgiu a curiosidade de ambos os lados de conhecerem o "mundo oposto" e essas duas divindades, Divine e Escuridão, encontraram-se nos seus palacios do limbo e começaram a jogar xadrez.

Podem pensar que xadrez é um jogo normal e comum, mas aquele não o era. Jogava-se o destino das pessoas dos dois mundos. E o estranho foi que Divine já não era a calorosa que conheciam não sentido qualquer compaixam em sacrificar os seus peões.

Os mundos no fim daquele jogo que durou eras, colidiram formando um só. Esses dois seres ficaram presas nos seus palacios ficando apenas com a capacidade de controlarem os destinos. o que já é muito.

Ainda não se sabe muito bem como, mas conseguiram depois de milénios de tentativas enviarem os seus filhos. Ninguem sabe quem são, talvez nem os proprios saibam a sua verdadeira identidade.

Mas a sua missão é bem clara. Vieram vingar-se. A filha da luz, filha de Divine, ordenada de matar a filha da Escuridão pois pensa que a culpa de estar presa é dela. E a filha da Escuridão foi ordenada para matar a filha da luz pois Divine conseguiu ficar com a teia do destino.

Mas esta história, tal como tantas outras que eu escrevi e que os meus colegas escreveram foram proibidas e este assunto nunca mais foi falado. A maioria esqueceram-se, outros tornaram a história numa lenda ou mito, mas a realidade é que elas caminham livres.

Não me resta muito mais tempo. Reliquias dos dois mundos estão escondidas, espalhadas por esse novo mundo fora, cada um com a sua propriedade mágica. No entanto restou uma profecia ciclica.

Cinco virão, cinco morreram, cinco viveram, um atraiçoa-rá, cinco venceram e cinco perderam. Quatro seguiram em frente e um ficará para trás, quatro ficaram para tras e e um seguirá frente.

Bem... isto pode não acontecer mas a verdade é que isto é tudo muito confuso.


Miliane compreendeu o que aquilo queria dizer. Pelo menos em parte. Queria dizer que eles faziam parte de algo muito maior do que estavam a imaginar. Escondeu o livro na sua bolsa. "Filha da luz e filha da escuridão" essas palavras penetravam no cerebro como facadas.

havia alguem superior misturada no meio dos humanos. mas quem? Filha da luz...

Mas é claro! não era evidente? A rapariga que Aran encontrara, não era estranha? tinha que ser ela. mas e a filha da escuridão? quem seria?

Voltou para junto do professor. Queria saber mais, aquela história fez com que a sua ansia de saber e curiosidade sobre o que se passava à sua volta acordasse no seu intimo.

- Professor! - gritou ela ouvindo a sua voz ecoar pelas altas estantes

O homem alto e muito serio olhou para ela com severidade.

- Miliane, quantas vezes já te falei para não gritares na biblioteca, isto é um local de estudo.

- Eu só quero saber sobre a profecia de luz e da escuridão.

o professor abriu muitos os olhos como se não estivesse a ouvir bem. como é que ela conhecia aquele assunto? pricipalmente uma das cincos! era um assunto proibido!

Agarrou-a pelos ombros e perguntou-lhe muito atentamente

- onde soubeste isso?

- o quê? - perguntou assustada perante aquela atitude estranha do professor. compreendeu que não devia ter feito aquela pergunta

- onde leste sobre a profecia?

- por ai. - respondeu vagamente queria sair dali, tinha de conversar com alguem e esse alguem seria siena e aran. eles tinham que estar a par da situação.

- estás dispensada da aula. Não fales disso aos teus colegas.

- sim professor - disse cruzando os dedos atras das costas.

saiu indo de encontro à sala comum onde estava normalmente siena e aran.


O professor bateu a porta.

- Entre.

- Director temos um problema.

O Sábio olhou para ele espantado. um problema vindo de Fiorentino era raro.

- Ela descobriu acerta da profecia.

Isso sim era um problema dos grandes.

- Achas que ela vai contar aos outros.

- Ela disse que não mas tenho a certeza de que, sim, vai contar.

- os acontecimentos estam a acontecer demasiado rapido e nós não podemos fazer nada.


Hoje o episodio fica por aqui.

