sábado, 11 de abril de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação

Olá malta



Tal como disse ontem não pude acabar o episodio por isso aqui estou para o acabar. Além disso a Páscoa está aí, por isso esqueçam os programas de dietas e ataquem os doces, eu rendi-me a amendoas caseiras coobertas com açúcar um pouco caramelizado.



Deixem-me apenas escrever uma coisa para não de esquecer (guardião antigo - guardião do presente)



Biel - Nicleido



Hayl - Aran



Siue - Siena



Lin - Liliane



Gium - Miliane



Espero que gostem do episódio.







Um funeral

Uma partida




O dia amanheceu claro mas as nuvens ainda havia uma pequena ameaça de chuva. Miliane acordou ao ouvir alguem a bater à porta. Arranjando um roupão no armário cheio de roupa emprestada, foi abrir.


Viu que era apenas uma empregada. No inicio ficou surpreendida ao vê-la fazer uma vénia mas depois deixou-a falar.


- Os meus senhores mandaram-me acorda-la e ajuda-la a arranjar-se.


- Claro.


Miliane não se sentia à vontade mas depressa conseguiu um tema de conversa e de repente já estavam a falar como se duas amigas se tratassem. Miliane aproveitou a conversa para tentar saber como os senhores se comportavam pois não queria fazer figura de idiota em frente de outras pessoas.


Enquanto a criada, que entretanto descobrira que se chamava Clara, escolhia um vestido adequado Miliane foi ver o que se passava na rua. Lá em baixo na praça principal, já pequenos barcos a navegarem calmamente, parecia que se preparava qualquer cerimonia mesmo no centro, pois conseguia avistar várias barcas juntas com fitas e flores.


- O que se vai passar na praça? - perguntou a Clara ficando espantada ao reparar que ela a olhava como se não compreendesse a pergunta.


- Desculpe-me minha senhora, mas é o funeral do grande senhor Oksannen.


Claro! Como é que se tinha esquecido. Bem a verdade era que não acreditava ainda nisso, e recorda-la logo de manhã sobre isso ficou com um humor não muito bom. Nem notou quando a criada a vestiu com um vestido de veludo preto.


Quando estava pronta saiu para tomar o pequeno almoço, saiu como quem diz, seguiu Clara até ao salão onde alguns dos seus amigos já estavam a tomar o pequeno almoço. O salão era todo prateado e nas janelas estavam enormes cortinas verdes. Miliane sentia ali toque se Siue.


Estavam lá Helidoro e Doroteia que lhe lançaram um olhar como se estivessem è espera de algo da parte dela, os antigos guardiões estavam lá e faltavam os rapazes e Liliane.


Siena passou sinal discretamente para se sentar ao seu lado.


- Quando é que vai ser? - perguntou em voz alta


- Depois do pequeno almoço começam as celebrações oficiais. - respondeu Biel


Começaram a comer em silêncio. Entretanto Miliane viu os rapazes a chegarem e quase se engasgou quando viu Natanael a entrar juntamente de Nicleido e Aran, mais corada ficou quando ele se sentou ao seu lado.


- Onde está Liliane? - perguntou Aran a Gium


- Ela já vem


E não demorou muito. Pouco depois aparecia Liliane também vestida de preto e Christian. A primeira reacção foi de espanto, os dois eram tão parecidos.


- Desculpem mas eu não vou comer, estou no salão. - disse Liliane virando costas e saiu. Christian ainda lhe perguntou se estava tudo bem mas ela assegurou que estava.


Quando Christian se sentou foi alvo de muitas perguntas por parte dos guardiães do presente principalmente pelas raparigas presentes, Siena por sentir curiosidade e Miliane apenas para irritar Natanael que tentava a todo o custo falar com ela.


"Sabes que isto vai dar problemas" disse Helidoro mentalmente à sua irmã Doroteia.


"Sei, mas estou curiosa até onde isto vai dar"




Liliane entrou no salão às escuras. No meio estava o homem que diziam ser seu pai, aproximou-se lentamente de um arranjo de flores e retirou uma rosa vermelha. A sala estava totalmente às escuras, as cortinas estavam corridas e nenhuma luz se via.


Não precisava de luzes para ver bem. Viu então o seu amigo, não o seu pai deitado. Parecia estar apenas a dormir. Colocou a rosa vermelha nas suas mãos, um dia talvez conseguisse viver como antigamente.


- Nunca estarás longe do meu coração.


Abriu então as janelas deixando entrar a claridade. Lá fora estava já a agrupar-se algumas pessoas. Ao olhar para o céu sentiu a falta de voar de estender as asas ao vento. Afastar-se.


- Liliane? - perguntou Biel, atrás dele seguiam todos os outros. Liliane olhou para baixo mas depois decidiu que ali não queria ficar e apressadamente saiu para o jardim interior. Não queria estar ali.


Miliane e Natanael seguiram-na com o consentimento de todos os amigos, Christian também queria segui-la mas o dever dizia que alguem da familia deveria estar ali a dirigir as celebrações.


