sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Olá pessoal

Espero que a vossa semana tenha sido boa.

Bem eu hoje não vou pedir desculpa pelo episódio anterior, mas quero que saibam que não foi perfeito.

Ao longo da semana fui reparando num lapso da minha parte, quando houve a evocação do espirito de Galbierena contei-vos que Liliane se foi embora. Depois contei como Miliane achou Liliane e ela disse-lhe o que tinha feito e que iria seguir os Conselheiros.

Mas o que aconteceu quando Liliane se viu frente a frente com Galbierena? Como é que ela descobriu os Conselheiros? O que a levou a ir-se embora? Bem isso é o que vou contar hoje alem de contar quem são os verdadeiros de Liliane.

Agora (eu sei que prometi não pedir desculpa) mas desculpem-me estar a centrar-me um pouco em Liliane, queria desenvolver outra parte mas fiquei um pouco obcecada por essa personagem, mas eu depois deste episodio, ou daqui a doi começo a trabalhar a sério noutra personagem e deixo Liliane descansar um pouco.

Então aqui vai...


Uma revelação

A escuridão está a chamar-te


Liliane ouvia atentamente a sua amiga a cantarolar uma lengalenga que ela conhecia desde criança. Sabia que a conhecia mas não se lembrava onde a aprendera, de repente parecia que a sua melhor amiga já não conseguia continuar e quase logo aquelas palavras sairam-lhe pela boca.

Os seus olhos fixaram-se naquela nuvem que ia tomando forma, sentia que algo vinha aí algo com consciencia. Pediu por tudo que não fosse a pessoa que a fizera recolher-se no mais profundo do seu ser.

Mas parecera que as suas preces não foram ouvidas pois Galbierena surgiu à sua frente. Sem saber muito bem o que fazer fugiu, não queria que ela contasse aos seus amigos o que lhe fizera, não tina coragem de olhar nos seus olhos depois de todos os segredos contados.

Nem reparava que saltava de telhado em telhado. Só queria era fugir dali o mais depressa possivel não interessava para onde apenas queria fugir.

Parou quando não tinha mais para onde saltar, à sua frente apenas se estendia uma enorme praça com um pilar ao meio. Parou dando pela primeira vez pelo que tinha feito. Tinha deixado os seus amigos, mas estava totalmente perdida.

Sentou-se para observar melhor à sua volta.

O sol começava a nascer iluminando aquele rosto palido e um cabelo negro, gostou de sentir o sol, mas mal pensou nisso o sol foi totalmente encoberto por uma nuvem. Abriu imediatamente vendo ao longe um prenuncio de mau tempo.

"Tenho de me abrigar mas para onde?"

Começou a tentar descer, mas não achou nenhuma escada, por isso desistiu e saltou.

Não estava nada à espera de cair tão suavemente, mas depois lembrou-se do treino que recebera na academia.

"Eu nunca devia ter ido para aquele templo"

Começou a caminhar no meio da praça ainda vazia, os turistas ainda estavam a dormir chegando apenas mais ao meio da manhã.

- Liliane? É você? - perguntou uma voz melodiosa atrás dela, uma voz que ela não conhecia, mas tambem ela uma voz muito familiar.

ela virou-se e viu a mesma pessoa que lhe contara que era adoptada, por um momento apeteceu-lhe bater-lhe por tudo o que a fizera sofrer.

- tu! o que é que andas por aqui a fazer a seguir-me?

- Não. Sei que andas perdida mas eu quero dizer qual é o teu caminho.

Aquilo era um pouco estranho, como é que ele sabia que que ela não sabia o seu caminho. Mas em vez de o perguntar directamente fez-lhe outra pergunta que lhe entrou no espirito.

- Quem é que te mandou?

- vossa verdadeira mãe, é claro.

Ele sabia toda a verdade. Mas é claro é claro que ele sabia a verdade, toda a santa verdade. Virou costas e começou a andar.

- Para onde vais?

- Tentar tomar um rumo.

- Então vai ter com os conselheiros.

Liliane ficou a pensar, quem seriam aqueles conselheiros? Como podiam eles ajudarem a dar um rumo à sua vida?

Virou apenas a cara. Começava a acha-lo apenas um mero empecilho. Só tinha vontade de ter uma espada na mão para por termo àquilo. Ficou espantada apenas com aquele pensamento, nunca na sua vida desejara tirar a vida a alguém.

- Diz-me apenas onde. - disse disfarçando aquela raiva por uma calma inexplicavel.

- Numa igreja na cidade do Vaticano.

