sábado, 10 de janeiro de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação

Prontos para mais um ano de aventuras e muita imaginação? Espero que sim porque eu estou super entusiasmada para continuar com esta história. Andei a pensar sobre aquilo que vocês disseram uns dias atrás, acerca de uma deusa ou uma princesa qualquer presa e quando menos esperava surgiu-me uma ideia.


Continuem comigo nesta jornada.





Revendo:


Os nossos quatro amigos tinham chegado ao acampamento do povo do deserto já à noite


Liliane que estava a caminho da ilha dos deuses para esclarecer algumas coisas.





Um deserto das memórias


Uma ilha de professias




Miliane, Aran, Nicleido e Siena já tinham descido dos camelos encontrando-se agora à frente do chefe daquele acampamento.

Encontravam-se um pouco espantados. Como é que aquele senhor sabia quem eles eram só de olhar para eles?

O estranho homem fez sinal para que seguissem atrás dele. Ele dirigia-se a uma tenda muito colorida. Era obvio que queria falar com eles em privado agora sobre o quê isso continuava um mistério.

- Bem devem estar a fazer muitas perguntas, pelo que sinto só daqui a uma eternidade é que sairiamos daqui com elas respondidas.

Quase ninguém prestou atenção ao que ele disse. Estavam todo mais atentos aos pormenores do interior da tenda. Viam-se várias almofadas espalhadas pelo chão em cima de uma carpete que os protegia das areias. Pequenas mesas e baús preenchiam um espaço da tenda e uma pequena salamandra aquecia o ambiente naquela noite gelada do deserto.

O velho deixou-os examinar bem tudo e depois tentou outra vez começar uma conversa.

- Então a escuridão começou a jogar ou têm outra razão de estarem aqui? - perguntou ele novamente deixando desta vez todos a olharem para ele. Aquela conversa de jogos irritava-os.

- Pedimos desculpa mas viemos parar aqui por acidente e depois resolvemos ficar um pouco para explorar.

- Fizeram bem. O deserto tem muitos segredos, segredos que quase ninguém se lembra, mistérios que relembram memorias dos povos anteriores. Por isso é que é chamado o deserto das memorias.

Siena olhou para Miliane, ambas notavam que o deserto afinal até nem tinha sido um mau sitio para irem. Parecia ter muitos misterios, e os misterios nunca vinham só, traziam sempre aventuras.

- Como se chama antes de tudo? - perguntou ainda desconfiado Aran, havia muito que tinha deixado de confiar no primeiro que lhe aparecesse à frente.

- Chamo-me Zinty, sou o sábio deste acampamento. Também conhecido como o guardador das memórias.

- Bem mas como nos reconheceu? Quase ninguém se lembra dos guardiões.

- Sou velho o suficiente para ter falado com os antigos.

Nicleido tentou fazer as contas. O homem que estava à sua frente parecia ter 75 anos mas segundo aquilo que ele contava deveria ter cerca de 450 anos! Era quase impossivel de acreditar.

- Bem devem estar cansados, esta tenda fica para vocês, eu tenho uma já organizada para mim no outro lado do acampamento, durmam bem.

Zinty saiu deixando-os em silêncio.

Sabiam bem que ali não era mais seguro do que de onde tinham fugido.

"Temos que estar atentos" disse Aran na mente de todos. Agora que todos sabiam falar com as mentes excluiam as vozes. Alguem podia-os ouvir do lado de forma.

"Eu achei que temos ainda muita coisa a aprender aqui, mais do que em Roma, no entanto, notei nele uma profunda tristeza" afirmou Siena

"Notaste isso? Eu também notei mas não me apeteceu perguntar sobre o que era."

"Vamos dormir, já é tarde e amanhã temos muita coisa para fazer" sugeriu sensatamente Nicleido, com as mentes ensonadas não se chegava a lado nenhum.

Amanheceu depressa demais naquele local cheio de areia. As raparigas e os rapazes levantaram-se e encontraram roupas novas para eles vestirem-se. As roupas eram essencialmente brancas e muito leves.

Ao sairem para a rua viram que no acampamento todos já haviam disperto e andavam muito atarefados. Crianças corriam atrás de uma bola de trapos, as mulheres vendiam produtos e os homens falavam uns com os outros comentando as coisas do deserto.