Prometeu que a ia ver depois.




- Espera - gritou Miliane ao correr atrás dela. Liliane parou e esperou por ela.


- Desculpa, mas não consigo estar ali fechada.


Estavam agora a andar pelo jardim interior, no meio de laranjeiras. Começavam a cair alguns pingos de chuva mas parecia que não os incomodava.


- Eu sei que isto não é uma boa altura mas deves estar um pouco mais ... "aberta" aos outros. Certamente Christian está a sofrer tanto ou mais do que tu uma vez que viveu a vida toda com ele.


Liliane parou e olhou para ele. Aquilo que ele dizia era verdade, mas sentia cada dia mais sufocada e sentia os seus poderes de escuridão a enfraquecerem cada vez mais, tinha que sair dali o mais depressa possivel.


- Vou voltar. Tens razão Natanael. Mas depois quero uma reunião para sabermos o que fazemos a seguir.




A cerimonia não durou muito e Liliane permaneceu ao lado de Christian mas não derramou nem uma lágrima e depressa voltou para o palácio. Pessoas da cidade permaneceram mais tempo prestando mais homenagem ao ex-senhor da escuridão.




Os guardiões já estavam devolta de uma mesa a analisar mapas e pergaminhos.


- A batalha vai-se dar aqui - disse Doroteia recorrendo aos seus dons de clarividencia. O seu dedo apontava para uma planicie a dez dias de viagens. Parecia um tanto ou quanto desolada.


- Vamos já contactar os chefes de estado que ainda estão a prestar a Oksannen para se juntarem nos preparativos.


Liliane porem estava mais absorta num livro que achara no meio dos livros que tinham trazido para ali. Contava a historia de artefactos que poderiam ser uteis na batalha. Estava muito interessada num mito de seres muito hábeis na criação e manejo de armas.


- O que achas Liliane? - perguntou Aran despertando-a daquele estado de leitura.


- Desculpem podem repetir? Estou um tanto ou quanto absorta com outro assunto.


Olharam para ela um tanto ou quanto espantados.


- Estavamos a pensar se deveriamos entrar logo no combate?


Ela pensou um bocadinho. Lembrava de ter estudado aquilo com Galaduine, a sua antiga arqui.inimiga e que entretanto se tornara amiga "e que eu matei" pensou amargamente.


- Bem antes disso queria perguntar se alguem alguma vez investigou a sério este povo.


Ela mostrou o livro onde estava o mito. Todos pareceram curiosos mas Lin e Hayl sorriram.


- Falamos nisso, até tentamos encontra-los mas não vimos ninguem. - respondeu Lin


- Queres ir não é? - perguntou Christian olhando para a sua irmã.


- Sinto-me sufocada, preciso de voar.


Siena, Aran, Nicleido e Miliane sorriram. Percebiam que a sua amiga era um espirito livre, não podia ficar presa a muito tempo ao mesmo sitio.


- Vai, encontramos-te no campo. Espero que faças boa viagem.


Liliane levantou-se e foi embora.


- Ela nunca vai mudar pois não? - perguntou Miliane, pareceu aberceber-se de repente que Natanael segurava na sua mão, apressou-se a retira-la para ele não ficar com outras ideias, mas espantou-se ao sentir o seu coração acelarar.




Christian encontrou a sua irmã no jardim à luz do luar. Tinha uma capa e roupa totalmente preta e uma espada cor de cristal presa à cintura, quando olhou nos olhos sentiu um frio imenso a que não estava habituado em encontrar nos seus olhos.


- Ainda agora nos encontramos e já te vais embora.


- Não te preocupes, em breve estaremos juntos outra vez


- Então por favor volta sã e salva.


Ela sorriu e preparou-se para voar. Era a primeira vez que voava desde que se tornara princesa da escuridão. Estão sentiu a presença da magia e quando abriu os olhos viu que afinal já não conseguia transformar-se em dragão, mas tinha um par de asas brancas nas costas.


- Vejo que pareces um anjo


- Não costumava ser assim, mas é melhor assim para combates.


- Esperas encontrar dificuldades?


- Mais ao menos


- Então boa viagem.


Liliane partiu voando pela noite escura, sentindo o vento, sentindo o que há muito não sentiam uma alegria imensa.




Bem aqui está a segunda parte do episodio. Espero que gostem. Boa Páscoa.


Espero que gostem


Até sexta ou sábado


Iruvienne




















1 comentário:

Amanda Bia disse...

1º o teu desanho ta lindinho hein (não é so ter jeito para escrever como tabém tem para desenhar, magnifico!!)

2º O facto da personagem ter morrido não me afectou muito, pois a personagem aind mal tinha surgido e a morte já estava á espera (XS) bem acho que devias ter pensado noutra personagem para morrer, mas sei lá o que vem nessa cabecinha (lol) meus melhores parabens, adorei, mesmo estes dois episodios, ate sabad*