sexta-feira, 3 de abril de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação



Aqui vamos para mais um episódio.


Nem sei o que daqui vai sair uma vez que não tenho a mais pequena ideia sobre o que escrever. Vamos ver no que dá


Espero que as férias estejam a ser boas.




Resumindo


O jogo começou e um já caiu, Oksannen. O que acontecerá a seguir? É o que vamos ver.




Preparando uma batalha


Irmãos, o reconhecimento de um amor iniciando planos








Liliane e Lin foram as primeiras a darem conta de quem a Luz falava. Oksannen estava agora no chão a tentar respirar com dificulade.


- O que tens? Como te sentes? - perguntou logo Siue pensando nos seus dons curativos.


- Não se preocupem, não vaii durar muito - com os seus olhos procurou alguem parando em Nicleido que tambem tentava perceber o que se passava - dentro do meu bolso está carta para o meu filho, ele entenderá.


Liliane sentia-se triste, não sabia dizer porquê mas ver aquele Senhor da Escuridão tão diferente da Senhora que derrotara meses antes fazia-a sentir como uma parte de si tivesse morrido.


Ao olhar para os seus colegas notou que não era a unica. Apesar de o conhecerem à pouco tempo, tinham a certeza que tinha sido um homem alegre e sempre sorridente, podendo esconder tambem o coração frio da escuridão.


Aran com todo o cuidado retirou o envelope de que falara Oksannen nos seus ultimos momentos de vida.


- Não está lacrada, qualquer um pode ler.


-Não sabemos também quem é o seu filho para lhe dar. - retorquiu tristemente Miliane. As faces das suas amigas, juntamente com alguns dos antigos guardiães estavam humidos, lágrimas rolavam pela face.


"Eu não sei snsigo aguentar isto até logo à noite" disse. Então pegando no envelope levantou-se e afastou-se. Lin foi atrás dela.


Afastaram-se daquele lugar e caminhavam juntas pelos corredores, seguindo um rumo que só elas sabiam.


Siena e Nicleido observavam-nas juntamente com Biel e Hayl.


- Aquelas duas são bem parecidas. - comentou Hayl recebendo o aceno de Nicleido.


- O que fazemos agora? - perguntou assustada Siena, ela não estava a gostar nada do rumo a que as coisas estavam a correr, não queria ter de assistir a mais nenhuma morte de um amigo.


- Temos que fazer um funeral digno de um rei, depois temos que nos preparar para a batalha. - respondeu Biel.


- A ultima grande batalha que decidirá tudo, entre o futuro de uma terra, os governantes e os deuses.


- Vai começar, o primeiro jogo vai começar e isto é apenas o inicio - disse Doroteia


- Muitos mais caíram - completou Helidoro


Aran e Miliane olharam muito sérios secando com a manga as lágrimas. A Guik Jiam estava a aproximar-se e eles iam estar presentes, mas também significavam que as coisas iam complicar-se ainda mais.


Chamando criados para tratarem do corpo e os guardiães sairam para irem tomar algo. Não sabiam onde Lin e Liliane tinham ido, mas eles tinham muito que organizar e uma vez juntos podiam trabalhar mais depressa.




Liliane seguia Lin. Ainda não tinham dito nada mas sabiam que mais cedo ou mais tarde aquele silêncio ia acabar.


- Apendeste bem o valor da paciencia - disse Lin com um sorriso, fazendo com que Liliane olhasse para ela espantada.


- Mal, ainda sou muito impaciente. Por exemplo, estava ansiosa que começasses a conversa e dissesses aonde vamos.


Os corredores pareciam todos iguais, mas os seus passos seguros diziam que seguiam no caminho certo.


- Vamos ter com o filho de Oksannen, ele não sabia mas ele e eu viemos juntos da nossa ultima missão.


- Fala-me um pouco dele e sobre o que Oksannen disse sobre uma filha.


Lin olhava para os olhos de Liliane. Ela era jovem, demasiado jovem para um guardião, tal como os seus amigos, mas sentia nela uma força imensa e uma sabedoria incalculavel. Não era só nela mas também noutros do seu grupo, mas era nela que estava mais evidente.


