sexta-feira, 27 de março de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação


Olá malta.

Peço logo no inicio desculpa. Não era o meu dia e não devia ter dito aquilo. Devem ter ficado desanimados e não era para menos. Espero que este esteja um pouco melhor.

Mas uma noticia para vos alegrar agora é que tenho tido algumas ideias giras para escrever e que vai demorar um pouco até isto terminar.


Revendo de uma maneira geral:

Os nossos amigos no baile encontraram dois irmãos do destino. Encontraram-se um pouco à pressa com os guardiões mas não tiveram oportunidade de falar directamente com eles. Tiveram então de fugir aos curiosos que notaram as parecenças entre eles e os antigos guardiães.

Acabou no barco de regresso a casa de Natanael e ele a pedir a Miliane para partir.


O principio do jogo



Miliane estava sentada ao pé da janela à espera do amanhecer. Os seus amigos já sabiam que se tinham de ir embora e estavam um pouco tristes com o comportamento de Natanael, mas no fundo compreendiam. Quem é que ajuda estranhos que dizem vir do futuro?

Passado pouco tempo ouviu Liliane a levantar-se. Viu como ela se dirigia calmamente à janela para se sentar ao seu lado.

- Estás bem? - perguntou calmamente olhando-a nos olhos.

- Vou andando. Mas acredita que estarei melhor quando isto tudo tiver terminado e tivermos voltado para a nossa época.

- Tens razão. Temos de ir falar com os guardiões e depois vamos para outro lugar. - disse Liliane um pouco arrepiada - alem do mais este lucal dá-me arrepios, parece que estamos a ser observados constantemente.

Viram juntas como o sol se levantava e iluminava a cidade que estranhamente estava muito calma. Miliane questionava-se porque é que as pessoas não estavam na rua como todos os dias a festejar.

- Vou acordar os outros. Além disso não percebo o que fazem aqui algumas pessoas que têm casa propria.

Enquando dizia isto olhava para Oksannen e os dois irmãos, Doroteia e Helidoro que dormiam no quarto com eles.

Miliane sorriu e também foi acordar os outros. Recebeu de tudo, sorrisos, palavras e até resmungos mas no fim todos estavam prontos a partir.

Quando se preparavam para partir vira como Siena se demorava.

- O que se passa? - perguntou Aran

- Acho que deviamos deixar um bilhete, a agradecer e tudo o mais.

Nicleido colocou um envelope em cima da mesa de centro da sala ficando espantado quando notou que todos estavam a olhar para ele.

- Só fiz o que Siena sugeriu. - desculpou-se seguindo-os para a rua.

Lá fora estava tudo estranhamente calmo.

Doroteia, Helidoro e Oksannen falavam sobre a melhor maneira de adivinharem o que iria passar, se Natanael reagir bem ou não à partida deles e mais baixinho fazam apostas sobre o que é que Nicleido escrevera na carta.

Siena e Aran juntamente com Nicleido e Liliane, ao mesmo tempo que manobravam a barca falavam e brincavam com a água, coisa a que Jolayne veio juntar-se.

-Não acham estranho não vermos ninguém nas ruas? - perguntou Aran um tanto ou quanto surpreendido. Foi Oksannen quem respondeu.

- Hoje é o dia dos mortos, respeito por eles. A minha esposa tomou conta do trono da escuridão a noite passada e ela está encarregue do dia de hoje.

- Então és casado e não dizes nada a ninguém? - perguntou surpreendido Nicleido. Oksannen não parecia ser mais velho do que eles.

- Uma rapariga encantadora que já me tentou envenenar várias vezes só para ficar com o poder pleno por não lhe dar um filho varão.

- Isso quer dizer que já lhe deste um filho ou não? - perguntou Siena curiosa

- Não, dei-lhe uma filha que tive de esconder no futuro para ela não a matar, mas agora tive à pouco tempo um filho.

- Parabens!

- Mas que idade tens tu? - perguntou um pouco desconcertado Aran

- 17, mas aqui é normal casar e ter filhos cedo. principalmente entre as familias de classes mais altas

A viagem decorreu sem incomodos mas pela cidade estava um ambiente gelado e um tanto ou quanto aterrador para quem estava a começar a habituar-se à animação e cores por toda a parte.

Quem não se parecia importar-se com isso era Liliane e Oksannen que seguiam como se estivessem em casa.

