sexta-feira, 17 de abril de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação


Olá malta

Estou aqui com as ideias um pouco baralhadas, é que isto de escrever duas histórias ou mais ao mesmo tempo dá cabo da cabeça. Bem...não há-de ser nada.

Também é culpa de uma certa professora que mandou escrever em 10 min um poema e a minha caneta só andou um pouco rápido demais e... esgotei as ideias! Não se preocupem, tenho uma fonte de ideias que me ajuda a construir a historia, só que por vezes avançamos depressa de mais e esquecemos novamente o que decidimos.


Avançando para outros assuntos.

No ultimo episodio Liliane partiu à procura de um povo imaginário notando que os seus poderes estavam mais fracos. Miliane começou a ser o alvo da "caça ao coração" por parte de Natanael. Os outros preparam a batalha.


Espero que gostem...


Recuperar poderes

Falando à lareira




Liliane ainda voava durante a noite quando começou a sentir mais imensamente a fraqueza do seu poder e a perder o seu autocontrolo sobre a sua frieza. Não queria sucombir a esse lado da sua personalidade mas não aguentou muito e passado pouco tempo, já os seus olhos e o seu porte transmitia altivez e uma frieza anormal.

Tinha que recuperar o seu poder mas como? Viu então uma aldeia depois de sobrevoar um bocado de pinhal. Parecia que havia alguma festa na praça, então pousou nos arredores da aldeia e deixou o seu lado frio tomar a iniciativa.

À medida que andava por entre os altos pinheiros em direcção, sentiu o seu poder a colocar uma saia em vez de calças e deixou o seu cabelo voar. Ao chegar ao baile viu vários aldeões a divertirem-se.

Havia ali várias outras pressoas a dançarem ou apenas a verem por debaixo de enfeites garridos, mas houve um simples rapaz, um pouco mais velho que lhe chamou a atenção. Parecia forte e muito orgulhoso.

Esse rapaz exibia uma espada comprida. Sentiu então uma vontade imensa de retirar da sua cara aquele sorriso estupido que ele exibia como se fosse o senhor de tudo. Então deixou o poder dela fluir até chegar até ele.

"O que estás a fazer Liliane? Queres mata-lo?" uma imagem de sangue dele a tingir os seus lábios, a provar aquele liquido fez com que se arrepiasse mas ao mesmo tempo um sentimento como desejo.

Sinceramente não percebia o que se estava a passar. Mas quando deu por si já aquele rapaz estava à sua frente a preparar-se para a beijar.

"Acho que fui longe demais"

Colocou um dedo branco e frio sobre os seus lábios sentindo aquele sangue a correr quente nas veias dele. Sentia quase a perder o controlo e mata-lo ali mesmo, mas o raciocinio e a mente sã daquele lado da personalidade não o permitiram e assim puxou-o para o meio do pinhal, para longe da aldeia.

- Quem és tu beleza? - perguntou ele pensando que a seduzira.

Liliane trocou novamente a saia pelas calças pretas e retirou a sua espada azul esbranquiçada como cristal fazendo uma pequena diferença. No cabo da espada estava um lenço preto que se movia lentamento parecendo uma ilusão.

O rapaz olhou-a espantado. Ao olhar para os seus olhos notou que não transmitiam nenhuma emoção alem de morte.

- Sabes dançar a dança dos lenços afiados, rapaz? - perguntou ao rapaz como se fosse superior

- Não sou nenhum rapaz, e sei, sei dançar essa dança, mas as raparigas não costumam dança-la.

O rapaz retirou a ua espada e retirando do bolso dois lenços atou um ao cabo da sua longa espada e o outro segurou na outra mão. A dança dos lenços afiados era uma dança feita com lenços e capas para criar ilusões e não deixarem ver as lâminas.

Liliane nunca tinha dançado, mas o seu instinto a impelia a fazer isso aquilo. Começou a dançar de forma um tanto ou quanto convidativa, ele acedeu e começou a aproximar-se fazendo os lenços moverem-se de forma mais rápida.

Ela girou sobre si mesma fazendo não só o lenço da sua espada mas também a sua capa voar. O desejo de o mantar aumentou ainda mais. Queria tirar proveito da luta mas o seu desejo era mais forte por isso quando a luta atingiu o seu auge, em que o rapaz, nem sabia como tinha conseguido fazer um arranham na sua palida face fazendo com que um fio de sangue corresse pela face.

- Não quero demorar mais - suspirou Liliane

Sem piedade conseguiu tirar a vida daquele rapaz. Gostou com um prazer um tanto ou quanto mórbido de ver a luz dos olhos daquele rapaz perderem a luz e sentiu o sangue dele a manchar as suas mãos.

Quando ele estava no chão não aguentou e bebeu um pouco daquele liquido vermelho, não foi muito pois a sua outra personalidade dizia que aquilo era nojento. E sentiu-se revigorada e os poderes novamente completos.

Quando se ia a afastar para retomar a viagem olhou novamente para o corpo inerte no chão.

