quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Aviso

Por motivos de estar ainda a adaptar ao novo ano e motivos de estar cansada da noite de passagem do ano aviso que esta semana não irá haver episódio de Uma História...A nossa História...Magia e Imaginação.
Não se preocupem porque para a outra semana já vou voltar.

Peço desculpa
Iruvienne

Bom ano 2009

Bom Ano 2009




Bem hoje é um dia especial.

Estejam onde estiverem, com quem estiverem peçam um desejo porque hoje mais do que nunca tudo pode acontecer.

Desejo a todos um excelente ano 2009 com todas as surpresas possiveis e imaginar, cheio de sorte, cheio de magia.

Neste fim de ano agradeço mais uma vez, sem vocês nada disto era possivel.

Bom ano 2009



P.S.

No proximo ano a história vai continuar cheia de surpresas, espero que continuem comigo a dar a vossa opinião e ajudarem-me a torna-la ainda mais fascinante.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Uma pequena anotação

Ocorreu um problema ao editar a história, ela aparece por baixo da mensagem de natal
Espero que gostem.
Iruvienne

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal

FELIZ NATAL CHEIO DE COISAS BOAS
CHEIO DE MAGIA
E SEM FALTAR MUITOS DOCES E CHOCOLATES!





Hoje vou só deixar uma mensagem rápida desejando o melhor a vocês todos.

O melhor do Natal é estar com os amigos festejando cada minuto na alegria deles, e nunca esquecer de cada momento. Cada prenda, cada objecto pode ser muito bonito ou muito feio mas o que conta é a indenção e o sentimento de quem dá.

Sejam felizes e tenham muita sorte.

Sem mais para dizer

Bom Natal

Iruvienne

Uma História...A nossa História...Magia e Imaginação / Episódio Natal



Bem este episódio devia ser para sábado mas sendo assim escrevo hoje.




Destino errado


Viagem no mar




A primeira coisa que notaram de errado foi que estava tudo muito silêncioso, a outra foi um calor abrasador que se abateu sobre eles. Ao olharem em volta viram que estavam no meio do nada...bem não exactamente nada, antes mais um deserto.


- Acho que precisas de pratica. - riu-se Miliane ao dar uma palmada nas costas de Siena ainda meio espantada com o seu feito.


Siena ainda assim não compreendia o seu erro, tinha visto Miliane fazer aquilo montes de vezes.


- Com erros ou não temos sair deste sol omais depressa possivel senão algo de grave vai acontecer - disse Aran já a transpirar por todos os poros.


Miliane olhou para eles com uma ideia. Concentrando toda a sua energia transformou-se num elefante. Era seu poder transformar-se no que quisesse, a sua alma ainda não tinha assumido uma forma.


Cada um sorriu, começavam a habituar-se àqueles pequenos fenomenos. Todos subiram para as costas de Miliane, Nicleido fez um feitiço onde uma pequena nuvem aparecia sobre as suas cabeças refrescando-os de momentos a momentos com pequenas gotas de água.


O sol foi-se deitar mais cedo do que habitual, ou assim pareceu aos nossos amigos. Estavam todos a cair quase mortos de sono. Miliane parou e transformou-se novamente em rapariga, estava estoirada.


- Miliane está tudo bem? - perguntou Siena preocupada com ela oferecendo-lhe o odre de água.


- Só cansada, extremamente cansada.


- Alem disso está a começar a ficar frio. - afirmou Nicleido ao fazer desaparecer aquela nuvem.


- Acho que posso tratar disso.


Aran espantou-os com aquela oferta de serviços. Levantou-se e estalando os dedos uma fogueira surgiu no meio daquela roda. Era uma fogueira agradecida pelos quatro uma vez que no deserto as oscilações de temperatura faz parecer que estão num outro planeta.


Cada um se aconchegou em redor da roda e sem saberem adormeceram. Bem, quase todos Nicleido permaneceu acordado fazendo de vigia. A noite pode ser muito perigosa, ou assim parecia desde que Liliane se tinha ido embora.


Aquela desculpa dada por Miliane não o convencia, deveria haver uma outra desculpa, uma outra razão por a sua amiga ter ido embora sem dizer nada a ninguém. Tencionava interrogar Miliane mais tarde, agora ia deixa-la descansar.


Quase a amanhecer Aran acordou oferecendo-se para fazer agora ele o turno de vigia. Nic agradeceu, não sabia muito bem como Aran se tinha tornado tão simpático. Que mudanças é que aquele grupo já tinha mudado realmente?


Começou a nascer o sol, parecera-lhe logo mais vermelho do que o habitual. Começou a ouvir guizos, assustado acordou imediatamente os seus colegas.


- O que é? - perguntou um tanto ou quanto confusa Miliane.


- Alguem se aproxima. - sussurrou Aran


Siena tentou fazer algo que há muito tempo não fazia. Tentar ouvir os pensamentos dos outros. Normalmente não usava este dom pois não gostava de ouvir os pensametos dos seus amigos, achava que era uma invasão de privacidade, e ouvir os pensamentos das outras pessoas era tão chato!


Mas daquela vez achou-o util. Com um tentaculo mental perscutou o ambiente em redor. Sentia a consciencia de minusculos seres, animais e pequenas plantas que tentavam sobreviver àquele abrasador inferno.