- Obrigado.
- Mas sabes? - disse ele baixinho - a Escuridão está a chamar-te.

Começou a andar agora com passo firme e decidido, quem quer que fossem aqueles conselheiros tinham de lhe dar uma resposta.

Atrás das suas costas pareceu ouvir aquele sujeito ainda a murmurar algo mas não ligou, não fosse dar o caso de não conseguir refrear o seu temperamento.

Naquelas ruas intemporais começava-se já a notar a rotina diaria onde padeiros forneciam as pessoas com o seu pão fumegantes, pessoas a abrirem as suas lojas.

Ao começar a sentir os primeiros pingos de chuva começou a correr em direcção aquele templo. Viu como aquelas cupulas se erguiam à sua frente, como aqueles santos e anjos a olhavam com aqueles olhos severos.

Recorrendo àqueles dois meses a aprender a ser discreta consegiu enganar os guardas e entrar lá para dentro. Mesmo a tempo, lá fora um rimbombar de um trovão fez estremecer da cabeça aos pés.

Lá dentro o aspecto sombrio dava a sensação de ter entrado numa daquelas casas fantasmas. Lá mais no fundo perto da cupula estava um altar com uma bacia cheia de água cristaliza cuja utilização desconhecia.

Avançou até ficar em frente do altar, à espera. Era ali que deveria encontrar os conselheiros, mas agora estava sozinha. Depois começou a ouvir um murmurio.

"Liliane, vieste finalmente"

eram umas vozes que pareciam vir das profundezas da terra.

"Sois vós os conselheiros?"

"Aqui hoje, ontem e futuramente"

Boa, eles falavam por adivinhas e metáforas, só lhe faltava isso.

"O que devo fazer? Quem são os meus verdadeiros pais? Quero saber o que fazer."

Estas eram apenas algumas da imensa lista de perguntas que quereria fazer aqueles senhores divinais.

"Tal mãe tal filha, tão impacientes e directas como o tempo"

"Vão responder-me?"

"Uma rapariga vai dizer-te a verdade acerca dos teus pais, depois vai até à ilha de Murandin, ao altar do sacrificio, oferece a tua alma e depois procura-nos novamente"

Aquilo que eles estavam a dizer era impossivel. Ela oferecer a alma? Não queria morrer, não ainda.

Ouviu uma porta a abrir-se e alguem a entrar. Quase como por instinto escondeu-se na escuridão, na acolhedora escuridão. Viu ao longe a sua amiga Miliane.

Foi ter com ela. Pareceu ficar surpreendida por a encontrar ali. Contou-lhe porque viera a li, o que fizera e o que tensionava fazer.

Sentiu-se logo aliviada quando contou o que lhe ia na alma. Pensava que Miliane a ia tentar impedir mas surpreendeu-se ao ver ela a desejar-lhe boa sorte.

Quando ia à porta ouviu Miliane a chamá-la

- Liliane, tenho de te contar uma coisa acerca dos teus pais.

Era ela a rapariga que a ia contar acerca dos seus pais, compreendeu de repente. Afinal a sua melhor amiga sabia a verdade acerca dela.

- Por favor Miliane, diz-me quem são os meus pais.

Miliane olhou-a um pouco envergonhada, não sabendo como dizer aquilo.

- A tua mãe pois só conheço a identidade da tua mãe, ela é a Senhora da escuridão.

Liliane ficou de boca aberta


Bem por hoje ficxa por aqui por falta de tempo


Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne


sábado, 22 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação

Olá pessoal


Quero começar por agradecer a todos os que seguem a história e aos comentadores e amigos que me dão o alento e a capacidade de continuar a escrever e me lembram de coisas que já me quesci (obrigada por me lembrarem dos pais e professores, esqueci completamente essa parte).


Bem mais algumas notas que eu me lembre estão no final, vamos mas é a história que é isso que interessa.





Os nossos amigos estavam agora mais esclarecidos sobre o que era o Guik Jiam através da conversa com a especie de espirito de Galbierena. Liliane não se sabe bem porquê (ponto de vista do grupo pois nós sabemos bem porquê) fugiu a correr mal viu a figura da sua ex-rival.


O avô de Nic tem uma conversa estranha com alguem. Quem será esse alguem?





A verdade de Liliane


Uma partida




O dia amaneceu um tanto ou quanto chuvoso naquela cidade eterna. Os quatro amigos já estavam levantados mas preocupados pois não sabiam aonde a sua amiga Liliane tinha passado a noite.

