sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma história.. a nossa historia... magia e imaginação



Olá malta


Tudo bem?


Já coloquei o segundo episodio no outro blogue, depois digam o que acharam.


Ando um pouco perdida nesta historia, mas creio que já achei o rumo certo.


Aqui vai mais um episodio.




Chegando ao destino


Como libertar alguem quando não se pensa




Miliane chegou ao destino. Não sabia o que iria encontrar, mas tinha em mente que não seria nada de muito agradável. Por isso, não ficou surpreendida quando ela, Aran e Nicleido descobriram que estavam numas masmorras.


- Não sei porquê as masmorras parecem-me todas iguais. - resmungou Aran puxando pelo seu sabre. Aran tinha o seu vara-pau, no entanto, parecia que aquela masmorra era mesmo parecida àquela que estiveram no passado.


Havia a mesma humidade, as mesmas grades e o mesmo cheiro estranho, quando olhou para dentro de uma cela pode ter a confirmação.


- Miliane, acho que Aran tem razão. Esta é a mesma masmorra em que estivemos no passado.


Miliane abriu muito os olhos, como é que poderiam estar num local que existisse há tanto tempo e nem assim o tempo tinha destruido?


- Bom... pelo menos temos uma vantagem, conhecemos os cantos à casa.


- Quem está aí? - perguntou alguem de dentro de uma das celas. Parecia fraca mas mesmom assim havia um certo orgulho na voz.


Viraram-se para dentro da cela e vimos lá dentro uma rapariga. Miliane já se tinha esquecido de como as pessoas do povo do deserto eram bronzeadas alem e terem aquele sotaque estranho. No entanto tinha as mãos presas e as suas roupas estavam muito mal tratadas


Quando os viu abriu muito os olhos.


- Finalmente vieram. - respondeu ela com um sorriso.


- Quem está aí? - desta vez era a voz de um homem forte. Ao olharem para o lado viram um guarda com um sabre na mão.


- Como é que não nos lembramos dos guardas? - perguntou incredulo Nicleido


-Não temos aqui Liliane e Siena para nos lembrarem.


- Então fica assim. Aran mantem os guardas afastados - ordenou Miliane - Nicleido vens comigo para tentarmos achar a chave e abrir as grades.


- Não é preciso procurarem muito, tenho-as aqui. - disse outra voz á sua frente. Era um homem muito parecido ao mago que eles tinham encontrado no passado, mas porque é que o passado tinha de vir para o presente?


- Não podes ser tu! - exclamou Nicleido sem querer acreditar


- Feitiços de rejuvenescimento e de longevidade, meu caro amigo. E onde estão as vossas amigas? Tenho saudades daquele doce temperamento de Liliane.


- Não estão aqui. - gritou-lhe Miliane tentando arranjar uma maneira de fugirem dali, mas não a encontrava. As chaves podiam dar-lhes uma fuga, mas arriscar-se-iam a levar alguem indesejado além de que não podiam correr, estavam cercados. Tinham ido cair numa armadilha. Será que era por isso que Liliane insistira para que só fossem três e não o grupo completo?


Não deu muito tempo para pensar pois ele imobilizou-os e com uma rapidez incrivel colocou-os junto da rapariga que eles procuravam. A rir-se ele afastou-se deixando-os ali ainda sem saber o que dizer.


- Mudamos o passado e isso reflectiu-se no presente. Mas quem é que iria adivinhar? - afirmou Miliane tentando mesmo assim libertar a rapariga, ela olhava como se não compreendesse nada o que era compreensivel. - Já agora chamo-me Miliane e estes são os meus companheiros, Aran e Nicleido.


- Eu sou Ailiene princesa do povo do deserto como já devem saber.


- Mas uma coisa tem de ser dita já - replicou Aran de mão humor - só estamos a cumprir uma divida, por isso não esperes tratamento especial.


Ailiene fez uma cara zangada e virou-lhe o rosto. Ela não era a pessoa mais simpatica. Sse pensava que ia ser salva por um principe encantado ficou redondamente enganada. A principio podia ser isso que ela pensava em relação aos dois rapazes mas mudou de ideias rapidamente quando viu Miliane com eles e quando Aran lhe respondeu daquela maneira.


- Agora é que estamos metidos em problemas - suspirou Miliane


- Não tão grandes como aqueles em que estivemos - recordou Aran fazendo com que se rissem


- Isso, riam-se riam-se e fiquei aí parado. Não saimos daqui assim - replicou a mal dispostas princesa


- Ouve bem minha menina. - disse-lhe Nic apontando-lhe o dedo. - Nós já fizemos a nossa parte, agora estamos á espera do resto dos nossos companheiros, mas até lá tem calma, ok?


- E não esperes alguem melhor que nós. Talvez quando os vires vais ter muito que suspirar, pois os metodos não são os mais simples


- Isso vem a lembrar-me... Ailiena, tens alguma coisa contra matar? - perguntou Miliane lembrando aquela sua raiva ao ver o mago ainda vivo. Desta vez ela e Liliane e Siena tinham que se livrar dele de uma vez por toda. E tinham que ser elas porque os rapazes nunca fazem nada de jeito (só quando querem, melhor dizendo).


Aran riu-se perante a palidez da princesa.


- Então vai-te acostumando.


Aquele Aran... só sabia chatea-la.


Longe dali...


Siena e Liliane estiveram a ver os acontecimentos na bacia de agua até ser altura de irem ajudar no restaurante, não vendo como aquilo acabou. O restaurante nunca tinha muita gente o que era uma sorte, mas mesmo assim era o suficiente para as manterem ocupadas.


A certa altura sentiram que algo não estava a bater certo. Liliane e Siena olharam-se com os olhos, não podiam comunicar pois estava cada uma num lado do salão. Mas assim que conseguiram despachar aquilo que estavam a fazer reuniram-se.


- Está na altura de irmos? - perguntou Siena ansiosa


- Está mas vamos raptar primeiro Alsan.


As duas sairam discretamente deixando um bilhete a dizer que já voltariam.


Correram pelas ruas de Nova Iorque até chegarem à escola onde Alsan estava a estudar. Deveria estar perto da hora de almoço pois rapazes e raparigas estavam da parte de fora no recreio a falarem.


- Ali está ele - sussurrou Siena apontando para o jovem que estava a falar com os seus amigos.


Sem mais demoras entraram pela escola. Sentiam saudades daquele ambiente sem problemas, em que apenas os testes e as disciplinas importam.


Quando chegaram ao pé de Alsan ele ficou espantado


- Precisamos de falar contigo. - disse Liliane segurando-o por um braço, Alsan ficou surpreendido não só por as ver ali como a força de Liliane e Siena que o segurava do outro lado.


Dando uma desculpa rápida aos seus colegas e ignorando os seus piropos, foi com elas até à parte detrás da escola.


- Está na hora de irmos. Estás pronto? - perguntou Siena


- Hora de irmos aonde?


- Salvar os nossos amigos. Ainda vais ter de me explicar como consegues viver sem um pouco de aventura.


Ele olhou para ela assustado. Deram as mãos em circulo e Liliane começou a invocar o seu poder negro. Foi no meio de um vendaval que eles desapareceram indo de encontro aos seus colegas.


Desculpem só ter escrito hoje, tenho andado com tanto trabalho que não tenho tido tempo de vir aqui. A imagem é da parte em que Siena e Miliane juntamente com Alsan abrem o portal para irem salvar os seus amigos.

Espero que gostem

até sexta ou sábado

Iruvienne




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