sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Uma História...A nossa história...Magia e Imaginação



Oi


Espero que esteja tudo bem.


Deixo-vos o episodio desta semana




"A cada um sua arma"


Explorando a cidade


Clarividência




Depois de colocarem o capuz da capa. Navegaram num pequeno barco, pelos canais da cidade. Tudo ali parecia uma ilusão. Desde as casas fazerem angulos estranhos e inclinando-se parecendo que vão cair, até as diferentes cores e pessoas darem a sensação de não se moverem ou andarem sobre a água de tão baixos que os barcos eram.


Os nosso cinco amigos estavam espantado. Nicleido e Miliane chegaram mesmo a por a mão dentro de água para verem se era tão fresca como parecia. Siena porem ao olhar para ela viu uma especie de vulto a nadar. Inquiriu Natanael nesse aspecto.


- Há tantos misterios acerca desta cidade tanto na parte visivel, acima da água, como na parte submersa.


Não acrescentou mais nada, mas também não era necessário. Todos sentiam que ali a magia pairava no ar, era o proprio ar, fazia parte de cada ser vivo tal como cada olho cada coração cada orgão vital.


Pararam junto de um sombriu ancoradouro. Liliane saiu logo seguido dos outros, por fim foi Natanael.


- O que fazemos aqui? - perguntou Miliane quando aceitou a mão de Natanael para a ajudar a sair do barco.


- Isto é a minha casa. Vão ficar aqui por uns dias. Ou assim espero.


- Claro! - disse Aran brindando-o com um dos seus raros sorrisos


Deixaram-no passar. Estavam curiosos para ver como seria o interior de uma casa naquela estranha cidade em que nada o que parecia realmente o era. Assim que entraram ficaram de boca aberta.


As paredes tinham tons laranja e roxos e havia almofadas a servirem de cadeiras, panos e candeias. Pareciam que tinham ido parar a um quarto que se situava nas indias.


- Não é grande coisa, mas eu gosto. - disse simplesmente Natanael com um sorriso no rosto ao ver as caras pasmadas dos cinco.


- É fantástica! - disse Miliane exprimindo os sentimentos de todos.


- Então de que estão à esperaa, sentem-se. Eu vou fazer chá de eucalipto e menta. Devem estar cansados.


Natanael parecia agora muito mais no seu elemento. Corria de um lado para o outro como se estivesse nervoso. Queria que eles se sentissem confortaveis. Sentiam agora que o seu novo amigo se sentia honrado por receber cinco guardiães em sua casa, mesmo que fossem de um tempo diferente, mas a cima de tudo queria agradar-lhes.


Siena sentou-se imediatamente num grupo de almofadas que havia junto de uma enorme janela. Lá fora via-se pequena embarcações e pessoas envergando mascaras a sorrirem e a cumprimentarem-se.


- Ainda me hão de explicar por que é que todos usam máscaras. - perguntou de Siena para ninguem em especial. Liliane juntou-se a ela nas suas contemplações.


- Todos usam mascaras para esconder as suas identidades. Aqui os nomes têm poder. - disse Natanael trazendo no tabuleiro chavenas com o chá que emanava um bom cheirinho.


Sentaram-se em volta de uma pequena mesa bebendo o chá.


- Pensando bem vocês tambem poderiam arranjar umas máscaram e umas roupas mais bonitas. Aqui estamos em festa todos os dias. Por isso é que é uma ilusão. Parece que o tempo não passa.


- Acho que vocês são mas é um pouco parvos não? - reclamou como de costume Aran.


- Acho isso até muito interessante, não saberes com quem estás a falar. Liberdade total... - respondeu Nicleido bebendo o resto do seu chá.


Sem se aperceberem as raparigas levantaram-se.


- O que se passa? - perguntou Natanael espantado.


- Eu, Siena e Miliane vamos tomar um banho e arranjarmo-nos como sugeriste. Depois vamos explorar a cidade. - disse Liliane


- Então e as nossas armas? - inquiriu Aran um tanto ou quanto desgostoso


- A viagem foi cansativa e isso iria dispender muita energia. Fica para amanhã.


- Então levem convoscom punhais. Esta cidade pode ser muito alegre mas por baixo das máscaras pode-se ocultar o rosto de um assassino. - quando disse estas palavras Natanael olhava directamente para Miliane, temia por ela.


As raparigas sairam deixando os rapazas a falarem de coisas sem jeito nenhum.




As raparigas foram direito a um quarto. Parecia que toda a casa pertencia a uma uma terra longinqua.


- Quem vai primeiro? - perguntou Siena alegremente. Tinham combinado que se arranjariam à vez e que iam tentar parecer, belas como se fossem para um baile. E depois é que iam para uma pequena embarcação que iam fazer aparecer por artes mágicas.


- Eu posso ir. - ofereceu-se como de costume Miliane como era seu costume. Enquanto ela se arranjava, na casa de banho, Siena e Liliane trocavam impressões.


- O que achas da cidade? - perguntou Siena


- Não sei, sinceramente estava melhor com os pés em terra firme. Tenho de aprender a caminhar pelas aguas - Liliane parecia um pouco em baixo.


- Anima-te, és a base do grupo tens de ser forte. Além disso acho que tens razão. Quando aprenderes ensinas-nos?


- Claro.


Começavam a acreditar que com os seus poderes tudo era possivel.


- Já estou. - disse uma voz à porta.


Era Miliane. Envergava agora um vestido vermelho ricamente bordado e os seus cabelos loiros estavam encaracolados. A sua mascara era preta bordada a dourado.


- Que tal? - perguntou dando uma volta em si mesma


- Muito bem, mas não exageras-te um bocadinho?