- Temos que dividirmo-nos e ir procura-la. - sugeriu Aran

- Aquela miuda só nos dá é problemas. - resmungou Siena. - eu digo-vos mais, ela está muito diferente desde que voltou dos estudos.

- Não foi a unica, tu que nunca resmungavas e que só sugerias coisas estás neste momento a comportar-te como Aran - reconheceu Nic fazendo enruburizar Siena.

Estavam todos já prontos para se irem embora da casa de Giudito com umas capas impermeaveis que acharam bem no fundo das suas malas quando ouviram barulho de passos vindos do corredor.

A pessoa de quem eles mais queriam passar despercebidos apareceu mesmo à sua frente com uma caneca de chocolate quente fumegante nas mãos. Usava um robo roxo e notava-se pelos seus olhos que não tinha dormido mais do que eles.

- Aonde vão tão matutinamente? - perguntou ele meio desconfiado. Eles olharam um tanto ou quanto repticentes uns para os outros e Miliane tomou conta da situação.

- Então mas o que isto senhor Giudito? Nunca ouviu dizer que as gotas de chuva da manhã são magicas para a inspiração?

O avô olhou espantado para ela e recuou como se tivesse sido picado por uma abelha. Eles aproveitaram aquela reacção para se poderem escapar. Ao chegarem à rua felicitaram Miliane por aquela desculpa e aconchegando-se melhor nas suas capas separaram-se.

Andar sozinhos pelas ruas daquela enorme capital não os assustava, estavam diferentes, sentiam-se como se pudessem mudar o destino, mal sabiam eles a veracidade dos seus pensamentos.

Miliane caminhava em direcção à pequena cidade do Vaticano, estava um tanto ou quanto ceptica de ir encontrar Liliane ali, não fazia o seu género no entanto era um caminho a ir.

Olhou em redor. No meio daquela rua estreita apenas iluminada pela pequena claridade do sol filtrada atraves das nuvens escuras sentia-se um bocado sozinha, sentia falta da alegria dos tempos em que vivia na sua casinha e que se escapava de noite para perto do povo Vierno, povo de alegria e música, dos seus amigos...

Foi de encontro a uma outra pessoa com uma capa. Pediu desculpas imediatamente só depois é que se lembrou que ali não se falava português mas sim italiano. Ia para repetir em inglês lingua universal, quando reparou que conhecia aquele rapaz.

O seu amigo do povo de Vierno, Lionel (**não me lembro como se chamava por isso este é o novo nome dele, amigo de Miliane que lhe deu as chaves com o chefe do acampamento de Vierno, primeiros episódios**) .

- Lionel! O que fazes aqui? - perguntou um pouco surpreendida. Abraçando o seu amigo.

- Miliane? És tu? O que fazes aqui? - perguntou ele um tanto ou quanto surpreendido.

- É uma longa história, vou ao Vaticano à procura de uma amiga, queres vir? - perguntou de repente Miliane, não era nada de mau ter alguma companhia naquele dia sombriu.

Lionel aceitou.

Pelo caminho conversaram sobre a tradição de lua de Yena a quem o povo Vierno prestavam a sua homenagem, contou-lhe as aventuras que vivera com o seu povo. Por sua vez Miliane contou-lhe as aventuras que vivera com aquele pequeno presente daquele estranho povo, as chave dos mundos.

- então sempre conseguiste encontrar o teu lugar no mundo. - afirmou Lionel um tanto ou quanto feliz pela sua amiga.

- nem por isso, sei que tenho um papel importante nesta trama mas por vezes gostava que isto nunca me tivesse acontecido.

- nós sabemos um pouco sobre isso, vem ter conosco e trás os teus amigos, temos que falar sobre isso.

Ela ficou a olhar para ele. Aqueles olhos castanhos estavam diferentes. Algo tinha acontecido, já não tinha a mesma alegria nos olhos, a mesma animosidade, algo tinha acontecido. Pararam ao pé do rio. A chova caia agora acompanhada por vento.

Ela olhou directamente para ele.

- O que se passou Lionel? - perguntou ela directamente. Agora tinha a certeza de que tinha algo haver com o problema que afectava o mundo, um problema que se tecia à volta deles, os cinco guardiães como um emaranhado casulo.

Ele olhou-a tambem nos olhos, notou o quanto ela tinha crescido, notou que ela sabia qual era o problema. Soube então quase com a certeza absoluta que ela pertencia a algo.

- Quem és tu? - perguntou Lionel examinando-a bem - quem é essa amiga que andas à procura?

