domingo, 18 de janeiro de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação


Desculpem só ter posto aqui a história hoje, tenho andado tão atarefada que nem tenho tido tempo para vir aqui. Desculpem mas acho que hoje vou falar mais de Liliane, é que eu sinto-me um pouco mais inspirada para escrever hoje sobre ela do que sobre os outros.

Espero que gostem


Traçando plano

O encontro



Siena estava sozinha com Miliane na tenda. Os rapazes tinham ido com os jovens da tribo para estes lhe ensinarem a utilizar uma arma, talvez uma lança. Elas as duas tinham preferido ficar na tenda a arranjarem-se para a festa de logo à noite e a falarem.

- Sabes estive a pensar numa coisa - começou Siena ao mesmo tempo que punha de lado uma saia laranja e vermelha com muita roda e um top curto laranja um tanto ou quanto arrojado. Miliane ficou a ver o que é que ela escolhia e ficou admirada, Siena nunca tinha sido assim tão... digamos... espevitada. No entanto estava curiosa.

- O quê?

- Bem digamos, que por experiencia, ninguém vai dar informação de livre vontade, certo?

- Sim, aquele sujeito, o tal Zinty, disse que só nos daria informação se nós recuperássemos uma rapariga presa não sei a onde.

- Uma coisa que eu aprendi quando estivemos em Roma - continuando Siena começando se a vestir e sem ligar ao que Miliane dizia - é que nós normalmente aprendemos com o passado.

- O que queres dizer? Ainda não compreendi bem.

- Bem é simples se resultar. Os unicos que podem dar a informação verdadeira do que realmente aconteceu são os proprios guardiães logo se combinarmos o meu poder de recuar no tempo e a tua chave dos mundo poderiamos viajar no tempo.

Miliane ficou de boca aberta, aquilo era uma ideia estupenda. Tinham de ir contar aos outros, se aquilo resultasse podiam descobrir a verdade sobre eles proprios e sobre a sua verdadeira missão.

- Isso seria um máximo, mas acho que deveriamos esperar até que Liliane se junte a nós, seria injusto irmos sem ela.

- Espero que ela esteja bem.

- Também eu espero.


Liliane tinha saido bem cedo da casa da velha. Caminhava agora por entre ervas altas sem se importar de lhe rasgarem um pouco o vestido preto. Estava ciente de que ia fazer algo que lhe mudaria a vida, mas o seu coração dizia-lhe que tinha de fazer algo.

O sol lá no alto parecia menos brilhante, o grande vulcão no meio da ilha, adormecido, pertencia ao deus do fogo. Aquela ilha não era só a ilha dos deuses era a ilha dos elementos. Não sabia muito bem para onde ir mas o vento seu amigo guiava-a.

Ao chegar ao topo de uma encosta parou e sentou-se numa formação rochosa a comer uma maçã. Tinha de se despachar, sentia cada vez mais saudades dos seus amigos e sentia que fazia falta a eles.

Pegando novamente na sua determinação continuou a andar. Achou estranho não ver nem uma pequena criatura nem o mais pequeno animal. Não se deixando intimidar continuou.

A certa altura notou que mesmo as ervas altas iam desaparecendo dando origem a um caminho de pedras. Sem receio continuou a caminhar nele.

De repente ficou espantada. O caminho de pedras dava origem a umas escadas que desciam até às entranhas da terra.

"Que seja este o meu destino"

Retirando das costas a espada que ganhara quando matara alguém de quem gostava e invocando um globo de luz na mão oposta desceu. As escada pareciam nunca mais terem fim. Por vezes ouvia leves murmurios, mas nada que ela se assustasse.

Lembrou-se do tempo em que ela não sabia nada acerca dos guardiães, se nessa altura a ordenassem que entrasse ali, ela afirmaria logo que não. Muita coisa tinha mudado desde então.

No fim das escadas estava um lago trespassado apensa por um raio de luz numa pequena ilha ao meio. Liliane abriu a mente captando vários pensamentos, como se estivesse rodeada de pessoas, mas ouve uma que a abraçou com muita confiança.

"Liliane, em breve estarás junto a mim"

" Como chego a ti?"

No meio da ilha surgiu um cálice de prata com um liquido que ela não via. Andando sobre a água como mais não fosse do que um chão de vidro chegou à ilha e pegou na taça.

"Para chegares até mim, uma vez terás de morrer. Terás de te libertar da tua alma, do teu coração"

Liliane estremeceu. Estava com medo, teria de desistir de tudo, dos seus amigos, do seu sonho, tinha de desistir de si própria.

Tomando uma decisão ela bebeu o cálice todo, sentiu como aquele liquido entrava no seu corpo, como lentamente lhe tirava as energias, como lentamente a escuridão aumentava. Fechou os olhos. Quando os tornou a abrir estava numa sala escura com um trono à sua frente.

- Bem vinda minha filha, ao meu palácio.

Aquela voz! Tinha a certeza de já a ter ouvido, a escuridão! Mas é claro que era a escuridão em pessoa, mas o que aconteceria se... Um plano formou-se na sua cabeça, mal ela sabia que esse plano tinha surgido por influencia da Luz, tando esta a sorrir.

A escuridão aproximou-se e abraçou-a. Sabia bem aquele abraço maternal, mas também saba que havia alguma manha por de trás dele, e isso não se fez esperar. Sentiu um objecto afiado por detrás dela e desviou-se imediatamente. A Escuridão tentara-a matar.