Dando-se por vencia começou a contar


- Há dois anos o senhor da escuridão casou-se com uma mulher tudo menos simpática mas que os seus antecessores tinham escolhido para ele. Como tradição, passados um ano e meio nasceram gémeos, um rapaz e uma rapariga, levando a um problema.


- Qual?


- Como havia dois herdeiros só um podia subir ao trono e a mulher dele não queria que fosse a rapariga, achava que ela tinha um sangue fraco então decidiu-a matar. Oksannen tinha o coração puro e soube desse plano. Numa noite ele convocou-me e junto levamos a criança para o futuro, desde então têm-se dedicado ao rapaz como se fosse ele o unico filho do casal.


Liliane mantinha-se em silêncio, não sabia muito bem o que aquilo significava mas sentia um vazio como se o mundo tivesse dado uma volta. Quando deu por si estava à frente de uma porta igual a tantas outras por onde tinham passado.


- Não sei por quê mas sinto que tu és igual a mim mas numa outra época e que estás relacionada com o passado ao mesmo tempo tal como Miliane.


Liliane sorriu e bateu à porta. Demorou um pouco mas alguem abriu-a. Liliane esperava tudo, tudo e mais alguma coisa, mas nunca aquilo que via.




Natanael estava sentado debaixo da cerejeira no seu esconderijo onde tantas tardes treinara com Miliane e os outros.


"Parece que foi numa outra era" pensou. Amarrotou mais a carta que Miliane lhe escrevera, não fora bem ela mas notava a letra miuda que escrevera apressadamente umas frases no verso.


Ele gostava daquela rapariga mas ela era uma guardã e ainda por cima do futuro! Nunca podiam acabar juntos. Quando estava assim no meio daqueles pensamentos apareceu Jolayne.


- Olá Natanael, o que se passa?


- Nada.


- Não me vais convencer assim tão facilmente.


Natanael virou a cara resignado, não se sentia assim tao à vontade para falar daqueles assuntos com uma rapariga. Mas naquele dia parecia que a sua boca abria-se mais do que a sua vontade queria.


- Disse aos nossos amigos para sairem de minha casa.


- E agora estás triste ou confuso porque não sabes o que sentes em relação a Miliane


Ele olhou-o espantado. Como é que ela sabia?


- Posso ser sereia, mas não sou burra nem cega. Se gostas mesmo dela e achas que ela gosta de ti vai e corre atrás dela.


- Mas é que ela é guardiã e de um outro tempo.


Sentiu que Jolayne dava um murro na sua cabeça


- Oh meu grandecissimo parvo! Isso não interessa a ninguem, o coração não escolhe por quem nos apaixonamos, alem do mais uma vez que ela vai para o futuro novamente tu só tens é que aproveitar os momentos em que estão juntos e não manda-la para longe de ti.


Era isso! Ele tinha que ir atrás dela enquanto podia. Abraçou Jolayne e depois correu para o barco.


- Obrigada Jolayne, por me fazeres abrir os olhos.


- De nada Natanael. Estarei sempre aqui - "para ti, mesmo que gostes dela" pensou mas não o disse em voz alta.




Biel estava com um chavena de chá entre as mãos enquanto que Hayl escrevia num pergaminho os nomes e os planos que estavam a fazer.


- Temos que convocar uma reunião com todos os governantes. E com os chefes de territorio.


Sieu e Giam falavam com Miliane e Siena acerca de como as coisas se passavam naquela terra e os tempos maus que iriam enfrentar.


- Fazia-nos falta a Lin


- A Liliane também fazia falta agora.


- Como é que as coisas estaram a correr?




Liliane estava a olhar para um rapaz que tinha a mesma idade que ela, uns olhos violetas e um cabelo preto como a noite.


- Oh deusa! - exclamou Liliane de boca aberta. Atrás de si Lin também estava espantada segurando entre as mãos o envelope de Oksannen.


- Bem podes dizer. Quem és? - perguntou fazendo um convite para entrarem no seu quarto.


O quarto era simples mas notava um pequeno toque do rapaz. A cama de casal estava a um canto, uma escrivaninha com uma cadeira, uma estante estava cheia de livros e ao pé da janela estava um cadeirão.


Liliane sentou-se lá e olhou para a rua.