Mas quando se virou para o outro lado deu-se conta da presença de outras mentes bem protegidas atrás de muros fortificados. Uma voz mental interpelou-a


"Quem és?"


"Siena, e quem são vocês?"


"Povo do deserto, vocês não são daqui"


Siena enviou uma imagem de onde estavam. Sentiu a concordancia do outro lado e abriu os olhos, não os lembrava de os ter fechado, mas isso agora não importava tinha de avisar os seus companheiros de que eram amigos.


- São apenas o povo do deserto, convidei-os a virem até aqui, não os tratem mal.


Sentaram-se à espera do povo do deserto. Entretanto meteram as suas capas pelas costas e o capus na cabeça, isso protegia-os do calor parecendo um pequeno frigorifico ambulante.


Um a um surgiram o povo. Cada um estava como eles enrolado em várias mantas. Pareciam espantados ao encontrarem quatro jovens sozinhos no meio do deserto.


- Que fazem aqui? Sozinhos no meio do deserto? - perguntou o que estava mais à frente.


- Tivemos um pequeno problema no nosso meio de transporte.


- Então sigam-nos.


Os quatro levantaram-se e subiram a duna. Ficaram espantados do que encontraram do outro lado. Uma enorme caravana de camelos e mulas cobertas de malas e tendas. Aquele povo sorriu perante o espanto deles e guiaram-nos a dois camelos.


Ajudaram-nos a montar e caminharam o dia todo não falando para poupar energias. Siena estava espantada ao perceber que Miliane e Nicleido estavam a comunicar pelas mentes e sem querer intrometeu-se na conversa.


"Vocês também sabem falar com a mente?"


"Siena!" exclamaram Miliane e Nicleido nas suas mentes.


"Desculpem, pensava que só eu sabia fazer isso."

"Foi o meu avô que me ensinou quando era pequeno, durante algum tempo tive a ensinar Miliane, Aran e Liliane, só que soube desde logo que tu conseguias falar por isso não me incomodei, pensei que já sabias isso?"

"Oh! Está bem. Mas o que é que estavam a falar, esta viagem está a adormecer-me e está falta de Natureza a matar-me"


"Bem estava a contar a verdade sobre Liliane, sabes que eu não podia contar o que sabia à frente de Giudito, uma vez que já começava a desconfiar dele"


"Conta quero saber tudo?"


Miliane contou sobre o que acontecera entre Liliane e Galbierena, contou-lhe tambem o que sabia sobre os verdadeiros pais de Liliane, melhor dizendo quem era a sua mãe.


"Oh meu deus!" exclamou Siena, ouviu-se tambem um om de espanto de Aran, afinal tambem ele estava a ouvir a conversa.


"Pois mas isso não deixa de ser nossa amiga"


Quando deixaram de prestar atenção à conversa e apreciar o que estava em redor notaram que tinha passado muito tempo. O sol já se estava a começar a por e estavam quase a chegar a um acampamento maior.


Um homem muito velho vestido apenas com roupas pretas e pequenos pormenores em ouro esperava-os muito direito.


Cada um desmontou e fez uma vénia àquele senhor. Os nossos amigos chegaram à sua frente e também fizeram vénias.


- Bem vindo Guardiães, estava à vossa espera. Bem vindos à terra das memórias.


Liliane encontrava-se já em alto mar. Os marinheiros tratavam-na bem e gostava de sentir o vento à noite ao luar. O capitão vinha por vezes falar com ela contando histórias e lendas do mar.


- Peço desculpa de me intrometer mas tem a certeza do que vai fazer.


Liliane que estava a olhar para o mar olhou-o nos olhos. O capitão estremeceu. Ela tinha tido tempo para se lavar e mudar de roupa. O seu vestido azul escuro confundia-se com o mar e o ceu. Os seus olhos estavam agora mais calorosos do que no dia da chegada.


- O senhor tem uma filha no porto à sua espera, tem a minha idad, 15 anos, é pura em alma e corpo, qual é a sua pergunta realmente?


O capitão olhou espantada. Aquela rapariga sabia muito, nunca tinha contado aquilo aos seus marujos nem a ninguém. Como podia uma estranha saber aquilo? Aquela atitude também o assustava, ela era directa, percebia quando andava com rodeios ou quando queria apenas diverti-la.


Apreciava muito essa caracteristica, não suportava aquelas pessoas que andavam com muitos rodeios para contar a verdade. Alem disso parecia-lhe uma rapariga culta, não daquelas raparigas futeis.


- Para onde irá a seguir? O que vai fazer àquela ilha?


Ela sorriu.


- O destino é incerto. Estou certa que já ouviu a lenda dos guardiões, estou certa.


- Concerteza, é uma lenda muito falada entre os marinheiros.


- Bem preciso de ir à ilha para esclarecer umas duvidas com os deuses, nem que para isso tenha de dar a minha alma, e depois vou reunir-me com os guardiões.


- Isso quer dizer que os guardiões ainda estão vivos?


- Não, quer dizer que isto é uma nova era e prepara-te que tudo aquilo que conheces estás prestes a mudar.


Ficaram ali a olhar para o horizonte onde um novo dia nascia.


O episódio fica por aqui. A imagem é Miliane no deserto.

Espero que gostem

Até breve

Iruvienne

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Extra história / O passado / Um Natal part 1





Bem, isto é uma epoca natalicia e nada como tentar escrever todos os dias.