Vou tentar colocar uma enquete para saber quem acham que é a filha da escuridao.

para a proxima semana vou falar de Aran.
A imagem é a filha da escuridão e a filha da luz


Espero que gostem

Até sabado ou domingo

Iruvienne


domingo, 14 de setembro de 2008

Comunicado sobre a história

Devido ao começo das aulas e à falta de tempo livre a história vai passar a ser ao sabado e/ou domingo.
desejo a todos os que nos visitam e que andam na escola um bom começo de ano lectivo e boa sorte a todos para mais um ano de professores chatos (alguns ou talvez todos), testes e outras coisas do genero

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Peço imensa desculpa por não ter escrito na segunda feira, esta coisa de começo de aulas ir aqui ir ali buscar os livros, ir á escola dá cabo do meu tempo livre.

Agora só vou ter tempo de escrever uma vez por semana, e isso vai depender o tempo livre da escola, mas eu aviso para quando vai ser esse dia, quando tiver o horário, se não tiver tempo livre vai ter de ser a um sábado ou domingo.

Então agora é a vez de Liliane


Têm de aprender a ocultar os sentimentos

A serem frias



Liliane meditava sentada em cima de uma rocha. Tinha chegado aquela montanha fria e cheia de rochas só com uma especie de fortaleza de pedra onde ela e Galbierena tinham um quarto.

Tinham de fazer aquele exercicio pois segundo o Professor chamado Dyelno conseguiam unir o espirito à espada. Ela tinha prática de anos a fio a lutar e a treinar com o seu pai, mas faltava-lhe algo mais, algo que lhe desse sentido á vida.

- Ainda não conseguiste Liliane? - perguntava Galbierena.

Ela abriu os olhos fitou-a. Tambem a sua inimiga havia mudado, tinha deixado de ser arrogante, bem...menos do que o habitual, tomando agora duro o treino, pois queria superar Liliane.

Tornara-se um pouco mais amavel, coisa que Liliane desconhecia nela.

- Já no entanto isto mantem-me calma. - respondeu com sinceridade.

-Vamos o mestre quer falar connosco.

Liliane levantou-se e seguiu-a pela fortaleza.

A primeira vez que a viu sentiu-se um tanto ou quanto desprotegida, ali no topo de uma montanha árida sem uma unica árvore, mas os dias começaram a passar e o comodismo do interior começou a achar que ali, no fim do mundo tambem havia uma beleza que necessitava de ser admirada.

O mestre como sempre aguardava-as no pátio interior. Ao seu lado estavam duas gazelas acabadas de apanhar. Debatiam-se com todas as forças contra as cordas que as aprisionavam. Tanto Galbierena com Liliane não sabiam qual seria a funcionalidade delas, mas tinham aprendido a esperar o inesperado.

- O vosso treino tem de evoluir, aindo acho que estão muito mansas, eu quero-as duras, rápidas e mortiferas tal pesadelo num sonho. Hoje o vosso treino vai ser mais duro.

Tanto Liliane como Galbierena ficaram confusas. Viram como Dyelno soltava aqueles animais e como eles fugiam pelas escarpas da montanhas atraves de uma porta.

- A vossa missão de hoje é trazerem-me as cabeças dos animais.

Elas deviam ter feito uma expressão de horror pois o Mestre logo a seguir deu uma longa reprimenda sobre o que é o dever de cumprir todas as missões sem nunca se mostrar arrependido ou que não lhe apetece, etc. etc...

Acabanco com algo assim:

- Vocês têm de aprender a esconder as vossas emoções pois numa situação perigosa elas podem denunciar-vos, ou então esqueção os sentimentos tornem-se frias.

Elas assentiram. Cada uma correu para o seu quarto pegaram numa capa, na sua espada de treino e numa mochila onde tinham algumas setas, o arco ia na mão.

Juntaram-se as duas no portão.

- Pronta? - perguntou Liliane com uma sorriso. A cara de Galbierena estava verde, não sabia se de medo por andar sozinha pela montanha ou enojada com a missão.

- Quem chegar primeiro ganha. - murmurou ela. Temia que se abrisse demasiado vomitasse.

Liliane viu Galbierena a afastar-se saltitando de rocha em rocha, mas ela nem se mexeu estava à espera de um amigo de um aliado. Ele não se fez rogado e passado um bocado um vento veio de encontro a ela trazendo os mais diferente odores.

