sexta-feira, 24 de abril de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação



Uma vez mais estou aqui para escrever mais um episodio.


Dizer uma coisa boa que me aconteceu? Bem achei um inicio de uma história que eu tinha começado há já muito tempo e achei curiosidade em continua-la. Mas sem ser isso parece que sexta nunca chega para vir escrever e ter um tempo livre.


Bem, posso dizer que ideias andam assim a passear pela minha cabeça, só que depois tenho um problema. Eu vejo acontecer as coisas na minha cabeça como um filme, e depois não sei como escrever a acção. Mas acho que vai sair alguma coisa de jeito.




Agora falando do que interessa.


Hoje vou falar apenas do grupo que comanda a frente de batalha, não vou falar de Liliane uma vez que ainda decorre a enquete sobre quem ela vai achar ou mesmo se vai achar algum povo, mas já tenho uma ideia sobre o seu lado mais... digamos... mórbido. Quando a enquete acabar escrevo logo sobre ela.




Não me prolongo mais, aqui vai mais um episodio.




Avançando para o campo de batalha




Miliane acordou um tanto ou quanto atordoada. Tinha tido um sonho estranho do qual não se lembrava apenas que a fizera tremer de medo até dizer chega. Talvez fosse o medo ou o anseio que sentia por ir pela primeira vez para o campo de uma grande batalha.


Ouviu baterem à porta, mesmo quando tinha acordado, até tinha a certeza de quem era. Naquele mundo só havia duas pessoas ou até talvez tres que tinham um sentido de oportunidade excepcional.


- Entre. - ordenou sentando-se na cama. Se fosse quem ela pensava que era nem precisava de se aprumar muito. No entanto a pessoa que apareceu à porta não era quem ela esperava ver.


Encontrava-se a pensar em Siena ou Doroteia, mas nunca nos seus sonhos fora imaginar que se tratava de Natanael.


Primeiro corou até à raiz dos cabelos e depois esticou-se para vestir o robe e levantou-se. Só depois reparou que ele trazia um tabuleiro com comida. Olhou-o como se estivesse a avalia-lo.


- Pequeno almoço no quarto, que mais deverias querer? - perguntou Natanael com um sorriso na cara pousando na mesa ao pé da janela. Miliane permanecia quieta demasiado espantada para acreditar naquilo que estava a ver.


Sentou-se à mesa enquanto Natanael puxava uma cadeira para se também sentar.


- Para que é tudo isto? - conseguiu finalmente dizer enquanto colocava açúcar no chá. Não conseguia admitir mas estava encantada com Natanael.


- Hoje vamos embora daqui, então achei melhor vir-te acordar cedo para não termos de esperar por ti.


- Pois, já me tinha esquecido disso. - Miliane ficou um tanto ou quanto assustada, para já montar, pois porque ouvira dizer que até ao campo de batalha a cavalo, e depois o grande combate.


- Não fique assim, olha vou chamar Siena para te vir arranjar para a viagem, espero-te lá fora.


Ela ficou a olhar para a porta por onde Natanael tinha saido. Tinha a chavena a meio caminho para a boca e ali ficou "Se calhar deveria dar-lhe uma hipotese, afinal não vamos ficar por aqui muito tempo".


Siena apareceu à porta e ficou espantada a ve-la a comer.


- Vejam só quem teve direito a comer no quarto. Também quero. - brincou Siena - Mas agora vamos arranjar Christian e Lin já estam a preparar os cavalos.


- Que bom, cavalinhos. - disse sem tom, sem qualquer alegria na voz.


- Vá arranja-te.


Siena ajudou Miliane a acabar com as bolachinhas de chocolate e ajudou-a a arrumar uma mala com algumas roupas e acessorios que uma rapariga não pode deixar para trás. Nos corredores haviam alguns criados numa azáfama louvável a correr de um lado para o outro com sacos ou outras coisas nas mãos.


Quando chegou à parte traseira do palácio ficou espantada ao ver uma ligação de terra à costa, já começava a ficar habituada aos canais de águas. A floresta também começava a alguns passo, notava-se bem a mãozinha de Siue em cada arvore gigantesca.


Já estavam lá os seus amigos a prepararem-se para montar. Nicleido estava junto de Biel a darem as ultimas indicações ao general. Miliane viu então como Doroteia e Helidoro vinham ter com eles.


- Bom dia Miliane, tomaste um bom pequeno almoço? - perguntou Helidoro. Afinal sempre houvera ali coisa.


- Vocês os dois são capazes de enervarem uma pessoa pelos cabelos.


- Vou levar-vos aos vossos cavalos.


Siena aproximou-se do seu cavalo castanho como há muito estivesse habituada a fazer aquilo. Miliane ficou a olhar para ela espantada.


- Como é que aprendeste?


- Tudo o que aprendeste no passado reflecte-se no presente.


Miliane aproximou-se do cavalo a que lhe estava destinado. Era cinzento prateado, não soube explicar mas desde que pusera a vista em cima amou-o logo. Aproximou-se e tentou monta-lo, então sentiu logo uma familiaridade incrivel e montou-o.


Sabia bem montar, como se há muito soubesse como deveria fazer. Aproximou-se da frente onde estava Aran e Gium. Estaam ansiosos à espera de ordem para avançar.


- Pronta?


- Não podia estar mais ansiosa. Então e os outros guerreiros?


- Já estão no campo de batalha, nós devemos ir entretanto.


Ouviu-se uma ordem do fundo do grupo que ordenava que avançassem. Os cavalos começaram a andar e depressa estavam no meio do pinhal. Aquilo parecia com o que sempre quisera viver, liberade e sem ter com o que se preocupar.


Nicleido veio fazer companhia, a sua cara também mostrava o prazer que sentia sempre que o cavalo acelarava.


Passado algum tempo pararam para descansar. Sem se aperceberem tinha passado um dia. Miliane sentiu então as dores de ter cassado um dia inteiro numa sela. À noite quando estavam de volta da fogueira improvisada olhou para as estrelas do céu.


"Espero que a tua viagem esteja a correr bem" pensou sem imaginar que a alguns muito quilometros do local Liliane olhava também para as estrelas.




Hoje fica por aqui. Espero que gostem. A imagem deveria ser Miliane a tomar o pequeno almoço, foi a melhor imagem que achei para esse momento


Até sexta


Iruvienne




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