Jolayne tinha trabalho a fazer no mundo submerso de modo que os deixou desejando-lhes boa sorte.

Viram como a praça da noite anterior estava sem ninguem e como o palacio de marmore branco parecia um palacio apenas de fantasmas.

- Têm a certeza de que "eles" estão aqu? - perguntou Miliane um tanto ou quanto assustada. Não estava a gostar nada daquilo

- Sim temos a certeza - garantiram em unissono Doroteia e Helidoro

A barca encostou ao pequeno porto e os nossos amigos sairam. Subiram a escadaria de pedra branca até àtrada que se encontrava aberta guardada por dois soldados com má cara.

Oksannen aproximou-se e disse-lhe algo que fez com que o guarda se afastasse e os deixasse passar. Admiraram então verdadeiramente o salão em que tinham estado.

Os dourados reinavam mas o mais estranho eram as portas que agora se viam, num dos lados e que na noite anterior tinham parecido totalmente ocultas.

- Eles já vêm - disse Doroteia amigavelmente sentando-se numas das cadeiras que Helidoro fizera aparecer para eles.

Passado pouco tempo, uma porta do lado abriu-se e por lá sairam cinco figuras. Todas elas era iguais às figuras que viram no baile. Na noite anterior pareceram-lhe tão iguais, no entanto agora que os viam melhor notavam que eram muito diferentes.

- Olá - disse uma rapariga parecida com Miliane - eu sou Gium, estes são Biel, Hayl, Siue e Lin.

- Prazer em conhecer-vos finaomente - disse Nicleido - eu sou Nicleido e estes são já vossos conhecidos Doroteia e Helidoro e Oksannen. Os outros são Aran, Siena, Miliane e Liliane

- Parece que vamos ter muito que conversar - disse rapaz que se dizia chamar Biel.

- Mas antes de tudo pergunto, onde anda a minha mulher? - perguntou Oksannen

- A sua mulher está ali dentro com a senhora da luz - respondeu Hayl .

- Então e vocês deixam as duas sozinhas? - perguntou incredulo - Elas não se suportam.

Tanto os novos guardiães como os velhos ficaram a olhar para ele.

- Isto vai acabar mal . -disse Helidoro segurando numas cartas que trouxera no bolso.

Sentiram então uma pressão de energia, habitual quando se usa magia, que provinha da sala ao lado. Sem se demorarem correram para a porta. Ao abrirem viram uma sala vazia apenas com duas cadeiras e uma unica mesa.

Sentada nas cadeiras estavam as duas inimigas. Parecia tudo normal, mas algo no sorriso das duas fizeram desconfiar.

Lin e Liliane foram as primeiras a notar o que estava mal.

Em cima da mesa estava um tabuleiro de xadrez em que as pessas eram pessoas e o tabuleiro era o mundo.

- Começamos? - perguntou a escuridão

- Estou ansiosa. - respondeu a Luz

- Temos de impedi-la. Isto vai ter consequencias terriveis! - tentou alertar Doroteia

Os novos guardiães estavam incredulos e os antigos estavam um tanto ou quanto ansiosos.

- Oh meu deus, então foi assim que tudo começou! - exclamou Nicleido

- O primeiro a cair. - afirmou a luz quando derrubou um peão

Ouviram então alguem a cair atrás deles. Ao voltarem-se viram Oksannen no chão inanimado. Perceberam então qual era a magnitude do jogo, mas quando tentaram para-las elas esfumaram-se retirando-se para um plano superior onde os aqueles seres superiores estão.

- O que fazemos agora? - perguntou Siue

- Agora preparamo-nos para o pior.


Espero que esteja um pouco melhor que o anterior

Espero que gostem

Até sexta ou sabado

Iruvienne





Natanael, esse como dormiu no seu quarto ninguem o foi incomodar.


sexta-feira, 20 de março de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação


Mais um episodio...

Quase de ferias...


Um reencontro



Siena não costumava ser aquele tipo de pessoas a tomar a primeira iniciativa ou a seguir rumos desconhecidos, no entanto tinha prometido a si mesma que naquela noite, naquele baile ia tentar mudar aquilo que era.

Quando um desconhecido a convidou para dançar não disse que não, queria muito ir dançar e será que fazia algum mal conhecer caras novas? No entanto não fora só por isso que aceitara, aquela pessoa fazia lembrar-lhe alguem.