Soube para onde se dirigia Galbierena e sube onde se dirigia a segunda gazela. Com aquela nova informação tambem ela partiu em sentido oposto ao da sua inimiga.

Ali ninguem conseguia iguala-la a saltar, parecia voar com a capa a ondular atrás de si. Ela não sentia medo como Galbierena ou os demais ao deparar-se com um fundão de vários metros entre as rochas.

O dia estava especialmente quente e Liliane começava a sentir os seus efeitos. Parou por um momento para beber água. Agradeceu ao céus por lhe lembrarem de levar água. E continuou. No entanto pelo caminho pensou no que o mestre lhe havia dito "tens de ser fria"

"Tens de ser fria, sim isso é muito facil de dizer" pensava Liliane "gostava de te ver quando eras mais novo"

Quando se apercebeu onde estava parou. Mais à frente estava um planalto cheio de erva, e lá estava a sua gazela a pastar calmamente pensando que despistara o seu perseguidor.

Pegou no seu arco e retirou uma flecha. Sentiu-se estranha a pegar naquele arco simples. Sentia que não se adequava a ela, aquele arco era rude feito de uma madeira qualquer, sem nada que o identificasse.

"Bem é só o que tenho de momento"

Fazendo alvo o pescoço da gazela, lançou.

Foi tiro certeiro, a gazelo morreu num repente e sem muito sangue, porem não era ao corpo que Dyelno queria, era só à cabeça, compreendeu porque é que ele queria fazer aquilo.

- Devemos esconder as emoções não é? - falando para ninguem.

Pegou na espada, era diferente tambem, quando acabasse o treino iria arranjar uma que se adequasse a ela. Ergueu-a e com um só golpe cortou a cabeça.

- Não é assim tão dificil. - concordou ela retirando um saco opaco da mochila e colocando a cabeça lá dentro.

Sentia lá no fundo do seu cérebro algo diferente, um sentimento diferente, no entanto fechou-o à chave para só se abrisse quando estivesse sozinha.

Regressou. O sol já se estava a por. Pelo caminho encontrou Galbierena, trazia tambem o saco preto na mão, no entanto ninhuma das duas falou, apenas trocaram um aceno de cabeça o que para as duas significava "missão cumprida".

O mestre estava à sua espera no mesmo sitio com uma almofada roxa ao seu lado, ninhuma compreendeu o que estava em cima dela.

- Vejo que regressaram e cumpriram a vossa missão.

- Sim mestre.

o mestre voltou costas e retirou da almofada dois conjuntos de dous guizos com um fio e uma argola para pendurarem onde desejarem.

- Estes são os guizos da sorte. Podem ser um simples adereço mas são uteis, com o tempo descobriram o quando é a recompensa por esta missão.

- Obrigado mestre.

- Agora retirem-se.

As duas foram juntas para a mesma rocha onde de manhã Liliane estiveram. Nenhuma falou por um momento até que Liliane quebrou o silencio segurando os guizos ao nivel dos olhos.

- Não foi o mesmo que imaginamos que seria, este treino.

- Pois não.

- Parece que vamos ter de nos unir para conseguirmos superar isto psicologicamente.

- Vamos fazer tréguas.

- Sim.

Cada uma ali derramou lágrimas e partilhou sorrisos. Ali naquela pedra formou-se uma especie de aliança temporaria, no entanto não sabiam o quanto mudadas iriam sair dali. O quanto diferentes iriam enfrentar novamente a sociedade.


O episódio fica por aqui.

Não sei se na proxima segunda vou ter tempo para escrever. Digo o novo horario para a proxima semana.

Enviem comentários para o e-mail magia.imaginacao@sapo.pt


Como pensam que seram os nossos cinco amigos depois dos treinos?


Espero que gostem

Iruvienne

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Oi hoje vou escrever sobre Nicleido.


A história está em dois blogs, aqui com imagens mas dificil de comentar, no "osguardiaes.blogs.sapo.pt" não tem imagem e consegue-se comentar.


Espero que gostem.


A base é a concentração e a força de vontade




Nicleido caminhava há já bastante tempo. Estava farto de aturar as piadinhas e as rasteiras que os seus dois companheiros, Sebastian e Laurant, lhe fazim por ordem de Galbierena. O Druida continuava a caminhar como se nada se passasse.

