sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação


Olá malta.

Hoje vou vos compensar mas têm que perceber que a minha imaginação esta semana anda como o tempo um tanto ou quanto mole e sem querer trabalhar.


Tentando...


Um começo desastroso


Os quatro amigos estavam agora presos num passado incerto. Aquela floresta a que tinham ido parar era intemporar, por isso não havia nenhum ponto de referencia relativamente à data.

- Penso que ficamos mesmo aqui presos. - disse Aran a certa altura quando a meio da caminhada pela estrada de pó tinham parado para tentarem mais uma vez abrirem um portal.

- Oh! Aran! Tens um sentido tão apurado para comentar o que é obvio! - disse Miliane já irritada. Ela tomava aquilo como insultos pessoais, sabia muito bem que a culta de estarem ali presos era sua e de Siena mas não tinha de ouvir aquilo vezes sem conta do seu amigo.

Os unicos que não se queixavam era Nic, Liliane e Siena. Estavam mais preocupados sobre descobrir onde estavam e o que haviam de fazer para acharem o caminho de volta a casa. Discutiam numa conversa privada nas suas mentes para não chatearem mais Miliane.

"Penso que viemos aqui parar por alguma razão." comentava Liliane acreditando que alguem os levara para lá e os prendera ali.

"Tambem peso assim, mas assim sendo devemos estar à quatrocentos anos atras, talvez até quinhentos" disse Nic

"Esta estrada deve levar a alguma localidade, aí podemos obter alguma informação"

A verdade era que as roupas que levavam não eram adequadas, tinham partido do deserto e agora estavam ali na fria floresta. Apressaram-se imediatamente a invocar roupas mais quentes. Liliane ficou espantada com aquilo, pois não sentia muito frio.

"Siena, acho que pelo que sentes a partir da minha mente sabes o que eu fiz e no que me tornei" disse Liliane erguendo barreiras para ela ser a unica a ouvir aquela frase

"Sei, vou avisando certas coisas para que não descaia a tua mascara, como as diferenças de temperatura, como estás...digamos...adormecida..."

"Obrigada Siena, obrigada mesmo"

A floresta seguia igual. Era chato assim, sempre os mesmos troncos castanhos e os arbustos densos. O leve cheiro humido da terra.

A certa altura Liliane parou e pediu para os outros fazerem o mesmo.

-O que se passa? - perguntou Nic em voz baixa.

- Penso que vem aí alguem.

Era verdade. A uns minutos depois viram como uma pequena carroça chegava. Pertencia a um casal de camponeses e transportavam cestos com frutas.

Para espanto deles a carroça parou.

- Querem boleia amigos? - perguntou o homem com um sorriso na cara. A mulher que ia com ele fez sinal para que subissem para junto dos cestos. Sem hesitar uma segunda pergunta subiu imediatamente.

- Sabem eu não devia fazer isto da maneira como as coisas andam... - começou a conversa

Ficaram um pouco espantados. De que maneira é que as coisas andavam? Liliane e Miliane como eram as mais calmas, encontaram-se junto do banco da frente prontas a ficarem a saber o que se passava.

- Poderiam-nos dizer como andam as coisas? - perguntou Miliane sem pensar um pouco antes. Liliane salvou-a contando logo uma mentira, contou-a com tanta facilidade que até mesmo os seus colegas por momentos acreditaram.

- É que viemos de um país longinquo, e não sabemos nada sobre o que se está a passar.

O agricultor olhou para eles, pareceu acreditar. A mulher entretanto escolhera umas maças e passara-lhes para as mãos. Eram saborosas.

- Bem acontece que estamos a sofrer uma invasão por parte da Escuridão. Andamos cheios de medo pois há traições e atentados por todos os lados.

- A nossa unica esperança são os guardiões. - declarou a mulher sorridente fazendo notar de que lado estava naquela guerra. Liliane fez-se de ingenua para saber mais.

- Quem são eles?

- Já deve ter ouvido sobre os deuses elementares: ar, água, terra, fogo e energia. Bem digamos que esses guardiães são a personificação desses deuses. Ah! Estamos quase a chegar.

Eles tentaram espreitar por cima dos ombros dos condutores da carroça e viram lá no fundo na encosta uma aldeia um tanto ou quanto à mediaval. Notavam que ela estava preparada para enfrentar um confronto grande.

- Esta aldeia é Akym uma das mais importantes do país. Depois desta só a capital bate os recordes de turismo, bem talvez isso fosse antes da guerra.

Passaram por arcos góticos, casas caiadas a branco um pouco sujo. As pessoas que andavam apressadas pelas ruas davam a notar que o preriodo pelo qual estavam a passar não era o melhor.