Partiram no meio daquele povo à procura de Zinty, queriam respostas. Notaram que havia poucas pessoas vestidas de branco como eles, eram mais de cinzento ou outras cores mais coloridas. Essa diferença faziam as pessoas olharem.

- Sinto-me mal com tanta gente a olhar - confessou Siena continuando timida.

- Então não penses assim, isto deve ter uma explicação qualquer. - acalmou Miliane

- Sim, e eu quero-a ouvir da boca daquele Zinty maluco - resmungou Aran como era seu costume.

Quando iam a chegar ao outro estremos do acampamento encontraram a tenda do sábio. Ele estava à entrada a contar histórias às várias crianças que ali se encontravam aos seus cuidados enquanto os seus pais iam trabalhar.

Parecia que lhe estava a contar uma história de fantasia em que uma princesa se encontrava presa numa terra distante à espera de ser resgatada. Era uma história muito gira até, se não fosse toda inventada.

Assim que viu que eles ali estavam à espera mandou as crianças irem brincar para outro lado.

- Vieram ver-me.

- Sim, já agora gostamos muito da história - sorriu Miliane

- Ia-vos conta-la mais tarde. Esta história é a história de uma rapariga do nosso provo presa pela escuridão. Temos estado à espera dos cinco desde há muito tempo, mas só quatro vieram.

- Então é isso que esperam de nós? - perguntou num tom acusador Aran, mais uma vez estavam a ser usados.

- Não, esperamos que encontrem as respostas que procuram. Já no passado vieram à procura delas.

Os quatro ficaram um pouco espantados, ali estava um pronto a ajuda-los e tudo o que pedia em troca era libertar uma simples rapariga sabe-se lá de onde.

- Já agora porque não participam esta noite na dança do fogo? - perguntou continuando a sorrir.

Descobriram então qual era o poder daquele homem, não era bem poder mas antes simpatia, alegria e confiança que fazia todos seguirem-no e fazerem o que ele queria. Eles deixaram-no e foram-se sentar um pouco mais longo numa duna a olhar para o horizonte.

- Isto está a tornar-se cada vez mais confuso. - disse Nic vendo ao longe uma caravana de camelos a regressar.

Miliane riu-se de repente muito alto o que fez todos olharem para ela.

- O que pensas Miliane? Também nos queremos rir. - queixou-se Aran

- Acho que Liliane faz muita falta aqui para nos guiar do que nos tinhamos apercebido.

- Ela deve estar bem e vai voltar mais cedo do que imaginas. - disse numa voz monotona Siena. Olhando para a primeira estrela do céu. Ia ser outra longa noite.


O comandante avistava a ilha do deuses passando imediatamente a informação a Liliane.

Liliane tinha vestido um vestido vermelho escuro e olhava pacientemente para o capitão. O seu destino estava quase junto dela. Quase nos seus ossos sentia a magia daquele lugar sagrado.

Quando atracaram junto a um pequeno porto o capitão chamou-a para falar com ela.

- Desculpa, mas é que tenho andado quase a noite toda a remoer o porquê de dizeres-me que eu tinha uma filha pura de alma.

Liliane sorriu e pousou as suas mãos nas enormes mãos do capitão.

- Eu queria que você pensasse que tem uma filha muito surtuda por não estar envolvida na malha do destino e que eu não era nada como ela.

- Mas és tão pura como ela, qualquer um que olhe para ti diz isso.

- Mas ao contrario de ela eu já matei, e traí alguém e isso é algo que ninguém deveria ter feito.

Ele tirou as mão das dela e olhou-a espantado. Quase odia ver o que acontecera. Pela primeira vez sentiu muito muito medo.

Liliane dirigiu-se para o interior da ilha. A paisagem era simples. Não havia uma unica arvore, tudo era coberto por arbustos e flores dos mais variados tipos. Um vento forte fazia-se sentir no entanto era acolhedor para Liliane como uma velha amiga que voltava a encontrar.

A ilha tinha vários montes, mas ela dirigia-se para uma pequena casa no fim daquela baía.

Ao chegar lá bateu à porta.

Do outro lado surgiu uma velha que olhou muito espantada para ela.

- Liliane! Há muito que te esperava.

- Quem és tu? - perguntou Liliane, sentia-se um pouco espantada e um pouco desconfiada com aquela senhora toda enrugada e curvada - como me conheces?

- A prometida à escuridão. A profecia era clara, ela renascerá servirá a escuridão não mais a luz. Ainda me lembro do nosso ultimo combate nas planicies do vento.

