sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação


Olá pessoal

Começo por pedir imensa desculpa pelos dois ultimos episódios. Eles corresponderam a semanas de testes e tinha que descarregar a raiva em alguem, por isso coitada da historia, pois... por isso peço mesmo imensa desculpa.

Hoje vou tentar fazer um episodio decente para ver se consigo dar rumo a isto, não tem sido fácil pensar na história e num enredo que nem eu sei em que vai dar, estou sempre aberta a novas ideias e sugestões.

Divirtam-se.


A descoberta

Os seus poderes

O primeiro voo


O nosso grupo estava agora em Roma.

Uma cidade apelidada como "a cidade eterna". Quem mais os nossos jovens poderiamquerer de uma cidade assim? No entanto a primeira preocupação deles não era verem as vistas mas sim encontrarem a casa do avô de Nicleido.

- Tens mesmo a certeza que sabes aonde é? - perguntava pela milionésima vez Aran, não confiando demasiado nos dotes de orientação do seu amigo. Liliane, Miliane e Siena conversavam sobre a possibilidade de poderem ir explorar a cidade sem os rapazes atras delas.

- Já te disse que tenho Aran! Estás a ver aquele predio além? O meu avô vive lá.

Pois, o prédio de seis andares, estilo renascentista estava efectivamente lá, agora só faltava saber se Nic sabia realmente o que estava a fazer.

Primeiro tinham que atravessar uma larga praça onde uma fonte a meio de erguia dividindo aquele espaço em dois. De um lado estavam muitos pintores de rua parecia quase uma galeria, do outro lado as pessoas sentavam-se em bancos a comer o seu "gelato" de chocolate ou morango.

Ainda nenhum dos membros do grupo se tinha acalmado ou sequer acreditar que estavam ali, numa cidade maravilhosa.

- Venham. - chamava mais uma vez Nic ao ver as raparigas paradas a observar os quadros - temos de ir ter com o meu avô, depois podem fazer o que bem lhes apetecer.

- Mas Nicleido, eles são tão bonitos...

- Só por isso podes escolher um. - disse uma voz de uma pessoa mais velha atrás deles.

Todos se viraram contemplando um velho muito bem vestido com os olhos do mesmo tom que Nic, tinha que ser o seu avô.

- O que anda o meu neto a fazer aqui sozinho com quatro jovens?

- Olá avô. Queria perguntar se nos poderia alujar por algum tempo em sua casa.

Ainda estava surpreendido consigo proprio por não ter conseguido adivinhar de onde provinha aquele cheiro a canela que sentira desde que chegara ali. Tinha que ser ele.

- Claro. Venham, não faz nada bem ficarem aqui ao frio da manhã.

Todos eles seguiram-no até ao tal predio que Nicleido falava, poderam assim confirmar os seus dotes, se bem que quase todos julgassem ter sido apenas uma questão de sorte e não um poder revelado.

O apartamento era no ultimo andar, e como não havia elevadores tiveram de subir muitas e muitas escadas, mas foram recebidos por uma casa muito acolhedora.

Era em tons de vermelhos e brancos e muito mais moderna do que haviam suspeitado. Na sala um sofá vermelho convidava a que se sentassem nele, enquanto que uma janela aberta com uma pequena varanda permitia desfrutar de uma vista sobre a praça.

As raparigas sentaram-se logo enquanto que Giudito (avô de Nic) ***não me lembro do nome do avô por isso a partir daqui ele vai ser novamente baptizado de Giudito Parola*** , foi fazer um chá de erva cidreira.

- Então? O que acham? - perguntou com um sorriso Nicleido.

- Oh Nic! Isto tudo é tão fantastico! - respondeu quase teatralmente Miliane.

Todos se rira. Giudito não tardou a aparecer com as chavenas e uns bolinhos de chocolate.

- Então conte-me tudo sobre o porquê de vos encontrar aqui.

Começaram a narrar o que se passou, cada um contava o seu lado da historia, a sua aprendizagem e o porquê de se encontrarem ali. Revelaram tambem pequenos segredos como a transformação de Aran e o controlar do tempo de Siena, mas nem Miliane se descoseu sobre o que aprendera nos livros nem Liliane revelou o que acontecera naquele ultimo dia de treino.

Ele estava espantado mas depois a sua expressão suavisou. A narração dos factos levou quase toda a manhã pelo que quando acabaram o avô de Nic já estava a servir o almoço.

- Com que então vocês fugiram ao Sábio... a tua transformação Aran, não me apanhou desprevenido. É natural as pessoas mais habeis transformarem-se na sua alma quando quiserem.

- Então podemos transformar na forma da alma? - perguntou Liliane um pouco espantada. Conhecia bem a forma da sua alma, nunca mais se iria esquecer dela, mas daí até se transformar fisicamente nela...

- Em teoria é possivel. Gostaria que ficassem aqui pois poderia ensinar-vos mais sobre a arte oculta da magia. Prevejo grandes trabalhos para vocês.

Cada um sorriu interiormente tentando imaginar aquela aventuras que Giudito mensionava.

- Já agora que vos falei nisso, vão ver a cidade pois ela propria tem muitos segredos. Como quero começar já a ensinar-vos quero que tentei transformar-se na sua alma.