É nesta epoca que nos lembramos mais do que fizemos ao longo do ano que está quase a terminar e de quando eramos pequeninos, por isso pensei, como era o natal dos nossos 5? Bem é nisso que hoje vou escrever, Dois episodiossobre o natal de Siena e Liliane, um natal em que cada uma já possuia um pequeno poder...


Divirtam-se neste natal.




Siena


O Natal em familia




Siena está sentada num banco ao pé dos seus amigos recordando o Natal de quando tinha seis anos...




- Siena trás a travessa que tem o peru. - pedia a mãe


Siena correu para a cozinha entusiasmada, era a noite de consoada, a noite em que toda a familia se reunia, mas que o que mais gostava Siena era os doces.


Com muito esforço pegou na enorme travessa. O peru cozido cheirava deliciosamente.


Ao entrar na sala, observou tudo com muito interesse. A lareira enfeitada com imitação de ramos de pinheiros e fitas aquecia o ambiente, a árvore de Natal parecia cada vez mais pequena de cada ano que passava.


Procurou a sua mãe com os olhos e encontrou-a sentada no sofá com a sua pequena prenda ao colo. A mãe contava-lhe muitas vezes a história de como o Pai Natal trouxera uma irmãzinha.


- Deixa-me ajudar-te - disse o pai pegando na travessa colocando-a na mesa, entretanto ouviu-se a tocar a campainha - Siena podes ir ver quem é.


Como sempre que ouvia a campainha, Siena correu para a porta. Ao abri-la viu os seus outros familiares, familiares que não estava à espera.


- Avó! - gritou de entusiasmo abraçando-a. A sua avó, tios e primos tinham vido da china só para os ver. Como ela traziam vestidos os seus kimonos coloridos proprios para a época.


- Olhem só como a minha pequena neta cresceu. Daqui a nada já és uma senhora. - elogiava a avó.


Siena chegou para o lado deixando todos passarem. Quando estava a fechar a porta viu que alguem ainda não tinha entrado. Era um rapazinho envergonhado tinha ficado à porta com um embrulho nos braços.


Ficou a olhar para ele um pouco espantada.


- Olá. - disse ela, o rapaz olhou para ela assustado, Siena repetiu a palavra em chinês com medo de que ele não tivesse entendido. Aí a cara do rapaz iluminou-se com um sorriso.


- Olá. - mesmo assim ele era timido.


- Entra. - Siena, nem sempre tinha sido envergonhada, mas isso é algo para vos contar noutra altura. Siena pegou na mão do rapaz e puxou-o para a sala. - como te chamas?


- Ren


Aquela noite tinha sido maravilhosa, cheia de tradiçoes e de lembranças. Lembra-se vagamente de que a comida tinha sido muito boa. Siena sorriu ao lembrar-se melhor daquela noite.


Depois daquele jantar vinha a parte convivio. Aí a sua avô tinha contada uma história muito gira sobre a china, dizia que as lendas ainda caminhavam sobre a terra e que as pessoas que tinham um papel na teia do destino nunca morriam, voltavam e ajudavam os vivos.


Na altura não compreendia bem o que aquilo mas agora que revivia aqueles momentos lembrava-se que naquele momento tinha conseguido entender o que pensava a avó, o que é que ela queria dizer com aquilo.


À meia noite foi hora de abrir os presentes. Cada um fez a troca de presentes. Recebera uma boneca nova e umas fitas para o cabelo muito giras. Olhou para os pais à espera de um reconhecimento, mas tudo o que encontrou foi os pais a bajularem a sua irmã.


Na altura ficara invejosa e saira da sala a correr.


- Siena, não fiques triste. - dissera aquele rapaz que a seguira.


Siena olhou para ele espantada. Consegiu perceber ao olhar para o fundo dos seus olhos castanhos que queria que ela se alegrasse.


- Toma aqui está a tua prenda. - disse ele estendendo aquela pequena caixa presente


Siena pegou nela com muito cuidado e ficou sem folego. Dentro daquela pequena caixa estava uma folha de plátano em cristal, cristal que brilhava à luz do candeeiro. A primeira reacção que teve foi de o abraçar.


E depois ele foi-se embora e nunca mais o viu. Siena seguiu o seu caminho e encontrou novos amigos, mas aquele colar com uma folha de platano permanece sempre junto dela, dentro daquela pequena caixa como recordação.


A imagem é de Siena nesse natal.




Liliane


Um Natal sozinha




Liliane está num barco a recordar o Natal, uma noite de Natal de quando tinha dez anos, um natal especial para ela.


Estava quase toda a familia e amigos da escola em sua casa, bem, amigos seus não, fingiam ser seus amigos. Todos ali a sorrirem e a fazerem coisas bonitas uns para os outros e ela ali deixada de parte.


Estava com uma folha de papel onde rabiscara algumas palavras e frases. A sua tabua de adivinhação. Por vezes não precisava daquilo para adivinhar alguma coisa, era como naquele momento, uma aragem de vento veio ao abrirem a porta e veio uma visao.


Uma amiga, uma rapariga chamada Joana estava prestes a receber uma noticia inesperada, ia mudar de casa algo que ela não queria fazer por nada deste mundo.


- Está tudo bem Liliane? - perguntou a mãe ao vê-la pálida e parada.


- Sim mãe.


