sexta-feira, 29 de maio de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação

Olá malta


Como já vos disse o outro blogue vai começar em funcionamento dentro em breve, penso que não passa deste fim de semana.





Quanto a esta historia vou continuar hoje tal como sempre, mas com as férias tão proximas pensei em fazer como o ano passado e tentar escrever mais do que uma vez por semana.





Agora a história





Em Nova Iorque
Um novo rumo
Um novo destino



Nicleido olhava em volta vendo-se no meio da confusão. Viu como Liliane embainhava a sua enorme e fina espada para não chamar à atenção, como Miliane e Siena tentavam passar um pouco mais despercebidas, mas mesmo assim as suas roupas e ainda por cima cheias de pó e um pouco de sangue atraía alguns olhares.

Natanael e Jolayne olhavam para aquilo abismados. Nunca nas suas vidas tinham visto prédios tão altos ou carros.

- Voltamos. - exclamou Aran um tanto ou quanto extasiado. Tentava absorver com os olhos tudo o que se passava à sua volta também era um sonho ir a Nova Iorque.

- Nem sei como voltamos mas é melhor começarmos a andar, estamos a atrair muitas atenções. - recomendou Liliane começando a andar puxando Jolayne por um braço para lhe mostrar a loja mais proxima, comportando-se como se fosse uma simples adolescente. Os outros seguiram-na, assim passariam por jovens de um clube de teatro.

- O que é isto? - perguntou assustado Natanael a Miliane apontando para os carros.

- É parecido às vossas carruagens mas sem os cavalos.

- Temos que falar melhor vamos procurar um sitio mais sossegado. - sugeriu Nicleido caminhando em direcção a um jardim. Tinha ido ali com o seu avô quando tinha 4 anos. Muita coisa tinha mudado mas o seu sentido de orientação ainda continuava a ser único.

Natanael e Jolayne não paravam com as perguntas. Pareciam incomodados mas pareceram que ficavam mais aliviados quando viram surgir em frente deles o grandioso central park. Aquele pequeno oásis no meio de tanta poluição era algo mágico.

Sentaram-se no meio daquela erva tantando descansar e aliviar o stress.

- O que é que se passou exactamente? - perguntou de repente Jolayne suscitando na cara dos nossos cinco guardiães uma cara preocupada.

- Não sabemos. Apenas notamos que o tempo se cruzou com o nosso e decidimos apanhar uma boleia, pelo caminho vieram vocês.

- Então e a batalha? - perguntou Natanael.

- Já te dissemos que sabemos tanto como vocês os dois. - ralhou Aran também irritado por ter mais perguntas que respostas.

Liliane e os outros ficaram um pouco em silêncio a olhar para o decorrer do dia naquele local, num lago viam os patos e crianças a passearem, pareciam um sitio onde não iam obter nenhumas respostas mas foi nesse local de reflexão que surgiu um rasgo de compreensão.

- Acho que sei de um sitio onde podemos buscar essas respostas. - disse de repente Liliane

- Onde? - perguntou Miliane um tanto ou quanto ansiosa.

- Aquela batalha ocorreu à cerca de 500 ou 400 anos atras, logo no museu de historia deve haver algum registo ou então na biblioteca.

Siena abraçou-a.

- Excelente ideia. Vamos. - disse levantando-se

- Espera. Não podemos andar por aí vestidos como se fossemos do seculo passado. - afirmou Nicleido

- Mas nós viemos do seculo passado - gozou Jolayne.

Com um ligeiro aceno trocou a sua roupa por uns jeans e uma t-shirt branca. Não conseguiu fazer desaparecer a espada, mas ali naquela cidade tudo era preciso. Os outros imitaram-na e Jolayne e Natanael tiveram uma pequena ajuda.

Depois seguindo mais uma vez a intuição de Nicleido deram com um edificio muito estranho. O museu. Ao entrar viram que não estava vazio, várias pessoas passavam divagando as mais variadas peças.

Siena tirou um panfleto e procurou a era que andavam à procura.

- Fica no piso três.

Foram para os elevadores sendo preciso convencer os dois visitantes do seculo XXI de que era seguro e partiram para o terceiro piso. Mal as portas abriram-se viram que de um lado e do outro haviam várias replicas de roupas e armas.

Andando por entre os vasos e pequenas gravuras viram mesmo no fundo uma placa de pedra com inscrições e umas gravuras.

Representava a batalha e viram lá no topo os cinco guardiães e viram como no céu tinham representado aquela estranha aurora boreal.

- Precisão de ajuda? - perguntou uma voz atrás deles em fluente inglês.

Ao virarem-se vira uma jovem que nitidamente se adivinhava ser a guia do museu. Ficaram um pouco aparvalhada mas Miliane conseguiu apresentar-se e perguntou imediatamente se lhes podia explicar como acabou a batalha.