Aquele sorriso que surgira momentaneamente no rosto desapareceu quando viram o que o mestre Parola queria.

- Não se assustem, vão ver que é mais facil do que imaginam.

Cada um pousou as malas a um canto e saiu. O entusiasmo de ver a cidade não diminuiu e por isso, não querendo perder mais horas do dia cada um saiu.

Cá fora formaram dois grupos: Siena, Miliane, Liliane e Nicleido e Aran.

- Bem nós queremos ir ver a parte antiga de roma. A casa de Julio Cesar entre outros. Onde surgiu o imperio - disse Miliane, queria ver se a aprendizagem daquele mês e meio tinha surtido algum efeito.

- Então nós vamos para o lafo dos jardins. - aquilo era uma surpresa. Normalmente eram as raparigas que visitavam jardins não os rapazes. Mas partiram cada um num sentido.


Caminhavam agora pela primeira vez em silêncio. Os pensamentos agora voltavam-se só para si mesmos. As pessoas passavam por eles falando animadamente numa lingua estranha, Siena fechara o seu campo receptivo de pensamentos perante a quantidade de turistas e de culturas presentes.

Chegaram então à parte antiga de roma. Ao fundo avistava-se o enorme coliseu. Mas não era esse o seu destino eram as ruinas que estavam à sua direita.

- Não sei se sentem o mesmo que eu mas é como sentisse necessidade de vir aqui.

- Sentimos como se algo de muito importante estivesse aqui à nossa espera.

Entraram naquele espaço caminhando numa determinada direcção. Por momentos pareceu a Siena que recuara no tempo e via tudo como se fosse naquele tempo majestoso, até via as suas outras duas amigas com roupas brancas e vestidos da epoca romana.

Regressou ao presente com um safanão. O s edificios majestosos eram agora apenas pilares meio desfeitos, os jardins cheios de fontes e flores eram agora povoados por ervas daninhas. Todo aquele fulor de pessoas a passearem eram diminuido apenas para se ouvirem os turistas.

Era um bocado estranho e triste ao mesmo tempo.

Chegaram a uma parece muito velha coberta por heras.

- Não sei porquê mas penso que isto é uma porta. - declarou Liliane numa voz pensativa - tens as chaves? - perguntou a Miliane.

- Tenho mas não sei o que pensar para abrir.

- Não penses - disse Siena convicta - apenas usa-as.

Miliane trémula pegou numa chave que ainda não tinha usado, uma chave maior qur as outras e com uma pega muito retorcida. Encaixou perfeitamente numa racha da parece, uma fechadura escoldida.

A porta abriu-se.

- Acho isto muito estranho. - declarou Miliane segurando ainda no mesmo sitio as chaves.

- Vamos entrar.

Liliane entrou primeiro seguida de perto por Siena e por fim Miliane.

A sala era redonda mas muito grande. O chão feito de mosaicos parecia não ter sido pisado nos ultimos milénois. Um orificio no tecto dava claridade a sala iluminando-a com uma luz quase sobrenatural.

- Esta é a sala da magia onde tinhamos aulas.- disse miliane não acreditando que tinha dito aquilo. estava a falar da sua antiga vida.

Olharam umas para as outras. Um torrente de conhecimentos inundou-lhes as mentes fazendo com que ficassem petrificada.

- Acho que já sei fazer o que o Mestre Parola nos pediu - disse meio surpreendida Siena.

- Olha que não és a unica - concordou Miliane.

Liliane correu para a rua, para perto do miradouro onde se via todo aquele império em ruinas. O sol já se estava a por. Mas ainda tinha tempo de concretizar o seu sonho de criança, voar.

Olhou para as suas duas amigas. Elas sorriam carinhosamente. Cada uma abriu os braços e inspirou fundo. Deixaram que a alma se apoderasse do corpo, sentiram a magia a percorrer os membros.

Ao abrirem os olhos sabiam já não serem humanas.

Liliane abriu as suas asas translucidas. Não era um dragão azul que se encontrara dias antes, antes um dragão branco. E voava, via a cidade do alto, sentia o vento, era simplesmente maravilhoso sem palavras para descrever.

Olhou para as suas amigas. Siena era um gato persa cinza com uns olhos verdes muito sabedores Miliane era algo que nunca suspeitara ver. Um animal mitico dos contos, um unicornio puro. Mas depois transformou-se num pegasus.

"Como consegues fazer isso?" perguntou Liliane pela mente "Mudar de forma?"

"É o meu dom."


Este episodio fica por aqui, não tenho mais tempo para escrever.
Imagem de Liliane a pensar

Espero que gostem

Até sabado ou sexta

Iruvienne


2 comentários:

Anónimo disse...

ai... que aind vou a tempo de comentar (atrasada?!)

muito boa a história, já sabes!! Acho que nem é preciso dizer.. continua!

Anónimo disse...

Oi, kuando entrei nu teu blogger pensei... olha devias mudar u fundo.. assim pra uma coisa mais alegre, parece tudo tão distante, tao frio XD

LOOL

Agra a história... hum, tá bastante melhor que os episódios anteriores, sem duvida (na minha openião) continua!