sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação



Oi malta.


Finalmente férias, bem pelo menos para mim, espero que vocês estejam tambem a beneficiar deste tipo de tempos livres. Vou tentar escrever mais vezes por semana, não prometo nada.


Votem para saber para onde mandar os nossos amigos, porque eu não tenho ideia nenhuma.




Traçando um plano

Partida para a Ilha





Nicleido andava apressado pelas ruas com a mala às costas. Atrás dele seguiam os seus amigos Miliane, Aran e Siena. Ninguém falava, todos estavam emersos nos seus pensamentos. A descoberta de que Giudito era um dos antigos guardiães ainda estava presente nas suas mentes.


Siena queria ir embora dali o mais depressa possivel. Por isso pensava para onde ir. Não queria ir para casa, explicar tudo aos seus pais, mas tinha saudades da sua irmã. Miliane queria ir ter com Liliane e fugir com ela para longe não se importando quem ela era ou o quanto perigosa poderia ser, Aran só queria ficar com Nic.


A noite já ia longa e as pessoas estavam já a recolher-se para o calor das suas casas, no entanto aquele grupo continuava a andar com rumo incerto.


- Para onde vamos? - perguntou Siena já cansada de muito andar.


- Para longe, pelo menos por enquanto - respondeu Nicleido.


Miliane olhou para a lua, queria usar as suas chaves para ir embora, mas para onde? Não podia escolher, não ainda, queria fazer tantas coisas ao mesmo tempo.


Cansados sentaram-se num banco num jardim agora escuro apenas iluminado por candeeiros de luz branca. Cada um agradeceu por aquele pequena paragem. Nic porem ficou em pé durante um tempo antes de se sentar no chão à sua frente visto não caber no banco.


Parecia agora triste, a raiva que sentira esvaira-se deixando a tristeza. O homem em quem ele sempre considerara um heroi,um homem bom, tinha-se vendido à escuridão e estava a tentar mudar o seu destino.


Um destino que ele queria, cheio de aventuras e descobertas. A morte não o assustava assim tanto, só queria viver o suficiente para concretizar os seus sonhos.


- Então como estás? - perguntou Aran preocupado com Nicleido.


- Penso que vai passar, foi mais a surpresa do que outra coisa.


- Eu sempre suspeitei que ele fosse algo mais do que dizia - concordou Miliane - acho que vou começar a seguir o exemplo de Liliane, a desconfiar de todos.


- Pois essa tambem nunca aceitou muito bem o teu avô. - afirmou Siena - mas agora para onde vamos?


- Penso que deveriamos ir para um sitio onde nos mantivessemos ao corrente do que se passa do mundo. Há muito tempo que nos encontramos isolados, como se estivessemos num mundo à parte.


Tentaram encontrar num lugar assim mas nada saía, nenhuma ideia, nenhum nome.


Miliane pegou nas suas chaves e fez sinal para que todos se juntassem.


- Sei qual é o lugar ideal.


- Sabes?


- Sei, juntem-se todos, vamos viajar.


Pegando novamente nas malas, o grupo de amigos juntou-se e Miliane pegou na sua chave mais pequena e abriu uma pequena porta, uma porta que mal chegava para passarem.


- Estás a perder qualidade nestas viagens instantaneas.


- Nem tu sabes o esforço que faço para as abrir.


Cada um passou e ficaram muito espantados com o que encontraram. Estavam num aeroporto, mais precisamente no aeroporto de Itália. Com que então qual era o plano de Miliane, não podiam viver num aeroporto.


- Porque nos trouxeste para aqui? - perguntou Aran.


- Aqui podemos escolher bem o local para onde vamos, alem de eu gostar mais de viajar de avião do que pelas chaves.


Siena e Nicleido estavam a ver uns panfletos indecisos, deixando atrás de si uma discussão entre Aran e Miliane sobre o método mais confortavel de viajar.


Estavam divididos entre três destinos, Nova Iorque, Paris e Tóquio.


Nova Iorque parecia a cidade ideal cheia de moviento e sempre a primeira a saber as novidades, no entanto visitar Paris não parecia mau de todo a cidade luz mas Tóquio era a mais avançada em tecnologia.


- Penso que deveriamos ir para Nova Iorque.


- E o mais depressa possivel, aqueles dois já estão a fazer escandalo.