Primeiro ficou a olhar para eles espantada. Pareciam saber mais do que ela sobre aquele assunto, tinham inclusivé nas mãos, à cintura ou às costas armas pertencentes àquela epoca.

Explicou-lhes então que a batalha durou muito, dizia a lenda que umas deusas tinha encarnado em duas pessoas muito especiais chamados os eleitos. No fim a luz derrotou a escuridão nem sem a promessa de uma vingança.

- .... e depois eles viveram felizes, mas fala-se nos diários deles de coisas muito estranhas de modo que não sabemos o que é verdade e o que é mentira. Fala-se de pessoas vindas do futuro e de pessoas do passado que foram para o futuro. Parvo não é?

- Com certeza que é. Obrigada pela sua disponibilidade.

- De nada. É o meu trabalho.

Ela virou costas e afastou-se. Ainda olhou pela ultima vez para aquele estranho grupo de jovens. Viu como olhavam para aquilo como se estivessem a recordar algo, estranho, mas não queria interferir mais.

- Não nos adiantou mais. - concluiu Aran um pouco frustrado.

- Pelo menos agora temos alguma paz. Podemos descansar um pouco e depois estava a pensar irmos dar um passeio até à nossa casa. - pensou Miliane

- Então e nós? - inquiriu Jolayne e Natanael.

- Vocês vêm connosco e depois, quando a altura chegar vocês vão escolher entre ficar connosco ou partir para o vosso tempo.

- Mas até lá temos de arranjar um local para ficarmos, eu cá quero ir tomar um bom banho - disse Siena

- Nós já vamos tratar disso. Agora temos de sair daqui - afirmou Liliane encaminhando-se novamente para o elevador para sair daquele local onde a historia e memorias passadas conviviam lado a lado, onde o tempo convergia no presente...

Longe dali num sitio luminoso alguem consultava o seu padrão no tear.

- Mãe eles voltaram - disse uma voz

- Sim Yena eu sei, fizeste um bom trabalho, acho que podes também voltar.

- Então vai limitar-se a olhar? Não vai fazer nada? - Yena estava um pouco incredula com a reacção calma de Luz.

- Tem calma filha, já tenho planos.


O episodio fica por aqui.

Espero que gostem

Até sexta ou sábado

Iruvienne

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação

Olá malta

Bem tem sido uma semana dos diabos, tanto trabalho que nem sei para onde me virar. Mas sinceramente não há nada melhor do que escrever um bocadinho para descontrair.

Tenho uma novidade. Eu já tinha escrito na parte lateral, mas eu criei um outro blogue (ver no perfil) onde será colocada aquela historia que vos falei há umas semanas, não ainda, mas daqui a algumas semanas quando tiver mais tempo. Quando colocar alguma coisa eu aviso.

Esta historia ainda vai ter muitas aventuras e podem estar certos que ainda vai faltar um pouco para acabar, mas quando colocar a outra vão ser as duas ao mesmo tempo.

Hoje como vos disse vou escrever sobre a parte da batalha enquanto Liliane treinava.
Espero que se divirtam...


Uma surpresa em campo

Inicio de uma batalha



Siena estava reunida com Doroteia e Helidoro. Desde que previra uma mudança no padrão do tempo tinham andado a estudar uma maneira de voltar ao seu tempo. Quanto a Aran e a Nicleido estavam sentados a apanhar sol.

- Achas que vamos conseguir voltar? - perguntou Aran sentindo-se um tanto ou quanto confuso com tudo aquilo.

- Claro que vamos, o que diria os nossos pais se nós não voltassemos?

Miliane apareceu a correr puxando atrás de si uma jovem. Ao inicio não perceberam bem quem era mas depois de olharem bem de perto viram que era Jolayne. Não a reconheceram pois vestira um uniforme militar e depois porque nunca imaginaram uma sereia no meio de um campo de batalha.

- O que andas a fazer por aqui? - perguntou Nicleido

- Fomos todos convocados para batalha, onde pára Natanael? E os outros? Gostava de os voltar a ver também.

- Os outros como sempre estão a planear mais detalhadamente a batalha, Liliane nem sei onde pára e Siena está com Doroteia e Helidoro a fazer não sei o quê.

- Oh. Então vou sentar-me aqui, está um dia fantástico.

Dali podiam ver o campo todo. Havia uma leve brisa pelo campo e um ou outro passarinho a voar ali. Do outro lado via-se uma linha negro marcando um exercito composto pelas mais negras criaturas existentes em todo aquele mundo.

- Este dia está a ser um pouco chato não acham? - perguntou Miliane ficando já um pouco farta de estar ali sentada sem fazer nada. De repente algo mudou. O sol encobriu e veio um vento mais forte.

Ouviram como os guardas se preparavam e se punham apostos. Sem se aperceberem o que se passava Miliane, Aran, Nic e Jolayne levantaram-se imediatamente e foram ter com os outros. Encontraram pelo caminho Siena, Doroteia e Helidoro.