Depois correu pelo meio da festa à procura de Joana. Viu-a feliz no meio do seu grupinho de amigas. Nunca gostara dela, mas era seu dever informa-la. Tomando coragem foi para perto dela.


- Joana? - perguntou Liliane timidamente.


- Que foi?


- vais mudar de casa - disse baixinho.


- Não te oiço


- Vai mudar de casa para outra cidade diexando isto tudo para trás. - disse Liliane quase gritando. Aquela frase deixou Joana espantada.


- Como sabes isso? O meu pai apenas me disse isso hoje de manhã e ainda não disse a mais ninguem.


- Soube-o pelo vento.


Aquilo fez todos rirem-se e começaram à sua volta a cantarem que ela era uma anormal. Liliane não aguentou aquilo e saiu porta fora pela noite dentro.


Correu e correu pela planicie que se estendia atrás da sua casa. Aquilo era de mais, já não chegava na escola agora tambem em sua casa? Ela não conseguia suportar mais. Depois parou, sentou-se e olhou para as estrelas.


Sonhava em voar.


"Vento desta vez fiz da boa"


"Fizeste o que estava certo" sussurrou ele.


Não se lembra o que aconteceu a seguir. Deve ter acontecido algo porque quando acordou estava no seu quarto deitada na sua cama com a janela aberta. Perguntara aos seus pais o que tinha acontecido mas eles disseram que ela tinha saído mas quando foram ver se ela estava no quarto encontrava-se já a dormir.


Naquele natal não se abriram presentes, não sabe onde é que eles estam agora. Apenas que aquele Natal que julgava que ia ser o melhor tornara-se o pior. Liliane sorriu ao recordar-se, agora que tinha amigos a sério talvés quando tudo acabasse podessem ter um natal feliz.



A imagem é Liliane quando fugiu naquele Natal



Bem vou escrever para a proxima os restantes.


Espero que estejam a gostar desta semana.




Iruvienne




segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Noticia / Comunicado / Uma surpresa de Natal antecipada


Olá malta.

Não se assustem, isto não vai dizer nada de desagradável muito pelo contrario.

Primeiro queria agradecer muito pelas dicas, ainda sou muito inexperiente a escrever este tipo de histórias assim tão longas e por isso é optimo ter ajudas.

Quero agradecer tambem aos meus amigos (que são todos vocês) por manterem em mim o desejo de continuar a escrever e motivar o meu sonho de um dia conseguir fazer como alguns de vocês e editar um livro.

Mas já chega de agradecimentos, não foi para isso que vim aqui.

Comecei a escrever o nome das personagens e a historia num caderno para não me esquecer (obrigada mais uma vez por essa dica).

Queria apenas dar a conhecer uma ideia que vou por em pratica mais à frente na história, digamos uma das surpresas de Natal. Aviso já que a ideia pode ser alterada ou posso nem coloca-la na história, aviso também que quem não gostar de saber pelo menos uma coisa da história mais à frente, não continue a ler.


Bem dadas as indicações vou dar esclarecimentos.

A razão pela qual não tenho falado de Yena, a rapariga que vivia com Aran.

- Pura e simplesmente tenho uma ideia para a voltar a por na história (é aqui que eu começo a dizer o que pode vir a acontecer, dando ou juntando apenas alguns pormenores já contados)


Nuns episodios atrás revelei que Liliane era filha da Escuridão, herdeira do trono das sombras, entre outras coisas.


Noutro episodio, mais atrás, disse que Yena era filha da Luz e que vinha à terra, cumprindo as ordens da sua mãe, para procurar e matar a filha da Escuridão, pessoa essa que ela ainda não sabe.


E agora o nosso grupo não tem para onde ir.




E se por alguma razão o nosso grupo for a casa de Aran, com Liliane incluida e lá estar Yena?

O que acontecerá quando a Filha da Luz se encontrar frente a frente com a Filha da Escuridão?

Como reagiram os nossos amigos?

E Aran? Continuará a ser amigo de Yena sabendo quem ela é e a sua missão? Matar a sua amiga?

E se no fim, mesmo no fim, se descobrissem que afinal as duas são irmãs, Yena e Liliane? Que uma das deusas escondeu a verdade e que afinal uma não é mesmo filha da Luz ou Escuridão?




Bem isto serviu para vos por a pensar, ao longo desta semana vou tentar fazer outras surpresas deste tipo ou talvez um episódio extra.


Bem não vos vou chatear mais. Continuem a dar ideias e opiniões em como tornar esta história ainda mais extraordinária.


Bom Natal

Iruvienne

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação



Oi malta.


Finalmente férias, bem pelo menos para mim, espero que vocês estejam tambem a beneficiar deste tipo de tempos livres. Vou tentar escrever mais vezes por semana, não prometo nada.


Votem para saber para onde mandar os nossos amigos, porque eu não tenho ideia nenhuma.




Traçando um plano

Partida para a Ilha





Nicleido andava apressado pelas ruas com a mala às costas. Atrás dele seguiam os seus amigos Miliane, Aran e Siena. Ninguém falava, todos estavam emersos nos seus pensamentos. A descoberta de que Giudito era um dos antigos guardiães ainda estava presente nas suas mentes.


Siena queria ir embora dali o mais depressa possivel. Por isso pensava para onde ir. Não queria ir para casa, explicar tudo aos seus pais, mas tinha saudades da sua irmã. Miliane queria ir ter com Liliane e fugir com ela para longe não se importando quem ela era ou o quanto perigosa poderia ser, Aran só queria ficar com Nic.


