sábado, 20 de setembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Desculpem por não ter escrito esta semana, mas este inicio de aulas tem-me dado volta à cabeça, ainda por cima tive de mudar de escola foi um bocado estranho separar-me de tudo o que conhecia.

Bem como agora não tenho tempo livre vou ter mesmo de escrever apenas uma vez por semana e vai ser ao sabado ou ao domingo. Peço imensa desculpa por isso.

Voltando à história que é isso que interessa, acabamos de ver a primeira volta descobrindo o que cada um fazia.

Vamos voltar a repetir o ciclo começando por Miliane (que tinha viajado para outro mundo), depois Aran (que tinha tido a sua primeira aula de artesanato), a seguir Siena (que descobrira o poder do tempo), Nicleido (que tinha chegado ao local de aprendizagem) e por fim Liliane (que tinha formado umas treguas com Galbierena e começado a treinar).

Hoje vou voltar a falar de Miliane


O segredo das trevas


Miliane andava encantada ao viajar de mundo em mundo, no entanto ela tinha de suportar as aulas chatas dadas pelo professor mais chato que conhecia. Tinha aulas na biblioteca. Ela era grande cheia de livros e muito poeirenta.

Tinham como principal função ler os livros, arruma-los, organisa-los entre outras tarefas, o que Miliane achava muito chato. Tinha saudades do velho grupo, das partidas que por vezes faziam, da alegria que os enchia.

Mas tinham de crescer e estavam cada um a viver da sua maneira esquecendo-se por vezes uns dos outros. Siena muitas vezes esquecia-se que tinha combinado encontrar-se com ela, Aran só discutia e... agora pensando bem ele tinha-se andado a comportar de maneira muito estranha, de Nicleido já só lembrava a serenidade e de Liliane os seus sorrisos meigos.

Que triste... e hoje, bem hoje tinha de fazer o costume, andar sozinha pela biblioteca tentando não ser apanhada pelo professor e fingino que lia algum livro.

Foi para o lado norte da biblioteca onde estava os livros mais antigos e alguns dos quais proibidos para algumas pessoas. Ainda não entendera porquê. Alguns que ela conseguira "pedir empresatado" não lhe pareceram nada de especial.

Como sempre estava tudo em silencio, nem os seus colegas chatos que compartilhavam o amor aos livros do professor, se ouviam.

Olhou para a estante como se já conhecesse o que encontraria lá. Mentira claro, ela nunca se dignara a ler um livro de uma ponta à outra, apenas páginas soltas.

Naquele dia, porém, ouve um livro no topo da estante que lhe chamava á atenção. Era um volume grosso mas não a intimidava. Com muito esforço e subindo para uma cadeira retirou da estante o livro deixando cair um bocado de pó.

A capa era preta e de couro rijo, sentando-se a um canto escondida um pouco pelas sombras abriu-o.

Ficou desde logo fascinada, as letras eram escritas com um movimento fluido e muito elegantes, com uma cor vermelha brilhante. Ficou um pouco inquieta, o vermelho parecia-se a sangue.

Contava uma história ainda mais ancestral do mundo em que vivia do que aquela que se aprendia na escola...


Tudo era escuro, e uma pessoa reinava nesse mundo, um mundo onde a guerra e a frieza reinava, onde a identidade de uma pessoa tinha de andar escondida e onde tudo o que se dizia tinha de ser pensada antes de sair da boca para fora.

Num outro mundo, um mundo de luz, uma outra pessoa reinava, chamavam-na Divina, era um mundo onde tudo vivia em paz e onde todos falavam alegremente sem logros nem nada.

Um dia surgiu a curiosidade de ambos os lados de conhecerem o "mundo oposto" e essas duas divindades, Divine e Escuridão, encontraram-se nos seus palacios do limbo e começaram a jogar xadrez.

Podem pensar que xadrez é um jogo normal e comum, mas aquele não o era. Jogava-se o destino das pessoas dos dois mundos. E o estranho foi que Divine já não era a calorosa que conheciam não sentido qualquer compaixam em sacrificar os seus peões.

Os mundos no fim daquele jogo que durou eras, colidiram formando um só. Esses dois seres ficaram presas nos seus palacios ficando apenas com a capacidade de controlarem os destinos. o que já é muito.

Ainda não se sabe muito bem como, mas conseguiram depois de milénios de tentativas enviarem os seus filhos. Ninguem sabe quem são, talvez nem os proprios saibam a sua verdadeira identidade.