Em frente da tenda branca e a olharem para o outro lado do campo estavam os antigos guardiães e Natanael.

- O que se passa? - perguntou Jolayne.

- Parece que vai começar. - disse Gium preocupada mas virou-se logo para eles com ar de comando - Siena e Siue vão ter com os curandeiros e ajuda-os com as curas. Nicleido ficas aqui com Biel a comandar e a observar os movimentos.

- Então e nós? - perguntou Jolayne

- Nós vamos divertir-nos um bocadinho - disse uma voz saindo do pinhal atrás deles.

Ao virarem-se viram que Liliane avançava por meio das tropas com uma pessoa atrás. Miliane sem pensar correu e abraçou-a. Ela estava diferente mais alegre mais ela propria. Agora o grupo estava completa.

- Então chega de choraminguices e vamos mas é a isso. - disse Aran

Ambos se voltavam para a batalha. Pelo caminho ouviram uma trombeta arrepiante e um canto suave e calmo ecoou pelo campo.

- Um hino pelos vivos, um hino pelos mortos, pedindo força aos deuses - sussurrou Doroteia olhando para a frente com os olhos velados.

Perceberam que era um oração e juntamente com os outros guardas começaram a canta-la. Notaram que do outro lado as criaturas também a cantavam. Quando acabou todos gritaram os seus gritos de guerra e as primeiras ordens.

A primeira fileira avançou e depois Lin e Liliane avançaram desembainhando as suas enormes espadas e começando a lutar com um sorriso de satisfação no rosto, como se aquilo fosse uma festa.

Aran e Hayl lutavam sem tanta estrategia mas com mais a sua força, Doroteia e Helidoro servia-se da magia estando mais recuado que os outros. De vez em quando Nicleido e Biel gritavam algo e os outros soldados apressavam-se a cumprir.

A certa altura viu que as tropas da escuridão eram reforçadas com trolls e outros monstros.

"Temos que nos juntar outra vez" gritou com a mente Nicleido para a mente dos amigos.

Muito a custo todos conseguiram juntar-se no cimo daquela colina que dava para o campo de batalha. Até Siena tinha deixado os cuidados médicos e juntado a eles. Quando se juntaram olharam para o céu.

- Já começou - disse Siena vendo o céu começar a mudar de tom e surgir uma rara aurora burial. Viram como dois seres desciam e encarnavam em dias pessoas, duas pessoas que iam lutar como se fosse a propria escuridão e como se fosse a propria luz.

O tempo tinha colidido, misturava-se tornando-se num só. De repente Natanael e Jolayne juntaram-se ao grupo e depois... apenas uma luz muito forte. Jolayne gritou e agarrou-se a Nicleido e Natanael segurou-se em Miliane enquanto os outros davam as mãos.

O barulho da batalha desapareceu, mas aquele cheiro de suor e sangue da batalha ainda estava bem proximo deles, aquelas memorias, ver aqueles rostos a tombar no chão, os seus amigos, tudo parecia ter desvanescido, tal como um sonho em que passado pouco tempo de desperta.

Quando abriram os olhos estavam num sitio bastante mais diferente que o usual. Era no meio de uma cidade, muito trânsito e enormes arranha céus. Do céu azul muito pouco se via, pessoas passavam apressadas comprometidas.

-Voltamos.


Não tenho mais tempo para escrever.
Espero que gostem

Até sexta ou sábado

Iruvienne

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação




Olá malta






Vou explicar a situação em que me encontro e que decisão tomei. Na semana passada escrevi que a batalha final ia ser dasemana passada a dois dias. Para isso acontecer ou eu escrevo muito depressa e avanço com os acontecimentos muito depressa ou então dedico este episodio ao que se passa junto de Liliane e do povo de Eyliam e o outro episodio conto só o começo da batalha e o que se passa lá.



Eu escolhi a segunda opção, pois eu quero desenvolver o que se passa junto do estranho povo dos elfos. Peço desculpa se desagradei alguem.



Em relação à enquete sobre uma nova história... essa ideia vai ficar por enquanto suspensa, se houver novidades eu aviso.






Agora o episodio...






Um treino estranho






Liliane estava agora vestida de branco sentada debaixo de uma queda de água. Sentia a água a cair-lhe lá do alto e a molhar-lhe os cabelos caidos pelas costas. Adkerson observava-a também ele meditando à beira do lago. Tinha-lhe dito que aquilo ia purificar-lhe a alma e retirar-lhe a maldição mantendo-a pura, mas Liliane não estava muito convicta.



Ao abrir os olhos sentiu então a diferença, sentia-se em equilibrio com o que a rodeava. Adkerson pareceu também notar a diferença e fez sinal para ela sair. Ela levantou-se e foi ter com ele à sombra onde lhe colocou uma toalha pelas costas.



- A primeira tarefa está concluida. Tens a maldição retirada agora vais ter de aprender a controlar os teus poderes alem de teres uma divida para connosco.