A noite já ia longa e as pessoas estavam já a recolher-se para o calor das suas casas, no entanto aquele grupo continuava a andar com rumo incerto.


- Para onde vamos? - perguntou Siena já cansada de muito andar.


- Para longe, pelo menos por enquanto - respondeu Nicleido.


Miliane olhou para a lua, queria usar as suas chaves para ir embora, mas para onde? Não podia escolher, não ainda, queria fazer tantas coisas ao mesmo tempo.


Cansados sentaram-se num banco num jardim agora escuro apenas iluminado por candeeiros de luz branca. Cada um agradeceu por aquele pequena paragem. Nic porem ficou em pé durante um tempo antes de se sentar no chão à sua frente visto não caber no banco.


Parecia agora triste, a raiva que sentira esvaira-se deixando a tristeza. O homem em quem ele sempre considerara um heroi,um homem bom, tinha-se vendido à escuridão e estava a tentar mudar o seu destino.


Um destino que ele queria, cheio de aventuras e descobertas. A morte não o assustava assim tanto, só queria viver o suficiente para concretizar os seus sonhos.


- Então como estás? - perguntou Aran preocupado com Nicleido.


- Penso que vai passar, foi mais a surpresa do que outra coisa.


- Eu sempre suspeitei que ele fosse algo mais do que dizia - concordou Miliane - acho que vou começar a seguir o exemplo de Liliane, a desconfiar de todos.


- Pois essa tambem nunca aceitou muito bem o teu avô. - afirmou Siena - mas agora para onde vamos?


- Penso que deveriamos ir para um sitio onde nos mantivessemos ao corrente do que se passa do mundo. Há muito tempo que nos encontramos isolados, como se estivessemos num mundo à parte.


Tentaram encontrar num lugar assim mas nada saía, nenhuma ideia, nenhum nome.


Miliane pegou nas suas chaves e fez sinal para que todos se juntassem.


- Sei qual é o lugar ideal.


- Sabes?


- Sei, juntem-se todos, vamos viajar.


Pegando novamente nas malas, o grupo de amigos juntou-se e Miliane pegou na sua chave mais pequena e abriu uma pequena porta, uma porta que mal chegava para passarem.


- Estás a perder qualidade nestas viagens instantaneas.


- Nem tu sabes o esforço que faço para as abrir.


Cada um passou e ficaram muito espantados com o que encontraram. Estavam num aeroporto, mais precisamente no aeroporto de Itália. Com que então qual era o plano de Miliane, não podiam viver num aeroporto.


- Porque nos trouxeste para aqui? - perguntou Aran.


- Aqui podemos escolher bem o local para onde vamos, alem de eu gostar mais de viajar de avião do que pelas chaves.


Siena e Nicleido estavam a ver uns panfletos indecisos, deixando atrás de si uma discussão entre Aran e Miliane sobre o método mais confortavel de viajar.


Estavam divididos entre três destinos, Nova Iorque, Paris e Tóquio.


Nova Iorque parecia a cidade ideal cheia de moviento e sempre a primeira a saber as novidades, no entanto visitar Paris não parecia mau de todo a cidade luz mas Tóquio era a mais avançada em tecnologia.


- Penso que deveriamos ir para Nova Iorque.


- E o mais depressa possivel, aqueles dois já estão a fazer escandalo.


Era verdade que Aran e Miliane já estavam a atrair a atenções de muita gente. Então Siena aproximando-se de Miliane que bracejava com as chaves na mão, retirou-as e abriu ela propria um portal deixando todos de boca aberta.


- Só tomei atenção.


Então cada um passou muito admirados com aquela situação rumo ao seu destino.


Liliane caminhava ainda com as roupas que partira. Aquele vestido azul sofrera algumas modificações com magia. O seu destino era ir até ao mar e aí apanhar um barco para a Ilha das Almas ou a Ilha da Morada dos Deuses, algo que os conselheiros disseram.


Estava a caminhar à muitos dias e estava cansada, mas finalmente tinha chegado.


Dali, do topo do penhasco, conseguia ver os barcos à vela, a lua e as estrelas reflectiam-se naquela superficie espelhada que era o mar.


- Finalmente cheguei.


Começou a descer rumo à cidade portuária. Caminhava sozinha e sem medo. A sua espada, a espada que ganhara no final dos ensinamentos, a espada que lhe custara muito estava presa à sua cintura.


Queria encontrar um barco e partir. Aí nesse ser que navega o mar ao sabor do vento, do seu adorado e amigo vento, poderia descansar finalmente.


Encontrou um barco que acabava de chegar. Estavam a descarregar a mercadoria, e pararam logo que a viram aproxiamar.


Era estranho ver uma rapariga assim tão bonita de curvas esbeltas cabelo negro ao vento e uns olhos violetas brilhantes. Vestida assim com aquele vestido comprido pensaram que estavam a ver uma miragem.


- Posso ajuda-la menina? - perguntou o capitão ao surgir do topo do barco todo vestido de luxos, sedas e ouro.


Liliane voltou-se para ele.


- Queria entrar a bordo e viajar para uma pequena ilha chamada a Ilha dos Deuses, conhece-a?


- Todos os navegadores vão lá fazer o casamento com o mar, os cavaleiros pedem ajuda para a batalha e a menina? Para é que quer ir lá?


