sábado, 4 de outubro de 2008

Uma história...A nossa História...Magia e Imaginação


Olá malta.

Consegui mais uma vez sobreviver a mais uma semana de aulas.

Hoje disse que ia falar de Nicleido, mas eu tinha-me esquecido de Siena (coitada ainda bem que ela não me ouve), mas depois de ler os comentarios e de ter nascido uma ideia ao longo destes 6 dias achei melhor não fazer de uma pessoa individual mas sim de um grupo.

Vocês depois entendem

Agradeço a uma pessoa que comentou pois deu-me a ideia genial para este episodio.

Espero que gostem


Um plano genial

A fuga
Uma demanda a 3




Siena ficara surpreendida ao descobrir o segredo de Aran. Mesmo notando nele aquele brilho especial no seu olhar na primeira vez que o vira nunca imaginara que ele se convertera num imenso lince.

No entanto aquela pequena fugida dera-lhe uma nova perspectiva sobre o que se passava à sua volta. Aran tinha razão acerca de uma coisa, tinham de escapar dali o mais depressa possível, dissessem os professores o que disessem.


Aquele local estava a altera-los de tal maneira que já não confiavam os seus segredos uns nos outros. Estava-se a abrir um enorme fosso entre eles e só fugindo dali é quqe podiam sobreviver.


Siena compreendia agora porque é que o antigo grupo dos Guardiães morrera muito jovens, por usaram-se deles até não poderem mais.

Reuniam-se cada vez com mais regularidade, no entanto permaneciam em silencio, um silencio acolhedor e um tanto perturbador. Todos os outros colegas já se afastavam deles não suportarem aquele ambiente.

- Temos de fugir daqui. – disse uma vez Miliane, relendo um de dois livros mais interessantes na sua vida, um acerca do mundo fantástico e outro sobre a historia completa daquele mundo.

Começavam entam a imaginar como sair dali, avisar os outros e ir para um sitio agradável longe daquele templo patético, onde todos tinham planos para eles.

- Alguém já pensou alguma coisa? – perguntou Siena após mais um dia de aulas.


- Vamos fugir amanhã à noite, levamos apenas o essencial, depois através de uma pequena magia vamos ter com os outros.

Ficaram a olhar para Miliane, perceberam que aquele suposto entusiasmo pelos livros tinha que ter alguma manha por trás. Não podiam estar mais errados.


Miliane pensava naquele grupo de chaves que recebera havia há já algum tempo do povo de vierno e que lhe permitia viajar de mundo em mundo

Começaram a planear como tudo se iria passar, como arranjariam comida, para onde iriam, e finalmente como iriam encontrar os seus colegas.

- É que já passaram mais de um mês e meio, está quase a terminar o prazo, não acham melhor esperarmos por eles? – perguntou Aran


- Acho que eles se tranformaram tal como nós e tenho medo do que iria encontrar. - confessou Siena preocupada com as possiveis mudanças.


- Vamos para onde? Não me apetece aparecer à porta dos meus pais depois de uma suposta visita de estudo que durou quase dois meses!


- Podem vir para minha casa. – opinou Aran – a única pessoa que lá vive é Yena.


- É uma hipótese.


Ouviram ao longe uma campainha, campainha que indicava que era a hora de irem jantar e depois recolherem-se nos seus quartos. A hora de fugirem estava proxima e estavam cada vez mais entusiasmados.

A noite já ia longa, daqui a uma hora tinham de sair. Tinham inventado a desculpa perfeita se fossem apanhados, Miliane tinha umas chaves na mão e ao seu lado estava Siena segurando uma ampulheta preparada para voltarem atras no tempo se algo corresse mal.

- Sabes não te contei tudo sobre mim – confessou Siena


- Nem eu.


- Eu consigo controlar o tempo.


- E eu viajo entre os mundos.

Ficaram a olhar uma para a outra sentindo que aquela vida que levavam como simples raparigas já não lhes parecia tão proxima como no inicio do plano. Já não se considerariam simples pessoas.


Notaram tambem que partiam dali mudadas, já não se comportavam como infantis mas como algo as fizesse percorrer um caminho já destinado tornando-as mais donas de si proprias e que conseguissem tomar as suas proprias decisoes.

De mãos dadas cada uma pegou na sua mochila e saiu indo de encontro a Aran, ao encontro de um destino incerto.


Os corredores estavam vazios. As duas raparigas sentiam-se mais vivas que nunca, alem disso, a ansia de ver os seus amigos e de sair dali, libertava um nó no coração há muito preso. Era como se voltassem a voar depois de muito tempo fechadas numa gaiola.

Aran esperava encostado a uma grande arvore no jardim. Estava meio escondido por causa da sombra projectada pela enorme copa de folhas verde escuras. Aos seus pés tinha uma mochila e um pequeno punhal dançava nas suas mãos.

- Estava a ver que nunca mais apareciam.


- Estivemos a acertar uns certos pormenores


- Então vamos?


- Claro.

Miliane avançou para o tronco com uma chave na mão. Siena deixou-a fazer o que deveria fazer, no entanto Aran não estava a entender nada e momentos mais tarde interrogou Siena acerca do que se estava a passar. Ela contou-lhe o que descobrira momentos antes no seu quarto.

Passado pouco tempo, onde havia um tronco rijo estava agora uma porta luminosa.

- A porta já está aberta. Foi mais difícil pois eu não quero ir para outro mundo mas sim para outro local dentro do nosso próprio mundo.


- E para onde iremos? Não quero ir parar no meio do mar ou no meio de um pântano – repicou Aran como era seu costume.


- Não, nada disso. Ao passarmos pela porta pensaremos em Nicleido, e…


- … em teoria devemos ir ter ao pé dele. Não é assim Miliane? – perguntou Siena


- Exactamente.


- Então de que estamos à espera? Falta pouco tempo para o nascer do sol.

Avançaram para a porta sendo logo engolidos por aquela luz.

Sentiam as mãos dadas, e quase podiam ouvir os pensamentos todos virados para o seu amigo.

Passado pouco tempo sentira que a luz mudara. O cheiro já não era o de um jardim cuidado mas sim um cheiro a alecrim e o ambiente húmido.

Ao abrirem os olhos viram que já não estavam no templo mas sim numa enorme clareira entre duas serras onde havia uma pequena casa e um lado. Parecia um momento calmo em que a Natureza se fundia com o ser humano.


Um pouco mais à frente ao pé do lago estava Nicleido, sereno e calmo e com um porte um tanto ansioso. Tinha uma enorme capa verde seco nos ombros que o cobria quase até aos pés onde repousava uma mochila.


Fitaram-se.


Miliane foi a primeiraa correr de encontro ao amigo seguinda depois pelos outros.


Fundiram-se todos num abraço. Um abraço que despedaçava por completo o gelo da aflição e da preocupação que sentiam pelo seu amigo, mas tambem eram aquecidos por dentro por estarem de novo juntos.


- Agora só falta uma pessoa e podemos ir embora de uma vez por todas - afirmou calmamente Nicleido fazendo com que Aran, Siena e Miliane se lembrassem que naquela noite ainda tinham mais uma missão.



Hoje fica por aqui.

Para a semana é a vez de Nicleido. Como ele soube que os amigos viriam e como encontraram Liliane.


Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne

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