A velha devia estar doida. Mas continuou a falar enquanto procurava algo no interior da sua casa. Curiosa Liliane entrou, a porta aberta parecia um convite a entrar.

O interior era sobrio, as paredes eram repletas de prateleiras cobertas de livros papeis e utensilios que nem ela sabia muito bem para que serviam.

A velha procurava algo no meio daquela confusão. E no fim pareceu encontrar.

- Isto tem sido guardado para ti.

Liliane abriu a folha mostrando um mapa da ilha e um itinerario marcado.

- Isto aqui assinalado é onde tu deves ir para teres as tuas respostas. Quando conseguires volta aqui. Quero ver-te pela ultima vez talvez e falar um pouco contigo.

- Posso só passar aqui a noite?

A velha abriu muito os olhos, mas fez sinal que sim.


Estava presa naquela cela à muito tempo. O seu vestido verde estava já muito sujo. A cela era imunda e não a protegia nada bem do calor do deserto no pico do dia. Estava ali à quase 2 anos.

Ouviu o trinco da porta a abrir-se. Era o soldado que a guardada que lhe vinha trazer água e libertar por uns bocadinho os pulsos.

- Então? Mais um dia? - disse deixando a bacia com agua junto dela.

- Parece que sim. - respondeu desanimadamente.

O guarda voltou a fechar a porta e ela aproximou-se da água. A ntes de a beber olhou para o seu reflexo. Uma cara estranha com cabelos ruivos e uns olhos verdes desanimados apareceu.

- Só mais um pouco Annya - falou para consigo - só mais um pouco e já te vêem salvar.

Não se lembrava já quando tinha começado com aquela mentira, mas ela dava-lhe coragem para enfrentar mais um dia.


No dalão escuro tudo era preparado. Nunca em mais de 2000 anos o salão da Escuridão estivera tão movimentado do que naqueles dias. A Escuridão essa estava ansiosa com o dia que se aproximava.

No inicio ainda lhe perguntavam para quê tanta azáfama, e ela deixou claro que iam receber uma visita muito importante.

"Daqui a pouco, estarás aqui na palma da minha mão debaixo da minha visão, onde tudo será mais facil" pensava a Escuridão sentada no seu trono "Acabaste de perder uma peça, Luz"


A Luz estava contente, a Escuridão tinha caído na sua armadilha.

"Podes pensar que ganhas-te com aquel amaldição que lançaste à mais de 400 anos, mas eu ainda tenho um trunfo"

O som da sua gargalhada ecoou por todo o salão, uma gargalhada um tanto ou quanto maliciosa que fez com que a sua filha Yena se assustasse e temesse por algo. Sempre que aquilo acontecia algo ia acontecer.

Bem hoje fica por aqui. Não tenho bem a certeza de como ficou mas espero que tenha saido alguma coisa de jeito. Não sabia muito bem o que escrever então para iniciar bem o ano falei um pouco de todos.

Para a proxima semana sai alguma coisa mais bem pensada.

A imagem, foi uma imagem que eu gostei muito, não sei se assenta bem no contexto da história, mas pronto. Interpretem à vossa maneira, pode ser Liliane na baía a caminha da casa da velha como pode ser qualquer um dos outros no deserto (ou Siena ou Miliane).

Espero que mesmo assim gostem

Até sábado

Iruvienne

7 comentários:

Jaya Magalhães disse...
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Amanda Beatriz disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Esta lindissimo, a historia, espectacular, força kontinua (só tanhu é raiva duma coisa... fogo quando é que estas a pensar em mandar uma historia tua ás editoras?
Sem duvida adorei este episódio!!!

p.s(pensei k a ilha fosse assim outra coisa mais "selvagem" mas ate gostei , superaste as expectativas, força!

Anónimo disse...

não, não me eskeci de ti, topaz?!

Akabei de ler, hehehe ainda entrei a tempu XP

ta lindu pé direitu de certeza, komexaste i aposto k vem ai koisinhas boas (de serteza)

força!

beiju sudd's

Anónimo disse...

Ô, eu comentei e agora ñao esta (pois foi um bocado á pressa nem dei se adicionei o comentário. OMG

lol

como o Olimpio disse (passo a citar) entraste com o pé direito e recheado de novidades, esse inquérito tá absotamente integrante (o que vem dai?) acabando por a votação ser aliciante, fico á espera de mais!