Numa praça, onde decorria a feira habitual, desceram e agradeceram aos agricultores que seguiram o seu caminho.

"E agora?"

"Sabemos que os guardiães estão neste mundo, devem andar por aqui não?"

"Eu acho que deviamos explorar esta terra, acho que podemos aprender um pouco mais descobrindo" sugeriu Siena ao olhar para uma banca que vendia fitas para o cabelo "já agora Liliane acho que todas nós precisamos de uma fita"

Dirigiram-se à banca e olharam uma senhora muito velha que parecia observar com atenção. Miliane seguiu o seu olhar e viu o anel de Aran a brilhar no seu dedo como alimentado por um fogo misterioso, Liliane tinha o seu colar em forma de dragão a brilhar no seu peito branco, Siena remexia na sua ampulheta para ver se ela funcionava e Nic tinha o seu colar por cima de uma camisa branca. Miliane por fim olhou para si a sua pulseira brilhava também.

"Isto não pode estar a acontecer"

"Já notaste também" respondeu liliane "aqui temos mais poder, por isso os nossos simbolos reagem, deveriamos ter tido mais cuidado"

"Vamos tentar fazer de conta que não vimos nada"

- Desculpe podia dizer-nos quanto custa estas fitas - perguntou Siena

A velha sem dizer nada entregou-as, uma para cada uma das raparigas.

Elas apressaram-se a atar os cabelos, Liliane chegou mesmo a fazer a sua habitual trança que agora lhe chegava quase até aos joelhos.

- Vocês....vocês não são....não podem ser os guardiões, eles estão na capital e quase nunca saiem sozinhos, não...

Aquilo tinha chamado à atenção da população que começava a juntar-se

- Acho que é o melhor sair daqui - sugeriu em voz baixa Aran.

- Lá estas tu com a mania de constatar o obvio.

Começaram a correr para a saida da aldeia mas depararam-se com um beco. Quando se preparavam para dar meia volta e começar a correr por outro lado chegaram os guardas.

Liliane puxou pela sua espada que ali parecia brilhar no escuro. Os outros meteram-se imediatamente longe dela para Liliane ter espaço de atacar.

- Baixa a espada menina, você ainda não tem idade para a manejar, ainda nem sequer saiu das saias de sua mãe - disse o guarda. Para espanto de todos Liliane baixou a espada mas não a embainhou.

- O que quer? - perguntou num tom gelido. Miliane e os outros arrepiaram-se e notaram que as sombras se adensavam um pouco e que um frio anormal preenchia o beco.

- Vocês podem têm de ser presos por ordem do governador.

- Acusação?- os guardas começaram-se a mexer incomodados por algo.

- Imitarem os Guardiões, fazerem-se passar por eles.

Liliane sorriu e aproximou-se dele. Ao ouvido disse-lhe baixinho

- Temes a morte? - perguntou suavemente como um predador alicia a presa.

- Tu é que devias teme-la não eu.

Liliane estalou os dedos e o homem pareceu asfixiar e cair lentamente para o chão.

Juntou-se aos aigo depois.

- Desculpem, não consegui resistir.

- Fizeste bem.

- Não sei se é bom mas eu começo a sentir-me um pouco com sono - disse Aran.

Nic voltou-se imediatamente. Viu um vulto de pé à entrada do beco

"Oh não!"

- O que foi Nicleido? - perguntou Siena enquanto se apoiava já em Miliane.

- Feitiço de sono, quando aplicado só quem o controla o pode retirar.

Todos começaram a sentir o efeito do sono e um a um cairam no chão adormecidos.

"Não são os unicos a poderem usar magis" ainda ouviram nas suas mente.



- Sim mãe, mandou-me chamar? - perguntou Yena no palácio branco da Luz.

- Sim, chamei-te. Tenho uma missão para ti.

- Estou aqui para a servir.

- Passa pela porta do tempo e vai para o tempo em que os guardiães existiram pela ultima vez, para o tempo em que tudo começou.

- Tudo começou? - perguntou um pouco curiosa, ao voltar-se para a sua mãe

- Sim onde houve o primeiro grande jogo, quando o as rivalidades começaram e as profecias foram feitas. Vai à era dos sonhos e das lendas.


Este episódio fica por aqui

Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne




2 comentários:

Anónimo disse...

surpreendeste-me..

talvez a ideia não é má de todo até porque gostei desta nova etapa da historia, sim tou a gostar (o que vem dai?)

Só achei pena é que tudo aconteceu tão rápido que gostaria que durasse mais uns dias...

p.s(a foto fikou muito bem no episódio, mesmu!)

Anónimo disse...

gostei, gostei mesmo...

uau!

fora do normal, muito criativo eu axo, bela ideia, no que se vão meter? oh meu deus... XP

(esperar por mais)