Era verdade que Aran e Miliane já estavam a atrair a atenções de muita gente. Então Siena aproximando-se de Miliane que bracejava com as chaves na mão, retirou-as e abriu ela propria um portal deixando todos de boca aberta.


- Só tomei atenção.


Então cada um passou muito admirados com aquela situação rumo ao seu destino.


Liliane caminhava ainda com as roupas que partira. Aquele vestido azul sofrera algumas modificações com magia. O seu destino era ir até ao mar e aí apanhar um barco para a Ilha das Almas ou a Ilha da Morada dos Deuses, algo que os conselheiros disseram.


Estava a caminhar à muitos dias e estava cansada, mas finalmente tinha chegado.


Dali, do topo do penhasco, conseguia ver os barcos à vela, a lua e as estrelas reflectiam-se naquela superficie espelhada que era o mar.


- Finalmente cheguei.


Começou a descer rumo à cidade portuária. Caminhava sozinha e sem medo. A sua espada, a espada que ganhara no final dos ensinamentos, a espada que lhe custara muito estava presa à sua cintura.


Queria encontrar um barco e partir. Aí nesse ser que navega o mar ao sabor do vento, do seu adorado e amigo vento, poderia descansar finalmente.


Encontrou um barco que acabava de chegar. Estavam a descarregar a mercadoria, e pararam logo que a viram aproxiamar.


Era estranho ver uma rapariga assim tão bonita de curvas esbeltas cabelo negro ao vento e uns olhos violetas brilhantes. Vestida assim com aquele vestido comprido pensaram que estavam a ver uma miragem.


- Posso ajuda-la menina? - perguntou o capitão ao surgir do topo do barco todo vestido de luxos, sedas e ouro.


Liliane voltou-se para ele.


- Queria entrar a bordo e viajar para uma pequena ilha chamada a Ilha dos Deuses, conhece-a?


- Todos os navegadores vão lá fazer o casamento com o mar, os cavaleiros pedem ajuda para a batalha e a menina? Para é que quer ir lá?


- Digamos que preciso falar com deusas precisamente com duas em particular, principalmente esclarecer algumas coisas com a minha mãe.


O capitão ficou um bocado espantado, nenhum ser humano vivia naquela ilha a não ser a guardiã do local.


- Só lá vive a guardiã, não tentes enganar-me miuda.


Liliane já estava à espera, nada se conquistava com facilidade naquele mundo. Com uma rapidez incrivel encontrava-se atrás do capitão com a sua espada azul esbranquiçada como gelo. Ele assustou-se.


- Digamos que és mais rapida do que julgava. Pronto podes vir mas com uma condição, diz-me quem és.


Ela entrou pelo barco inspeccionando-o com os olhos, à luz da lua Liliane parecia bela sem igual e ao mesmo tempo perigosissima.


- Sou Liliane, filha da Escuridão.


Pronto hoje fica por aqui.

Tenho uma surpresa para vocês no Natal. Vou fazer um especial, o primeiro especial, vou falar da aventura de Liliane na ilha e como os nossos amigos se vão dar na nova cidade.

A imagem é Liliane a contemplar o mar.


Espero que gostem

Até sábado ou talvés antes

Iruvienne

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu tive a opurtinidade (por acaso) ler os comentário pois não cheguei a comentar o ultimo episodio, e acho que acabo tristemente por concordar com o Ivan, devias ver esses personagens deixadas para trás...

p.s( Já não da para votar, desapareceu :S )

Bem o episodio agradou-me, bastante apesar de achar a tal ideia do deserto referido atrás bastante interessante não?!

Sei lá uma Deusa arrogante tentar enganar os guardiões, pois está presa pela Luz, guardado numa prissão pelas 7 chaves, e só os guardiões a poderam libertar, ela transsforma-se numa humana (poderia ter uma forma cativante, mas ao mesmu tempo monstruosa) e uma nova linha de trapézias acontecer nu tal povo do deserto, e Liliane tentara inpedilos apos das charadas feitas pelos deuses...

Bem não sei o que me deu, lembrei-me saíu... idias..

Anónimo disse...

obrigada mesmo ainda não me tinha ocorrido essa perspectiva mas agradou-me bastante. Continua a dar ideias, assim vou juntando um bocadinho aqui outro bocadinho acolá e fazemos uma historia cativante. Obrigada mais uma vez, é bom ter assim tantos amigos que me ajudam a continuar com isto para a frente.