Passado pouco tempo de dançar lembrou-se que não estava sozinha e olhou mais atentamente para ele.

- Pareces estar um tanto ou quanto a leste do paraiso. - comentou o rapaz com um sorriso. Siena não sabia o que dizer. Estava um tanto ou quanto perdida, era verdade, e um tanto ou quanto ansiosa por vir a conhecer os guardiães.

- Desculpa mas hoje não é um bom dia. - acabou por dizer

- Não te preocupes, deve ser esta tensão que existe no ar. Tem vindo a aumentar de dia para dia e hoje parece que vai ter um fim - disse o rapaz olhando para as pessoas que dançaam à sua volta.

Siena não o compreendia, como é que ele parecia saber aquelas coisas?

"Eles chegaram." ouviu dizer na sua mente. Colocou-se imediatamente em alerta.

Apercebeu-se que o seu par se aproximava de uma rapariga que anteriormente dançava com Nicleido. Passou-lhe sinal.

"Então é agora?" perguntou um pouco a medo a Nicleido pela mente.

"Parece que sim"

Aquelas duas pessoas desconhecidas voltaram-se para eles olhando para Siena e Nicleido com interesse.

- Acho melhor vocês chamarem os vossos amigos. Está na hora de conhecerem os outros guardiães.

- Mas quem é que vocês são? - perguntou Nicleido.

- Somos duas pessoas que querem ajudar. Só precisam de saber isso, por enquanto, quando estivermos todos juntos eu explico.

Siena e Nic não sabiam o que dizer. Tentaram procurar com o olhar os seus colegas e viram-nos a chegar com as mais variadas pessoas. Um de cada lado do salão.

Quando chegaram formaram um circulo grande olhando uns para os outros em silêncio. Quem reagiu primeiro foi um dos dois desconhecidos.

- Ainda bem que pudeste vir Oksannen, no entanto estou surpresa de quem foste logo encontrar.

Liliane sorriu e Oksannen fez cara de incompreensão.

- Não sei de que falas Doroteia, mas fica a saber que Lin tambem chegou mesmo a tempo.

- Já há muito tempo que não falo com ela. - disse o outro desconhecido.

- Tem calma Helidoro, em breve já falas com ela. Mas agora que estamos todos podias apresentar-nos.

Miliane e os outros sorriram finalmente mostrando-se mais animados.

- Eu chamo-me Helidoro e a minha irmã é a Doroteia, somos irmãos do destino, conselheiros, adivinhos. De tudo um pouco. - apresentou o rapaz com quem Siena tinha dançado.

- Eu sou Yena, vocês já conhecem - disse a rapariga de cabelos loiros que estava com Aran.

- Sou Oksannen. Actual senhor da escuridão. É a vossa vez. - disse apontando para os nossos cinco amigos.

- Liliane, Miliane, Siena, Aran e Nicleido - apresentou Aran que estava a ficar um pouco ansioso por ir ter com os antigos guardiães, já conseguia distinguir as vozes atrás de si ao verem os guardiaes a passarem - e agora deixem-se disso que temos de ir ter com os guardiaes.

- Então por aqui. - disse Doroteia seguindo por um lado do salão onde havia menos pessoas.

Foi então que sentiram o primeiro obstaculo, os nervos. O que dizer, o que fazer quando vissem os guardiães, parecia uma coisa impossivel. Lá fora a noite ia longa e apenas havia uma leve brisa. Mas algo acontecia, algo inesperado.

Miliane sentiu isso mas deduziu que fosse a sua ansiedade e não ligou continuando a andar depressa tentando não tropeçar nas proprias saias. Foi muito a custo que conseguiram chegar em frente do estrado onde estavam já sentados os cinco guardiães.

A primeira reacção foi o choque. Os guardiães eram iguais a eles, excepto que tinham aproximadamente 10 anos a mais, isto é, enquanto os nossos amigos tinham entre 15 e 16 anos os guardiaes deveriam ter 23 ou 24 anos.

- Isto é estranho - comentou Nicleido olhando para si proprio.

Alguem das pessoas que estavam no baile notou as parecenças e chamou à atenção das outras pessoas.

- Isto pode parecer estranho, mas isto é muito mais mau.

Havia agora mais pessoas a falarem e a comentarem, até que se instalou a confusão.