A floresta parecia toda igual desde que tinham saido do Templo do Equilibrio, só viam árvores e mais árvores e mais árvores. Porem naquele dia algo tinha mudado. Notava uma certa claridade mais adiante .

Não soube bem como acontecera, devia-se ter adiantado, começado a correr e não tomado atenção pois pouco depois estava novamente no chão vitima de mais uma rasteira. Amaldiçoou mais uma vez aqueles duas pestes.

O duida tinha parado no limiar daquelas árvores, claro que foi o ultimo a chegar. Estendia-se à sua frente um enorme vale verdejante entre duas enormes montanhas cinzentas.

- Isto é o vale esquecido. Muitas poucas pessoas sabem que ele existe, por isso quase nunca passam por cá, e vai ser aqui que vamos ter o nosso treino de dois meses.

- Isto não tem aqui nenhum mcdonalds? - perguntou um tanto ou quanto aparvalhado Sebastian.

- Não, aqui tudo é natural. - afirmou o druida. - vamos começar já o treino.

Conduziu-os para uma pequena casa onde depositaram as malas e depois seguiram-no até a um pequeno e calmo lago. Ali tudo era sereno, a água de um azul muito claro. Era muito estranha e fazia a Nicleido vários arrepios ao longo da sua coluna.

- Quero que se sentem á volta do lago e que elevem uma esfera de água.

Cada um se sentou, Nic recordou-se quando fora ao parque com o avô e ele lhe pedira exactamente a mesma coisa, mas isso fora quando ele ainda tinha cinco anos, tinham passado onze anos e ele estava destreinado.

- Este exercicio serve para aprenderem a extrairem e a controlarem a vossa magia. Serve tambem para descobrirem o vosso elemento.

- Elemento? Qual elemento? - perguntava Laurant com um pouco mais de esperteza que o seu colega.

- Os cinco elemento, água, ar, terra, fogo e energia ou espirito. Bem vou deixar-vos a trabalharem, quando conseguirem podem ir descansar ou explorar o vale, depois mais à noite mostram-me os vossos progressos.

O druida virou costas e foi para a cabana. Nicleido fechou os olhos e tentou sentir a magia fluir, chamava-lhe pelo nome verdadeiro: chakra. Tentou sentir a sua energia e tentar guia-la. Mas não conseguiu, havia algo que o perturbava.

Abriu os olhos lá estavam a ir embora os dois bandidos.

- Aonde vão? Ainda não fizeram o exercicio.

- O velho não está aqui a vigiar-nos, vamos explorar o vale.

Nicleido encolheu os ombros, tinha mais em que se preocupar.

Aproximou-se mais do lago e mergulhou os dedos naquela superficie espelhada. A água estava fria. Tentou mais uma vez. Conseguiu sentir o chakra a fluir atravez dos dedos e a produzir uma especie de rede na água.

Lembrou-se do que o seu avô lhe dissera nesse parque

"O que conta é a mente, a calma e a imaginação. Mantem a calma, na mente imagina um globo a flutuar e deixa a energia fazer o resto"

Ele sentiu a agua a moldar um globo, na sua mente ele bem flutuava, mas ele ateimava em permanecer na água. De repente sentiu que algo se modificara algo acontecera.

Abriu os olhos e lá estava ela, uma linda esfera azul escuro a pairar apenas a alguns centimetros da superficie, mas era bela. Fixou o olhar nela durante algum tempo e de repente ema caiu naquela superficie calma provocando algumas pequenissimas ondas.

Conseguira, agora só tinha de descansar, sentia-se exaurido de todas as forças, era como se de repente tivesse dado a volta ao mundo a correr. Levantou-se e foi procurae um sitio para descansar.

Encontrou ao pé de umas árvores um abrigo muito acolhedor. Era incrivel, até lá estava uma manta! Deitou-se e adormeceu imediatamente, tinha de se lembrar de acordar para mostrar ao druida a esfera, no entanto aquela escuridão era tão acolhedora...


Já era de noite. O druida foi ter com os dois rapazes que agora se encontravam junto do lago. Sabia muito bem o que acontecer e não se admirava nada de não ver ali o unico aluno que ele achava que merecia realmente estar ali.