- Digamos que preciso falar com deusas precisamente com duas em particular, principalmente esclarecer algumas coisas com a minha mãe.


O capitão ficou um bocado espantado, nenhum ser humano vivia naquela ilha a não ser a guardiã do local.


- Só lá vive a guardiã, não tentes enganar-me miuda.


Liliane já estava à espera, nada se conquistava com facilidade naquele mundo. Com uma rapidez incrivel encontrava-se atrás do capitão com a sua espada azul esbranquiçada como gelo. Ele assustou-se.


- Digamos que és mais rapida do que julgava. Pronto podes vir mas com uma condição, diz-me quem és.


Ela entrou pelo barco inspeccionando-o com os olhos, à luz da lua Liliane parecia bela sem igual e ao mesmo tempo perigosissima.


- Sou Liliane, filha da Escuridão.


Pronto hoje fica por aqui.

Tenho uma surpresa para vocês no Natal. Vou fazer um especial, o primeiro especial, vou falar da aventura de Liliane na ilha e como os nossos amigos se vão dar na nova cidade.

A imagem é Liliane a contemplar o mar.


Espero que gostem

Até sábado ou talvés antes

Iruvienne

domingo, 14 de dezembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação



Não pude escrever ontem pois houve um corte de luz geral que durou até às 22:30. Mas isso não importa porque hoje vou tentar fazer alguma coisa bem. Estamos quase no Natal e quando entrarmos de férias vou tentar escrever mais do que uma vez por semana.

Espero que se divirtam.


Eles, no ultimo episódio, descobriram o destino dos seus antepassados, como reagiram eles? Será que tudo o que o povo Vierno contou é verdade? Será que morreram mesmo todos os guardiães e que o actual grupo dos cinco não pode mudar o destino?


A descoberta

A verdade de Giudito



Os quatro continuavam sentados nos mesmos sitios estaticos por descobrirem o que se tinha passado há quase 500 anos, aquilo que era o seu suposto destino no futuro.

- Sabem, preciso de ir dar uma volta. - disse Siena levantando-se

Com ela os outros três levantaram-se. No acampamento tudo estava silêncioso, sem se aperceberem estaviram todos atentos àquela história, era a sua cultura. No entanto o ambiente que se vivia naquele grupo de amigos não era assim tão alegre.

Caminharam de volta à cidade devagarinho, não tinham pressa para nada, nem para falarem nem para irem para casa. As pessoas que passavam por eles pareciam-lhe apenas meros fantasmas, sombras sem identidade sem nada.

Sentaram-se numa esplanada com uma bebida quente entre as mãos. Aquilo não era nada do que estiveram à espera.

- Então? o que acham do nosso futuro? - perguntou Aran descontraidamente sorrindo - pelo menos vocês os dois sabem que vão viver até ficarem velhos e mirrados.

- Pois, isso anima muito, ver vocês morrerem à minha frente. - retorquiu Miliane de mau humor.

Nicleido continava calado a olhar para o coliseu romano ao fundo da rua. Estava com a mente milhas e milhas mais longe que os seus colegas. Não acreditava que aqueles dois sobreviventes tivessem morrido, não com aqueles poderes mágicos que possuiam.

- Nic? Estás por cá ou já estás a dormir? - perguntou Siena.

- Não só estava a pensar noutras coisas.

De repente consegiu captar a atenção de todos. Não aguentando mais começou a dizer o que pensava.

- Só acho que algop não bate certo.

- Não bate certo como? - perguntou Aran chegando-se mais perto da mesa, conseguia perceber que ali havia algum mistério, e ele gostava de mistérios.

- Bem, vocês ouviram que eles, os outros cinco, tinham muitos poderes, como puderam eles deixarem-se simplesmente morrer?

- Então tu pensas que eles os dois ainda estão vivos? É isso? - perguntou incredula Siena.

Miliane que assistia àquilo começou a pensar, havia alguem de quem desconfiava, alguem com enormes poderes mágicos e que parecia ter sempre algo a dizer sobre o que eles estavam a fazer, alguém que tinha contactos com alguém envolvido no destino, poderia isso ser?

- Nic o que sabes tu sobre o teu avô? - perguntou ela.

- O quê? - de repente fez-se luz, a peça que faltava para o puzzle ficar completo fora-lhe dada por Miliane - Giudito!

Levantaram-se queriam partir o mais depressa possivel.

Começaram a correr por aquelas ruas, as pessoas afastavam-se para deixarem-nos passar.

- Tens mesmo a certeza? - perguntou Aran novamente.

- Tenho uma suspeita.

- É nesta altura que tenho saudades de Liliane - afirmou Miliane já cansada - ao menos ela podia transformar-se num dragão e levar-nos rapidamente para a casa de Giudito.

Ao chegarem à praça onde estava localizada a casa de Giudito a torre do relogio marcou doze horas.

Aquele som ribombante persegiu-os até chegarem a casa. Entraram de rompante.

- Avô onde andas? - gritou Nic

- Estou aqui, porque é que queres?

- Queremos falar contigo.

Aquela cara serena de sabedor enrugou-se ao ver a cara seria daqueles quatro jovens. Percebeu que a coisa não era boa.

Conduziu-os à sala e sentou-se à espera.

- Queremos saber tudo. - exigiu Nicleido.