Miliane olhou para o rio estava escuro e a corrente notava-se forte. Sabia que contar tudo a Lionel era um risco mas ela já não estava a aguentar mais.

- Sou Miliane portadora da chaves do mundo, uma dos Guardiães, portadora da chama do espirito e da energia.

Lionel ficou totalmente boquiaberto, uma lenda estava à sua frente. A história já estava a correr

- então tudo começou. Mais uma vez.

Ela afastou-se e ficou de repente zangada, não era aquilo que queria ouvir. Começou a andar para atravessar a ponte, sentiu o capuz da capa a cair mas tambem não se esforçou para voltar a ergue-la.

Sentiu que ele tentava alcança-la a correr.

- O que se passa? Não te queria chatear.

Ela voltou-se furiosissima levantando um dedo espetando-o com força no peito do amigo.

- Tu e todos os outro dizem a mesma coisa, começo a ficar farta. "Começou outra vez" ou talvez "recomeçaram a jogar" o que somos nós então? Peões prestes a ser sacrificados? Vocês não nos conhecem, nem a mim nem aos meus companheiros.

- Conheces realmente os teus companheiros? - disse ele com uma voz grave.

Miliane entendeu então que ele sabe mais sobre eles do os próprios amigos.

- Liliane está ali na cidade do vaticano, mais precisamente dentro daquela igreja, utiliza os teus poderes para conseguires entrar sem seres vista, hoje está fechada ao publico.

Ficou surpreendida com a amabilidade repentida de Lionel. Começou a correr pela avenida. Pelo caminho retirou do seu colar as chaves mágicas. Eram algumas as pessoas que se afastavam do seu caminho ficando a olhar para ela.

Sentia dentro de si que algo de mal se passava. Abriu a porta de luz ali no meio da rua e passou imediatamente por ela.

Notou no meio daquela luz que começava a ficar habituada, que estava completamente encharcada em água. De repente como de costume viu-se no local pretendido. A igreja estava totalmente às escuras. A claridade provinha apenas da abobada e das janela.

Todo os espaço era muito grande e fazia eco dos seus passos. Retratos de santos e anjos pareciam observa-la com espectatica como se algo que ela fizesse pudesse alterar aquela condição de pinturas.

- Liliane? - chamou baixinho, no entanto aquela voz fez um eco estranho aumentando exageradamente de volume.

Um movimento atrás dela chamou-lhe à atenção. Correu pela coxia central e colocou-se à frente do altar. Ouviu algo, um som inesperado, uma voz, uma voz que não era de Liliane a chama-la.

- Quem está aí? - perguntou assustada.

- Também os ouves? - aquela sim era Liliane.

Voltou-se e viu ali a sua amiga, tinha as suas faces cheias de lágrimas. Parecia assustada e ao mesmo tempo muito triste. Ao aproximar-se dela notou que ela tinha um vestido azul fora do vulgar.

- Chamam-se os Conselheiros - anunciou Liliane - pessoas de todo o mundo vêm aqui para rezarem e estas vozes dão orientação para a vida.

- O que se passa Liliane? - perguntou preocupada Miliane sentando-se num banco ali perto.

- Eu tenho-vos mentido, Glabierena e eu fomos amigas durante o nosso treino, notamos que tinhamos coisas em comum e que afinal não era tão má como isso.

- Não gostaste de a ver novamente? Não estava com saudades?

- Não entendes. No final do treino o nosso professor Dyelmo mandou-nos fazer um duelo, um duelo até à morte.

Miliane ficou um tanto ou quanto horrorizada, que professor mandava as suas alunas lutarem até à morte?

- Eu matei-a - confessou Liliane - lembro-me desse dia como se fosse hoje. Senti-me perdida mas depois encontrei-vos e tudo voltou a ser o que era de antes, mas eu preciso de partir.

Ela ficou a olhar para Liliane, não queria que a amiga se fosse embora no entanto sentia que era algo que ela devia fazer, mas tambem deveria contar-lhe algo. Sentiu então uma força algo ali dentro que as movia naquela teia do destino.

De repente começou a trovejar algo que não era nada de bom prenuncio.

- Liliane levanta-te. - ordenou Miliane à amiga que se levantava à sua frente.

Primeiro mirou-a. Aquele vestido azul fazia-a parecer outra pessoal, aqueles olhos liláses brilhavam misteriosamente naquela dia, o cabelo negro que caia pelas suas costas parecia mover-se com uma brisa inexistente transportando consigo uma escuridão estranha.

- Liliane, promete-me que nos voltamos a ver.