- Vamos embora daqui! - gritou Helidoro começando a correr em direcção oposta. Conseguiram, ainda sem saberem como chegarem à varanda.

Olharam para verem se tinham saida, mas a unica saida era a água lá no fundo ou então os céus.

- Posso transformar-se em dragão e levar-vos a voar para um sitio seguro. - sugeriu Miliane que tinha o poder de se transformar naquilo que quisesse.

- Não sejas parva, nem um dragão aguentaria no seu dorso 10 pessoas - disse Liliane - o que sugeres Natanael, esás tão calado que nem demos por ti.

Isso era verdade. Tinha estado tão pensativo o tempo todo que tinha passado totalmente por invisivel. Agora que olhavam melhor para ele parecia que estava muito pensativo, talvez até pensativo demais.

- Estava a chamar por Jolayne. Ela pode trazer um barco e conseguimos fugir daqui, mas temos de nos molhar.

- Só se tu não controlares o ar, não é assim Oksannen? - perguntou Liliane sorrindo, agradava-lhe a sensação de perigo, e ver uma multidão de curiosos a fazerem pergutas a darem cabo dos nervos deles parecia algo emocionante.

- É verdade, ainda vais ter que me contar quem és para saberes tanto sobre mim.

- Depois, agora contactem Jolayne. Miliane e Nicleido controlem a entrada à varanda - pediu Liliane debruçando-se sobre o varandim.

Siena fechou os olhos juntamente com Natanael para chamarem mentalmente Jolayne. Tinham de juntar poderes para conseguirem chama-la. Mas no fim conseguiram. Ela parecia espantada mas acedeu ao pedido exigindo pelo menos cinco minutos.

Quando Oksannen e Liliane debatia sobre como tecer os ventos de modo a chegarem ao barco sem se molharem sentiram umas mentes curiosas a introduzirem-se nas suas mente. Logo tentaram bloqua-la, mas era uma presença forte.

"Quem são vocês?" era uma voz conhecida. Liliane olhou para Miliane, parecia a sua voz, mas um pouco diferente. Notou que Miliane olhava espalhada para os seus colegas.

"Podem não acreditar mas nós somos os guardiaes de outra era, temos que falar" respondeu Nicleido sensatamente.

"Encontramo-nos mais tarde, nós achamo-vos, boa sorte a fugirem dos curiosos"

Ouviram um chamamento lá de baixo. Liliane ao verificar viu um barco grande e uma sereia a nadar em seu redor e a fazer sinal para descerem.

- Está na hora, vamos.

Liliane e Oksannen formaram uma especie de plataforma formada a partir de correntes de vento e uma vez todos em cima dela desceram até ao barco.

- Foi intenso - comentou com um sorriso Miliane à medida que se afastavam para casa.

- Lá isso foi, acho que nunca me vou esquecer disto. - disse Doroteia.

Foram todos juntos para o esconderijo, a casa de Natanael.

- Natanael, conta o que se passa. - sussurrou Miliane a Natanael

- Nada.

- A mim já não me enganas.

- Acho que algo grande está para vir, e tenho tido essa sensação desde que vos conheci, por vezes tenho a sensação que era melhor não vos ter conhecido.

- Queres que nos vamos embora? - perguntou Miliane assustada. Não acreditava que depois de tudo o que tinham passado juntos Natanael quisesse mante-los longe, a eles, a ela! Mas ele tinha razão. Por muito triste que ficasse era a verdade.

- Talvez fosse melhor.

- fica descansado. - Interviu Siena, vendo que a sua amiga não estava bem - vamos embora amanha, logo pela manhã.


Hoje fica por aqui. Não saiu como o esperado. Falta de imaginação e não apetecia escrevar. Espero que mesmo assim gostem

até sabado ou sexta

Iruvienne



sexta-feira, 13 de março de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação



Mais um episodio...


Chegada ao baile






- Muito interessante. - comentou uma voz no palácio branco onde a Luz habitava - filha!


Uma rapariga entrou e aproximou-se do trono onde a sua mãe a esperava.


- Sim minha mãe?


- Creio que já te encontras instalada na cidade para que te mandei.


- Tal como ordenas-te


- Já recebeste um convite para o baile?


- Sim, e tenho mais algumas novidades sobre isso.


- Conta-me


- Pela cidade corre o rumor que tu e a escuridão vão aparecer. Mas é impossível certo?