- Tudo, tudo acerca do seu passado. - completou Aran

- Então descobriram. - recostou-se preparando para contar


Naquele tempo tudo parecia correr bem, eramos um grupo mais unido que o vosso, gostavamos de aventuras, ainda me lembro bem da doce Siue e da valente Lin, mas depois tudo acabou. Morreram nos meus braços e eu não mais podia fazer.

Aquela batalha, nunca mais me esquecerei do seu sangue nas minhas mãos e eu sem os conseguir salvar por falta de conhecimento. E depois fiquei sozinho com Gium, ensinamos os mais novos, e fingimos morrer.

Cada um depois cansados segimos caminhos diferentes. Eu encontrei-me com a Luz anos mais tarde que me ofereceu a eternidade, no inicio pensei que fosse algo bom mas depois passei a odiar cada ver mais.

Não podia fechar os olhos e morrer, voltar a ver os meus amigos, nada. Nunca mais soube de Gium nunca mais soube de ninguém a não ser da minha familia. E agora passados quase 500 anos vejo o meu tetra tetra neto com aquela mesma centelha de poder o mesmo papel no destino.

Não caias no mesmo erro que eu, não te quero com a mesma maldição em cima.


Nicleido levantou-se e foi ter com a sua mochila, eles nunca a mantinham desarrumada, na eventualidade de alguma coisa correr mal e de terem de fugir. Miliane, Siena e Aran seguiram o exemplo de Nic mas estavam atentos à sua reacção.

- Vou-me embora.

- Não podes, não tens para onde ir - protestou Giudito

- Já interferiste o suficiente na minha vida. - olhou para o avô nos olhos - nunca mais, mesmo, nunca mais voltes a tentar mudar o meu destino, isso é uma escolha minha.

Dito isto Nic saiu disparado para a rua seguido de Siena, Miliane e Aran. Sem terem um destino, apenas queriam escapar dali para fora.

- Algo me diz que isto vai mudar muita coisa. - disse para si Giudito
A imagem é a imagem do antigo grupo


Espero que gostem

até sabado

Iruvienne



sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Uma historia...a nossa historia...Magia e Imaginação

Oi malta


Estou de volta para mais um episódio. Tal como vos prometi hoje não vou ter Liliane como centro da acção, hoje vou desenvolver outra parte.


São vocês e os vossos comentarios que me dão animo para continuar.


Não vou chatear mais. Divirtam-se.





Povo Vierno
Uma história antiga, um destino possivel


Miliane regressava a casa do avô de Nicleido um pouco triste. Tinha de contar aquilo aos outros e não lhe agradava a ideia de ver como é que eles reagiriam perante aquela noticia. A chuva abrandara para a noite.

Ao entrar em casa encontrou os outros três reunidos a falarem em torno de Giudito. Falavam sobre qualquer coisa relacionado com a magia. Mas ao entrar todos ficaram calados a observarem, à espera.

- Então achaste-a? - perguntou imediatamente Aran um tanto ou quanto ansioso. Miliane antes de dizer qualquer coisa notou que Giudito, avô de Nicleido que entretanto se tinha levantado para se ir embora, parou tentanto ouvir tambem a resposta.

- Ela foi-se embora, precisava de estar sozinha, vamos ter noticias dela apenas daqui a algum tempo.

Olhou para o avô intencionalmente vendo o comportamento dele, pareceu detectar algo naquela postura que o denunciava, de parecer saber algo e que escondia debaixo daquela sua hospitalidade tão conveniente...

Depois tentou virar o olhar e ver a reacção dos seus amigos, eles parecia já er entendido o que se passara mesmo sem terem pedido explicações, era como se algum laço invisivel houvesse ligado os seus destinos muito mais profundos do que eles desejariam.

Miliane sentou-se em frente deles e em silêncio pensou sobre o que aquele seu amigo do povo Vierno lhe dissera sobre os papeis principais que eles tinham na trama do destino. Sabia que tinham de reunir em breve e quanto mais depressa melhor.

Comeram em silêncio e depois foram logo dormir.


O dia amanheceu claro por isso todos acordaram cedo. Miliane pensou que aquele era o dia ideal para irem ter com o povo Vierno. Por isso vestiu o seu vestido mais colorido que tinha e incentivou Siena a fazer o mesmo.

Queria fazer uma surpressa aos seus amigos, não lhes contou o seu plano queria que fosse um dia perfeito.

- Onde vamos? - perguntou Nicleido ao ver Miliane colocar a sua flauta num saco.

- Vamos visitar uns amigos meus. Não és o unico a conhecer pessoas por estes lados - sorriu Miliane não tendo bem a certeza de onde os encontrar, mas tinha a certeza que as suas chaves não a deixariam ficar mal.

Quando estavam todos prontos, Miliane e os outros sairam sem acordar Giudito e mal se viram sozinhos abriu logo uma porta e passaram por ela.

Ao abrirem os olhos estavam num campo todo ele relvado cheio de flores, plantado aqui e ali via-se uma tenda colorida e crianças a brincar.

- Bem vindos ao acampamento do Povo Vierno - saudou uma voz atrás de si. Era Lionel que os vinha saudar - pelos vistos tens utilizado muito bem a chave.

Miliane sorriu-lhe

- Tem-me sido muito util.

- E vieste-nos fazer apenas uma visita de cortesia?