- Muito bem. Mostrem-me lá do que são capazes de fazer.

Eles tentaram de tudo mas nem uma pequena esfera conseguiram fazer.

- Vocês fizeram batota. - afirmou o druida - e para castigo vão ficar a dormir aqui ao lado do lago ao frio da noite.

- Isso não é justo! - exclamava Sebastian

- Então e Nicleido? Ele tambem não está aqui para mostrar o que conseguiu fazer - acusou Laurant.

- Ele mostrou-me antes de vocês o que conseguiu fazer - tivera-o a observar na taça das visoes. - está neste momento a descansar.

Os dois fizeram cara de amuo, mas mesmo assim não conseguiram demover o druida. Quando virou costas sorriu. Tinha um aluno muito promissor, o mais poderoso que lhe calhara desde há muito tempo.

Ia ensina-lo para poder tambem fazer grandes coisas.


O episódio fica por aqui.

Para a proxima segunda é a vez de Liliane e depois repetimos novamente o ciclo.

Digam-me que eu já me esqueci, qual era o nome do avô de Nicleido?

A imagem é Nicleido a fazer uma magia mais avançada com o seu elemento: a água


Espero que gostem

Até segunda-feira

Iruvienne




segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Tou tão confusa com tudo o que se anda a passar...

Bem aqui vai mais um episódio.


Siena

Leva só o tempo necessário



Siena caminhava uma tanto ou quanto assustada para a sua aula. Ela estivera a pensar, se as disciplinas se transformassem em adjectivos, Gastronomia deveria ser carinhosa, meiga. No entanto depois de assistir à primeira aula Siena achava que era o bicho papão.

Não tinha jeitinho nenhum para cozinhar. Primeiro bolo que fizera deixara-o queimar, o segundo esquecera-se do açucar e agora, não sabia o que vinha aí.

Espreitou para dentro da sala, só lá estavam todos os alunos, e...onde é que anda a professora?

- Que estás a fazer aqui fora doçura? Deves ir para dentro. - aquela voz...vinha de tras dela. Ao virar-se deparou-se com uma cabeleira ruiva cheia de tranças, Siena assustou-se, tropeçou e caiu. Ali estava a professora.

- Desculpa querida, não queria assustar-te.

Ela levantou-se o mais depressa possivel. Entrou. Sentou-se na sua bancada. À sua frente estavam os já conhecidos instrumentos de culinaria, as panelas, colheres de pau, varinhas.

- Hoje vão fazer um bolo, surpreendam-me. - dizia a professora dando uma pirueta.

Todos os outros alunos se pareciam com a professora. Todos muito contentes começaram a abrir o livro à procura de uma receita extraordinaria. "Bem, alguma coisa tem que sair" pensou Siena.

Pegou no livro e abrindo num repente, para ver o que a sorte lhe reservara, viu que calhara uma receita de um bolo de chocolate com uma cobertura de chocolate branco e morangos. "Pois não podia calhar um mais dificil" pensou tristemente.

Começou a juntar num lado os ingrediente. Não se conceguiu controlar e lá comeu um bocadito de chocolate enquanto lia a receita. Não havia nada que lhe provocasse mais sono que não fosse ler receitas.

Começou a partir os ovos, a juntar a farinha e o açúcar. Quando estava tudo pronto colocou-o no forno.

- Pronto. Agora só tenho de esperar. - murmurou para consigo.

Enquanto esperava começou a olhar como os seus colegas se deleitavam a fazer as suas proprias receitas. Começou a divagar como iriam os seus outros colegas. Estaria Aran a dar-se melhor com a professora depois do que se tinha passado? Ou Miliane, estaria a sua amiga a ouvir e a tomar notas do que o professor lhe estava a dizer ou estaria a desenhar um belo desenho enquanto sonhava? Estaria Liliane a dar uma coça a Galbierena ou Nicleido a levantar pedras ou a visionar o que estariam os seus amigos a fazer?

De repente a sala foi invadida por varios cheiros, já deviam estar quase a acabar. Cheiros doces e deliciosos. Notou porem um forte cheiro a queimado, de onde viria? O bolo! Esquecera-se completamente dele.

Correu para junto do forno de onde saia um fumo preto. Ao retirar apressadamente viu que não havia nada a fazer. Estava completamente esturricado. Viu a professora vir ao seu encontro.