- Prometo Miliane, não contes aos outros aquilo que te disse, não ainda. Prometo que voltarei e que vos encontrarei sempre.

Liliane abracou Miliane e voltou-se para se ir embora. Miliane ficou a ve-la abalar. Tinha que ir ter com os outros e dizer-lhes o que Liliane tinha decidido. Tinha de preparar com os seus amigos as questões a colocar ao Povo Vierno acerca do seu futuro.

De repente incentivada pelas vozes misteriosas, os tais Conselheiros, correu em direcção à entrada onde Liliane ainda estava.

- Liliane - gritou - tenho de te contar uma coisa acerca dos teus pais.

Ela voltou-se imediatamente olhando-a um tanto ou quanto na espectativa, demorou um pouco de tempo a perceber o que é que a amiga lhe dizia, foi aí que a agarrou pelos pulsos e exigiu saber quem eram os seus pais.

- Por favor por tudo o que é de mais sagrado diz-me quem são os meus pais? - perguntou Liliane exasperada.

Lá fora a chuva continua a cair, um ou outro trovão dava um efeito um tanto ou quanto terrorifico ao dia. Um dia marcado por encontros e despedidas, descobertas de noticias esperadas e inesperadas.

Duas amigas prestes a separarem-se a esclarecerem todos os segredos entre elas. Um inicio de algo novo, de uma caminhada de descoberta e redescoberta de uma vida vivida na mentira.


Bem por hoje o episódio fica por aqui. Para a proxima vez conto quem são os pais de Liliane e o que o povo de Vierno sabe sobre o grupo.

A imagem é Liliane a ir embora


Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne


sábado, 15 de novembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação

Olá malta


Prontos para mais um episódio? Não sei como vai correr desta vez. Bem queria começar por dizer que tambem estou com saudades de Miliane, há meses que não nos vemos nem falamos e espero que esteja a correr tudo bem por aí.


Mas chega de conversas, não estou aqui para falar com uma colega que não vejo há muito tempo, mas sim para falar de cinco jovens que se encontram em Roma.





Como viram no ultimo episódio, Nicleido teve um pequeno encontro com Destino que lhe revelou algumas partes do futuro que ele não entendeu, ele voltou para junto de Aran que ficou espantadissimo com o que se sucedera.


Agora foram para a casa do avô de Nic onde se vão encontrar com as raparigas





Um segredo? Talvez
Invocações, reencontros




Liliane vinha a sorrir com as outras. Aquela tarde tinha sido demais e estavam exaustas. Todas tinham conseguido fazer aquilo que era esperado delas, Liliane transformara-se num dragão branco, Miliane podia transformar-se em tudo o que quisesse e Siena num cinzento gato persa.

Ao entrarem em casa do avô de Nic encontrou logo os seus outros dois amigos sentados no sofá com uma cara não muito animadora. De Giudito, nem sinal. Começaram a ficar preocupados, algo devia estar a acontecer.

- Aran, o que se passa? - perguntou Siena preocupada.

Ele olhou para elas e em redor tentando perceber se estavam sozinhos. Só passado um bocado é que fez sinal para que elas se sentassem à sua frente para lhe falarem frente a fremte.

- Nicleido teve encontro com uma pessoa chamada destino.

- A serio? - perguntou espantada Miliane - e o que é que ele disse?

- Conhece-lo? - perguntou espantado Nic ao perceber que a sua amiga sabia mas do que suposera.

- Estudei a sua personagem. Aparece de tempos a tempos, enviado pela Luz para guiar os Principais na teia do destino - agradeceu os imensos livros que lera enquanto estivera no templo do equilibrio.

- Falou sobre uma Guik Jiam, nem sei o que isso é.

Ouviram-se passos e calaram-se imediatamente. Viram o avô de Nic a entrar cuidadosamente para não ser ouvido, mas fora obviamente frustado ou encontrar aquele grupo de jovens á sua espera.

- O jantar está na mesa, no terraço.

Foram em silêncio por umas escadas estreitas. Chegaram a um terraço com plantas apenas com uma mesa ao meio posta. No céu viam-se as primeiras estrelas. Do sol já não havia nem sinal.

Lá do fundo na praça já se ouvia um pouco da confusão das pessoas a visitarem a praça dos pintores e a irem beber o se cappucino ou um tartufo (bolo de chocolate com uma cereja e gelado de chocolate como recheio).

Sentaram-se na mesa ainda em silêncio e comeram uma maravilhosa lasagna. Ninguém falava, tinham a noção de se terem envolvido com algo demasiado grande e perigoso para eles. De vez em quando algum olhava para os outros tentando perceber algo mais sobre aquele topico de conversa.