- Agora vais-me explicar para que é que me tentaste matar sabendo que eu sou tua filha. - perguntou Liliane numa voz glacial pegando na sua espada, ali não tinha de esconder aquela fria atitude que escondia dos seus amigos.

- Precisamente. Por seres minha filha herdas-te ainda mais poder que eu és uma ameaça por isso é que trouxe até aqui para te eliminar.

Atacou-a. Mas Liliane também não se fez rogada, desviando-se atacou-a também. Ali estava um duelo que apenas se vê de alguns em algumas centenas de anos.

- Afinal não és tão má assim. Talvez julguei-te mal. - comentava a Escuridão desviando-se à ultima da hosta da espada de Liliane.

- Precisamente. - A escuridão escapara da espada, mas não reparou que na outra mão estava um punhal. por isso quando se desviou teve de lhe voltar costas, erro seu porque Liliane aproveitou essa oportunidade para lhe cravar um punhal de luz nas suas costas.

Um grito foi lançado pela escuridão não entendendo nada. Liliane aproximou-se e sussurrou ao seu ouvido.

- Parece que foi xeque-mate Escuridão.

Escuridão encarou-a e viu nela uma lider muito mais poderosa do que fora. Pela primeira vez desde há milenios sentiu medo.

Liliane por seu turno sentia uma força negra a convergir para si. Era o poder de governanta. Criados e outros acorreram à sala motivados pelo grito da sua soberana, mas apenas encontraram aquela rapariga.

- Quem és tu?

- Liliane, princesa da Escuridão, senhora da morte.

Então desapareceu daquele palácio. Tinha outra missão pela frente, encontrar os seus amigos. Pelo menos seria mais feliz com eles, e podia dizer que a escuridão não os voltava a ameaçar, se bem que viriam outros problemas.

Na ilha sentiu que o seu corpo estava diferente. Afinal tivera de pagar um preço pelo que fizera. A sua pele estava branca e gelada como gelo, o seu coração parecia ter adormecido por tempo indeterminado.

Tinha aparecido mesmo em frente à casa da velha.

- Senhora, vim e fiz o que devia, vou ter com os meus amigos.

A porta abriu-se e a velha assustou-se com o que viu.

- Então voltaste como princesa da escuridão. Então vai, vai e tem atenção com esse poder.

Então Liliane invocando as sombras desapareceu.


Siena e Miliane, juntamente com Nicleido e Aran estavam sentados à volta da fogueira. De vez em quando juntavam-se com aquele povo do deserto e com eles dançavam.

Tinham contado aos rapazes e eles concordaram com a ideia.

- Sabes. tambem gostava que Liliane estivesse aqui a divertir-se connosco. - sussurrou Aran

- Ela vai chegar dentro de poucos minutos. - afirmou Nicleido arrumando as runas de adivinhação no saco.

A verdade é que as sobras condesaram-se e todos os musicos pararam, pareciam persentir que algo se aproximava.

Os quatro levantaram-se para receber a sua amiga. À sua frente surgiu uma sombra e depois de dissipada viram que a sua amiga tinha chegado. Estava a sorrir muito contente.

- Voltei.

Não a deixaram dizer mais nada abraçando-a


O episódio fica por aqui.

Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne





4 comentários:

Anónimo disse...

Bem, acho que não tava mesmo á espera
O.o
Não sei tipu, talvez, com aquele historia da grande batalha, de voltar a repetir-se duma "prometida" batalha entre dois mundos, pra suceder-se a istu, não é que esteija desapontado (ate porque fikei um bocadinho) mas estava há espera de tudo kundu caiu-me istu nas mãos... não sei que te diga apenas nem tudo pode ser perfeito né?

mas puxa... não tava há espera, u k ira acontecer agr?

esperu por uma breve openião ...

Anónimo disse...

Se kalhar u Ivan tá a ser um pouco grosso kontgo, mas acabo por ter de certa alguma razão.. não sei, parecese que quebraste as regras todas e arriscaste (e quem disse que arriscar era mau?!) Mas axo que, não sei, espero para ver o que vem dai... se desse pr' votar de um a 10.. nota 5 ruimzinhu mesmu einh!?

p.s(quero ver pr' i um romance, XP !)

Anónimo disse...

(a Bomba rebentou)
Recebi uma menssagem da Jaya para ir espreitar ao teu blogger, i como somos viciados neste mundo virtual onde podemos expressar o que queremos e todos poderem ver, corri para aqui, pus.me a ler com um bocado de anciedade, exitação para depois descobrir u que realmente estava de mal, e quando li que a morte (digamos) morreu, não foi um fim digno nem prestável para a tua historia (capaz de ser pr' mim um u pior episodio) nunca pensei k tal acontecesse, mas se u fizeste é porque os teus herois têm um muitov, i tal vai haver consequencias, espero com anciedade e determinação pelo proximo episodio, agro é que quero assistir mais ansiosa do que nunca, desta vez nau te desejo força pork sei k ja a tens par tal acontecimento, agr.. para frente

Anónimo disse...

Credo que tempestade!
Eu ate gostei do episodios acheio.. muito fora do vulgar surpreendeu-me muito , mesmo isso é bom não é?

Sim andavamus todos á espera duma batalha entre duas forças puderosas onde iriamus descubrir de que lado tá quem.. mas se decidiu-se tomar este caminho é porque há planos para mais, tanhu a certeza, gostei