Liliane não estava particularmente satisfeita com a segunda parte. Tinha medo dos seus poderes, sempre que utilizara realmente os seus verdadeiros poderes fora de forma quase instintiva.



- O que se passa? - perguntou Adkerson vendo que se enconlhia na toalha.



- Há medos em mim que não consigo evitar. - sussurrou Liliane como se estivesse a confessar algo.



Para seu espanto viu como o seu professor e companheiro se ria. Devia ser algo relacionado com a parte seguinte do seu treino. Ele pegou na sua mão retraindo-se quando a sentiu fria e levou-a para uma gruta escura, uma gruta muito parecida com uma em que dera a sua alma para se encontrar com a Escuridão.



Adkerson tinha nas suas mãos a espada de Liliane.



- Vai lá dentro, enfrente os teus medos e reconsilia-te com o passado. Deixa a tua espada como quem deixa os problemas para trás das costas. Demora o tempo que precisares.



Liliane pegou na sua espada, a espada que tanto lhe custara a ganhar. Deu-lhe a toalha e entrou na caverna. Assim que foi abraçada pelas sombras começou a ouvir os seus medos. Parecia pior que os seu pesadelos, mais realisticos.



Lembrou-se desde os momentos antes de conhecer os seus colegas em que era rebaixada apenas por ser diferente e por ter sonhos diferentes, depois conheceu uns amigos espectaculars e esses não foram mais os seus problemas. Fantasmas desapareceram.



Suspirou continuou em frente.



Viu pouco depois viu uma restia de luz. Provinha de uma fenda pode constatar. Desembainhando a espada, viu como ela reflectia a luz.



"Tu desde mais trabalho, foste-me fiel, agora está altura de seguir o meu caminho"



Ela enterrou-a e viu como a luz esmoreceu um pouco. O vento assolou por momentos antes de se acalmar novamente. Liliane levantou-se à espera que fosse Adkerson a vir dizer que estava pronta para continuar, mas ficou pálida quando viu a surgir das sombras a sua antiga inimiga e entretanto amiga Galaduine.



-Liliane, tu mataste-me. - acusou ela



Liliane pôs-se de joelhos e colocou-se à sua frente.



- Eu não queria... por favor perdoa-me...



Viu como a sua amiga a segurava pelos ombros e abraçou-a.



- Desculpa eu Liliane, não queria que fosse obrigada a matar-me. Não te preocupes comigo, eu estou bem.



- Vais estar sempre no meu coração.



A sombra esfumou-se e ela saiu. Parecia que o seu coração estava mais leve e não era só o seu coração mas sim toda aquela tensão que o seu corpo parecia guardar. Começou a ver a luz a surgir ao fundo da caverna.



Tudo parecia mais claro e mais reconhecivel, até mesmo Adkerson parecia diferente, mais nitido. Como se um véu tivesse de repente tivesse sido retirado.




Liliane ia tentar mais tarde perceber o que lhe dera, mas mal se viu livre daquela gruta correu e abraçou Adkerson.




- Por favor diz-me que não vou ter de voltar ali. - murmurou Liliane sentindo que ele retribuia o abraço tentando consola-la




- Não, nunca mais vais ser obrigada a entrar novamente ali. Mas agora - separou ele olhando para ela - está na hora de começarmos o outro treino. Mas primeiro vamos comer.




Juntos caminharam para o salão do palácio. Agora Liliane conseguia sentir ainda mais o equilibrio em que tudo se encontrava. Via também como o seu professor a olhava pelo canto do olho sorrindo com os resultados dos treinos.




No salão já estavam um grupo de elfos sentados à mesa. Liliane ficou espantada como eles se comportavam em sociedade, como um gesto parecia fazer parte de uma dança. Sentou-se ao lado de Adkerson e começou a falar com um elfo que estava a seu lado e ela começou a comer silenciosamente.




Apercebeu-se de uma energia que estava ao seu lado e pronta a ser usada. Ao roçar nela viu que era uma energia escura. Com medo deixou-a ficar lá quietinha antes que fizesse asneira. Viu que Adkerson olhava para ela e depois acenou-lhe com a cabeça fazendo sinal que tinha feito bem.




Depois de comer Adkerson foi falar em privado com o rei regressando com um embrulho nos braços, pareceu-lhe um tanto ou quanto carrancudo como se tivesse recebido uma má noticia e que não lhe agradasse minimamente.




Fez-lhe sinal para o seguir indo para o meio da aldeia.




Ele conduziu-a até perto de uma loja de roupa.




- O que se passa? - perguntou Liliane espantada.




- Vais arranjar-te e depois vamos viajar. A batalha vai começar dentro em breve e precisas de ir bem preparada, vais lutar com os nossos costumes e com as nossas armas por isso vou buscar as minhas coisas encontramo-nos aqui.