- Não. Somos seres imortais, mas sujeitos a doenças e feridas da carne. Quem irás encontrar nessa festa seram outras pessoas, algumas mais interessantes do que eu ou a escuridão.


- Quem?


- Não sejas demasiado curiosa. Sabes que a curiosidade matou o gato. Logo verás a quem me refiro.




Na cidade de Belisse, todos andavam atarefados a enfeitar as ruas, os barcos, e a entar arranjar as mehores roupas e mascaras para o baile. Os nossos amigos treinavam e desenvolviam amizade com Jolayne, mas no fundo, e ás escondidas, também eles estaam ansiosos pelo baile.


O simples facto de irem encontrar outros Guardiães dava-lhes animo. Nicleido já conseguia dominar bem a sua estranha armas e os outros iam pelo mesmo caminho. Porem havia algo que não batia certo.


Por vezes, quando iam à cidade comprar fruta ou outros alimentos, sentiam que alguem os observava. Não sabiam por quem ou porquê, mas sempre que sabiam sentiam um arrepiu a percorrer a coluna vertebral de alto a baixo.


- Acho que já chega por hoje. - disse Liliane baixando a sua espada. Essa iniciativa era estranha vinda de Liliane. Ela gostava de treinar sempre até ao por do sol, e naquele dia ainda ia alto.


Olharam todos para ela tentando entender o que se estava a passar. No entanto, como sempre Miliane foi a primeira a reagir.


- Que dia é hoje?


- 13 do terceiro ciclo lunar acho eu - disse Jolayne olhando ainda um pouco confusa.


Siena e Aran pareceram ter compreendido. E começaram a dirigir-se para o barco.


- Mas o que tem? - perguntou Nicleido


- Não acredito que já te esqueeste do dia em que vais conhecer o teu ancestral Guardião? - perguntou sorrindo Siena.


Aí Nicleido e Natanael sorriram também. Tinham estado tão empenhados naquela tarefa que se tinham esquecido do dia do baile. Natanael foi logo ter com Miliane tentando convence-la a ir com ele ao baile enquanto os outros combinavam como se divertirem logo à noite.


Jolayne estava junto à agua com Liliane. Olhavam para o céu e para o horizonte.


- O que se passa? - perguntou Nicleido admirado olhando para a expressão seria das raparigas.


- Nunca pensei que tivessemos recuado tanto. - murmurou Liliane - não interessa, vamo-nos divertir esta noite.


Liliane entrava para o barco. Nicleido não se encontrava satisfeito com aquela resposta então voltou a perguntar.


- O que estavas a dizer? Vais dizer o que estavas a pensar á bocadinho.


Liliane olhou em volta para ver se estava alguem a ver. Notou que Jolayne já se tinha ido embora. E estavam de regresso a casa.


- Parece que talvez esta noite vamos ver um marco histórico.




Uma sala escura no meio da cidade alguem observa atraves de uma bacia. Uma pequena lampada violeta iluminava a sala.


- Um... acho que vou ter de ir ao baile, vão acontecer coisas interessantes. Tenho de ir chamar Lin, ela vai ter que estar presente, ela e Oksannen têm de vir.




A noite já ía longa. No céu uma lua brilhava reflectindo o seu brilho nas negras águas da cidade. Barcos enfeitados com cores e flores vagavam pelas ruelas transportando os convidados para o baile no palácio de mármore.


Os nossos amigos estavam já a caminho da festa. As raparigas vestiram-se de branco e os rapazes de azul. Tinham combinado isso. Iam em grande alegria brincando e contando anedotas entrando naquela euforia da cidade. Cumprimentando todos os que os rodeavam, mesmo que não os conhecessem de lado nenhum.


Foi então que chegaram a uma praça, não era bem uma praça, mas um largo onde muitas e muitas embarcações passavam. Do outro lado erguia-se um enorme edificio branco e todo ele construido em marmore.


- Bem vindos ao palácio de marmore. - disse Natanael fazendo de guia turistico.


Os rapazes e as raparigas ficaram de boca aberta. Aquele lugar parecia mágico, não parecia, era mágico.


- Quem me dera a viver assim para sempre. - desejou Siena.


Encontaram a um pequeno porto onde várias outras embarações paravam para os ocupantes sairem e dirigirem-se para o baile.


Organizaram-se então em pares e começaram a subir a escadaria de marmore para a entrada. Lá foram recebidos por um homem todo emproado.