No fim do jantar todos ficaram ali a olhar para o fundo estrelado. Giudito apareceu com taças de chocolate quente.

Ao começarem a beber o avô perguntou, não aguentando mais aquele silêncio.

- O que se passa? Nem vos reconheço assim tão silenciosos.

Eles estremeceram assustados. Cada um estava imerso nos seus pensamentos, nem sequer estavam a ligar ao que rodeava.

- O que você sabe sobre a Guik Jiam? - perguntou directamente Liliane fitando-o como se não o conhecesse bem.

A primeira reacção de Giudito foi de espanto absoluto. Como é que eles sabiam...isso? Não estavam preparados para saberem o que significava, além disso uma vez envolvidos nunca mais poderiam sair, no entanto eles eram os protagonistas.

- Guik Jiam é um acontecimento muito importante, e por agora chega. - a sua voz saiu mal humorada - e agora já é tarde vão-se deitar, imediatamente.

Eles seguiram, não compreendendo a reacção de Giudito. Miliane sabia mais ao menos o que fazer, como se uma luz se tivesse acendido no seu espirito, tinha que falar com os outros. Liliane estava a olhar para ela, com um sorriso deu a entender que tinha percebido a ideia.

As luzes apagaram-se e eles fingiram que estavam a dormir. Mas passado pouco tempo já estavam todos reunidos no terraço com as suas capas pelas costas, começava a fazer frio.

Estavam todos em redor da mesa a olhar uns para os outros como num ritual.

- Sabem por que estamos aqui? - perguntou Miliane

- Queremos saber mais sobre essa Guik Jiam - respondeu Nicleido olhando para ela.

Em cima da mesa ela pousou uma bola transparente. Reflectia a luz da lua e das estrelas.

- O que vou tentar fazer nunca fiz na minha vida e pode não resultar. - esclareceu Miliane.

Aran parecia começar a ficar assustado.

Miliane começou a recitar uma formula estranha, uma formula que fez Liliane começar a ficar com um arrepio, não estava a gostar nada daquilo. Da esfera começou a surgir uma nuvem meio brilhante e a tomar a forma de um corpo.

Miliane terminou a meio assustada com o resultado, no entanto os outros ficaram ainda mais surpreendidos quando Liliane deu um passo em frente e acabou de recitar a formula.

A forma esfumada começou a tomar a forma de uma rapariga que eles conheciam, era Galbierena.

Liliane assustou-se muito, não queria dar de caras com uma pessoa amiga e que fora a responsavel por ela ter morrido. Ela abriu os olhos e fitou-a

- Olá Liliane. Não julgava seres tu a chamares-me, depois de tudo. - disse aquele espectro de fumo.

Liliane não aguentou e fugiu saltando de telhado em telhado afastando-se daquele local, era apenas seguida pelos olhares preocupados dos seus amigos.

- o que é que se passou? - perguntou Aran estupefacto.

- nada de interesse Aran, nada que tenhas a ver com isso. Mas por que é que me chamaram?

- Queriamos saber mais sobre a Guik Jiam. - respondeu Miliane ainda não muito certa se aquela estranha Galbierena tinha habilitações para responder a tal questão.

- Ah! Bem era sobre isso que tinha andado a pensar. Essa Guik Jiam, começou à algum tempo...


O próprio tema é um enigma. Guik Jiam significa o inicio e o fim de algo, normalmente o fim de um ciclo é uma desgraça. Já várias vezes aconteceu uma Guik Jiam, mas as pessoas que não contactam com o mundo da magia, chamam a esses acontecimentos desastres naturais, mas quem possui formação no campo da magia é uma batalha imensa.

Nos ultimos cem anos não tem havido nenhuma Guik Jiam, catastrofe, mas isso não tranquiliza a sociedade, muito pelo contrário, quer dizer que algo ainda mais terrivel está para chegar.


- Disses-te que essa catastrofe já tinha começado.


Isso é verdade. Começou quando vocês nasceram.

O mundo nunca tinha visto nada assim. Existe uma maldição e uma profecia sobre vocês. Conhecem a história do ultimo grupo dos Guardiães, mas ninguem escreveu sobre como acabou a sua história. Mas isso não é para aqui chamado.

O meu tempo aqui está a acabar, mas tenho apenas de vos pedir que não se esqueçam do que Destino vos disse. É muito importante.


Aquele espectro fundiu-se na noite deixando os amigos ali.