- Não. Quero saber tudo sobre o antigo grupo de guardiães e como terminou a sua história.

- Bem isso é uma história muito longa, vamo-nos sentar.

Siena e os outros compreenderam porque é que Miliane os trouxera ali. Todos eles queriam saber a verdade, a verdadeira verdade sobre eles e sobre o que tinham que fazer.

Sentaram-se junto a uma fogueira há já muito apagada. Todos se acomodaram confortavelmente para ouvir a longa narrativa de Lionel


Primeiro têm de entender uma coisa. Por vezes uma pessoa nasce com um determinado dom. Vocês os cinco e os cinco do passado nasceram sob influencia de dons da Natureza: ar, terra, água, fogo e energia ou espirito.

Acho que agora, nesta altura do campeonato, vocês já sabem qual é o vosso dom.

Nic, és a água; Miliane é o espirito; Aran o fogo; Siena a terre e Liliane o ar ou vento.

Ora os cinco antes de vocês surgiram quando os donos da teia do destino, a Luz e a Escuridão, começaram a jogar um com a outra e as rivalidades começaram. O mundo começouentão a conhecer pela primeira vez o que era a guerra.

Naquela altura os cinco chamavam-se: Lin, Siue, Gium, Biel e Hayl. Encontraram-se por mero acaso e começaram a conversar. Descobriram que cada um era muito dotado para alguma coisa, mas ambos tinham qualidades comuns para a magia.

Formaram-se então também rivais na terra e tentaram elimina-los por várias vezes, mas de todas elas escaparam. Construiram no meio de uma floresta semeada pela propria mão de Siue e a magia de Biel, um templo que ainda hoje lá se encontra e começaram à procura de professores para ensinarem todos os que possuissem dons.

O grupo podia parecer forte, mas tambem tinha as suas crises. Por exemplo Lin tinha o dom do vento não gostava de se sentir presa e por isso partia muitas vezes pelo mundo fora para explorar e descobrir coisas novas, Siue era demasiado apegada às plantes e estava sempre a reclamar com Hayl.

Então a guerra começou a alastrar-se e quase chegou ao templo. Nessa altura decidiram então intervir nela os cinco, começaram a reunir pessoas e treina-las a prepara-las para a batalha final, vocês já devem ter ouvido a tal de Guik Jiam.

Nessa altura apenas três dos cinco estavam no templo, Hayl, Biel e Gium. Partiram juntos para a planicie do fim, uma planicie arida nos confins do mundo ali perto.

Do outro lado do campo estava o exercito negro, o exercito da propria escuridão, pronto para matar tudo o que surgisse pela frente, e do campo dos cinco em desvantagem numeria estava o exercito que servia a luz, pequenos camponeses entre outros.

Ao som da trompa de ouro a batalha começou.

Foi muito violento o confronto. Estavam a perder quando surgiu Lin com mais apoiantes para ajudar o exercito da Luz, um apoio que seria decisivo para a vitoria.

Mas tambem foi nessa altura que a Luz e a Escuridão apareceram pela primeira vez neste mundo. A Luz lutou com a Escuridão e foi derrotada nesta dimensão retirando-se para o seu palacio de luz.

Então para surpresa de todos uma mortal tomou o lugar da Luz e lutou contra a imortal Escuridão. Era uma dos cincos, e para incrivel que pareça venceu, mas a Escuridão enraivecida ao retirar-se para a sua dimesão de escuridão levou consigo a sua alma.

Gium dom do espirito ainda tentou fazer o seu espirito regressar mas tudo o que conseguiu fazer foi liberta-la das garras da escuridão com uma maldição em cima, que na sua proxima vida teria de a servir.

Foi tambem naquela ultima batalha que a maioria pareceu. Lin como disse morreu a lutar com a escuridão. Hayl morreu a lutar contra o exercito. A doce Siue foi envenenada dois meses depois e Gium e Biel que tinham sobrevivido continuaram a ensinar no templo até morrera mas sem nunca mais sorrirem desde a batalha.

E agora passado tantos anos reencarnaram novamente em corpos novos, vocês são os novos cinco guardiães e os antigos guardiães ao mesmo tempo, as vossas antigas memorias estão ainda no vosso cerebro, só têm de relembrar o que autrora foi esquecido.

É isso que vos torna unicos.


Todos ficaram espantados, conheciam a sua história e como tudo terminou. Compreenderam porque é que Liliane estava sempre a ir embora e porque por vezes Aran e Siena não se suportavam, porque Nic parecia saber tanto sobre magia e porque Miliane conseguia falar com os espiritos.

Sabiam tambem qual era um dos destinos. Morrerem. Mas isso era uma coisa que não queriam por isso tinham de ter em atenção às decisões que tomavam.

- Eu não quero morrer assim! - reclamou Siena

- É o destino - confirmou Lionel

- O nosso antigo destino - emendou Miliane

- Nós vamos alterar o destino - afirmou Aran - nem que para isso tenhamos ser nós proprios a tecer.

- Nem que tenhamos de matar com as nossas proprias mãos a Escuridão e a Luz


Por hoje o episódio fica por aqui. Tenho porem a comunicar-vos que já tenho um fim em vista, mas não se preocupem ainda vai acontecer muita coisa alem disso depois desta aventura vem outra, continuidade ou não.

A imagem são os três que estavam no templo antes da batalha final


Espero que gostem

Até Sabado

Iruvienne