- Oh!Que pena, tenho a certeza que fizeste o teu melhor, fica para a proxima. - aquela atitude estava a dar cabo dos nervos de Siena, ela queria fazer aquilo bem, mas perdia completamente a noção do tempo. O tempo! O seu sonho de controla-lo.

Quando viu que ninguem a via voltou a por o bolo no forno e procurou aquele seu colar em forma de ampulheta. "Bem posso tentar voltar atrás, pelo menos posso sonhar acordada".

Com a ampulheta na mão, virou-a ao contrario, imaginando quando o bolo estava pronto. Fechou os olhos a fecharem-se ao ver a areia a deslizar. Quando os abriu ficou um pouco desnorteada.

A sala estava a começar a ser preenchida com aquele cheiro delicioso. Olhou para o seu forno suspirando que o seu bolo ficara queimado, mas foi surpreendida ao ver o bolo ainda intacto e o forno ligado.

Viajara no tempo! Retirou o bolo imediatamente assim que recuperara do choque, não queria queima-lo outra vez. Cheirava bem, retirou-o da forma e começou a cobri-lo com o chocolate branco derretido e a enfeita-lo com morangos.

Quando acabara notou que a professora vinha ter consigo.

- Que tão bom aspecto que o teu bolo tem, posso prova-lo?

Siena estremeceu. O que teria feito de mal desta vez? Notou a professora a corta-lo e a leva-lo à boca. A saborea-lo ... e de repente abriu os olhos de espanto. Siena estremeceu não sabendo se era de espanto ou se não lhe teria agradado.

- Está divinamente delicioso, parabens Siena, parece que descobriste o teu ramo nesta disciplina, a pastelaria. Muitos parabens.

Ela ficou de boca aberta e olhos arregalados. Ela tinha conseguido fazer alguma coisa assim tão deliciosa? À pressa cortou uma fatia de bolo e provou-a, estava delicioso! O chocolate com um ligeiro toque da canela.

Sentou-se numa cadeira ali perto. Estava espantada não só porque tinha cozinhado algo delicioso, mas sim porque tinha concretizado o seu sonho, tinha controlado o tempo. Como teria ela feito aquilo? Tinha de ir pesquisar, "mas agora" pensou cortando mais uma fatia "vou mas é comer mais uma fatia e sonhar"


Este episódio fica por aqui.

Para a proxima sexta feira falo de Nicleido.


Espero que gostem

Até sexta-feira

Iruvienne

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação

Com muita pena minha a história vai ter de passar a ser apenas uma vez por semana e talves seja em cada fim de semana, no entanto até lá ainda temos tempo, eu aviso quando começar a escrever apenas uma vez.

Aran
Aceitarei as regras mas só até um certo ponto



Aran estava a dirigir-se para a sua primeira aula. Não estava nem de longe tão confiante como as suas duas amigas, Siena e Miliane. Seguia numa fila com cinco pessoas e todas elas raparigas.

Seria castigo divino ter de lidar vezes sem conta com aquele genero de pessoa? Aquele género que só sabe é falar aos segredinhos e dar risinhos irritantes?

Bem...não podia queixar-se só delas, Aran conhecia uma que não era assim, chamava-se Yena, e só ela é que conseguia fazer o seu coração acelarar... espera!...Ela não podia estar a dar-lhe a volta à cabeça.

"Controla-te Aran, já tens que te chegue, não pensas mais nisso" ele estava a elouquecer e não podia contar a mais ninguem. Siena e Miliane certamente não parariam de fazer troça dele.

Ao entrar na sala procurou imediatamente uma cadeira para se sentar, tal como a professora lhes tinha dito para fazerem no dia antes. Mas ficou espantado ao ver várias cadeiras almofadadas e ainda por cima cor de rosa!

Aran julgou que o pior já estava passado, mas ao encontrar aquela sala toda ela cor de rosinha e com novelos de lã e coisinha julgou que tinha entrado num inferno particular só para ele.

Sentou-se numa cadeira. As conversas continuavam, mas ele permanecia calado. De repente com um estrondo a porta abriu-se e lá entrou a professora.

- Bom dia meninos. Podem-se sentar.

