sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação


Sem mais demoras...


Um plano


Uma noite longa



Miliane tinha conseguido, sem saber bem como, reunir os seus amigos e junto do estranho fugido para o meio da floresta. Esse estranho transportava nos seus braços Liliane ainda inconsciente.

- Ainda falta muito? - perguntou Siena, não gostava de ver a sua amiga assim, alem de que a cada passo que davam pareciam estar cada vez mais perdidos naquela imensidão de troncos verdes.

- Estamos quase lá. Mas enquanto não chegamos não querem apresentar-se? É o minimo que podem fazer.

Enquanto corriam olharam uns para os outros. Sinceramente não entendiam porque é que aquele rapaz, não muito mais velho do que eles, os tinham ajudado visto não os conhecerem sequer.

- Eu chamo-me Aran - era a primeira vez que ele tomava assim iniciativa, pelo menos sem por em causa se aquele sujeito era ou não de confiança "Sinto que podemos confiar nele" transmitiu aos outros.

- Sou Siena - estava preocupada com Liliane, mas mesmo assim era a unica que se sentia confortavel naquele labirinto verde.

- Miliane

- Nicleido, e essa aí é Liliane.

Houve momentaneamente um momento de silêncio, sendo o unico barulho o dos pés a baterem o chão coberto de caruma. Ouviu-se então um leve gemer e todos olharam para Liliane. Ela parecia estar a acrdar.

- Vamos parar. - anunciou o jovem.

Todos pararam junto de uns arbustos que serviam de abrigo e viram que precisavam de mudar o pano com que estavam a estancar o sangue. No entanto não era por isso que ela estava a gemer.

- Liliane? - perguntou um tanto ou quanto intimidada Miliane.

Miliane aproximou-se da amiga ao mesmo tempo do jovem. Estavam muito proximos, mas depois o jovem afastou-se envergonhado. Miliane viu como Liliane abria os olhos.

- Como estás? - perguntou.

- Dorida, mas nada que eu não aguente. -respondeu tentando levantar-se mas cambaleando quando sentiu a dor a regressar. Ao levar a mão aonde sentia o foco da dor viu que esta estava vermelha. - ui isto parece feio.

- Não devias ter-te levantado, assim só vai agravar. - disse Aran surpreendendo-os com aquela preocupação.

Liliane sorriu. Rasgou um pouco do seu vestido e atou-o fazendo firmeza sobre a ferida. Depois virou-se para o rapaz.

- Obrigada por nos ajudares mas quem és?

- Chamo-me Natanael.

- Finalmente um nome! - exclamou Miliane. Começava a ficar exasperada por não saber o nome daquele rapaz tão misterioso. Nem se apercebeu que aquele comentario fez com que todos olhassem para ela.

- Vamos para um sitio seguro, já oiço alguem a perseguir-nos - disse Liliane tentando andar mas teve de se agarrar a uma arvore para não cair.

Aran veio por tras e colocou uma mão no ombro.

- Liliane, desculpa o que te disse antes, mas agora pára de te armar em forte e deixa que eu te leve ao colo.

Liliane sorriu e sem protestar mais deixou que ele a levasse por mais uns metros até encontrar uma pequena cabana.

Ao inicio não estavam a ve-la de tão bem escondida que estava mas depois, à medida que se aproximavam começaram a notar uns contornos bem mais diferentes do que os continuos troncos das arvores.

O telhado era praticamente todo coberto por musgo e as paredes eram de madeira tão escura como a casca das arvores.

O interior também não era melhor. Ao entrarem sentiram o cheiro a humidade a pairar no ar.

Nicleido e Miliane depressa montaram barreiras defensivas à volta da casa, gastando ogo uma grandiosa quantidade de magia. Aran depositara Liliane, agora adormecida numa liteira a um canto.

Depois sentaram-se todos à mesa em silêncio, pensando.

- Então vocês o que fazem por estas bandas? - perguntou Natanael.

- A verdade é que estamos presos aqui neste mundo e que não sabemos como voltar - confessou Miliane que como todos estava extremamente desanimada.

- Vocês não são deste mundo? Isso parece muito estranho.

- Mas é a verdade. Chegamos aqui e por causa da nossa aparencia, de não sabermos como nos comportarmos neste ambiente fomos presos.

- Isso parece-me um enorme disparate.

- Sabem acho que isto está cada vez pior, parece que a sorte nos abandonou. - murmurou Nicleido.

- já agora, apenas por curiosidade, porque nos ajudaste Natanael?

Natanael estava a olhar para Miliane, parecia que havia uma certa ligação entre os dois.

- Acontece que vocês pareceram-me umas pessoas que eu conheci à muito tempo. Mas já não mais. Desapareceram.

Aran notou que ele escondia um segredo que não queria por nada revelar. Mas ele achou uma maneira de contrariar aquelas desconfianças.

- Se vocês têm um problema - sugeriu Natanael - vocês deveriam ir falar com os Guardiães, à capital.

Todos voltaram a cabeça ao mesmo tempo. Sabiam muito bem que os guardiaes eram eles proprios. Saberem que poderiam ir falar com eles sobre aquele problema era algo demasiado maravilhoso.

Entretanto decidiram que chegava de aventuras por um dia. Foram todos deitar-se adormecendo de imediato imaginando uma conversa que poderiam ter daqui a alguns dias com os seus supostos guardiães do passado


Era ainda de noite. A luz da Lua passava por um pequeno boraco no tecto dando uma aparencia fantasmagorica ao interior da casa.