Liliane ficou ali a ve-lo afastar-se e depois entrou dentro da loja. Viu várias raparigas a rirem-se e a falarem umas com as outras, mas calaram-se ao ver Liliane entrar.




- Desculpem, mas é que Adkerson mandou-se entrar ele falou de uma vez que vou para uma...




- Nós sabemos, anda. - ela reconheceu Valye junto delas e com sorrisos puxaram-na para a parte de trás da loja.




Minutos mais tarde....




Liliane saiu da loja com uma capa a esvoaçar um pouco. Tinham conseguido convence-la a vestir um kimono mas de mini-saia e uns calções por baixo. Ainda estava para descobrir como é que ia lutar num campo de batalha sem protecções.




Quando saiu para a rua viu que Adkerson a esperava com um saco às costas. Quando a viu abriu um pouco a boca apressando a fecha-la.




- Está pronta Adkerson, vê se te cuidas que eu quero voltar a ver-te inteiro. - disse Valye que tinha saído atrás de Liliane e que olhava para o saco de viagem de Adkerson um tanto ou quanto duvidosa.




- Está descansada eu vou voltar.




Depois de se despedirem voltaram-se para um caminho que conduzia para fora da aldeia. A noite ia tomando lugar no vale. Liliane não sabia porquê mas tinha a sensação que seria a ultima vez que voltava a ver aquela aldeia, aquele vale.




Olhou para as estrelas, elas pelo menos podiam dizer que o que vinha aí ia ser um pouco melhor do que deixava para trás das costas. Seguiu Adkerson até ele parar.




- A partir de agora vou ser teu amigo, não teu professor nem teu superior, apenas um amigo. - declarou ele sorridente. Tinha também um pressentimento que não ia estar muito tempo perto dele.




Sorri e fui ter com ele.




- Ainda não me disseste como podia controlar os meus poderes.




- Antes de tudo, quero dar-te algo. - ele passou-lhe aquele embrulho para as mãos. Ao desembrulhar viu que era uma espada enorme, um pouco maior que a anterior. A bainha era toda azul, muito bonita e quando a desembainhou viu que a lamina era finissima.




- Tu deixaste-nos a tua espada e nós damos-te uma. A lâmina vai ser sempre a mais fina e foi feita de proposito para o teu poder. Vais poder controla-la bem




- É linda. Obrigada - disse Liliane segurando-a bem.




- Quanto ao teu poder, tu já o controlas bem, mas se te deixares levar pelo instinto também não há problema, o poder pertence-te por isso agora sem maldição já deves conseguir controlar.




Liliane sorriu e deixou-se envolver por aquela magia negra que há muito mantinha guardada para alguma emergencia. Era maravilhoso.




- Vá não te canses, vais ter uma batalha pela frente e vais ter de andar todo o caminho. - sugeriu ele.




A espada tinha uma tira e Liliane colocou-a à tiracolo enfrentando de cabeça erguida o proximo caminho.




O episodio fica por aqui. Desculpem a demora, não tenho tido muito tempo. Espero mesmo assim que gostem.




Até sexta ou sábado


Iruvienne














sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação


Olá

Aqui estou para mais um episodio. Tenho uma surpresa preparada para a batalha mas não se preocupem, quando chegarmos lá logo verão do que se trata.

Sabem, acho que hoje não vai precisar de nenhuma apresentação especial, apenas que vou escrever hoje um episodio, que eu espero que fique do vosso agrado, e ainda não tenho nenhuma ideia. Hão de surgir à medida que vou escrevendo.


No episódio anterior:

Liliane encontrou o povo elfico, povo Eyliam. Contaram-lhe lá que podiam retirar-lhe a maldição em troca de algo. Mas o que é que ia sacrificar mais? por outro lado o resto do grupo chegou finalmente ao campo de batalha. O que acontecerá por lá?


Iniciando o treino

Treinando para a batalha



Liliane acordou com uma pessoa a bater-lhe à porta. Levantou-se rapidamente e vestiu o seu roupão à pressa. Ao abrir verificou que era Valye, a rapariga que a acompanhara ao quarto, que trazia um tabuleiro nas mãos.

- Peço desculpa em acorda-la mas o rei mandou-me chama-la e eu vim ajuda-la a arrumar-se.

- Com certeza. O que achas que devo vestir? - perguntou Liliane abrindo as portas do roupeiro do quarto. Valye parecia pensativa mas acabou por escolher um vestido verde escuro com bordados em dourados.

- Simples mas com um pouco de requinte. - Sorriu ao passar-lhe o vestido. Vestiu-o rapidamente e pegando num pequeno pão de leite que ela lhe tinha trazido e foi quase a correr para o salão. Ainda disse um breve obrigado a Valye à medida que avançava no corredor.

Quando chegou à porta do salão parou ao pé dos guardas.

- Estás cansada - comentou um. Aquele comentário valeu um breve sorriso.