- Os vossos convites? - perguntou numa vós monocordica.


- Aqui estão. - Siena deu os bilhetes ao homem e entrou para o salão.


Bem, se o aspecto exterior deixava a boca aberta, o interior não deixou nada a desejar. O salão era branco e cheio de animação. Havia do outro lado da entrada um estrado onde estavam preparadas cinco cadeiras de costas altas e prateadas.


- Eu não sei o que acham, mas eu vou é dançar. - disse Siena espantando-os seguindo com um rapaz que trajava de verde para o meio da pista de dança. Natanael pegou na mão de Miliane e levou-a também para o centro da pista.


- Bem e nós o que fazemos? - perguntou Aran.


- Eu vou ali ao terraço, a noite está bonita. - disse Liliane dirigindo-se para umas janelas abertas que davam acesso a um pequeno terraço para uma outra praça.


Aran e Nicleido foram-se sentar nuns lugares.


- Como achas que serão os guardiães? - perguntou de repente Aran olhando para um grupo de raparigas que ansiava pelo seu convite para dançar.


- Sinceramente não sei o que esperar.




Liliane caminhava no terraço. Sem ter oque fazer enconstou-se ao varandim olhando para as pessoas na praça a andar de barco. Como passatempo dava uma pequena ajuda a juntar casalinhos ou qualquer coisa do género.


Ouviu um riso atrás de si mesmo quando tinha acabado de por um jovem casal a dançar num barco. Ao voltar-se viu um rapaz todo vestido de preto e com uma cara um tanto ou quanto feroz. Os seus olhos eram da mesma cor que os seus, os estranhos violetas, o que a surpreendeu.


Ele encontou-se no varandim ao seu lado


- Gostas de tecer destino.


- Passatempo engraçado.


As respostas curtas eram o melhor.


- Chamo-me Oksannen, actualmente, isto em segredo entre nós, sou senhor da escuridão.


Liliane olhou para ele e riu-se. Era estranho mas sempre tinha imaginado a escuridão como sendo raparigas. Oksannen também se riu.


- Nunca ninguém me leva a sério quando conto a alguem o meu segredo. - disse ele


- É que é estranho, estar aqui a falar sobre coisas tão...familiares.


Oksannen olhou para Liliane espantado. Ouviu-se então uns murmurios vindos do salão.


- Acho que chegaram os guardiões ou alguém importante. Entramos? - perguntou Oksannen.


Liliane viu um braço estendido e aceitando-o voltou para dentro. Ainda ouviu um chamamento dos seus amigos "eles chegaram"




Miliane estava muito contente a dançar com Natanael, numa das danças chgara-lhe mesmo a dar um beijo na cara. Estavam muito contente.


- Sabes, eu nunca esperei vir a sentir-me como me sinto agora - disse Miliane sorrindo referindo-se à felicidade do baile.


- Sabes que nem eu. - disse Natanael revelando algo mais. - sabes que eu gosto de ti não sabes?


Miliane ficou de boca aberta, devia ser do ambiente ou qualquer coisa do género.


Ouviram então alguém a anunciar algo, Miliane suspirou, fora salva pelo gongo. Olhou para o alto da escadaria interior e lá no topo da escada estavam cinco pessoas. "Eles chegaram" disse mentalmente para os seus colegas.




Aran e Nicleido tinham tido coragem para ir falar com o grupo de raparigas.


- Eu acho que te conheço - disse Aran falando para uma rapariga que tinha um vestido vermelho e uns cabelos muito loiros quase brancos


- Tu conheces-me. - disse a rapariga - pelo menos eu continuo a chamar-me Yena.


Aran esqueceu-se momentaneamente de que tinham viajado no tempo e passado ouco tempo já dançava com ela falando sobre as saudades que sentira dela e se a casa ia bem.


Nicleido ficou de boca aberta, ele e as raparigas que estavam junto dele. Mas ouve uma em particular que não parava de olhar para ele.


- O que foi? - perguntou um tanto ou quanto bruscamente.


- Creio que vais ter com que te entreter esta noite - disse ela misteriosamente aproximando-se para lhe sussurrar ao ouvido - se queres parecer que és daqui e esconder a tua verdadeira identidade convida-me para dançar.


Nic olhou para ela espantado. como era capaz de aquela rapariga adivinhar o que ele era?