Miliane acordou assustada. Tinha tido um pesadelo, sonhava que corria por um beco escuro, corria pedindo ajuda e à procura de alguem mas não encontrava ninguem que a ajudasse, afogando-se num negrume sufocante.

Para espairecer um pouco levantou-se e foi ver como Liliane estava. Por vezes tinham brigas como duas irmãs mas sentia que lá no fundo nunca iria conseguir compreender Liliane. Com um dedo percorreu a sua face.

Queria tanto poder falar com ela sobre o que se passava na sua cabeça. Queria esclarecer tudo de uma vez, tentar perceber o que se passava. Então lembrou-se de contacta-la pela mente.

"Liliane?"

Ouviu primeiro um silêncio mas depois encontrou a calorosa Liliane, não aquela em que se tornara meses antes num templo estranho no meio de uma floresta, mas sim a Liliane, verdadeira e unica, que conhecera lá na escola onde ainda aprendia matematica e portugues.

"Miliane! Que novas me trazes?"

"Queria saber como estavas."
"Penso que estou melhor, mas pensando bem não devias estar a dormir?"

"Tive pesadelos." não queria contar aquilo por pensamentos, seria melhor falar quando estivessem todos bem. Liliane também não insistiu

- Sabes que ela já podia estar bem e aqui ao pé de nós. - disse uma voz atras dela assustando-a

Era Natanael. Notou que ele a observava de maneira estranha.

- Podia estar bem?

Natanael aproximou-se e sentou-se junto dela.

- Tenho um pouco do vosso poder, mas não tanto. Com o teu poder do espirito podias cura-la.

Miliane olhou para aqueles olhos castanhos, sinceros, procurava algo que provasse que ele estava errado, mas não encontrou nada.

Decidiu então tentar fazer aquilo que Natanael disse. Por cima da ferida colocou as suas mãos sobre a ferida e deixou a magia fluir. Primeiro não notou diferença nenhuma, mas depois viu como a ferida se foi fechando até a pele se juntar e icar lisa como no inicio.

"Obrigada, amanhã já devo ter as forças todas recuperadas" ouviu Miliane na sua mente.

Natanael levantou-se e fez sinal para que Miliane o seguisse para fora da cabana.

Lá fora as copas dos pinheiros tapavam a maioria do ceu mas ainda conseguia ver algumas estrelas.

- Como sabes tantas coisas sobre nós? - perguntou Miliane

- Falei muito com Liliane enquanto corriamos. Ela apenas explicou-me a vossa situação.

Pois tinha que ser ela, mesmo quando estava ferida estava preocupada como bem do grupo.

- Conhecemo-nos a mais ou menos a um ano. Podes não acreditar mas nós somos os novos guardiães, no nosso tempo, vosso futuro nós preparamo-nos para algo.

- Então o que vieram fazer aqui?

- Viemos à procura de respostas e acabamos presos, neste tempo e neste lugar.

Natanael olhou para o céu de depois de pensar levantou-se e colocou-se à frente de Miliane

- Não tenhas medo, daqui a nada está tudo acabado e tudo voltará a ser como antes.

Miliane sorriu, sentia-se protegida com Natanael.

- Amanhã partimos para a capital, vai demorar alguns dias mas penso que iremos conseguir falar com os guardiaes.

- Obrigada.

Ficaram ali a contemplar o ceu estrelado. Viram então um enorme cometa a cruzar os céus, assustando-os. Mal eles sabiam que todos naquele mundo o tinham contemplado.

- O que era aquilo? - perguntou Miliane

- Por acaso não sei, há tantos mistérios neste mundo. - respondeu Natanael.

- Aquilo era Calipso, o cometa do anuncio - disse uma voz atras dela.

Liliane acordara, no entanto apoiava-se à porta como se caso ela se desencostasse ela caisse. Entretanto tinha mudado de roupa envergando um vestido verde. Contemplava os céus com um certo brilho nos olhos.

- Anuncio? De quê? - perguntou Natanael.

Ela olhou para ele

- O que sabes sobre Guik Jium?


Hoje fica por aqui.

Espero que gostem

Até sábado

Iruvienne




3 comentários:

Anónimo disse...

Oh... desculpa por não ter aparecido, mas agora a minha cabeça anda numa verdadeira confusão, como ficou magnifico!

XD

Ai, gostei mesmo , mesmo ..

(E aquele concurso? Nunca mais falaste dela, chegaste a saber os premiados?)

BEIju.

Anónimo disse...

ai, ai .. esta (como dizem..) "Brutal!" , oh o episodio (anterior) esta estranhosamente perfeito, este esta ainda melhor, toda a gente ja te deu elogios bestiais, usaram as palavras todas que constam no dicionário.. queres mais?

Anónimo disse...

bem, eu achei este episodio muito confuso (ou eu sou mesmo loira, ou raios, esta mesmo confuso) bem, não gosti deste episodio, prefri us dois ultimos, estavão especatulares, este... hum... acho que a magia se desvaneceu-se.. lol, é a minha openião, mas só se trata de um gosto pois eu sei que o episodio esta brilhante, só qu .. acho que tava á espera de outra coisa .. bem , continua, vemu-nos no sabado?! XP