- Vim o mais rápido que podia. Podem avisar o rei Kian que eu já me encontro aqui.

- Com certeza.

Um guarda abriu a porta e anunciou que ela ali estava. Fazendo sinal Liliane entrou. Tudo parecia estar igual ao dia anterior, porem tudo estava mais luminoso e animado. Ao lado do rei estava uma mulher que ela supôs e muito bem ser sua mulher. Do outro lado estava um rapaz jovem, que aparentava serem da mesma idade,e ... muito bem aparentado.

Liliane adorava saber quem seria.

- Bom dia Liliane - saudou o rei.

- Bom dia sua majestade - disse Liliane fazendo uma vénia de cortesia.

- Tal como foi combinado pensaste na proposta que te fiz ontem

- Concerteza - afirmou Liliane pensando na proposta de remoção da maldição - estou apta para fazer for o que for para retirar a maldição, porém não sei o que dar em troca.

O rei reflectiu, mas depois o jovem sussurrou algo ao ouvido do rei com que ele pareceu concordar. A rainha porem não desviava os olhos de Liliane.

- Tens uma coisa que podes dar e fazer. Este jovem, Adkerson, vai ser teu instrutor e vai dizer-te o que precisas de fazer para pagares a tua divida para connosco, também é ele que te vai treinar.

Liliane sentia-se grata.

- Quando é que começamos? - perguntou Liliane em geral.

- Quando tu quiseres. - respondeu o tal Adkerson - Queres ir ver as vistas?

Ele fez aquela pergunta como qualquer pessoa daquela idade faria, mas isso valeu um severo olhar do rei e um riso da rainha. Depois de um assentimento os dois sairam para a rua. Ali Liliane pode ver melhor como era Adkerson. Tinha uns cabelos castanhos e uns olhos castanhos e tinha uma cara de estar quase sempre a sorrir.

- Já agora como te chamas? - perguntou sorridente encaminhando-se para um caminho de pó que seguia até uma serra proxima.

- Liliane. - tinha a noção que iam ser bons amigos.

Quando chegaram ao topo avistaram todo o vale até ao horizonte. Era uma vista absolutamente fantastica e que dava a Liliane a vontade de voar. Sabia porem que estava na presença de um estranho, e que tecnicamente era superior a ela, era seu professor.

Ele parecia olhar para o vale com o mesmo olhar ansioso que ela. Nenhum deles quebrou o silêncio até que Adkerson falou.

- Aprendeste bem o valor da paciencia, isso é bom. Mas como é obvio tens tanto desejo de voar como eu.

- Isso é bem verdade. Mas se não me engano também tu desejavas voar.

Ele sorriu, Liliane tinha acertado em cheio.

- Deram-me a missão de te ajudar porque tal como tu posso voar e tenho alguns dons bem poderosos na área da magia.

- Então e como é que isto vai processar-se?

- Quais sãos os teus medos? Os teus principais medos e fraquezas?


Aran estava a descarregar os seus alforges na tenda a que lhe estava destinado. A ele e a Nicleido. Encontrou no meio das suas coisas a espada que Liliane lhe tinha dado para treinar, havia tanto tempo que não praticava...

Doroteia entrou. Trazia na mão um punhal um pouco maior do que era habitual e parecia tão calma com o que se passava como se estivesse a passear num jardim. Pareceu espantada ao vê-lo com a espada na mão.

- Quando te vi não vi essa espada, quem ta fez? - perguntou curiosa

- Foi Liliane, fez uma arma para cada um de nós.

- Vim perguntar se quererias ir treinar comigo, acho que o confronto vai ser daqui a dois dias se os do outro lado não mudarem as suas decisões.

- Pode ser. Onde estão as outras?

- Miliane está a treinar com as outras jovens no tiro ao arco, Siena está a treinar com o meu irmão Helidoro e Nicleido está com os guardiães a colaborar na elaboração do plano de ataque.

- Ok eu vou contigo treinar.

Doroteia saiu com Aran para uma pequena arena onde alguns soldados treinavam e outros ficavam apenas a ver. Começaram a olhar para Doroteia com um bocado de incredulidade e sorrisos manhosos.

Onde é que uma rapariga, uma dama ia para o campo de batalha? E quando é que combatia com um punhal com um rapaz e numa arena publica? Mas depressa mudaram as opiniões mal começaram a combrater.

Aran podia ser rápido e ter golpes certeiros, mas Doroteia com os dons de prever o futuro previa todos os ataques de Aran bloqueando-os. Aran ficou surpreso quando passado pouco tempo já tinha o pequeno punhal no seu pescoço.

- Penso que vais ter de treinar mais nestes proximos dias, não queremos que este pequeno pescoço seja manchado de sangue.

- Não penses que vais levar a melhor da proxima vez. Quero a desforra.