Quando iam a caminho da pista de dança a rapariga parou.


- O que foi?


- Parece que tens sorte, eles vêm aí. - disse ela.


-Eles quem?


"Eles chegaram" ouviu mentalmente, percebeu imediatamente que se referia aos guardiães.




Hoje vou ter de ficar por aqui por falta de tempo. falta a siena falo na proxima semana


espero que gostem


até sexta ou sabado


iruvienne






sexta-feira, 6 de março de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação



Aqui vai o novo episodio...




Uma rapariga estranha


Um jardim secreto





Os rapazes tentavam encontrar as raparigas. Naquela cidade ninguem parecia dormir. Já eram altas horas da noite e ainda haviam luzes nas casas, alegria e foliões a passearem e a dançarem e a fazerem tudo e mais alguma coisa.


- Só mesmo elas para se meterem em problemas - resmungava mais uma vez Aran. Que seguia sentado na parte do meio do barco tentando ver alguma coisa por cima do ombro de Nicleido.


Ele e Natanael tentavam procurar entre os ocupantes dos outros barcos alguma coisa que lhes lembrasse as suas amigas, por vezes quando pensavam terem-nas encontrado viam que eram outras pessoas.


- Ouve Natanael, por vezes nunca fizeste nenhuma profecia? - perguntou Nicleido fazendo com que Natanael o olhasse um tanto ou quanto alarmado.


- Que eu saiba não, mas tenho lapsos de memoria desde que estou com vocês. É estranho.


Nicleido tinha andado a pensar no que aconteceu. Tinha uma leve suspeita acerca daquelas supostas falhas de memorias. Continuavam a procurar. Tinha inclusivé feito um feitiço para o barco andar um bocadinho mais depressa.


"Onde estão?"




Siena tentava nadar mas havia algo que a empurrava para debaixo de água. Aquilo estava-se a tornar insoportavel. Conseguiu libertar-se um pouco. Viu então uma luz a vir ao seu encontro.


"Miliane!" gritou ela assustada ao ver a sua amiga surgir assim à sua frente. Viu que trazia nas mãos um punhal. Viu como ela conseguiu liberta-la e mergulharam juntas para as profundezas.


"Onde arranjaste isso?" perguntou Siena referindo-se ao punhal


"Liliane conseguiu arranjar um pouco mais de forças para o formar"


Miliane parecia estar a esconder alguma coisa.


"Onde está ela?"


"A descansar um pouco lá em cima, encontramos uma aliada"


O fundo da água era negro como breu, só a pequena esfera de luz que seguia na mão de Miliane é que a guiava. Passado pouco tempo chegou cá fora. Estavam numa especie de jardim interior de uma casa.


Sentadas debaixo de uma cerejeira em flor estava Liliane como sempre calma e uma outra rapariga com um vestido azul escuro.


Tinha uma pele muito branco e um cabelo negro curto e muito encaracolado.


Quando as viram aproximar-se ficaram a olhar uns para os outros.


- Esta é Jolayne, a sereia que me salvou, a mim e a Miliane.


Siena olhou para ela há espera de ver uma barbatana escamuda mas não via nada.


- Pode parecer estranho - continuou Miliane - mas aqui as sereias não têm escamas, além do mais Jolayne utiliza magia elementar recorrendo à energia do fogo. É estranho não é?


Ouviram então alguem a chegar. Olharam para o outro lado e viram os rapazes.


- Suspeitei que estivessem aqui. - disse Natanael cumprimentando Jolayne.


- Como nos descobriste? - perguntou Siena olhando para Natanaek que avançava para Miliane para ver se estava tudo bem com ela. Ultimamente ele preocupava-se muito com Miliane.


- Eu e Jolayne somos amigos à muito tempo e descobrimos este lugar por acaso, desde então este é o nosso esconderijo.


- Alem do mais - interrompeu Aran trazendo nas mãos um mapa com uma pequena chama - chegamos aqui também pelo meu mapa.


Siena chegou perto dele e deu-lhe um pequeno murro no seu braço


- Claro que Aran tambem tinha que salvar o dia.


- Então vão descançar - disse Jolayne - amanhã é um longo dia, voltamo-nos a encontrar aqui amanhã, para nos conhecermos melhor e para por a conversa em dia.


- Fica combinado.


Foram então para casa, onde mal se viram na cama adormeceram imediatamente.




