sábado, 8 de novembro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Olá malta

Isto é apenas um visual temporario até eu achar um diferente.

Como verde é a esperança achei a cor deste tema um bom sinal para esta história.

Hoje vai ser os rapazes.


Destino

Uma mensagem
Uma previsão



Aran seguia ao lado de Nicleido. Tinham decidido depois de muito conversado irem visitar um jardim a norte da praça.

Nicleido tinha ainda um sorriso de alegria no rosto por rever todo o esplendor daquela cidade. Aran compreendia aquela alegria, no entanto não confiava totalmente naquele velhote que dizia ser avô do seu amigo.

Não dissera isso a Nic pois podia estar a errar profundamente.

Ao olhar para as pessoas viu nas suas caras um misto de admiração e entusiasmo, no entanto Aran sentia que eles nada sabia sobre a realidade, que apenas aquele grupo é que sabia o problema que o afectava.

"Há algum problema com este mundo não nota mas o quê?"

Aran deu por si de olhos fixos nas cupulas da cidade. Tinham chegado ao miradouro onde começava o jardim. Ali via um sol a por-se, e os telhados a brilharem como por magia.

- Isto tem uma vista fantástica daqui. - comentou Nicleido

O seu amigo virou-se para ele, pelos vistos ainda não tinha notado o pequeno problema, o pequeno segredo do mundo. Não ia ser ele a contar-lhe. Ficaram ali a contemplar a paisagem até que Aran apontou para um lado.

- Olha ali. parece ser uma criatura gigantesca.

Ao longe algo parecia elevar-se nos céus.

- É Liliane! Ela conseguiu fazer o que o meu avô pediu. E se ela conseguiu as outras tambem conseguiram.

Calou-se de repente e voltou-se para o interior do jardim agora a começar a ficar escuro. O sol estava quase a por-se e as muitas arvores frondosas existentes lançavam longas sombras para os vários caminhos tornando-o sombrio.

- O que foi Nic?

- Pareceu-me ver e ouvir algo, se calhar é só minha imaginação.

- É nestas alturas que sinto falta de Liliane ou de Siena. Elas saberiam o que seria.

- Pois mas desta vez estamos por conta propria. Transforma-te.

Yerim olhava em redor, as pessoas já se tinham ido embora deixando aquilo tudo vazio, Aran ao seu lado sentindo-se mais seguro transformou-se no tigre (não me lembro se era um tigre ou um lince, passa a ser tigre).

Assim podia caminhar e sentir o que o rodeava de uma maneira diferente. Yerim primeiro ficou um pouco admirado, nunca tinha presenciado uma transformação do amigo. Por momentos sentiu-se um pouco invejoso, gostava de poder transformar-se com tanta facilidade.

Começou a caminhar para o interior do bosque, sentia que era ali que encontraria algumas respostas sobre o que se passava. Começou sem querer a correr no meio daquela escuridão. Conseguia distinguir por vezes arvores e pequenos olhos amarelos de gatos.

Não sabia bem por onde ir, Aran seguia-o com passos ligeiros e confiantes. Não o interrogava e ele agradeia.

Parou de correr.

Estavam em frente a um lago com um pequeno templo romano no meio. Um lago que curiosamente emitia um pequeno brilho azul claro. Aran roçou nas suas pernas chamando a atenção de Yerim.

"Que foi?" perguntou mentalmente Yerim.

"Isto é estranho, vamos embora"

"Não, acho que temos de ir aquele templo"

"Estás doido?"

"Não."

Eles procuraram algo para atravessar aquele lago brilhante até que Aran indicou um barco. Um antigo barco a remos.

Com a ajuda dos dois conseguiram coloca-lo na água. Ele deslizou levemente. Yerim saltou para dentro do barco esperando por Aran, como ele não entrava Yerim fixou o olhar em Aran, ele permanecia sob aquela forma de tigre.

"Vai tu eu fico depois conta"

Yerim assentiu e pegando nos remos começou a remar em direcção ao templo. Começou a ouvir uma especie de cantilena estranha que aumentava à medida que aproximava-se.

Olhou para o frontão do templo. Umas palavras em grego descreviam algo, algo que ele não sabia. Apenas sentia que estava ligado ao templo.

Ao chegar à margem da ilha olhou à sua volta. Notou que nada além do seu destino existia. Um estranho nevoeiro que entretanto se levantara ocultava tudo o resto.

Subiu os primeiros degraus do templo. A cantilena estranha calou-se e tudo ficou em silencio.

- Filho das águas aproxima-te - uma voz estranha chamava-o do interior daquele local, chamara-o por outro nome mas ele sabia que se destinava a ele.

No interior tudo parecia maior. O tecto abobado e cheio de desenhos, as colunatas de pedra, tudo inspirava sabedoria antiga e um misterio para lá da era presente, invocava uma era longinqua, uma era onde lendas ainda povoavam a terra.

Chegara ao coração do templo onde uma mesa. Do outro lado um ser, um rapaz de pé com umas enormes asas negras esperava-o olhando-o serenamente. Até os olhos azuis quase roxos frios eram inquietantes mas mesmo assim familiares.

No tecto, um buraco redondo deixava passar o luar de uma lua cheia, dando um ambiente um tanto ou quanto misterioso.

- Quem és? - perguntou

- Os nomes são coisas poderosas neste reino, e muitas coisas já me chamaram, mas podes nomear-me de Adivinho ou Destino

- Chamaste-me e aqui estou. Agora podes dizer-me o porquê?

- a teia do destino vai sofrer algumas alterações, este grupo vai ser um tanto ou quanto irregular.

- O que queres dizer? Não vamos ser iguais?

- Já nada é igual ao que era antes, há mais do que um segredo no ar, além de que cada um vai ter um papel na Guik Jiam.

- O que é isso? - que nomes tão estranhos, que conversas tão estranhas. Aquele sujeito olhou para a lua.

- Tenho que ir. Mas antes vou dizer algo do futuro. Nessa Guik Jiam vai haver um herói, um sacrificio, uma herança, uma traição e verdades descobertas, todos os laços vão ser desfeitas e uma nova era irá recomeçar.

Yerim ficou ali como que petrificado. Não sabia o que aquela mensagem quereria dizer, mas quando ia começar com as perguntas já ele estava sozinho naquele sitio, sem lua, sem mesa, sem nada de grande. Apenas um pequeno templo cheio de pó e teias de aranha

Apressou-se a ir para a rua. Lá tambem estava tudo diferente. O jardim voltara a ser normal onde os cucus cantavam e pequenos morcegos voavam. À volta do templo havia agora pequenas flores cor-de-rosas.

Na outra margem Aran agora na forma humana esperava-o intrigado. Pegando novamente nos remos voltou para junto dele.

- Então? - perguntou Aran

Não lhe apetecia contar o que acontecera pelo que deixou as memórias fluirem para a mente do amigo. Ele arquejou de surpresa, não sabia tambem o que Guik Jiam quereria dizer mas parecia algo muito grave.

- Não sei o que quer dizer mas vamos voltar. Já é noite e precisamos de contar o que descobrimos esta noite às outras.

Eles caminhavam agora mais calmamente, notando a vida nocturna era imensa mesmo no meio de uma cidade como aquela.


Peço desculpa por este episódio, não saiu como queria e tive muito tempo a escreve-lo, tive uma semana dificil e por isso foi dificil pensar em algo. Espero que mesmo assim gostem do episódio.


Espero que gostem

Até sabado

Iruvienne


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