Depressa começaram outra vez a lutar e a combater até que quando o sol já se estava a por pararam. Estavam estoirados mas mesmo assim tinham feito progressos. Aran já conseguira vencer pelo menos três vezes Doroteia, se bem que ainda estava para descobrir como.

Foi cada um para a sua tenda, mas quando Aran entrou na sua encontrou Nicleido com a sua lança, Miliane com o arco e um seta e Siena com aquela estranha espada. Pareciam prontos para um ataque não fossem as roupas um bocadinho mais arranjadas que o esperado.

- O que se passa? - perguntou Aran intrigado.

- Houve uma alteração no padrão tempo e espaço.

- O que queres dizer com isso? - perguntou intrigado.

- Segundo a lenda do povo Vierno a batalha passava perto do antigo templo do equilibrio numa planicie árida e que apenas três dos cinco estavam presentes - recordou Miliane

- O que não acontece. Além de que sinto que daqui a dois dias os padrões do Tempo vão ser muito fortes. - adiantou Siena agarrando a sua ampulheta

- O que quer dizer que vamos ter uma oportunidade de regressar - concluiu Nicleido - porem falta Liliane e não me apetece deixa-los sem a nossa ajuda.

- E ainda não descobrimos nada daquilo que queriamos.

Ficaram ali no silencio da tenda de Aran sem mais nada a adiantar. Aquilo era uma opção dificil e que só com muita calma e ao analisar todas as situações podiam chegar a uma decisão.


Hoje fica por aqui. Não tenho mais tempo, se bem que eu adoraria estar aqui a noite toda a escrever. A imagem é de Liliane com o povo Eyliam. Espero que gostem

Até sexta ou sábado

Iruvienne



sexta-feira, 1 de maio de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação



Olá malta


Agora hoje vou tentar escrever um episodio decente. Achei o inicio de uma história que já tens uns bons 4 ou 3 anos. Achei-a tão interessante que decidi continuar.


Agora o episodio.


Liliane anda à procura de um povo lendário mas que nem sequer sabe se existe. Os outros encaminham-se para o campo de batalha.




Um povo estranho


Uma solução


O campo de batalha




Liliane caminhava agora por entre montes. Ali só havia erva e pequenos arbustos, o vento fustigava a capa e os cabelos dela. Sabia que mais cedo ou mais tarde tinha de achar o povo de que andava à procura, no entanto sabia também que mais cedo ou mais tarde a batalha começaria e ela tinha que voltar.


Estava mesmo prestes a dar meia volta quando sentiu que alguem se aproximava por trás, voltou-se para encarar quem vinha ter com ela. Ficou espantada ao ver um velho com uma bengala que a olhava serenamente.


Ela curvou-se numa saudação honorifica. Ele olhou-a com aqueles olhos como a avalia-la e depois sorriu.


- Olá jovem, andas à procura de algo? - perguntou amistosamente.


- Li num livro acerca de um povo fantástico andava à procura deles.


Ouve um momento em que se fez silêncio. Ambos olharam para o sol que se estava quase a por-se iluminando aqueles montes e vales com um tom alaranjado. Apenas se ouvia o vento.


- Vejo em ti o poder da escuridão e ao mesmo tempo a maldição da mesma. O mundo de hoje anda meio baralhado.


- Bem pode dize-lo.


O velho sorriu e virou-lhe costas.


- Vem, segue-me, eu mostro-to o povo de Eyliam.


Liliane não entendou o que se passara no meio daquele monte mas a sorte tinha-lhe sorrido. Seguindo o homem começou a descer até aos luxuosos vales onde um rio corria no meio de uma luxuriante floresta.


Fora precisamente por causa das florestas que tinha decidido subir ao monte, estava farta de troncos de arvores. Porem dessa vez estava um tanto ou quanto ansiosa por ir encontrar um povo estranho e que ninguem tinha encontrado durante tanto tempo.


O homem encaminhou-se para a parte mais densa e negra. O rio porem parecia ter luz propria reflectindo a lua que entretanto se tinha erguido.


Pouco tempo depois começou a ver casas. Casas simples ligadas cada uma à natureza. Viu aqui e ali pequenos pares de olhos a espreitarem e a olharem com curiosidade para os vizitantes.


O velho parecia não ter reparado e encaminhou-se para a casa maior que parecia um salão. Liliane começou a sentir-se nervosa. As altas portas de madeira abriram-se revelando um circulo de pessoas a falarem sobre algo.


Eram pessoas estranhas, cada uma parecia mais bela que a outra. Tinham um par de orelhas pontiagudas com argolas e outros tipos de brincos. Envergavam mantos magnificos e de todos os tipos de cores.


Havia um homem sentado numa cadeira de espaldar alto, Liliane presumiu que fosse o chefe daquele povo e por isso fez uma vénia. Permaneceu assim quieta e silenciosa sem saber o que mais fazer ou dizer.


