sexta-feira, 1 de maio de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação



Olá malta


Agora hoje vou tentar escrever um episodio decente. Achei o inicio de uma história que já tens uns bons 4 ou 3 anos. Achei-a tão interessante que decidi continuar.


Agora o episodio.


Liliane anda à procura de um povo lendário mas que nem sequer sabe se existe. Os outros encaminham-se para o campo de batalha.




Um povo estranho


Uma solução


O campo de batalha




Liliane caminhava agora por entre montes. Ali só havia erva e pequenos arbustos, o vento fustigava a capa e os cabelos dela. Sabia que mais cedo ou mais tarde tinha de achar o povo de que andava à procura, no entanto sabia também que mais cedo ou mais tarde a batalha começaria e ela tinha que voltar.


Estava mesmo prestes a dar meia volta quando sentiu que alguem se aproximava por trás, voltou-se para encarar quem vinha ter com ela. Ficou espantada ao ver um velho com uma bengala que a olhava serenamente.


Ela curvou-se numa saudação honorifica. Ele olhou-a com aqueles olhos como a avalia-la e depois sorriu.


- Olá jovem, andas à procura de algo? - perguntou amistosamente.


- Li num livro acerca de um povo fantástico andava à procura deles.


Ouve um momento em que se fez silêncio. Ambos olharam para o sol que se estava quase a por-se iluminando aqueles montes e vales com um tom alaranjado. Apenas se ouvia o vento.


- Vejo em ti o poder da escuridão e ao mesmo tempo a maldição da mesma. O mundo de hoje anda meio baralhado.


- Bem pode dize-lo.


O velho sorriu e virou-lhe costas.


- Vem, segue-me, eu mostro-to o povo de Eyliam.


Liliane não entendou o que se passara no meio daquele monte mas a sorte tinha-lhe sorrido. Seguindo o homem começou a descer até aos luxuosos vales onde um rio corria no meio de uma luxuriante floresta.


Fora precisamente por causa das florestas que tinha decidido subir ao monte, estava farta de troncos de arvores. Porem dessa vez estava um tanto ou quanto ansiosa por ir encontrar um povo estranho e que ninguem tinha encontrado durante tanto tempo.


O homem encaminhou-se para a parte mais densa e negra. O rio porem parecia ter luz propria reflectindo a lua que entretanto se tinha erguido.


Pouco tempo depois começou a ver casas. Casas simples ligadas cada uma à natureza. Viu aqui e ali pequenos pares de olhos a espreitarem e a olharem com curiosidade para os vizitantes.


O velho parecia não ter reparado e encaminhou-se para a casa maior que parecia um salão. Liliane começou a sentir-se nervosa. As altas portas de madeira abriram-se revelando um circulo de pessoas a falarem sobre algo.


Eram pessoas estranhas, cada uma parecia mais bela que a outra. Tinham um par de orelhas pontiagudas com argolas e outros tipos de brincos. Envergavam mantos magnificos e de todos os tipos de cores.


Havia um homem sentado numa cadeira de espaldar alto, Liliane presumiu que fosse o chefe daquele povo e por isso fez uma vénia. Permaneceu assim quieta e silenciosa sem saber o que mais fazer ou dizer.


O homem levantou-se e dirigiu-se a ela colocando uma das suas delicadas mãos no ombro de Liliane. Parecia que estava a dizer para ela se levantar. Percebeu então que estava na presença dos ultimos elfos daquele mundo passado.


- Tu és uma dos jovens da profecia. Liliane a que tem o poder e a maldição da escuridão.



Liliane estava espantada com o conhecimento daquele homem. Como é que ele sabia acerca do futuro? Parecia ter um olhar yão paternal que se sentiu logo reconfortada. Sabia que tinha uma maldição, as histórias sobre a batalha que se avisinhavam assim o contavam, que antes que a escuridão fosse derrotada profetizara que uma ia nascer com os seus poderes, mas que para isso tinha de matar.


- Eu sou Kian rei e senhor do povo de Eyliam. Bem vinda. Posso saber o que te trás até nós?


- Está a acontecer uma batalha entre a luz e a escuridão, a primeira delas, precisamos de ajuda.


- No entanto vieste tu. Podia ter vindo outra pessoa qualquer. Porquê


- Li uma história acerca de que podiam remover maldições, e bem fiquei na esperança de que me pudessem ajudar.


- Sabes, estavamos ansiosos que viesses, claro que vamos remover essa tua maldição mas para isso vais ter de dar algo em troca. Algo que tenha o mesmo preço da tua maldição. E depois disso vais ter que ficar aqui a treinar algum tempo antes de ires para o campo de batalha.