- Bem aquilo foi a coisa mais estranha que me aconteceu - afirmou Aran ainda meio atrapalhado.

- Ainda assim estou preocupada com Liliane, o que a terá acontecido entre ela e Galbierena que a perturbou assim tanto? - perguntou Miliane

- Não sei, mas acho que é melhor irmos deitar. Já é tarde e acho que faziamos bem ir descansar. - sugeriu Siena

Ao descerem as escadas silenciosamente ouviram o avô de Nic a falar baixinho no seu quarto. Pararam instantes para tentarem ouvir o que dizia.

- Sim, eu sei, mas elas voltaram a jogar e isso está a tomar proporções enorme.

Ouve um silêncio.

- Mas o meu neto já está envolvido.

Eles olharam para Nic. Ele fez sinal para se irem deitar, se calhar só estava a imaginar coisas, mas por outro lado se calhar o seu avõ já não era o mesmo do que da ultima vez que o vira. Tinha que pensar.


Hoje o episódio fica por aqui.

A imagem é Miliane a começar a invocar espiritos, um dos seus poderes.

Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

saudades

olá guardiães tenho saudades nem sabem quatas desculpem não ter andado a escrever mas como sabem o tempo não é muito emfim resumindo e concluindo....... TENHO MUITAS MAS MUITAS SAUDADES ... ADORO-VOS A TODOS (liliane, aron, siena e nickleidio) xD beijão do meu tamanho ( na é que eu seja muito grande ) muah gande da MILIANE

sábado, 8 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Olá malta

Isto é apenas um visual temporario até eu achar um diferente.

Como verde é a esperança achei a cor deste tema um bom sinal para esta história.

Hoje vai ser os rapazes.


Destino

Uma mensagem
Uma previsão



Aran seguia ao lado de Nicleido. Tinham decidido depois de muito conversado irem visitar um jardim a norte da praça.

Nicleido tinha ainda um sorriso de alegria no rosto por rever todo o esplendor daquela cidade. Aran compreendia aquela alegria, no entanto não confiava totalmente naquele velhote que dizia ser avô do seu amigo.

Não dissera isso a Nic pois podia estar a errar profundamente.

Ao olhar para as pessoas viu nas suas caras um misto de admiração e entusiasmo, no entanto Aran sentia que eles nada sabia sobre a realidade, que apenas aquele grupo é que sabia o problema que o afectava.

"Há algum problema com este mundo não nota mas o quê?"

Aran deu por si de olhos fixos nas cupulas da cidade. Tinham chegado ao miradouro onde começava o jardim. Ali via um sol a por-se, e os telhados a brilharem como por magia.

- Isto tem uma vista fantástica daqui. - comentou Nicleido

O seu amigo virou-se para ele, pelos vistos ainda não tinha notado o pequeno problema, o pequeno segredo do mundo. Não ia ser ele a contar-lhe. Ficaram ali a contemplar a paisagem até que Aran apontou para um lado.

- Olha ali. parece ser uma criatura gigantesca.

Ao longe algo parecia elevar-se nos céus.

- É Liliane! Ela conseguiu fazer o que o meu avô pediu. E se ela conseguiu as outras tambem conseguiram.

Calou-se de repente e voltou-se para o interior do jardim agora a começar a ficar escuro. O sol estava quase a por-se e as muitas arvores frondosas existentes lançavam longas sombras para os vários caminhos tornando-o sombrio.

- O que foi Nic?

- Pareceu-me ver e ouvir algo, se calhar é só minha imaginação.

- É nestas alturas que sinto falta de Liliane ou de Siena. Elas saberiam o que seria.

- Pois mas desta vez estamos por conta propria. Transforma-te.

Yerim olhava em redor, as pessoas já se tinham ido embora deixando aquilo tudo vazio, Aran ao seu lado sentindo-se mais seguro transformou-se no tigre (não me lembro se era um tigre ou um lince, passa a ser tigre).

Assim podia caminhar e sentir o que o rodeava de uma maneira diferente. Yerim primeiro ficou um pouco admirado, nunca tinha presenciado uma transformação do amigo. Por momentos sentiu-se um pouco invejoso, gostava de poder transformar-se com tanta facilidade.

Começou a caminhar para o interior do bosque, sentia que era ali que encontraria algumas respostas sobre o que se passava. Começou sem querer a correr no meio daquela escuridão. Conseguia distinguir por vezes arvores e pequenos olhos amarelos de gatos.