Cada um se sentou numa cadeira e olharam para a professora. Aran não sabia se deveria estar irritado, chateado ou muito assustado com tudo aquilo.

- Peguem cada um no pequeno tear que está na mesa ao vosso lado e começem a trabalhar, encontraram a lã num cesto do outro lado da cadeira.

Aran fitou-a com raiva no olhar, sentia-a aninhada no fundo da alma e preste a ser libertada para fora, algo a impelia. "Com que então fazer algo com o tear, a professora já vai ver com quem é que se está a meter".

Pegou no tear e num pedaço de lã e começou a fazer uma bolsa, tinha aprendido aquilo com a sua avó, no entanto tambem tinha aprendido que a melhor maneira de atacar é defender, se a professora queria humilha-lo por não saber fazer as coisas ia ter uma grande desilusão.

Passado pouco tempo quando já tinha feto alguma coisa olhou para as suas colegas. Uma estava bem e uma outra um pouco mais longe tambem mas a maioria estava em dificuldade, no entanto a professora que passava pelos lugares para ver como estavam a ir nunca fazia mais do que um comentário, nem ralhava.

Quando chegou a ele, a professora olhou-o severamente e retirou-lhe o trabalho das mãos pondo á sua frente.

- Aran. O que é isto? Por acaso não te disse para fazeres algo no tear?

Aran olhou-o incredulo. Estava um trabalho muito bem feito porque é que havia a professora de lhe estar a ralhar? Com a raiva a ferver-lhe no interior levantou-se e apontou um dedo á professora.

Nunca fora assim, a ralhar com alguem superior, mas estava farto de engolir sapos e aquela professora de artesanato ou lá o que era punha-o fora de si.

- Ouça lá, senhora professora - afirmou enfatizando as ultimas palavras - isto está muito bem feito, recebi aulas para esta disciplina quando era mais novo, você só implica comigo por ser o unico rapaz.

- Cala-te! Ninguem me fala assim.

- Pois agora è que não me vou calar - tinha de se acalmar rapidamente, sentia algo dentro de si que tencionava sair e ele não tinha a certeza do que era - só por ser o unico rapaz você humilha-me ralhando-me só a mim.

- Chega! Rua e vá falar imediatamente com o director - ralhou ela apontando o dedo para a porta.

- Com muito prazer.

Aran levantou-se e bateu a porta atras de si com muita força. A raiva estava a acalmar-se dando lugar ao medo, não ao medo pelo director ou como ali o chamavam o Sábio, no entanto sentia muito medo por algo que nunca sentira antes.

Sentia que algo estava dentro de si, e que só em ocasiões muito especiais é que despertava, sentia medo do que aquilo poderia fazer a si. Reunindo uma certa coragem, encaminhou-se calmamente para o gabinete do sábio.

Bateu à porta.

- Entra Aran, já sei o que se passou.

Ele entrou sentindo aquilo dentro de si preste a explodir.Claro que ele já sabia, ali parece que todos sabem tudo. Olhou no entanto com curiosidade para aquele escritorio. Era diferente de tudo o que tinha visto até aquele momento.

O que captou a sua atenção foi um enorme vitral por de tras da secretaria do professor, a secretaria de mogno as paredes repletas de livros, um enorme candelabro a pender do tecto.

- Creio que te devia por de castigo, no entanto tens uma certa razão - admitiu o sábio acabando com o espanto provocado pelo seu escritório. - no entanto tenho a pedir para teres mais calma com a professora Helyern.

- Pode ser. - tanto lhe importava isso.

- Entao vai para o teu quarto e pensa naquilo que fizeste.

Aran encaminhou-se para a porta. Tudo o que queria era estar sozinho e pensar em tudo aquilo. Mas antes de fechar a porta ainda disse para o director.

- Aceitarei todas as regras...mas só até um certo ponto.

Depois a porta fechou-se reinando o silencio no escritorio.

- O que é que eu fiz?! - exclamou o professor para si - ele está quase a despertar e quando isso acontecer mais ninguem o vai poder manipular ou controlar como eu estou a fazer! Só espero que as outras não acordem tambem.


O episodio fica por aqui.
Para a proxima segunda vou falar de Siena
Tenho um problema ao colocar a imagem quando conseguir coloco-a com o titulo deste episodio

Espero que gostem
Até segunda-feira
Iruvienne