- Se calhar, mas quero ver se fazes melhor Siena. És a seguinte.


Siena olhou para Liliane para lhe pedir ajuda, mas Liliane já se preparava para falar com Miliane. Sem qualquer hipotese Siena foi arranjar-se.


Liliane queria abordar um tema a Miliane e agora era o momento ideal.


- Miliane?


- Sim?


- O que se passa entre ti e Natanael?


Miliane olhou para ela espantada, tinha a certeza que Liliane era muito perspicaz em relação a mentiras e outras coisas, mas nunca julgou que fosse assim tanto para as outras coisas.


- Somos só amigos. - garantiu Miliane, se bem que um leve rubor lhe tingiu as faces.


- Mas tu gostas dele. - terminou Liliane


- Por vezes é mais dificil admitir o que está à frente dos olhos.


Liliane sorriu. Tinha conseguido o que queria. Puxando o seu cabelo começou a entraçalo uma vez mais. Achava que estava comprido demais e isso estorvava-a nas lutas que viesse a ter.


Ouviu então a porta a abrir e entrou Siena. Trazia um vestido verde e também algumas linhas discretas bordadas, a sua mascara era castanha e verde. Estava bastante bonita.


- Vamos lá só faltas tu. - disseram Siena e Miliane empurrando Liliane para fora do quarto.


Liliane lá foi.


- Achas que ela está feliz? - perguntou Siena a Miliane.


- Acho que está com medo do seu poder.


-Até a compreendo, mas ela vai ter de arranjar coragem.


- Ela vai ter.


Liliane fora rapida e apareceu quase logo à porta. O seu vestido era violeta a condizer com os seus olhos, tinha tambem uma renda preta. O seu cabelo porem foi uma surpresa, tinha sido cortado pelos ombros. A sua máscara era branca com pequenos contorcidos pretos.


- Vamos? - perguntou sorridente.


- Vamos.


Passaram pela porta deixando os rapazes na sala.


Ao chegarem ao pequeno porto juntaram as mãos à sua frente, e recitando uma pequena formula fizeram um pequeno barco, parecido a uma gondola de veneza, toda cor de marfim.


Depois de entrarem fizeam um pequeno feitiço de controlo e partiram para o canal principal, onde dezenas de outros barcos passavam. Ali todos pareciam amigos, perceberam então o que Natanael queria dizer com a face escondida por debaixo da mascara.


No seu passeio até ouve um jovem que tinha dado uma flor a Liliane. Chegaram a uma praça onde a música nunca parava. Sem esperar deixaram um barco amarrado a um poste e partiram para dançar com as outras pessoas.


No inicio, nenhuma tinha muita vontade de dançar, mas passado um bocado, já os seus vestidos rodopiavam. Não sabiam com quem dançavam, mas isso não parecia ser problema. Os seus pares falavam de coisas sem importancia.


Começaram a notar um homem a olhar muito para elas.


"Está ali um homem a olhar muito fixo para nos" disse assustada Siena


"Vamos embora, encontramo-nos no barco"


E largando os pares com uma desculpa desfarrapada e dirigiram-se o mais rapidamente para o barco. Chegados lá sairam o mais depressa possivel retirando as suas mascaras para elas não cairem à agua.


- Trouxeram os punhais? - perguntou Liliane


Siena e Miliane fizeram sinal negativo.


- Não tenho forças para vos criar agora um puhal, por isso lembrem-se de tudo o que vos ensinei pois só vamos usar os nossos pulsos.


Acenaram que sim. Quando olharam para trás viram que o barco que as seguia desaparecera.


"Mas que raio...."


Um barco atravessara-se mesmo à frente fazerndo com que o barco das nossas amigas chocasse e virasse ao contrario.


Miliane, Siena e Liliane gritaram ao cair dentro de agua.


"Agora era uma boa altura para uma ajuda"




Os rapazes estavam a falar sobre como se comportarem, sobre como era a cidade e os poderes. Estavam todos a falar muito bem quando de repente Natanael parou e ficou muito quieto.


- O que se passa? - perguntou Nicleido muito assustado.


- Três raparigas num barco de marfim enfretam um só vindo do mais fundos bosques, sozinhas vão morrer, mas se apenas um de nós chegue lá o mais depressa possivel, ainda se podem salvar. -disse Natanael numa voz estranha.


Os rapazes olhavam entre si espantados. Natanael estremeceu levemente e pareceu acordar.


- O que foi? - perguntou ele


- Não sabes mesmo o que disseste? - perguntou Aran abismado.


- Não.


- Miliane e as outras estão em perigo.


Natanael olhou-o de forma como se não acreditasse no que estava a ouvir.


- Como sabes isso?


- Apenas sei, isso agora não interessa- respondeu Nicleido - temos apenas de ir para onde elas estão.


- E onde é isso ? -perguntou Aran


- Algures no canal principal


- Então de que estamos à espera? Vamos logo.




O episodio fica por aqui.


Espero que gostem


Até


1 comentário:

Anónimo disse...

oh, logo dois em um (melhor impossível) adoro a descrição da cidade, adorei este episodio pena por ter ficado a meio (malandra!)
Só acho... cinceramente que separas muito dos rapazes das raparigas, pois ja é a segunda, terceira vez que eles metem-se em sarilhos, ou que saiam juntas deixando os rapazes juntos, acho que fica feio, lembra-me antigamente as escolas ... bem de resto, o que havera para dizer, sobre o puder do Natanael pelo que eu li, hum tu dizes (trastareces) um pouco da ideia, eu talvez ache que não tem nenhum puder, mas pelo que vem escrito tou redondamente enganada (será?) - continua.