"No que é que me tornei? Tornei-me num monstro" pensou amargamente antes de estender as asas aos céu agora que mostrava um tons da alvorada e retomou a sua viagem em busca de um povo imaginário.


Estavam todos reunidos à volta de uma mesa cheia de papeis. Eram Nicleido, Aran, Miliane, Siena, Helidoro, Doroteia e os antigos guardiães, juntamente com o general. Discutiam a maneira como deviam conduzir as tropas através da floresta.

- Acho que primeiro deviamos levar apenas mil, pois não sabemos o que iremos encontrar e depois penso levar reforços.

- Acho uma ideia excelente. -comentou Biel anoando aquela informação num papel.

- Pronto acho que é tudo por hoje, amanhã discutiremos o resto general Gustavo - disse Gium despedindo-se do general.

Os antigos guardiões tratavam aquilo com um certo enfadonho enquanto que os nossos amigos estavam um tanto ou quanto mais entusiasmados, mas mesmo assim, cansados. Sempre tinham imaginado que em tempo de guerra haveria coisas mais práticas.

- Bem quanto a nós vamos descansar - disse Siue levantando-se para se ir embora.

- Nós vamos ficar a falar um pouco na sala comum - disse Aran, queria falar um pouco, sentia-se cada vez mais incomodado naquele mundo, parecia que estava a sonhar a unica coisa que não dava indicio disso era a presença dos seus amigos.

No corredor dividiram-se. Helidoro e Doroteia também se dirigiram para os seus quartos, desculparam-se com "um futuro incerto que queriam ver" e Natanel disse que queria ficar a sós para elaborar os seus planos de conquista e foi para o quarto também. Eles por se turno foram para a sala comum. Uma sala mais pequena naquele enorme palácio.

A sala era só para eles. Quando entraram sentiram-se um pouco mais confortaveis. Havia uma lareira acesa e uns sofás vermelhos. No chão estava uma alcatifa que convidava a sentarem-se em cima dela.

Aproximaram-se da lareira e sentaram-se exaustos das reuniões.

- Isto dá cabo de mim. - queixou-se Miliane deitando-se na alcatifa em frente da lareira.

- Eu mesmo assim sinto que algo ainda não está decidido. - intrigou-se Siena

- Tens razão. - concordou Nicleido - ainda à lenda do povo vierno e do deerto em que os guardiões passam desta para melhor.

- Eu nunca acreditei muito nisso. Estás muito calado Christian, passa-se alguma coisa? - perguntou intrigado Aran

- Como é Liliane? - perguntou um tanto ou quanto timido.

Os guardiães riram-se. Aquilo andava a pesar-lhe na consciencia, não conhecer suficientemente bem a sua irmã. Além disso dizerem a alguém como era a sua amiga, uma guardiã era estranho.

- Ela é diferente de nós. Não muito mas já sofreu muito mais que nós.

- Pois parece que tudo lhe acontece a ela.

- Ela é simpática e forte, corajosa e leal.

- Adora voar. - acrescentou Miliane

- Pois isso.

- E como é que ela se relaciona com o vosso grupo? - perguntou curioso em relação ao seu poder.

- Ela é uma guardiã, princesa da escuridão e senhora da morte. Mas não te preocupes, ela pode ser cruel e fria mas apenas quando quer.

- Eu já a vi assim e digo que não queria te-la como inimiga - disse Nicleido encostando-se no sofá.

Christian pensou agora na sua irmã com outros olhos. Quando a vira parecera-lhe muito fraca, mas se era como aqueles jovens diziam ela era muito mais poderosa. Também tentou olhar para aqueles guardiões.

Pareciam apenas garotos, sem experiencia do mundo real, via-os ali a rirem-se e a divertirem-se mesmo à beira de uma grande batalha, no entanto sempre que os olhava nos olhos via um poder que ele não compreendia e sabia que eles podiam fazer muitas coisas no destino, se quisessem.


Hoje fica por aqui. A imagem é para retratar um pouco a dança dos lenços afiados e não tive tempo para arranjar uma melhor, desculpem.

Espero que gostem

Até sexta/sábado

Iruvienne



2 comentários:

Ivan disse...

Bem.. eu quando li u inquerito pensei "Não pode ser os todos?!", lol, hehehehe, bem gostei muito do episodio de hoje (apesar de achar que fo bastante pequenino=) bem, eu por acaso adoro as tuas introduções , faz me lembrar que tas aqui, bem eu gostei, apesar de "hum.." achar o compurtamento de Liliane um bocado psicomaniaco (credo) oh que doida XS, ela deveria ter uma consequencia tragica (hehehehe, sou mazinho) mas não o fim dela, enfim, love, mais uma vez ..

Amanda Bia disse...

(adoro as cores do fundo)
ahahaha, concordo com o Ivan o comportamento da Liliane é surreal XS, não é digna de guardiã (lol) mas todos nós percebemos a pocisão onde ela esta afinal pertence dos dois mundos (passado/futuro, bem/mal) oh, ate gosto, LOOL, continua *.*