sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Olá pessoal

Espero que a vossa semana tenha sido boa.

Bem eu hoje não vou pedir desculpa pelo episódio anterior, mas quero que saibam que não foi perfeito.

Ao longo da semana fui reparando num lapso da minha parte, quando houve a evocação do espirito de Galbierena contei-vos que Liliane se foi embora. Depois contei como Miliane achou Liliane e ela disse-lhe o que tinha feito e que iria seguir os Conselheiros.

Mas o que aconteceu quando Liliane se viu frente a frente com Galbierena? Como é que ela descobriu os Conselheiros? O que a levou a ir-se embora? Bem isso é o que vou contar hoje alem de contar quem são os verdadeiros de Liliane.

Agora (eu sei que prometi não pedir desculpa) mas desculpem-me estar a centrar-me um pouco em Liliane, queria desenvolver outra parte mas fiquei um pouco obcecada por essa personagem, mas eu depois deste episodio, ou daqui a doi começo a trabalhar a sério noutra personagem e deixo Liliane descansar um pouco.

Então aqui vai...


Uma revelação

A escuridão está a chamar-te


Liliane ouvia atentamente a sua amiga a cantarolar uma lengalenga que ela conhecia desde criança. Sabia que a conhecia mas não se lembrava onde a aprendera, de repente parecia que a sua melhor amiga já não conseguia continuar e quase logo aquelas palavras sairam-lhe pela boca.

Os seus olhos fixaram-se naquela nuvem que ia tomando forma, sentia que algo vinha aí algo com consciencia. Pediu por tudo que não fosse a pessoa que a fizera recolher-se no mais profundo do seu ser.

Mas parecera que as suas preces não foram ouvidas pois Galbierena surgiu à sua frente. Sem saber muito bem o que fazer fugiu, não queria que ela contasse aos seus amigos o que lhe fizera, não tina coragem de olhar nos seus olhos depois de todos os segredos contados.

Nem reparava que saltava de telhado em telhado. Só queria era fugir dali o mais depressa possivel não interessava para onde apenas queria fugir.

Parou quando não tinha mais para onde saltar, à sua frente apenas se estendia uma enorme praça com um pilar ao meio. Parou dando pela primeira vez pelo que tinha feito. Tinha deixado os seus amigos, mas estava totalmente perdida.

Sentou-se para observar melhor à sua volta.

O sol começava a nascer iluminando aquele rosto palido e um cabelo negro, gostou de sentir o sol, mas mal pensou nisso o sol foi totalmente encoberto por uma nuvem. Abriu imediatamente vendo ao longe um prenuncio de mau tempo.

"Tenho de me abrigar mas para onde?"

Começou a tentar descer, mas não achou nenhuma escada, por isso desistiu e saltou.

Não estava nada à espera de cair tão suavemente, mas depois lembrou-se do treino que recebera na academia.

"Eu nunca devia ter ido para aquele templo"

Começou a caminhar no meio da praça ainda vazia, os turistas ainda estavam a dormir chegando apenas mais ao meio da manhã.

- Liliane? É você? - perguntou uma voz melodiosa atrás dela, uma voz que ela não conhecia, mas tambem ela uma voz muito familiar.

ela virou-se e viu a mesma pessoa que lhe contara que era adoptada, por um momento apeteceu-lhe bater-lhe por tudo o que a fizera sofrer.

- tu! o que é que andas por aqui a fazer a seguir-me?

- Não. Sei que andas perdida mas eu quero dizer qual é o teu caminho.

Aquilo era um pouco estranho, como é que ele sabia que que ela não sabia o seu caminho. Mas em vez de o perguntar directamente fez-lhe outra pergunta que lhe entrou no espirito.

- Quem é que te mandou?

- vossa verdadeira mãe, é claro.

Ele sabia toda a verdade. Mas é claro é claro que ele sabia a verdade, toda a santa verdade. Virou costas e começou a andar.

- Para onde vais?

- Tentar tomar um rumo.

- Então vai ter com os conselheiros.