O homem levantou-se e dirigiu-se a ela colocando uma das suas delicadas mãos no ombro de Liliane. Parecia que estava a dizer para ela se levantar. Percebeu então que estava na presença dos ultimos elfos daquele mundo passado.


- Tu és uma dos jovens da profecia. Liliane a que tem o poder e a maldição da escuridão.



Liliane estava espantada com o conhecimento daquele homem. Como é que ele sabia acerca do futuro? Parecia ter um olhar yão paternal que se sentiu logo reconfortada. Sabia que tinha uma maldição, as histórias sobre a batalha que se avisinhavam assim o contavam, que antes que a escuridão fosse derrotada profetizara que uma ia nascer com os seus poderes, mas que para isso tinha de matar.


- Eu sou Kian rei e senhor do povo de Eyliam. Bem vinda. Posso saber o que te trás até nós?


- Está a acontecer uma batalha entre a luz e a escuridão, a primeira delas, precisamos de ajuda.


- No entanto vieste tu. Podia ter vindo outra pessoa qualquer. Porquê


- Li uma história acerca de que podiam remover maldições, e bem fiquei na esperança de que me pudessem ajudar.


- Sabes, estavamos ansiosos que viesses, claro que vamos remover essa tua maldição mas para isso vais ter de dar algo em troca. Algo que tenha o mesmo preço da tua maldição. E depois disso vais ter que ficar aqui a treinar algum tempo antes de ires para o campo de batalha.


Liliane pensou. Que mais tinha ela para dar. Não podia dar a sua alma pois há muito que a tinha dado para conseguir matar a escuridão. Tinha que pensar nisso. E depois havia o treino, ia ficar mesmo em cima da hora de começar a batalha.


Aceitou mesmo assim a oferta que ele estava a propor. Falaram sobre a ajuda que seria essencial para a batalha e de mais alguns pormenores mas por fim Liliane ficou tão cansada que estava mesmo a fechar os olhos.


- Valye - chamou o rei Kian. Surgiu uma rapariga mais ao menos da mesma idade de Liliane com um vestido verde - guia a nossa convidada para um quarto. Amanhã voltamos a reunirmos para falarmos melhor acerca de ti. Está descansada com os outros, nos vamos ajuda-los de uma maneira ou de outra.


Liliane agradeceu e seguiu a rapariga. Aquilo afinal era um palácio e não apenas um salão. Os corredores todos em madeira davam a impressão de estarem a andar no meio do tronco de uma enorme arvore.


Chegou ao seu quarto. Como era de esperar a mobilia era feita de madeira negra. A colcha da cama era branca e a janela mostrava o vale todo e o céu estrelado.


- Amanhã chamo-a para se encontrar com Kian.


- Obrigada Valye.


Agora sozinha no quarto, sentia que a batalha ia ser dura e temia que os seus amigos não conseguissem aguenta-la. Mas sentiu também algo que há já algum tempo não sentia, medo. Tinha medo de muita coisa, tinha medo do que era, do que vinha, do que mais tinha que sacrificar para manter o equilibrio dentro de si e em seu redor.


"Quem me dera voltar ao tempo em que todos pertencemos realmente" suspirou pensando na sua casa e na vida que tinha antes de tudo aquilo lhes acontecer.



Nicleido já estava cansado de cavalgar quase dia e noite parando apenas para os cavalos não morrerem de exaustão. Ele, Aran, Siena e talvez até Miliane.


Invejava agora não terem todos à procura daquele povo e deixar a tarefa de ir para o campo de batalha com os antigos guardiães. Pois esses pareciam estar na maior, sem se queixarem e sem se preocuparem muito.


Miliane agora andava muito com Natanael de modo que também não dava conta do pessimismo em que o grupo andava. Por isso foi sem grande entusiasmo que começou a cavalgar por mais um dia.


Siena passado pouco tempo abriu muito os olhos como se não estivesse a acreditar naquilo que via.


- O que se passa Siena? - perguntou Aran


- Nunca vi uma clareira tão grande. - murmurou não querendo acreditar. Os antigos guardiães sorriram-lhes e incentivavam a andarem mais depressa.


Doroteia e Helidoro também avançaram mais depressa, nunca tinham viajado para tão longe da cidade das ilusoes, por isso aquele mundo era tão novo como para os nossos amigos.


Depressa chegaram ao local onde toda a acção se ia passar. Era uma clareira enorme, sem arvores e de terra batida. De um lado estavam tendas com todas as cores e com estandar-tes a adejarem ao vento. "O nosso acampamento" pensou Miliane. E do outro lado tendas negras.


Parecia que estava tudo calmo mas aqui e ali via-se alguma actividade.


- Bem vindo ao campo de batalha - saudou Gium continuando a andar para a maior tenda que se via destacando-se por ser a unica tenda branca no meio de tantas tão coloridas.


O episodio fica por aqui. Desculpem não ter posto ontem mas não tive tempo.


Espero que gostem

Até sexta ou sabado

Iruvienne