- O teu pai foi morto - disse um pouco indecisa - a tua mãe matou-o mas ele deixou-te uma carta.


Ele pegou na carta imediatamente e indo para ao pé de Liliane leu a carta.




" Filho seu que não viveri muito mais. A tua mãe tem estado a tentar matar-me há muito para ficar com o trono. Tu não deves ceder perante ela, és a minha esperança, tu e uma irmã tua. É verdade, tu tens uma irmã gemea, eu e Lin mandámo-la para o futuro para a proteger das maldades da tua mãe. Procura-a e quando a achares, juntem-se e governem juntos o trono da Escuridão. Pede ajuda a Lin ela sabe o nome dela. O meu ultimo desejo é que sejas feliz. O teu pai, Oksannen"




- Agora é que me dei conta. - exclamou Lin olhando para Liliane e para Lin


- Diz-me Lin quem é ela? Como se chama? - Perguntou o rapaz correndo para a antiga guardiã segurando-a pelos ombros deixando a carta cair no chão.


- Tem calma Christian, a tua irmã ... tu já sabes quem é.


- Sou eu não é assim? - perguntou uma voz atrás do tal Christian. Ele voltou-se e viu Liliane de pé com a carta na mão. Parecia-lhe frágil naquele momento, percebia que a sua vida parecia terandado para trás.


Vivera uma vida inteira no futuro, com outras pessoas outros sonhos e agora percebia que nascera e devia ter crescido num outro tempo. Ver um irmão ali e ver o seu verdadeiro pai morrer em frente aos seus olhos sem poder fazer nada, sem poder dizer-lhe que era sua filha, devia ser chocante.


Christian voltou-se e foi ter com ela. Ela estava mesmo com lágrimas nos olhos, não fora a sua impressão. Ela limpou as lágrimas e olhou para ele com uma pergunta nos olhos.


- Sou mesmo tua irmã não sou? Isto não é mais um sonho pois não? Não é mais uma ilusão?


- Não, sou eu Christian e agora estás em segurança.


Ele abraçou-a e ouviu ela dizer no seu ouvido.


- Sabes o quanto eu sonhei em encontrar a minha verdadeira familia? E quando soube que era filha de alguem como a escuridão fiquei devastada, ela era cruel e agora ver que tive um pai tão caloroso e um irmão, foi a melhor coisa da minha vida.


Christian por sua vez sentindo aquele calor no seu coração, uma coisa que não sentia há muito


- O meu desejo era ter alguem com quem partilhar, ver uma pessoa que é minha irmã que me ajude a desabafar e a caminhar correspondeu a mais do que as minhas orações. Estou tão feliz por finalmente te ter encontrado.


- Já tinhas ouvido falar de mim? - perguntou espantada


- Lin contou-me há já muito tempo sobre uma rapariga e eu desconfiei que estivesse relacionado com a nossa familia mas nunca suspeitei que fosse minha irmã.


- Vamos ter muito que falar.


- Lá isso vamos.




Hoje o episodio fica por aqui. Escrevi sobre algo que queria escrever havia muito tempo. Mas não sei se ficou bem nesta altura, isto surpreendeu-me até a mim mesma. Espero que tenha ficado bem.


Espero que gostem


Até sexta ou sabado


Iruvienne








2 comentários:

Ivan disse...

Bem, mais uma vez deixei umas semanas sem escrever mas não foi por isso que não deixei de ler, hoje mais uma vez fiquei sem palavras , "magnifico" pensei , talvez não seja uma palavra indicada, mas "UAU" , tens cumprido um dos desejos da tua votação um romance, mas eu pediate o impossível.. talvez e se Natael fosse para o futuro?!

Luh disse...

wou, adorei (principalmente, adoro os teus inicios, com umas frases tuas como se estvesses ao pé de nós a querer justificar as tuas acções, mantem o contacto com o leitor, isso é bom, muito bom!)

Passando á historia , compreendo o porque de os epsiodios serem apressados ate porque so torna o numero de linhas maior se por muitas metaforas, figuras de estilo... mas acabo por encontrar descrições o que é bom ajuda a visualizar tudo o que se passa ;)

Continua, espero ate sexta/sabado

p.s(férias?!, oh amiga, kem me dera tê-las! hehehehe))