Liliane pensou. Que mais tinha ela para dar. Não podia dar a sua alma pois há muito que a tinha dado para conseguir matar a escuridão. Tinha que pensar nisso. E depois havia o treino, ia ficar mesmo em cima da hora de começar a batalha.


Aceitou mesmo assim a oferta que ele estava a propor. Falaram sobre a ajuda que seria essencial para a batalha e de mais alguns pormenores mas por fim Liliane ficou tão cansada que estava mesmo a fechar os olhos.


- Valye - chamou o rei Kian. Surgiu uma rapariga mais ao menos da mesma idade de Liliane com um vestido verde - guia a nossa convidada para um quarto. Amanhã voltamos a reunirmos para falarmos melhor acerca de ti. Está descansada com os outros, nos vamos ajuda-los de uma maneira ou de outra.


Liliane agradeceu e seguiu a rapariga. Aquilo afinal era um palácio e não apenas um salão. Os corredores todos em madeira davam a impressão de estarem a andar no meio do tronco de uma enorme arvore.


Chegou ao seu quarto. Como era de esperar a mobilia era feita de madeira negra. A colcha da cama era branca e a janela mostrava o vale todo e o céu estrelado.


- Amanhã chamo-a para se encontrar com Kian.


- Obrigada Valye.


Agora sozinha no quarto, sentia que a batalha ia ser dura e temia que os seus amigos não conseguissem aguenta-la. Mas sentiu também algo que há já algum tempo não sentia, medo. Tinha medo de muita coisa, tinha medo do que era, do que vinha, do que mais tinha que sacrificar para manter o equilibrio dentro de si e em seu redor.


"Quem me dera voltar ao tempo em que todos pertencemos realmente" suspirou pensando na sua casa e na vida que tinha antes de tudo aquilo lhes acontecer.



Nicleido já estava cansado de cavalgar quase dia e noite parando apenas para os cavalos não morrerem de exaustão. Ele, Aran, Siena e talvez até Miliane.


Invejava agora não terem todos à procura daquele povo e deixar a tarefa de ir para o campo de batalha com os antigos guardiães. Pois esses pareciam estar na maior, sem se queixarem e sem se preocuparem muito.


Miliane agora andava muito com Natanael de modo que também não dava conta do pessimismo em que o grupo andava. Por isso foi sem grande entusiasmo que começou a cavalgar por mais um dia.


Siena passado pouco tempo abriu muito os olhos como se não estivesse a acreditar naquilo que via.


- O que se passa Siena? - perguntou Aran


- Nunca vi uma clareira tão grande. - murmurou não querendo acreditar. Os antigos guardiães sorriram-lhes e incentivavam a andarem mais depressa.


Doroteia e Helidoro também avançaram mais depressa, nunca tinham viajado para tão longe da cidade das ilusoes, por isso aquele mundo era tão novo como para os nossos amigos.


Depressa chegaram ao local onde toda a acção se ia passar. Era uma clareira enorme, sem arvores e de terra batida. De um lado estavam tendas com todas as cores e com estandar-tes a adejarem ao vento. "O nosso acampamento" pensou Miliane. E do outro lado tendas negras.


Parecia que estava tudo calmo mas aqui e ali via-se alguma actividade.


- Bem vindo ao campo de batalha - saudou Gium continuando a andar para a maior tenda que se via destacando-se por ser a unica tenda branca no meio de tantas tão coloridas.


O episodio fica por aqui. Desculpem não ter posto ontem mas não tive tempo.


Espero que gostem

Até sexta ou sabado

Iruvienne

2 comentários:

JoanaST disse...

Eu tive a curiosidade de espreitar este site, pois estava á espera do meu autocarro quando dei pela existência dum papel... bem eu não tanho blogger, mas adoro ir "espreitar" os dos outros, eu estive a ler este e bocados dos outros episódios, mas eu estou um bocado ás escuras... se não te importavas podias mandar um mini resumo de tudo o que aconteceu para trás, so basta um pequeno texto, nada de mais...

Beijos da Joana

(joanast1@hotmail.com)

Amanda Bia disse...

(arrepio na espinha)- a história está numa fase empolgante, ou seja, eu estou a "AMAR" a aventura destes nossos amigos, vão deixar saudades (pois já estou imaginar o fim á vista) então eu preferia que a nova hist´roia so viesse depois desta, mas como ainda não deixaste nenhum cheirinho da nova, eu cá me contento com esta (hehehehe).

Querida JoanaST o mini resumo encontrasse do canto superior direito, ai poderás enontrar o resumo :P

p.s(Espero que quando esta história tiver o final... poderás parar um bocado, mas eu quererei ver a segunda temporada! hahahahaha