Não sabia bem por onde ir, Aran seguia-o com passos ligeiros e confiantes. Não o interrogava e ele agradeia.

Parou de correr.

Estavam em frente a um lago com um pequeno templo romano no meio. Um lago que curiosamente emitia um pequeno brilho azul claro. Aran roçou nas suas pernas chamando a atenção de Yerim.

"Que foi?" perguntou mentalmente Yerim.

"Isto é estranho, vamos embora"

"Não, acho que temos de ir aquele templo"

"Estás doido?"

"Não."

Eles procuraram algo para atravessar aquele lago brilhante até que Aran indicou um barco. Um antigo barco a remos.

Com a ajuda dos dois conseguiram coloca-lo na água. Ele deslizou levemente. Yerim saltou para dentro do barco esperando por Aran, como ele não entrava Yerim fixou o olhar em Aran, ele permanecia sob aquela forma de tigre.

"Vai tu eu fico depois conta"

Yerim assentiu e pegando nos remos começou a remar em direcção ao templo. Começou a ouvir uma especie de cantilena estranha que aumentava à medida que aproximava-se.

Olhou para o frontão do templo. Umas palavras em grego descreviam algo, algo que ele não sabia. Apenas sentia que estava ligado ao templo.

Ao chegar à margem da ilha olhou à sua volta. Notou que nada além do seu destino existia. Um estranho nevoeiro que entretanto se levantara ocultava tudo o resto.

Subiu os primeiros degraus do templo. A cantilena estranha calou-se e tudo ficou em silencio.

- Filho das águas aproxima-te - uma voz estranha chamava-o do interior daquele local, chamara-o por outro nome mas ele sabia que se destinava a ele.

No interior tudo parecia maior. O tecto abobado e cheio de desenhos, as colunatas de pedra, tudo inspirava sabedoria antiga e um misterio para lá da era presente, invocava uma era longinqua, uma era onde lendas ainda povoavam a terra.

Chegara ao coração do templo onde uma mesa. Do outro lado um ser, um rapaz de pé com umas enormes asas negras esperava-o olhando-o serenamente. Até os olhos azuis quase roxos frios eram inquietantes mas mesmo assim familiares.

No tecto, um buraco redondo deixava passar o luar de uma lua cheia, dando um ambiente um tanto ou quanto misterioso.

- Quem és? - perguntou

- Os nomes são coisas poderosas neste reino, e muitas coisas já me chamaram, mas podes nomear-me de Adivinho ou Destino

- Chamaste-me e aqui estou. Agora podes dizer-me o porquê?

- a teia do destino vai sofrer algumas alterações, este grupo vai ser um tanto ou quanto irregular.

- O que queres dizer? Não vamos ser iguais?

- Já nada é igual ao que era antes, há mais do que um segredo no ar, além de que cada um vai ter um papel na Guik Jiam.

- O que é isso? - que nomes tão estranhos, que conversas tão estranhas. Aquele sujeito olhou para a lua.

- Tenho que ir. Mas antes vou dizer algo do futuro. Nessa Guik Jiam vai haver um herói, um sacrificio, uma herança, uma traição e verdades descobertas, todos os laços vão ser desfeitas e uma nova era irá recomeçar.

Yerim ficou ali como que petrificado. Não sabia o que aquela mensagem quereria dizer, mas quando ia começar com as perguntas já ele estava sozinho naquele sitio, sem lua, sem mesa, sem nada de grande. Apenas um pequeno templo cheio de pó e teias de aranha

Apressou-se a ir para a rua. Lá tambem estava tudo diferente. O jardim voltara a ser normal onde os cucus cantavam e pequenos morcegos voavam. À volta do templo havia agora pequenas flores cor-de-rosas.

Na outra margem Aran agora na forma humana esperava-o intrigado. Pegando novamente nos remos voltou para junto dele.

- Então? - perguntou Aran

Não lhe apetecia contar o que acontecera pelo que deixou as memórias fluirem para a mente do amigo. Ele arquejou de surpresa, não sabia tambem o que Guik Jiam quereria dizer mas parecia algo muito grave.

- Não sei o que quer dizer mas vamos voltar. Já é noite e precisamos de contar o que descobrimos esta noite às outras.

Eles caminhavam agora mais calmamente, notando a vida nocturna era imensa mesmo no meio de uma cidade como aquela.


Peço desculpa por este episódio, não saiu como queria e tive muito tempo a escreve-lo, tive uma semana dificil e por isso foi dificil pensar em algo. Espero que mesmo assim gostem do episódio.


Espero que gostem

Até sabado

Iruvienne