Liliane ficou a pensar, quem seriam aqueles conselheiros? Como podiam eles ajudarem a dar um rumo à sua vida?

Virou apenas a cara. Começava a acha-lo apenas um mero empecilho. Só tinha vontade de ter uma espada na mão para por termo àquilo. Ficou espantada apenas com aquele pensamento, nunca na sua vida desejara tirar a vida a alguém.

- Diz-me apenas onde. - disse disfarçando aquela raiva por uma calma inexplicavel.

- Numa igreja na cidade do Vaticano.

- Obrigado.
- Mas sabes? - disse ele baixinho - a Escuridão está a chamar-te.

Começou a andar agora com passo firme e decidido, quem quer que fossem aqueles conselheiros tinham de lhe dar uma resposta.

Atrás das suas costas pareceu ouvir aquele sujeito ainda a murmurar algo mas não ligou, não fosse dar o caso de não conseguir refrear o seu temperamento.

Naquelas ruas intemporais começava-se já a notar a rotina diaria onde padeiros forneciam as pessoas com o seu pão fumegantes, pessoas a abrirem as suas lojas.

Ao começar a sentir os primeiros pingos de chuva começou a correr em direcção aquele templo. Viu como aquelas cupulas se erguiam à sua frente, como aqueles santos e anjos a olhavam com aqueles olhos severos.

Recorrendo àqueles dois meses a aprender a ser discreta consegiu enganar os guardas e entrar lá para dentro. Mesmo a tempo, lá fora um rimbombar de um trovão fez estremecer da cabeça aos pés.

Lá dentro o aspecto sombrio dava a sensação de ter entrado numa daquelas casas fantasmas. Lá mais no fundo perto da cupula estava um altar com uma bacia cheia de água cristaliza cuja utilização desconhecia.

Avançou até ficar em frente do altar, à espera. Era ali que deveria encontrar os conselheiros, mas agora estava sozinha. Depois começou a ouvir um murmurio.

"Liliane, vieste finalmente"

eram umas vozes que pareciam vir das profundezas da terra.

"Sois vós os conselheiros?"

"Aqui hoje, ontem e futuramente"

Boa, eles falavam por adivinhas e metáforas, só lhe faltava isso.

"O que devo fazer? Quem são os meus verdadeiros pais? Quero saber o que fazer."

Estas eram apenas algumas da imensa lista de perguntas que quereria fazer aqueles senhores divinais.

"Tal mãe tal filha, tão impacientes e directas como o tempo"

"Vão responder-me?"

"Uma rapariga vai dizer-te a verdade acerca dos teus pais, depois vai até à ilha de Murandin, ao altar do sacrificio, oferece a tua alma e depois procura-nos novamente"

Aquilo que eles estavam a dizer era impossivel. Ela oferecer a alma? Não queria morrer, não ainda.

Ouviu uma porta a abrir-se e alguem a entrar. Quase como por instinto escondeu-se na escuridão, na acolhedora escuridão. Viu ao longe a sua amiga Miliane.

Foi ter com ela. Pareceu ficar surpreendida por a encontrar ali. Contou-lhe porque viera a li, o que fizera e o que tensionava fazer.

Sentiu-se logo aliviada quando contou o que lhe ia na alma. Pensava que Miliane a ia tentar impedir mas surpreendeu-se ao ver ela a desejar-lhe boa sorte.

Quando ia à porta ouviu Miliane a chamá-la

- Liliane, tenho de te contar uma coisa acerca dos teus pais.

Era ela a rapariga que a ia contar acerca dos seus pais, compreendeu de repente. Afinal a sua melhor amiga sabia a verdade acerca dela.

- Por favor Miliane, diz-me quem são os meus pais.

Miliane olhou-a um pouco envergonhada, não sabendo como dizer aquilo.

- A tua mãe pois só conheço a identidade da tua mãe, ela é a Senhora da escuridão.

Liliane ficou de boca aberta


Bem por hoje ficxa por aqui por falta de tempo


Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne


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