Mas a sua missão é bem clara. Vieram vingar-se. A filha da luz, filha de Divine, ordenada de matar a filha da Escuridão pois pensa que a culpa de estar presa é dela. E a filha da Escuridão foi ordenada para matar a filha da luz pois Divine conseguiu ficar com a teia do destino.

Mas esta história, tal como tantas outras que eu escrevi e que os meus colegas escreveram foram proibidas e este assunto nunca mais foi falado. A maioria esqueceram-se, outros tornaram a história numa lenda ou mito, mas a realidade é que elas caminham livres.

Não me resta muito mais tempo. Reliquias dos dois mundos estão escondidas, espalhadas por esse novo mundo fora, cada um com a sua propriedade mágica. No entanto restou uma profecia ciclica.

Cinco virão, cinco morreram, cinco viveram, um atraiçoa-rá, cinco venceram e cinco perderam. Quatro seguiram em frente e um ficará para trás, quatro ficaram para tras e e um seguirá frente.

Bem... isto pode não acontecer mas a verdade é que isto é tudo muito confuso.


Miliane compreendeu o que aquilo queria dizer. Pelo menos em parte. Queria dizer que eles faziam parte de algo muito maior do que estavam a imaginar. Escondeu o livro na sua bolsa. "Filha da luz e filha da escuridão" essas palavras penetravam no cerebro como facadas.

havia alguem superior misturada no meio dos humanos. mas quem? Filha da luz...

Mas é claro! não era evidente? A rapariga que Aran encontrara, não era estranha? tinha que ser ela. mas e a filha da escuridão? quem seria?

Voltou para junto do professor. Queria saber mais, aquela história fez com que a sua ansia de saber e curiosidade sobre o que se passava à sua volta acordasse no seu intimo.

- Professor! - gritou ela ouvindo a sua voz ecoar pelas altas estantes

O homem alto e muito serio olhou para ela com severidade.

- Miliane, quantas vezes já te falei para não gritares na biblioteca, isto é um local de estudo.

- Eu só quero saber sobre a profecia de luz e da escuridão.

o professor abriu muitos os olhos como se não estivesse a ouvir bem. como é que ela conhecia aquele assunto? pricipalmente uma das cincos! era um assunto proibido!

Agarrou-a pelos ombros e perguntou-lhe muito atentamente

- onde soubeste isso?

- o quê? - perguntou assustada perante aquela atitude estranha do professor. compreendeu que não devia ter feito aquela pergunta

- onde leste sobre a profecia?

- por ai. - respondeu vagamente queria sair dali, tinha de conversar com alguem e esse alguem seria siena e aran. eles tinham que estar a par da situação.

- estás dispensada da aula. Não fales disso aos teus colegas.

- sim professor - disse cruzando os dedos atras das costas.

saiu indo de encontro à sala comum onde estava normalmente siena e aran.


O professor bateu a porta.

- Entre.

- Director temos um problema.

O Sábio olhou para ele espantado. um problema vindo de Fiorentino era raro.

- Ela descobriu acerta da profecia.

Isso sim era um problema dos grandes.

- Achas que ela vai contar aos outros.

- Ela disse que não mas tenho a certeza de que, sim, vai contar.

- os acontecimentos estam a acontecer demasiado rapido e nós não podemos fazer nada.


Hoje o episodio fica por aqui.

Vou tentar colocar uma enquete para saber quem acham que é a filha da escuridao.

para a proxima semana vou falar de Aran.
A imagem é a filha da escuridão e a filha da luz


Espero que gostem

Até sabado ou domingo

Iruvienne


3 comentários:

Anónimo disse...

Olá! Parabéns por continuares fiel ao teu gosto de escrever. Parabéns porque já iniciaste o teu ano lectivo. Eu tenho a certeza que vai correr bem mesmo que sintas alguma dificuldade no espaço novo e nas mtérias novas que vais estudar. Tu és forte e gostas de desafios novos! Felicidades para este novo ano.Um abraço amigo Ir. Inês

Anónimo disse...

Opa, ate que enfim já dá para comentar (bem tenho que contar aos outros) não por nunca mais comentarmos, mas nos tanbém andamos ás zonzas por não saber onde escrever, mas andamos sempre atentos á história...
Hilariante, eu gostei de todos, todos os episódios qe passaram por aqui, só uma coisa, i que tal de fazeres um blogger só para a história, axo k os teus amigos não se iriam importar afinal, o que mais brilha aqui és tu e as tuas histórias!

Anónimo disse...

vou pensar nisso. por acaso já falei disso aos outros mas eles acharam que devia continuar a escrever aqui. obrigada por conseguirem comentar. fiquei mesmo feliz.