- Toca a acordar hoje temos um dia em cheio.


Nicleido acordou a ouvir esses clamores. Não acreditava que já era dia, depois da longa noite que tiveram já Miliane gritava a boa voz para acordar.


Lá fora chovia.


"Só faltava esta" pensou colocando a almofada sobre a cabeça. Sentiu que alguem a retirava e muito a custo olhou para quem a tirava.


- Acorda dorminhoco. Hoje vamos receber as nossas armas, temos que ir treinar com elas.


Nicleido colocou-se logo de pé entusiasmado. Viu como já estavam todos quase prontos com os seus fatos de treino. Até Natanael tinha uma roupa mais desportiva e a sua pequena espada à cintura.


Liliane esperava-os de olhos fechados encostada a uma parede. Encostada ao seu lado estava um embulho muito estreito encostada ao seu lado. Devia ser a sua espada, mas nunca tinha tomado atenção a ela.


Estavam todos prontos dentro de instantes e seguindo canais secundários foram para aquele pequeno jardim que no dia anterior.


- Já cheguei - ouviram uma voz a chamar. Era Jolayne que chegava pelas águas. Desta vez todos viram a sua barbatana alaranjada e depois como usava o poder do fogo para a secar e a transformar em duas pernas - só fico com barbatana quando estou na água - explicou ela.


Trazia também uma pequena lança.


- Estão todos prontos? - perguntou Liliane sorridente


Todos acenara, que sim, ansiosos.


Liliane fechou os olhos e sentiu-se uma leve brisa. Quando abriu os olhos tinha adquirido aquela postura de quando lutava.


- Miliane, queres ser a primeira? - perguntou


Miliane sentia-se insegura mas foi para frente de Miliane.


Miliane viu como Liliane se concentrava e olhava para o fundo dos seus olhos, olhando para a sua alma. Sentiu-se por momentos intimidada.


Liliane olhou para as suas mãos. Tinha nas suas mão um belo arco branco e um punhado de setas.


- Vai praticar. Estas setas nunca hão de acabar e de falhar o alvo se continuares a acreditar nelas.


- Obrigada Liliane.


- Aran. Tenho a arma ideal para ti. - disse Liliane avançando ela para a frente do olhar espantado dele. Entregou-lhe um sabre grande, ideal para o temperamento rabugento e acessos de odio dele.


A seguir foi Siena. Entregou-lhe uma arma um tanto ou quanto invulgar. Uma espada muito fina e ondulada como uma cobra. Tinha dois lenços atados ao punho que esvoaçavam levemente.


- Para dançares a dança dos lenços e das espadas. - sussurrou Liliane com um sorriso.


Ao Nicleido entregou uma lança comprinda. O mais estranho é que na extremidade da lança havia uma lamina.


- Agora pratiquem durante momentos. Natanael gostava de lutar contigo visto tambem usarmos a mesma arma.


Natanael ergueu a sua espada enquanto os outros se familiarizavam com as suas armas, Miliane chegara mesmo a lançar algumas flechas contra a cerejeira do jardim.


Liliane pegou no embrulho e desapertando as cords revelou a sua espada azul esbranquiçada como gelo. Natanael ficou espantando tanto pela espada mas como Liliane afagava a espada como se fosse um bebé.


Depois de se colocarem em posições começaram a treinar.


Jolayne treinava um pouco Nicleido sobre como usar a sua lança e Siena mostrava como devia usar o arco, visto ter aprendido quando era criança.


Quando era quase noite e já estavam todos cansados foram surpreendidos por uma novidade que Jolayne lhes contou.


- Sabem, vai haver um baile no palacio de marmore, em honra da chegada dos guardiães. Para ser mais precisa, eles estão aqui, mas à muito pouco tempo, tiveram de ir fazer qualquer coisa não sei aonde, mas esta festa vai ser para festejar o seu regresso.


- Deve ser engraçado ir a esse baile, ir ver os guardiães - pensava Miliane


- Conta conncosco. quando é? - perguntou Aran


- Para a semana.


O episodio fica por aqui.


Espero que gostem. A sereia foi uma promessa que eu fiz a um colega meu e tinha mesmo que escrever (lembra-me uma serie de televisão) e o seu nome e personalidade foi outra promessa que eu fiz a uma outra colega.


Espero que gostem

Até sexta ou sábado

Iruvienne